Confia em Mim? escrita por bi4, Gom


Capítulo 10
Novo Bill?


Notas iniciais do capítulo

Eu nem faço idéia da última vez que postei u_u'
Gente, seguinte, vou mudar de cidade, vou pro interior '
Eu moro em Salvador- BA e vou para Itabuna, então vou ficar uns tempos sem postar...

Mas se acalmem porque ainda falta muito tempo para isso acontecer, mas só estou avisando de antemão se eu sumir que nem purpurina G_G'

Queria também agradecer muitíssimo a Naninha_Kaulitz que recomendou a fic ♥3 Nhá gatchênha, muito obrigadinha isso é muito importante para mim '
Era para eu ter agradecido a muito tempo, mas minha mãe está me tirando fôlego U_U *chora*

Só uma coisinha: No próximo capítulo vocês vão saber quem é a Nap de verdade! Que tal darem palpites? Aceito todos!



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[TOM’S POV]

Eu sei que eu estava sendo malvado com o Bill o rejeitando, mas era o único jeito de esquecer a burrada que fiz. Eu beijei meu irmão!

 

 

E tenho certeza que é por isso que aquele demo em forma de menina estava me perseguindo. Ela queria me levar para o inferno porque eu estou pecando! E mamãe que sempre disse para eu ser fiel a Deus, aí eu faço uma coisa dessas...

 

 

E olha que eu quase caí na dela!

 

 

Mas agora, eu estava decidido! Eu ia esquecer aquele beijo (perfeito, lindo, gostoso, mesmo o Bill beijando mal pacas.) e procurar uma namorada.

 

 

Isso mesmo, uma namorada pra ficar mesmo. Permanente! Porque eu não conseguia tirar o Bill da cabeça, e ficar mudando de mulher todo dia não ia ajudar, eu precisava me apaixonar.

 

 

E quando eu abri a porta daquela casa com o Georg, depois de uma longa e chata manhã de trabalho de filosofia, o que eu mais queria eram uma boa comida e a minha linda e fofa cama. Mas, eu tive a visão perfeita de um ser que parecia não ser desse mundo.

 

 

Ela era loira, mas tinha dreads. Logo achei aquilo bem original, além de suas roupas puídas, dando um estilo desleixado. Alguma coisa nela eu conhecia muito bem.

 

 

Seu jeito de andar, suas expressões, sua face delicada, com um toque de sarcasmo e malícia... Ela era a menina perfeita para mim, com certeza.

 

 

-MÃE, CHEGUEI! TROUXE O GEORG COMIGO, OK? – Gritei, arrancando a atenção dela. Seus olhos eram da mesma cor que o meu.

 

 

-Tom, está é Nap, Nap, está é Tom! – Ouvi Bill gritar do banheiro, chegando com o moletom puxado para cima, descalço e com um balde na mão. Mamãe devia ter pedido para ele lavar o banheiro de novo.

 

 

 

-Ah, prazer! – Falei, tentando ser legal, apertando sua mão. Não era muito delicada. – Gostei do cabelo. – Acrescentei, com um sorriso simpático.

 

 

-Meio óbvio, né? – Ela falou, dando um sorriso torto. Nossa. Por que ela parece tanto comigo, cara? Ela é minha alma-gêmea, agora eu tinha certeza!

 

 

Percebi que Georg também tinha gostado dela.

 

 

-Ah, gostei de ti! – Ele falou alto, dando tapinhas nas costas dela. Ela ainda soltou uma pequena risada. AH, GEORG, TIRA OS OLHOS, PORRA! – Nap é seu nome mesmo?

 

-Não, meu nome é ridículo, me chame de Nap mesmo. – Respondeu indiferente, dando apenas um sorriso simpático.

 

 

-Bom, eu vou subir com a Nap, nos vemos por aí. – Bill falou rapidamente, dando um olhar de censura para mim, e puxando Nap pelo braço. Quando eles subiram a escada toda e ouvimos o baque da porta, Georg se virou para mim, com um sorriso mais safado.

 

 

-Nossa, Tom! Cara, teu irmão caprichou dessa vez, hein? – Ele me cutucou com o cotovelo, ainda com um sorriso malicioso.

 

 

-Tira o olho cara, aquela loira é minha! – Falei quase agressivo, dando um olhar duro para ele. Ele deu um sorriso desafiador.

