Corações em conflito escrita por Andreas


Capítulo 7
Uma pedra em nosso caminho


Notas iniciais do capítulo

Prometi e cá estou eu com mais um capítulo, até antes do esperado. Acontecimentos estão por vir, espero ardentemente que gostem dos novos capítulos e que desejem cada vez mais por esse casal maravilindo.



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A lição que o destino havia preparado para Obi-Wan obviamente me afetava tanto quanto magoava ele. Não saberia como Ayla agiria diante a uma falha como aquela, descobrir que ela era o intermediário dos nossos e-mails mudaria as regras do jogo. Agindo de forma explosiva, ela poderia entregar tudo, a prova que precisávamos, creio então que ela se comportará, agindo de forma cautelosa.

No colégio o destino não poderia ser mais cômico, virei a primeira esquerda do corredor e encontrei Ayla e Padmé conversando aos cochichos, tentei passar por despercebido mas Padmé me viu e sorriu radiante.

— Bom dia Ani. – Caminhei relutante até ela, por mais que eu quisesse saber a reação de Ayla, encontra-la na primeira esquina me deixava apreensivo.  

— Bom dia Padmé, Ayla... – Olhei para ela esperando que ela falasse um singelo bom dia, mas estava enganado.

— Estudando até tarde na biblioteca Anakin? – Engoli em seco, Padmé olhou para Ayla sem entender.

— Acredito que sim, e você, lendo muitos e-mails? – Sorri ironicamente, envolvendo a mão na cintura de Padmé e a puxando para o corredor. Ayla não respondeu.

Ela queria provar que sabia com o que estava lidando, me mostrar que sabia que havíamos descoberto, retruquei provocando-a, sei que não foi a melhor forma de responder, mas não me contive, por quais motivos ela agiria dessa forma, mas a grande questão é, porque ela faria isso, a pergunta que cairia sobre ela seria muito pior, violação de privacidade é crime. Tentei imaginar o que ela estaria tramando, mas é difícil adivinhar vindo de alguém tão imprevisível.

 – O que foi aquilo Ani? – Padmé perguntou olhando para trás tentando acenar para Ayla.

 – Uma conversa Srta. Amidala, nada que deva se preocupar.  – Tentei caminhar mais rápido para tirar Ayla de vista.  Olhei para trás afim de observar nossa distancia, quando ouvi Padmé dizer.

— Bom dia Professor Kenobi. – Em um só segundo me separei bruscamente de Padmé.

Tentei olhar por onde andávamos mas acabei trombando com alguém, me desculpei ainda meio zonzo, os movimentos bruscos haviam embaçado minha visão, mas quando consegui voltar a enxergar o corredor, vi que não havia esbarrado em Obi-Wan, mas sim em uma mulher alta, loira e bem vestida. Por isso Padmé havia cumprimentado o tio de modo tão formal, ele estava acompanhado de outra pessoa. Aquele momento pareceu passar em câmera lenta diante de meus olhos, Obi-Wan acenou para Padmé e esperou a mulher para voltar a caminhar. Meu coração parou, fiquei  congelado olhando os dois até que sumissem virando no próximo corredor.

 – Ani? – Padmé apertou meu braço. Me desculpei com ela e caminhei em silencio até nosso destino.

Não encontrei Obi-Wan durante todo o dia, a tarde foi um pesadelo resumido em checar mensagens, e-mails, em busca de alguma resposta para o acontecido, mas nada. Na manhã seguinte, estava caminhando até a sala dos professores, apenas para vê-lo mas no meio do trajeto encontrei a mulher de ontem, ela estava distraída no telefone e nem me viu passar, o que mais ela poderia estar fazendo aqui novamente? O som do sinal quebrou meus pensamentos. Logo na terceira aula, quando o maldito sinal tocou novamente a porta se abriu com o diretor acompanhado pela mesma mulher, meu corpo gelou.

— Pessoal, deem as boas vindas à nova professora de literatura, Jesmin Tainer.

Ayla olhou para mim, minha reação aparentemente havia dado a ela um ar de triunfo, um sorriso cruel estampou seu rosto e ela voltou a olhar para a nova professora. Seria muito pessimismo de minha parte acreditar que esse era o plano de Ayla? Quando o diretor saiu a professora se apresentou novamente e agradeceu a Ayla, sua antiga aluna do fundamental, por ter indicado seu trabalho. “Não é pessimismo, é realidade”, pensei, fervendo de raiva.

— Anakin, você esta bem? – Quenlan perguntou preocupado. Fui apenas capaz de olha-lo, a raiva havia petrificado minhas cordas vocais.

