Confia em Mim? escrita por bi4, Gom


Capítulo 7
Consequências das minhas burrices.


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que ia atualizar às sextas, mas hoje é uma excessão, já que é feriado, eu não tenho nada pra fazer e estou morrendo de vontade de postar! '

Ah, quero agradecer MIL VEZES a "Annyt" Pela recomendação *w* Eu nunca recebi uma e fiquei emocionada, own

Então quero dedicar esse capítulo a ela

Ps: Vocês podem ficar meio perdidos a partir daqui, mas eu prometo que nos próximos capítulos vocês irão entender quem é essa menina "demo" -QQQ

Espero que gostem!



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-C-como assim-ssim? – Gaguejei, voltando ao normal. Vi minhas pernas tremerem e vi que ele podia ver isso.

 

-Não é você que dita quando vai acabar comigo ou o que você vai fazer, Bill Kaulitz. – Ele falou sério, mostrando autoridade. – Você tem razão, tudo não se passou de uma brincadeira.

 

As lágrimas caíram mais ainda, fazendo vários caminhos negros pelas minhas bochechas. Como pude me iludir tanto com uma pessoa? Como pode deixar ele me magoar tanto? E agora? O que ele ia fazer comigo?

 

-Mas, não coloque a culpa em mim, Billi, a culpa foi toda do seu irmão idiota que se meteu no meu caminho... E hoje, por obra do destino ele saiu bem cedo! Temos o dia inteiro para nós, hum? – Ele começou a chegar perto de mim, recuei automaticamente, batendo minhas costas na mesa de estudos e deixando alguns livros caírem. – Sua mãe foi fazer compras e o que eu conheço de Dona Simone... Ela não vai voltar agora.

 

Comecei a entrar em pânico. Quais eram as minhas chances de sobreviver? Na minha cabeça só vinha 0%, mas sabia que não era verdade. Eu esperava.

 

Corri involuntariamente para a janela, a fim de escalar até lá embaixo, como eu e Tom fazíamos quando éramos pequenos, mas Damiam foi mais rápido e me puxou pela cintura, rasgando minha blusa e me jogando na cama.

 

ELE RASGOU MINHA BLUSA DA TOMMY HILFIGHER! Aquele corno ia pagar muito caro!

 

Ok, ele não ia pagar nada, eu estava muito mais preocupado no que ele podia fazer com meu corpo, a blusa era importante, mas eu posso juntar dinheiro e comprar novamente.

 

Damiam tirou sua roupa em uma rapidez absurda, deixando seu... Ér, você sabe o que! Fora. Tampei meu rosto com as mãos, estava envergonhado com o tamanho daquilo.

 

-Não me machuca, por favor, não me machuca... – Eu sussurrava, agora chorando compulsivamente.

 

Ele me deu um tapa bem forte no rosto, fazendo-me cair deitado na cama. Afaguei meu rosto, me encolhendo no cantinho da cama, tentando em vão me esconder daquele monstro.

 

-Cala a boca, boneca. – Ele me puxou pelo braço, me fazendo ficar sentado novamente. – Eu vou te ensinar a sentir tesão.

 

Suas mãos foram até o meu membro e começou a massageá-lo, ainda por cima do jeans. Soltei um gemido nervoso, sentindo prazer, mas não aquele prazer bom sabe? Um prazer forçado. Não era gostoso.

 

-Não sente nada, boneca? Tem certeza? – Ele provocou, puxando minha calça para baixo.

 

-Não , eu não quero, Dami, não quero... – Eu sussurrava enquanto ele retirava o meu boxer, apertando o meu sexo com força, fazendo-me soltar um grito desesperado.

 

-AHHH, NÃO! NÃO QUERO QUE VOCÊ ME FODA!  - Esgoelei, tentando ir para trás, mas ele me segurou pelo meu membro e se eu fosse para trás, iria doer.

 

-Você não tem que querer nada, minha vadia! – Ele grunhiu, me empurrando na cama e ficando ajoelhado, seu membro roçava no meu rosto. – Chupa.

 

-O que? Não vou chupar esse troço nojento! – Fiz cara daquelas meninas enjoadas, torcendo o nariz.

 

Ele puxou meu cabelo bem forte para baixo, fazendo minha boca abrir de dor. Ele aproveitando isso, enfiou seu membro em minha boca.