 

 

-Veremos, cara, veremos. – Ele falou, negando algo com a cabeça.

 

 

Ah, agora ele queria disputar uma garota comigo? NUNCA! Ele vai ver, eu sempre consigo a garota que quero, e aquela é perfeita para mim. Dei um sorrisinho cínico, e fui para o meu quarto. Georg me seguiu, pegando sua mochila no sofá.

 

 

-Tá, vamos fazer o que agora? – Ele me perguntou, já se ambuletando na minha cama.

 

 

-Sei lá, quer jogar “God of war 2” ? – Perguntei meio entediado, eu queria era saber o que aquela coisa linda estava fazendo com o meu irmão.

 

 

-É, né? – Ele falou fraco, se virando para ficar de bruços. Soltou um longo suspiro.

 

 

-Georg? – Perguntei, divertido.

 

 

-Hmmmmmm? – Ele falou, com a cara enfiada no travesseiro.

 

 

-Vai jogar? – Falei alto.

 

 

Não obtive resposta, ela já tinha dormido.

 

 

Dei um sorriso triunfal e segui para o quarto ao lado do meu, colocando o ouvido na porta.

 

 

-Você cresceu, Bill. Não é mais apenas um nerd. Isso o amadureceu, tudo o que você passou... O Damiam, o seu amor pecaminoso... Agora você está pronto para conquistar o coração dele, porque não há ninguém nesse mundo que complete o coração daquela porta do que você. Nem mesmo uma menina qualquer com dreads! – Ouvi a voz de Nap falar suavemente, com uma pontada de emoção.

 

 

-Muito bonito, hein? – Minha mãe falou atrás de mim, me dando um baita susto.

 

 

-Aff, mãe! Que susto, pô! – Resmunguei sussurrando, indo para o meu quarto.

 

 

- Ai, ai, Tom... – Ela sussurrou, suspirando, descendo as escadas com umas roupas sujas.

 

 

Fechei a porta do meu quarto e fiquei brisando por alguns momentos.

 

 

“Porque não há ninguém nesse mundo que complete o coração daquela porta do que você.”

 

Que diabos era a porta? Era uma porta de verdade? Será que Bill ia conquistar uma porta?

 

 

Suspirei, deitando mais profundamente no travesseiro. Torci para não ser a porta do meu quarto, porque eu preciso de privacidade né? Eu não ia ter nenhuma com Bill flertando com a porta do meu quarto. Eu gosto muito dele, mas a voz dele é meio anasalada e com o tempo enjoa.

 

 

Sem que eu visse, eu dormi, como sempre acontecia quando eu deitava na cama, em um sono pesadíssimo.

 

 

Nem prestei atenção que Georg não estava mais na cama. Um grande detalhe.

 

 

                                                            **********

                     Regrinhas básicas de apaixonamento! <3

  • Seja atrapalhado e retardado de propósito.
  • Tente balançar o cabelo com mais freqüência quando estiver perto dele.
  • Seja alegre a ponto de virar criança. Isso não vai ser muito difícil pra você. Blú u_u’
  • Use bastante roupa colorida.
  • Finja ser retardado mesmo, que nem ele.
  • Seja inocente.
  • Provoque BASTANTE ciúmes.

 Agora a última coisa:

>Não fale de mim para ele. NUNCA!

 

 

Boa sorte!

 

Nap :p

 

 

Segurei o papel nas minhas mãos, tentando decorar cada linha. Suspirei olhando em volta do meu quarto. Ela tinha sumido do nada há dois dias e não tinha mais aparecido.

 

 

Como colocaria aquilo em prática sem ela?

 

 

Saí do quarto na intenção de ir para a cozinha, ajudar mamãe no café da manhã, mas parei quando ouvi uma conversa interessante e nada legal vinda do quarto do meu irmão.

 

 

-Cara, esqueça ela, ela é minha já, dã! –Meu irmão exclamou, parecendo mexer em alguns papéis.

 

 

-Porra, Tom, eu vou conseguir ela primeiro. –Uma voz uma pouco mais grave falou debochadamente. Pela entonação dava para ver que era Georg.

 

 

-Georg, vai catar outra, eu sei que tu se amarra numa morena.

 

-É, você também se amarra numa morena... Ou moreno. –Georg proferiu, soltando uma alta gargalhada depois. – Que coincidentemente está a um quarto daqui...

 

-BLASFÊMIA! – Tom gritou MUITO alto.

