Deadline Circus: The Second Act escrita por Arya


Capítulo 22
Seria o pesadelo fantasiado de sonho?


Notas iniciais do capítulo

Desculpa o tosco nome e... Prepare o coração porque só vem porrada nesse capítulo, sério.



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JOSHUA

Quando estava sendo treinado por Violetta por um tempo, separado de todos que estavam em Macao, ela se lembrava de uma coisa que a azulada tinha dito: A vida é rápida, mas a morte consegue ser mais rápida ainda.

Naquele momento, o garoto não sabia muito o que sentir. Na realidade, ele não estava sentindo nada além de um breve momento de fracasso. Em volta, estavam todos dentro do que restou do trem, seguindo ao rumo que tinha. Enzo estava no canto junto ao Victor — que para lembrar estava no lugar de Benjamin — estava cuidando de Rosmery, enquanto as garotas estavam em estado de choque e meio sem saber o que fazer.

Sam, por sua vez, não falava nada. Enquanto as outras pareciam querer chorar, Samantha estava em um estado de choque enorme. Continuava olhando para a porta como se Irene fosse abrir a qualquer momento, ele surpreendeu-se que a garota não caiu no desespero ainda.

— A Irene… — Ally disse. — Não acredito nisso. Enzo, me diz que ela não morreu.

Enzo mordeu os lábios.

— Ela bebeu meu sangue. — disse e as garotas o olharam com uma esperança nos olhos, mas o garoto continuava com os olhos para baixo. — Mas como o corpo dela foi queimado, o sangue não irá agir. O fogo é o fraco dos poderes de um vampiro, um queimado apenas dói, mas o corpo todo queimado… É morte na hora.

Elas voltaram a olhar para baixo.

Victor colocou o casaco por cima de Rosmery, que a cobriu toda por ser tão baixa, e ele olhou Joshua. Olhou a mala que Enzo tinha em mãos.

— Não estava com Tsunami?

— Você acha que eu confio nele? — perguntou Enzo. — Aquilo era uma mala cheia de roupas da Irene, ela iria descobrir e me matar, mas ok.

O loiro entregou-o a mala, que abriu e viu milhares de diários.

— Vamos falar com o motorista para tentar fazer a rota de volta. — disse Victor, fechando novamente. — Irene leu?

— Sim. Eu também. E… — ele olhou para baixo e limpou o rosto meio molhado. — Estou chorando, droga. Enfim, o conteúdo desses diários são muito valiosos. Tanto para entendermos o motivo de Takuya e de Czar.

— Quem é Czar?

Enzo respirou fundo e levantou-se, indo até o rádio com rapidez.

— Quem é Czar? — perguntou e Enzo respirou fundo.

— É como uma novela mexicana. Quando chegarmos em um local seguro, eu irei contar.

— Ele… É um problema maior que o Takuya? — perguntou Ally levantando-se.

Logo ele começou a falar com o motorista. Joshua pegou da mão do Salazar e abriu a mala, pegou um dos diários que tinham uma numeração feita a caneta de qual era. Pegou o primeiro volume.

O trajeto de volta fez o trem quase não resistir devido aos danos, mas eles conseguiram. Passaram pelo os destroços do trem, mas não havia restado nada. O ruivo foi lendo calmamente, olhando algumas anotações da Irene que eram com uma letra horrível que o mesmo até começou a ignorar.

E então arregalou os olhos.

— Como pensei. — disse Joshua. — Shin… Czar… Que merda.

***

Eles chegaram na estação e Victor controlou a mente do motorista, o pedindo para ir até Violetta e contar tudo que aconteceu, mas não falar aonde eles iriam. Olhou Enzo, que os mandou o seguir e assim eles fizeram. Foram até um apartamento enorme e foram até o terceiro andar após ele falar com o segurança da frente.

Eles foram pela a escada, e Victor estava com Rosmery ainda desacordada nas costas. Bateram no apartamento 302 e um homem abriu depois de um tempo, meio descabelado como se estivesse dormindo fazia oito horas.