Estava agoniado, precisava contar para Obi-Wan que aquilo havia sido armação de Ayla, meus passos estavam tão pesados que acreditei que pudessem ouvi-los, não que eu quisesse mas meu corpo estava reagindo muito mal a isso. Quando cheguei à sala dos professores e olhei pela janela, não acreditei em meus olhos, Jesmin estava abraçando Obi-Wan, senti meus olhos pesarem, não pude me mover até que ele notou minha presença, olhei para ele sem reação, não existia ódio dentro de mim, apenas a tristeza que oprimia todos os outros sentimentos, sai de lá antes que ele pudesse chegar até mim, deixando-o para trás.

A lição daquele dia, eu havia aprendido.

Voltei para casa sem falar com ninguém, ele havia tentado se comunicar, me enviando apenas duas mensagens.

“Você esta bem?” – 14:52

“Precisamos conversar” – 17:33

A falta de sensibilidade dele me causava enjoo, um homem como ele, sempre atento, como não pode notar, eu não havia falado nada, mas o acontecido deveria provocar nele uma sensação de duvida, era difícil de acreditar que um dia eu choraria por alguém como ele, revi meus conceitos, relembrei de todos os nossos encontros e eu ainda sentia algo, meu corpo respondia a eles.

Por sorte a semana já estava no fim, não teria que vê-lo dentro de uma sala de aula novamente, por hora. Tentei evita-lo no corredor, sucesso. Não foi como se eu tivesse me esforçado tanto para isso, mas eu não o vi, cheguei a ter um pouco de receio quanto a isso. Ayla não estava falando comigo, sem tiros de ironia, apenas sorrisos irritantes, eu sentia vontade de pular em seu pescoço e obriga-la a falar seu plano, seu objetivo, primeiro os e-mails, agora tentar jogar uma mulher nos braços dele, é muita covardia, mas não posso me mostrar abalado diante dela, seria estranho se alguém notasse que meu surto, era ciúmes, ciúmes de um homem, ciúmes do meu professor.

 Na tarde de sexta feira, Padmé havia me convidado para assistir um filme na casa de Ayla afinal ela estava morando lá, os pais dela ainda estavam morando na antiga cidade, ela havia voltado para estudar e a Sra. Secura cedeu o quarto de hospedes com muito prazer, é bonito de ver como aquela família é única, triste saber que Ayla seja a ovelha negra. Caminhei até a casa dela, toquei a campainha e Ayla abriu a porta, não foi pega de surpresa porque sei que aquela paredes tem olhos e ouvidos.

— Anakin, Padmé não esta aqui. – Ela tentou fechar a porta na minha cara, segurei-a procurando um por que.

— Padmé combinou comigo Ayla! – Falei em um tom alto para que pudessem me ouvir.

— Ela NÃO esta. – Ela repetiu, segurei mais uma vez a porta, estava prestes a responder de forma inadequada quando a Sra. Secura apareceu.

 – Anakin, que prazer, entre. – Ayla olhou para mãe a reprovando, mas abriu espaço para que eu passasse. – Padmé não esta, teve que sair com urgência para a cidade dela. – Ayla me olhou como se falasse “viu”.

— Achei que estava mentindo, você é boa nisso não é? – Sussurrei perto de Ayla. Por um minuto achei mesmo que ela estaria, afinal por que Padmé não cancelaria antes.

— Pois não? – A Sra. Secura se virou.

— Quando ela volta? – Tentei tirar a atenção dela.

— Talvez amanhã ou no domingo, ainda não recebemos noticias dela, ele teve que sair com urgência.

— Aconteceu algo com a família? – Perguntei começando a ficar preocupado.

— Creio que não, ela teria nos avisado. Ayla estava aqui quando ela teve que ir para o aeroporto, eu acabei de chegar do trabalho.

— Entendo, então acho que já vou indo. – Ayla já estava próxima da porta, quase a abrindo quando a Sra. Secura nos impediu.

 – Fique mais um pouco, vou preparar um bolo. – Olhei para Ayla, ela estava vermelha e seu semblante não era bom.

— Fico agradecido Sra. Secura, mas preciso ir. – Eu tentei sair.

— Eu insisto. – Ela caminhou até mim e segurou minhas mãos. – Gostei tanto de sua vinda quando fizemos a festa, não tive oportunidade de agradecer.

Pedindo assim, não tive como recusar, a Sra. Secura era tão gentil, como pode ter gerado alguém como Ayla. Durante todo o tempo a Sra. Secura conversou comigo sobre diversos assuntos e quis saber sobre mim, com certeza eu era assunto dos jantares pois ela disse que Padmé fala muito de mim. Ayla não respondia a nada, só acenava com a cabeça e dava sorrisos desagradáveis, era isso, ela perdia seu poder em casa, não poderia agir da melhor forma na frente de uma autoridade, era difícil pra ela me suportar ali e se isso a irritava, porém me deixava satisfeito.