 

-Nã... Hmmmmm! – Eu não conseguia falar nada, o membro de Damiam era muito grande e ele agora fazia momentos de vaivém. Eu estava me sentindo tão sujo, tão humilhado, as lágrimas agora caíam sem parar e eu segurava o soluço para não me engasgar.

 

-Isso, vadia, isso! Chupa, chupa! – Ele gemia, me forçando a chupar, puxando meu cabelo para frente e para trás.

 

Então eu senti todo o seu corpo tremer e ele gosar na minha boca. Aquilo era tão nojento... Não que sêmen seja nojento, mas o dele particularmente era de um gosto amargo, eu sentia a amargura, o sarcasmo, o ódio, a humilhação enquanto estava ali, sendo estuprado por um estranho que deixei entrar na minha vida. Eu sou tão estúpido e inocente... Queria estar com Tom naquele momento, queria que suas palavras me abraçassem em um laço de conforto, que ele afagasse meu cabelo e dissesse que eu estava protegido, que eu estava em casa...

Mas ele não estava ali.

 

Então Damiam me empurrou para que eu ficasse deitado, afastando minhas pernas de um jeito agressivo. Eu não sou flexível e aquilo estava doendo.

 

-Tom... – Sussurrei baixo, deixando uma lágrima sair.

 

-Esqueça esse bosta, boneca. – Ele introduziu um dedo dentro de mim. Doeu tanto que soltei um grito desesperado que ecoou pela casa vazia. Totalmente vazia.

 

Ele nem esperou eu me acostumar com a invasão, introduziu o segundo dedo e logo tirou.

 

-Quer merda eu tô fazendo mesmo? – Ele perguntou pra si mesmo antes de penetrar-me com força, sem piedade nenhuma.

 

A dor. A dor que senti não se compara a nenhuma na mina vida, senti que eu estava sendo rasgado no meio, estava sendo invadido, machucado não só fisicamente, como mentalmente. Estava magoado, triste, raivoso. Eu queria que alguém me salvasse daquele monstro.

 

-Oi Bill! Eu vim te salvar! – Uma menina falou toda sorridente, dando uns pulinhos e colocando as mangas do casaco preto para cima, logo fazendo o movimento de “pare” com as mãos.

 

-AI MERDA! – Vi Damiam gritar e sair de cima de mim rapidamente, segurando seu membro e olhando para cima, parecia estar sentindo muita dor. – AI AI AI QUE DOR!

 

-Ér, o que aconteceu? Está tudo bem? – Ele estava a poucos segundos me estuprando, mas eu não deixei de ser educado pra arrogante por causa disso. – Deixe-me ver...

 

-NÃO TOQUE EM MIM! – Ele gritou, vermelho de raiva. – Argh! Argh! Que dor...

 

-Gostou? – A menina saltitou para perto de mim com uma voz fina, sentando ao meu lado com um sorriso super inocente. – Foi uma pessoa muito especial que me mandou aqui.

 

-Que-em? – Gaguejei, me encolhendo junto com os lençóis, deixando só meus olhos a vista.

 

-Ah! Você sabe quem! – Ela falou adorável. – Bom, vou dar um jeito nesse menino malvado.

 

Ela levantou e fez o mesmo gesto com as mãos, e de repente, num piscar de olhos, Damiam desapareceu, junto com seus pertences.

 

-Ei! O que você fez com ele? – Perguntei morrendo de medo. Ela parecia inofensiva, mas tinha alguma coisa nela que me deixava nervoso.

 

-Ele voltou pra casa! – Ela deu uma risada musical, assim prestei atenção em seu físico. Ela tinha dreads loiros presos e presilhas grandes, estava com uma calça cheia de bolsos, mas um pouco colada e a blusa bem folgada, não dando pra ver o tamanho de seus seios. Ér, não que eu queira ver.

 

-Qu-em é-é você? – Falei, tirando um pouco o cobertor do meu rosto. – Você... Você vai me machucar?  - Perguntei, hesitante.

 

-Owwwwwwwwwwwwwwwnt, que lindo! – Ela chegou perto de mim e apertou minhas bochechas de leve, depois afagando meus cabelos. Suas mãos me lembravam muito o...