—...O que vocês estão fazendo aqui? — perguntou Shindou colocando óculos finos e velhos que tinham pendurados em sua blusa. — Cadê a Irene?

— Ela… — Samantha começou. — Morreu.

Shindou olhou Enzo, passando a mão no rosto.

— Eu disse que isso iria a matar. Entre, vou fazer café para vocês. — disse deixando a porta aberta e indo para a cozinha.

Ele abriu a janela que dava a cozinha a sala, aonde eles se acomodaram e sorriu a eles.

—Enzo, pode começar sem mim. Vai demorar um pouco para fazer café para todos vocês. — disse o mesmo. — Victor, coloque a Rosmery no meu quarto. Fiquem a vontade.

Victor olhou a casa e entrou no quarto que estava com a luz acesa, colocando Rosmery. Joshua sentou-se junto aos outros, e assim que Victor chegou e se encostou na parede, Enzo começou, sentado em uma cadeira que tinha puxado da mesa que tinha na sala de quatro lugares.

— É uma longa história, então seria bom se vocês prestassem atenção para eu não ter que repetir. — Enzo respirou fundo e cruzou os braços. — Czar, o homem que eu falei, é um Morozov e desde quando me infiltrei no grupo do Takuya a pedido de Ygor, eu ouvia Takuya falar um pouco sobre o que seria o verdadeiro Wrath. Como sabem, Takuya confiava em mim, então ele me contou esse tipo de coisa.

— Verdadeiro Wrath? — disse Ally.

— Sim. Ele considera a tal “Wrath” apenas um boneco, não a considerava do grupo, apenas uma isca para vocês acharem que mataram todos seus aliados. Ela era muito fraca e descontrolada, ele a manipulou até o final. — ele respirou fundo. — E Takuya não se surpreendeu com Greed, então podemos dizer que ele provavelmente também tem seu verdadeiro Greed.

— Os gêmeos foram verdadeiros peões. — disse Mey. — Essa criança é insana.

— Continue. — disse Yuuna.

Ele sorriu e concordou.

— Esse homem é alguém anônimo que ele chama de Shin. — disse. — Vocês souberam do caso da casa que explodiu e acharam todos os membros da família queimados, mas a causa da morte não foi isso?

Eles concordaram.

— Antes da casa explodir, nós fomos lá. Eles eram informantes, amigos da avó da velha Morozov. Eles estavam mortos, pendurados em sacos e pelo o pescoço no teto, como se aquilo fosse um açougue. — ele deu uma pausa. — Estava escrito na parede, em russo: “O Morozov perdido está chegando”.

— Não foi obra do Takuya? Nossa.

— Não. Foi a de Czar Morozov, o Morozov Perdido, mais conhecido como Shin, o anjo com uma espingarda. — disse calmamente. — Ou apenas anônimo.

— Ok, o lance desse cara eu sei. Deixa porque sou mais rápido, qualquer coisa me corrija. — disse Joshua e Enzo sorriu, fazendo sinal para ele contar. — Foi difícil de entender, Ygor era muito novo e desenhava mais que escrevia, mas até que usava umas palavras difíceis para a sua idade.

Czar Morozov era irmão gêmeo de Ygor Morozov, mas ao contrário do amado Ygor, o garoto teve o azar de nascer com os genes de vampiro do seu avô, que estavam sendo evitados desde sempre. Devido a isso, a família o rejeitou totalmente e começou a inventar uma farsa para ele ficar em anonimato, mas o criou como um filho normal. O proibia de fazer qualquer coisa que dava indícios sobre a sua verdadeira imagem.

Um dia aos seus três anos, infelizmente, Czar machucou Ygor e quase o atacou, afinal era um vampiro novo e descontrolado. Então os pais dos Morozov os colocaram em um hospício e Ygor ficou uma semana escrevendo sobre como sentia falta do gêmeo. Depois daquilo, a escrita era como se estivesse esquecido do garoto.