O cheiro do bolo havia invadido toda a cozinha, estava feliz por estar ali, embora Ayla emanasse energias negativas. A Sra. Secura havia cortado um pedaço bem generoso para mim e Ayla pode se servir sozinha, ela estava para se sentar quando a campainha tocou.

— Com licença Anakin, fique a vontade. – Ela saiu e Ayla me encarou.

— Por que ficou? – Ela perguntou.

— Não pude recusar de ver como suportaria minha presença.– Imitei seu sorriso, meu semblante não permaneceu o mesmo por muito tempo, pois eu o ouvi, Obi-Wan estava aqui.

 – Entre Ben, acabei de preparar um bolo. – Novamente ele entrou sorrindo e agiu feito estatua quando me viu sentado na mesa de jantar. Desejei não estar ali. – Lembra-se de Anakin?

 – Claro, ele é meu aluno. – Ele conseguiu responder decentemente, um bom começo.

— Mas é claro, todos estão na mesma classe, não é. – Ela disse apontando para Ayla que acenou com a cabeça agora com um pequeno sorriso, o meu plano de vê-la sofrer com a minha presença sem poder retrucar minhas palavras havia se voltado contra mim, agora ela podia ver a minha reação sofrendo diante a presença de Obi-Wan.

Obi-Wan se sentou bem a minha frente, do lado de Ayla. A Sra. Secura cortou um pedaço de bolo para ele e ele agradeceu, o clima estava evidentemente pesado. Por um segundo eu havia me esquecido que estava irritado com ele, aqueles fios bagunçados, aquele olhar me tirava do eixo, mas minha mente é traiçoeira, quando estava começando a desistir de me manter distante, ela me fez reviver aquela cena, a memória de vê-lo abraçar outra mulher me causou repulsa e eu voltei a fechar a cara. Por algum motivo o assunto correu e voltamos a falar de Padmé.

— Como esta seu relacionamento com ela? – Sra. Secura sussurrou brincando como se aquilo fosse um segredo, alias, ele não era segredo, ele não era nem verdade, mas tinha que ser, diante a Ayla, tinha.

 – Estamos bem. – Olhei para o prato vazio.

 – Vocês sempre foram próximos, eu lembro quando Ayla... – Ela falou e falou, não pude prestar atenção em mais nenhuma palavra, aquilo me envergonhava, por mais que eu quisesse que algo cutucasse os sentimentos de Obi-Wan para puni-lo do que ele havia feito, aquilo ainda não me parecia certo, agora entendo como é sentir ciúmes de alguém e creio que ninguém deveria passar por isso.

 – E como vai os seus relacionamentos? – Meus pensamentos foram cortados por uma lamina bem afiada chamada Ayla Secura. Ela estava jogando, Obi-Wan olhou em meus olhos e riu, pensei em perguntar mais diretamente, “e seu relacionamento com Jesmin?”, mas meus pensamentos foram novamente interrompidos.  

— Obrigada pelo bolo mas preciso cumprir os objetivos de hoje, Ayla você se lembra onde guardou os livros do Will?

 – Will? – Ela perguntou.

 – Will Shakespeare. – Deixei escapar uma pequena risada ao ver como ele se relacionava a Shakespeare, a risada saiu mais alta do que eu desejava e ele olhou pra mim, voltei a ficar sério. – Eu os emprestei no verão passado, preciso deles para um trabalho.

— Ah sim, estão em uma caixa no final do corredor... Em cima do armário. – Ela apontou para o corredor, aquele que não me trás boas lembranças, fui pego pelo Ben aos beijos com outra mulher.

Ela já havia presenciado algo pior, se um abraço já me fez ficar avesso a tudo que ele pudesse me dizer, imagina um beijo. Senti pena por ele ter que aguentar esse fingimento todo entre Padmé e eu, mas sou orgulhoso demais para deixar Jesmin passar por mim, por nós, sem que nenhuma satisfação seja dita.

 – Acho que vou precisar de uma escada. – Ele comentou.

— Anakin te ajuda, a escada esta guardada no quarto do lado. – A Sra. Secura falou, senti meu corpo congelar.

Me levantei relutante e fomos para o corredor, Obi-Wan não havia acendido a luz e eu não ousei fazê-lo. Ele entrou no quarto e eu fiquei esperando pelo lado de fora, olhei para dentro do armário, um vidro facilitava minha visão, haviam muitas fotos da Sra. Secura com Obi-Wan, sempre os dois, Ayla apareceu em uma foto, no colo de Ben, gargalhando e por um momento me senti um invasor, é estranho pensar na família dos outros e como as histórias vividas por elas são totalmente desconhecidas por nós, amigos.