 

-Tom saiu, mas daqui a pouco ele vai voltar, para ser mais exata, em 32 minutos e 47 segundos. – Ela sentou do meu lado, sempre sorrindo. – Mas então? O que vamos fazer agora?

 

-E-eu não se-sei. – Sussurrei me encolhendo de seus toques.

 

-Você está com medo de mim, Bius? – Meu Deus! Como ela sabia meu apelido?

 

-Sim... Quem é você? O que está fazendo aqui? Porque me ajudou? – Disparei minhas perguntas em uma só respirada.

 

Ela se ajeitou na cama com perna de índio e abriu os braços para que eu fosse pra seu colo. Em um piscar de olhos eu estava em seu colo e ela acariciava meus cabelos. MAS EU NÃO ME MEXI!

 

Aquilo era tão bom, suas mãos eram tão aconchegantes, ela sabia exatamente meus pontos fracos, passando os dedos em minhas orelhas indo para o meu pescoço.

 

-É tão bom... – Sussurrei sem pensar.

 

-Você gosta? – Ela perguntou animada, mexendo os dreads.

 

Mexi-me em seu colo e senti meu membro roçar em sua perna. Rapidamente saí de seu colo, eu sabia que eu estava corado e corri pro banheiro.

 

-Ah, não precisa ficar com vergonha! – Ela gritou do quarto, acompanhada de uma risada gostosa. Eu até estava achando ela legal. – Volta aqui, Bill!

 

Olhei-me no espelho e voltei meu rosto voltar à cor normal. Peguei um boxer no gancho atrás da porta e coloquei, junto com um short para ficar em casa, preto com uma listra branca. Abri a porta e...

 

-Bill... – Sua voz grave encheu todo o meu quarto de alegria, o que eu precisava naquele momento.

 

-Tommi! – Gritei com uma voz demasiadamente fina e se joguei em cima dele, o empurrando para cima da minha cama, caindo em cima dele. – E-ele... Ele...

 

-Shhh... – Ele colocou o dedo indicador em meus lábios, dando um sorriso doce. Só consegui entreabrir meus lábios e o olhar com os olhos tristes. – Você tá protegido agora, eu não vou o deixar fazer nada com você.

 

Era só isso que eu precisava ouvir.

 

Encostei meus lábios levemente nos seus, esperando ele ter uma reação, que foi boa, quando ele me deu um selinho demorado, separando nossos lábios depois de uns minutos.

 

-Bius, Bius... Tenha juízo! – Ele falou alto, dando uma risada gostosa. Logo estava dando risada com ele, era incrível como esqueci que fui estuprado há pouco tempo.

 

-Eu tenho sim. – Falei fechando os olhos. – Tom, estou com tanto medo... Uma menina hoje apareceu aqui no meu quarto. Ela saiu há pouco tempo.

 

Vi seu corpo ficar tenso e seus músculos se contraírem, depois de alguns segundos ele relaxou, mas vi que ainda estava estranho.

 

-O que foi? – Perguntei, inocente.

 

-Nada não, oxe. – Ele falou uma palavra estranha no final da frase. – Está namorando, Bius?

 

Levantei e o olhei com os olhos arregalados.

 

-Claro que não! Nunca mais depois daquele verme... – Fiz uma cara de raiva e Tom me abraçou por trás, soltando uma gargalhada sem graça. Ele estava estranho desde que falei sobre a menina estranha. – Mas não quero falar disso.

 

-Eu entendo... – Ele falou, me aconchegando em seu peito novamente. – Você deve estar cansado, Bius, durma um pouco.

 

-Acho que sim. – Funguei sua blusa e passei uma perna pelo seu quadril. – Boa Noite, Tommi.

 

-Bom Dia para você também, Bius. – Ele deu uma risada tensa ainda, afagando meu cabelo do mesmo jeito que a menina que estava no meu quarto o afagou. Que estranho.

 

Não sei que tipo de ser era aquela criatura colorida no meu quarto, mas eu gostei dela. Senti uma vontade louca de vê-la novamente e eu podê-la apresentá-la para Tom.

 


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Notas finais do capítulo

Até sexta! :P
Deixem revieews, dizendo que estão confusos ou se entenderam alguma coisa -QQ