— Como assim?

— Os Morozov queimaram as cópias dos primeiros diários, e a Rose Morozov, mãe de Ygor, os escondeu em uma caixa. Naquele momento, chamaram um vampiro e fez Ygor esquecer daquela criança e todos em sua família, menos os pais. — disse Enzo. — De acordo com as características e o desenho dele, era Saligia, mas nada confirmado.

— Depois dele entrar no hospício, dois meses depois ele fugiu. Foi dado como morto, porque caiu no mar que a janela que ele caiu estva quebrada. Imaginaram que foi ele que quebrou e se jogou. — disse Joshua. — No entanto, depois de anos, Czar foi encontrado após matar seu suposto pai. Os Morozov descobriram e pagaram para não o identificar como Czar, e sim como Shin, o suposto filho que assassinou seu pai ao lado de um garoto.

— Takuya? — perguntou Lisa e Joshua concordou. —Criança que mata pai? Takuya, óbvio.

— E Benjamin. — sussurrou Victor e Joshua segurou o riso, enquanto todas ficaram brevemente sem entender.

— Que errado. — disse Shindou com uma bandeja cheia de caneca com café, entregando a todos. Sam nem se mexeu, e o garoto nem a obrigou, apenas colocou em sua frente.

— Não sabemos o que rolou, mas aparentemente, de acordo com os relatos de Shin, eles foram sequestrados por aqueles que dizia que era seu pai. E a foto do corpo dele estava em seus arquivos. — disse Joshua. — Procuramos umas fotos e era Petr Ivazov.

— Petr? Ele criou o chicote de cinto. — disse Shindou. — E outras 90 armas.

— Tio de Valdir. Morreu assassinado por seus filhos adotivos, mas eu conversei com Valdir e ele disse que ele era louco por armas. — disse Joshua. — Dei uma desculpa idiota, o garoto nem suspeitou.

Samantha se apoiou no joelho, olhando eles.

— Irene morreu para descobrir tudo isso?

— Sim. E…

— E daí o passado do Takuya? — ela disse e se levantou. — ELA MORREU EM VÃO! ISSO SIM!

— Wow, calma aí querida. — disse Enzo. — Nesses diários contém algo muito valioso, ela não morreu em vão.

— O que tem?

—… Não sei, Irene não me falou. A letra dela também é impossível de entender.

Samantha pegou o diário e Joshua retirou da mão dela, entregando a Enzo que jogou para Shindou.

— Infelizmente você não pode tocar nisso. Agora isso é meu. — disse Shindou pegando a mala e colocando o diário, fazendo Samantha respirar fundo. — Não sei o que aconteceu com Irene e você antes de morrer, mas ela adoraria ver você sofrendo por ela. Mas… Também acharia inútil. Então, por favor, se acalme.

Ele sorriu e levou a mala para o fundo da casa. Sam olhou a todos e Enzo decidiu deixar o grupo as sós, indo ver como estava com Rosmery. Ela os olhou.

— A culpa foi minha, não?

— Foi. — disse Lisa seriamente e Ally revirou os olhos.

— Não foi.  Ela não iria viver muito tempo se você tivesse a puxado, ela foi atingida pela a flecha. Ia sofrer mais e se tornar a coisa que ela mais odeia: Vampira. — falou Ally tentando acalmar Sam, que estava ficando nervosa.

Um momento de silêncio e Victor deu dois tapinhas em Joshua, dizendo que iria deixar o grupo conversar sozinhos. Ele concordou e o moreno foi até onde Rosmery estava.

— Irene foi bem idiota. — disse Lisa. — E vamos ser honestas, ok? Ninguém ia com a cara dela viva, então não vamos lamentar a morte dela agora. Eu, ao menos, não vou.

— Irene não precisa de seus sentimentos. — disse Samantha.

— Ela nem merece. Cara, não sei, mas sendo traidora ou não, ela era bem filha da puta. Não vejo porque ela merece tanto choro. E os pais dela ainda são ricos, aposto que vai ter o maior choro quando chegarmos na Deadline.