 

 

-Você sabe pelo menos o que blasfêmia?

 

-Não, mas isso não está no enredo da conversa... –Disse, meio cansado. –Aquilo foi um deslize emocional, eu já quase o esqueci, ok?

 

Como assim quase me esqueceu? Meu estômago esfriou, me dando certa náusea. Sintomas de tristeza profunda e emocional.

 

 

Abaixei a cabeça, olhando para o chão marrom claro. Aquilo não estava certo, Tom não podia me esquecer! Muito pelo contrário, ele tinha que estar com a minha imagem em sua cabeça todos os dias da semana, todos os meses dos anos...

 

 

Ele tinha que me amar como eu o amo.

 

 

Cerrei os punhos e mordi o lábio inferior, soltando um gemido abafado. Aquilo não iria ficar assim, eu iria conquistar o Tom para mim, SÓ PARA MIM! Chorar não ia adiantar nada naquele momento, meu irmão estava com outra em mente e eu precisava apagá-la.

 

 

Andei rapidamente até a porta de seu quarto, dando o maior sorriso simpático que pude, olhando para os dois.

 

 

-Bom Dia! – Falei, entrando sem nenhuma permissão. Georg deu uma risadinha baixa.

 

 

-Oi Bill. –Tom murmurou, debruçado na cama sem blusa, apenas com seu moletom.

 

 

Só podia ser brincadeira de sedução. Humf!

 

 

-Não vão tomar café? –Perguntei, me sentando na beira da cama e olhando para Georg, que tinha uns papéis amassados na mão.

 

 

-Estamos indo, Bius, mas eu to procurando aqui meu teste de ciências que foi péssimo... –Ele falava, enquanto mexia na mochila. – Queria mostrar pra Tom, mas tá difícil.

 

-Eu posso te dar... –Cruzei as pernas, jogando os cabelos para o lado. –Aulas particulares.

 

Eu fiquei impressionado com o duplo sentido com o qual as palavras saíram, e que surtiu bastante efeito, já que Georg fitava minhas pernas demoradamente.

 

 

Provoque MUITO ciúmes.”

 

Parecia que o plano já estava em prática!

 

 

-É... Pode ser. –Falou, olhando para mim com o cenho franzido. Me fitou por mais alguns segundos, depois balançou a cabeça, como se quisesse tirar algum pensamento ruim.

 

 

Ou perverso.

 

 

-Ah, Georg, não vai dar. –Tom falou, levantando-se e sentando ao meu lado. – Ele já me dá aula de alemão.

 

Soltei fogos por dentro!Bom, ele não tinha expressado nenhuma pontinha de ciúmes, mas eu sabia que meu queridíssimo irmão tinha duas caras e eu também queria acreditar nisso, então nem forcei o pensamento ruim.

 

 

-Eu posso dar pro Georg também, ué. –Murmurei, colocando uma mão timidamente em cima da sua coxa e novamente ouvi o duplo sentido terrível na frase.

 

 

Não foi uma boa idéia, porque ele bruscamente foi para o lado, arregalando os olhos como se visse um fantasma. Franzi a testa e cheguei perto dele novamente, mas desta vez ele levantou, escorregou nos papéis de Georg e caiu no chão.

 

 

Eu e Georg o olhávamos sem entender nada, enquanto ele ainda fitava minha face, com os mesmos olhos arregalados. De repente ele correu e se trancou no banheiro de seu quarto.

 

 

-Acho que foi o café de ontem. – Georg murmurou depois de alguns minutos de silêncio, voltando-se para os seus papéis amassados.

 

 

Já eu sabia que não tinha nada a ver com o café do dia anterior, mas sim que eu tive alguma influência sobre ele, o que me deixou super hiper mega feliz e automaticamente soltei meus gritinhos loucos.

 

 

-Você é estranho, sacas? – Georg murmurou, me observando de soslaio com um meio sorriso.

 

 

-Ah, acho que sim... –Falei manhoso, dando um sorriso sincero.

 

 

O silêncio pairou pelo cômodo. Tom ainda estava trancado no banheiro e não dava sinais de vida, mas eu sabia que ele tava lá pensando em mim. Ui, Pensa em mim, que eu to pensando em vocêê...

 

 

Tá, já chega de cantoria, o assunto é sério.

 

 

Eu precisava de um plano mega massa que envolvesse pessoas de confiança para me ajudar, já que Nap tinha sumido misteriosamente que nem purpurina na chuva.