Ele apareceu segurando uma pequena escada de apenas três degraus, ri por dentro, imaginei que seria algo que nos fizesse alcançar até o topo, não que precisássemos ainda nos esticar um pouco para alcançar, eu me ofereci para subir e ele me alertou que a caixa poderia estar pesada. Me estiquei ate conseguir relar na base da caixa, eu a fiz escorregar pelo topo do armário, não foi difícil, até que a caixa caiu subitamente em meu colo fazendo eu me desequilibrar, a caixa foi para o chão fazendo um grande barulho e levantando poeira e eu... eu fui parar nos braços de Obi-Wan que me segurou bem a tempo de impedir uma queda, ele me segurava alto do chão, nossos corpos estavam unidos e eu sentia sua respiração ofegante, aquilo deveria ter o assustado. Minha boca involuntariamente começou a alcançar a dele, agora eu é quem estava ofegante, resultado também de um susto, mas ainda mais tenso devido a união inesperada de nossos corpos. Estávamos perto quando a luz do corredor acendeu e ele me soltou.

— Vocês estão bem? – A Sra. Secura perguntou do começo do corredor.

— Sim, a caixa caiu, depois eu limpo a poeira. – Obi-Wan conseguiu responder.

— Pode deixar Ben, não se preocupe com isso, o importante é que vocês estão bem.

Ela poderia ter nos visto, meu rosto ferveu, eu senti que estava ficando vermelho, dei as costas para Obi-Wan e caminhei para o inicio do corredor, ele foi atrás de mim e segurou meu braço, agora existia mais uma raiva para somar nos meus sentimentos, a raiva de mim por ter sido fraco.

 – Eu preciso ir, AGORA! – Me soltei do braço dele e fui até a cozinha me despedir da Sra. Secura, ainda muito envergonhado por imaginar que ela poderia ter visto algo. – Agradeço pela recepção, mas preciso ir, boa tarde Sra. Secura, Ayla...

 – Mas ainda é cedo Anakin. – Ela agiu como antes, existe a chance dela não ter nos visto.

 – Obrigado Sra. Secura, mas minha mãe esta me ligando, preciso ir. – Menti.

 – Obrigada eu por ter nos feito companhia, volte quando quiser. – Ayla franziu a testa me expulsando.

Caminhei até minha casa, foi bom para espairecer, colocar os pensamentos em ordem, chegando em meu quarto, abri o computador e tinha um e-mail.

“Me perdoe pelo acontecido Anakin, precisamos conversar, mas antes preciso lhe fazer um convite.”

Havia uma anexo, era a foto de dois convites para uma peça teatral, Macbeth.

Pensei sobre o assunto, a apresentação seria no domingo à noite, ele queria me pedir desculpas com o melhor estilo, mesmo que por hora aquilo não me agradasse, era uma coisa que sei que encantaria a ele, Obi-Wan estava tão animado com o tal “trabalho” que eu o ouvi dizer que queria fazer, no momento, minha resposta era sim.

Sim, eu estava agindo feito fraco, mas eu havia tido uma “recaída” duas vezes e por mais que a raiva oprimisse todos os meus outros sentimentos, a vontade de entender o que estava acontecendo, o desejo de resolver tudo aquilo era maior do que meu orgulho. Pedi que minha mãe tirasse o smoking do armário, seria uma noite especial.

O domingo chegou e eu estava dividido, a ansiedade duelava ardentemente com a raiva, eu não sabia como seria, por mais que minha mente tivesse fantasiado mil vezes aquela conversa, algo poderia ser diferente, Obi-Wan poderia ser previsível, mas geralmente não era. Naquela noite não caminhei até o teatro, pedi que minha mãe me levasse, ela não sabia o motivo, mas estava feliz que eu estava me interessando por algo que me daria futuro, ela se importava comigo e faria de tudo para me ver feliz.

Ela havia ido embora e eu esperei por minutos na frente do teatro, muitas pessoas passaram por mim, casais, idosos bem trajados e até crianças e lá estava a arte me impressionando de novo, ela arrastava legiões que ficavam encantadas, era evidente o brilho no olhar e o sorriso radiante das pessoas que passavam por mim. A multidão não me enganaria, eu conseguiria enxerga-lo de longe, aqueles olhos são inconfundíveis, estava olhando para todos os lados, foi quando eu o vi sair de um carro preto, tentei acenar mas ele não olhou para mim, foi para a outra porta do carro e a abriu esticando a mão para uma mulher loira, senti meu corpo trincar, não existia mais chão embaixo de meus pés, eu estava caindo.

Eles caminhavam lado a lado enquanto eu ficava ali, como um obstáculo, sendo desviado pelas pessoas e apenas isso, foi quando ele me viu, meus olhos estavam pesados novamente, mas desta vez eu não pude segurá-los, me virei e cai no abismo escuro que aquele momento estava me obrigando a entrar.   

Continua...


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura, seu elogio ou sua critica construtiva me fazem crescer ♥
E ai quais são seus palpites?