Samantha a olhou e Mey segurou a mão dela para a acalmar.

— Os pais são donos do mundo. Capaz dela ter uma estátua em sua homenagem no meio da torre de Inazuma, a partir de hoje.— disse Lisa. — Ela era um saco, vivia tratando mal a Sam e essa garota nem liga. Só sabe cheirar o cu dos Morozov.

— Você não sabe de nada. — disse Sam colocando as mãos em um colar que tinha no pescoço. — Irene era…

— Estúpida. E esse choro todo que vai ter, obviamente, vai se tornar um drama por mais de dois anos. Que nem a história de Ygor…

Ela nem terminou, porque Sam soltou-se de Mey e pegou um vaso que tinha, jogando na direção de Lisa que desviou. Logo ela foi para cima da mesma e todas se afastaram, tentando puxar Samantha que começou a bater na garota com força. Joshua cruzou as pernas e olhou aquilo com cara de paisagem, brincando com um canivete que tinha no bolso.

Yuuna se meteu no meio, mas Sam a jogou para o lado e acabou quebrando a mesa de madeira com a pancada. Joshua deu um riso e Ally o olhou.

— JOSHUA, VEM CÁ AJUDAR! — gritou Ally enquanto Yuuna se levantava e tentava acalmar as coisas.

—Ah, como está a Rosmery? — perguntou e se levantou, deixando-as brigando ali.

Foi andando até a primeira porta do corredor e a abriu, olhando Shindou que começou a notar a gritaria.

— Que porra é essa? — disse e saiu andando para ver ao lado de Victor, enquanto Joshua apenas foi até Rosmery e sentou-se ao seu lado. Ela estava deitada, e tentou se sentar na hora que escutou a gritaria.

— Oi Rosmery, está bem? — disse calmamente.

— Sim. O que houve?

— Samantha só decidiu fazer carinho na Vassilisa. — disse sorrindo forçado e a garota arregalou os olhos.

O resto daquela noite foi longa.

Após aquilo, eles ficaram um tempo se acalmando e foram até a DLC, onde Violetta os esperava extremamente nervosa. Toda a explicação foi tão longa que Joshua não sabe quantas vezes Ally teve que parar a mãe dos Morozov para ela não dar na cara de Enzo.

O choro não apareceu até eles saírem da sala, mas puderam ver Pavel chorando com Nikolai, já que Jake tentava conversar com Samantha que, bom… Estava mais muda que o próprio Greed.

Shindou entregou os diários para Yuri e uma química da Deadline cujo avalia venenos e outras coisas, chamada Anya. Os três ficaram encarregados de ver o conteúdo do diário, mas duvido muito que entenderiam a letra da Morozova.

Ele foi apenas para casa por volta de umas duas da manhã, após ver Victor sendo preso novamente e Benjamin sendo solto, mas levando um grande esporro e uma punição que ele não escutou e o moreno decidiu não comentar.

No carro, levou Ben até em casa, e o trajeto eles não falaram nada. Deixaram apenas a música do carro tocar, Versace On The Floor do Bruno Mars. Benjamin estava meio atordoado, com um olhar sem muita vida.

No final, Benjamin soltou do carro e olhou Joshua pela a janela.

— Eu ficarei alguns meses fora, é minha punição. Foi armazenada porque o diário tem um conteúdo que ajudará muito em uma pesquisa. — disse Ben. — Você... Cuidaria das garotas? Não tenho a Irene para pedir para ser líder.

Joshua o olhou meio desanimado, mas o garoto deu um riso de canto e passou as mãos no cabelo levemente sem corte direito.

— Olha para quem eu estou pedindo. É mais fácil pedir para a Lisa não irritar a Sam. — disse Benjamin e ele se afastou. — Tchau, Joshua.

— Tchau, Ben.