 

 

Yuki era muito entusiasmada e ela tem uma atração pelo Tom, então nem rola. Zuzk não foi com a cara da Nap e isso é péssimo, porque a base do meu plano é feita por ela, então : Não.

 

 

Com quem mais eu podia falar?

 

 

-Tá com algum problema, Bill? – Georg falou agora um pouco mais alto. – Você tá fazendo um monte de careta e tal...

 

AI MEU DEUS! COMO NUNCA PENSEI NISSO?

 

 

Bom, pelo que vi, meu irmãozinho e Georg estão batendo na mesma garota. Os dois são MUITO persistentes, então vai rolar muita água até a menina se decidir com qual vai ficar.

 

 

Mas, isso pode mudar se eu fizer Georg me ajudar no meu plano super infalível “Conquiste o Tom e ganhe um amendoim” já que nós dois iríamos sair ganhando.

 

 

Georg com a menina e eu com Tom!

 

 

O problema era falar isso para ele.

 

 

-Oh, Georg... – Comecei bem devagar, falando bem delicadamente. – Eu tava aqui pensando...

 

-Hum? – Falou, olhando sua pasta catálogo cheia de papéis. De onde ele tirava TANTO papel, senhor?

 

 

-Eu tava querendo fazer uma coisa, sabe... – Falei meio que cantando que nem mineiro. – Mas aí eu precisaria de sua ajuda.

 

-O que é? – Perguntou com indiferença.

 

 

-É uma coisa muito especiaaaal, então tem que ser bem planejado... –Olhei para o teto.

 

 

-Sim, mas o que é? –Perguntou meio impaciente.

 

 

-E sabe, tem uma amiga minha que também vai aju-

 

-FALA LOGO O QUE É! –Gritou, revoltado.

 

 

Esse povo educado de hoje, é outra coisa né?

 

 

-Tá, então eu quero o Tom pra mim, então você me ajuda com isso e fica com a garota que você tá competindo com ele, ok? –Falei super ultra mega hiper über rápido, nem olhando para ele. Quando consegui olhar para seu rosto , ele estava idêntico a Gustav.

 

 

-HÃ? –Ele falou, com os olhos arregalados. – Tom, você... Eu, menina loira, você querer... –Ele murmurava, mexendo os dedos freneticamente um para cada lado, como um pára-brisa do carro.

 

 

Onde ele aprendia aquilo? No programa da Xuxa?

 

 

-É isso aí. – Falei, batendo palmas. –E aí? Vai me ajudar?

 

Não obtive resposta, ele ainda olhava para mim com cara de jegue.

 

 

-GEORG, ESTOU FALANDO CONTIGO. –Falei alto, fazendo um bico.

 

 

-Huum... Bom, como a mina é tua amiga eu topo né? Tu pode fazer ela vinimim...

 

HÃ? Minha amiga? Ele não podia estar falando da...

 

 

-A Nap é mó gostosa. –Murmurou com um sorriso malicioso.

 

 

AI MEU DEUS! Diz que isso não está acontecendo! O que eu iria fazer? Nap é um espírito purpurinante, um fantasma, sei lá... Eu não sei se ela podia namorar, podia?

 

 

E o Tom estava gostando dela? Ah droga! Porque ela tinha que ter dreads?

 

 

-Tá, mas topa? –Falei meio apreensivo.

 

 

-Topo sim. –Sussurrou meio retardado. Mas também, ele é todo retardado.

 

 

-Topa o que? – Tom apareceu do nada atrás de Georg, com um bico por não saber do que se tratava a conversa.

 

 

-Nada, fofinho, nada. –Georg falou, super presunçoso, dando um sorriso vitorioso. Não consegui deixar de dar um tímido também.

 

 

-Crianças, vem tomar café! – Minha mãe gritou da sala da sala.

 

 

Todos nós descemos famintos, nos sentando-se à mesa e devorando metade das coisas que ela tinha preparado.

 

 

Eu tentava comer de modo bem provocante, mas não estava tendo muito sucesso nisso. Tom mal me olhava. Droga!

 

 

Já Georg, tava babando por mim. Se eu não gostasse tanto do Tom, eu até ficaria com ele...

 

 

Eu e Georg?

 

 

Não mesmo, eca!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! E vou tentar ao máximo não demorar muito de postar x_x'