Ele fechou o vidro, mas olhou o garoto andando até em casa e lembrou do olhar dele. Era o mesmo olhar que ele tinha quando acordava em seus ataques de sonambulismo quando estava apagado em sua reabilitação.

Abriu a janela novamente.

—Não se preocupe. — disse Joshua e o garoto olhou para trás. — Eu irei. Só não demora, não me responsabilizo caso alguma acabe morta.

Ele riu e concordou, parecendo mais feliz. Ele olhou o garoto entrar em casa sendo recebido de braços abertos por Michael, e assim ele voltou a estrada e foi para casa.

***

UM ANO DEPOIS

GREED

A morte de Irene foi tão comentada que parecia um deja vu de quando Victor supostamente morreu, de acordo com aqueles que estavam no Deadline desde aquela época. Violetta nem chorou em nenhum momento, nem mesmo quando houve o enterro após acharem o corpo da garota queimado.

Parecia ter se acostumado a ir ao cemitério e enterrar mais alguém de sua família.

Os irmãos choraram, principalmente Pavel, e durante algumas semanas eles pareciam mortos vivos. Sorriam, tentavam animar os outros enquanto, por dentro, estavam quase não se aguentando. Greed lia os pensamentos de Pavel com calma e sentia vontade de chorar, aquela dor…

Ele sentiu também. Sua irmã tinha morrido no mesmo vagão, mas não por tanto tempo. Ele sabia que uma hora ou outra a garota iria morrer por causa de seus atos, não era como se ele tivesse de

ixado de lado, pois ele tentou a puxar para si e tirar das mãos de Takuya.

O Pierrot se tornou uma confusão após aquele momento. Não era de se esperar.

Benjamin ficou seis meses longe devido a ter trocado de lugar com Victor, um prisioneiro, de um modo misterioso que nenhum dos dois comentou. Devido a isso, Joshua ficou como líder durante todo esse tempo da ausência do verdadeiro líder do grupo. O outro gêmeo, por sua vez, teve a sua sentença diminuída após a entrega dos diários e o garoto, agora, se encontra em casa com prisão domiciliar após alguns meses na cadeia.

As garotas ficaram mais distantes, pelo o que ele pode pensar. Yuuna teve que sair após a sua mãe implorar, dizendo que não queria perder mais uma de suas filhas, talvez nem suportaria. Com isso, elas se mudaram para outro país e ninguém mais recebeu notícia dela.

Mey Yuri e Lisa estavam como sempre assim como Joshua, nada havia mudado direito neles, além do fato do ruivo tentar suicídio toda vez que Lisa abre a boca para falar algo inútil. Já Samantha, depois de um mês, ela se afastou do grupo completamente por tempo indeterminado, já que tinha entrado em uma linha de depressão enorme. Os últimos momentos que teve com a garota deve estar a torturando no fundo de sua alma.

Ally continuou a ser treinada por Dimitri, que virou pai e se casou com Yasmin. A criatura deles é uma garota de brilhosos olhos azuis, Kira Morozova. Ela faz os olhos de Violetta brilharem de amor quando aparece em sua visão sorrindo. Rosmery também ganhou um professor particular, Victor, e eles começaram a agir estranho um com outro, como escondesse algo.

Ou seria apenas coisa da cabeça dele? Provavelmente.

Boatos de Violetta querer se afastar começaram quando Yuri ganhou o cargo de vice-chefe, nada fora do esperado. E esse ano todo, tentavam entender exatamente o que Irene queria dizer com aquelas anotações no diário. Era realmente algo complicado.

Nada de novo dizer que Takuya sumiu do mapa. Os ataques de vampiros diminuíram assim que Jordan foi executado pela a morte de Ygor e milhares de outras pessoas. Lembra de Violetta perguntando suas últimas palavras, e elas foram:

— Boa sorte.

Nada demais. Mas ele sentiu, no fundo, que era um aviso.

Mesmo Takuya sumindo do mapa, Greed ainda sentia que ele estava por aí esperando o momento certo para atacar. Como ele sempre faz. Talvez estivesse relaxando, atrás de alguém, ou se recuperando do golpe nos olhos.

Agora ele estava morando na casa dos Morozov e dormiu por um tempo no quarto de Pavel que tinha virado de ambos. De vez em quando ele se sentia constrangido em abrir a porta e deparar ele e Jake quase fazendo coisas privadas, ou deles não notando o mesmo até ele fazer barulho indicando que estava ali, mas de resto era legal.

Dimitri se mudou para outra casa com Yasmin e a pequena Kira, mas vai para casa dos Morozov para porque lá tem um campo de treinamento melhor no quintal da casa deles. E os vizinhos estavam acostumados. Devido a isso, depois de uma semana após a saída do garoto, Greed trocou o quarto para o casal ficar mais quieto.

O quarto de Irene ficava fechado, dificilmente alguém abria. Na ultima vez que abriram, Lisa quebrou um troféu da Irene e Dimitri escondeu, mas fingiu que não viu nada para o loiro não o matar. As coisas de Irene continuavam no mesmo lugar, e de vez em quando Violetta limpava o quarto para tirar a poeira.

Agora estava sentado ao lado de Violetta, que tinha o adotado como filho em sua mente, quase chorando vendo o grande Ivan se casando com Giulia. Alías, ela tinha sido envenenada, e teve que amputar o braço e agora usava uma mão mecânica feita especialmente a ela.

Os dedos eram armas. Aquilo fez o olho de todo mundo brilhar da tamanha genialidade da pessoa que fez, no caso o próprio retardado Valdir Ivazov com a ajuda da prima, mais idiota ainda, Summer.

Summer era uma garota genial e bonita, ele até gostaria dela se… Não a visse apenas como uma amiga próxima. Ou algo do tipo. Talvez ela foi a primeira garota que falou com ele em todo esse tempo após a morte de Wrath, assim como Anastasia.

E essa daí, Ana, é visivelmente apaixonada por Valdir, sem sombra de dúvidas.

Assim que a cerimônia acabou, Dimitri deu um “Graças a Deus" baixinho e retirou a gravata, saindo da igreja assim que pudesse e reclamando por odiar aquelas calças.

— Dimitri, a Kira é nova para ouvir palavrões.

— Você falou uns oito ontem na cara dela. — disse Dimitri.

— Olha como você fala comigo, seu filho da… Não vou xingar a sua mãe porque ela é a minha chefe. — disse Yasmin. — Mas Kira, seu pai é um cara malvado, não é?

Ela olhou a mãe e depois o pai, com a mão na boca, e depois bateu duas vezes e esticou para o pequeno garoto mudo que estava apenas analisando e rindo. Yasmin fechou a cara.

— Kira, me dê amor. Eu fiquei duas horas em parto para te colocar no mundo, finja ao menos que me ama. — disse e a garota começou a chorar. — Ok, vai para o Tio Alouis.

Ele o olhou. Não estava acostumado a ser chamado assim ainda, mesmo todos fazendo isso. Ele a pegou no colo e sorriu a garota, a carregando no colo e depois a colocando no banquinho do carro e quase se embolando para colocar o cinto na criança. Ele sentou-se ao lado da pequena e colocou o cinto, sorrindo.

Era estranho. Sentia-se em casa.

***

JAKE

— Desculpe por não ir. — disse Jake e Pavel negou, enquanto Nikolai revirou os olhos com a glicose anal do casal. — Peça desculpa aos recém casados também, e fique longe do buquê. As coisas gostam de cair na sua cabeça, você sabe disso.

— Eu entendo, não se preocupe. Cuide da Sam, ok? — disse e beijou a bochecha do menino, olhando Nikolai que logo melhorou o rosto. — Estava revirando os olhos?

— Que? Eu?

— Estava sim, Pav. — disse Jake com voz de criança para provocar a paciência do moreno.

O albino riu e, para continuar a provocar a paciência dele, deu um beijo no mesmo e Nikolai respirou fundo, fazendo cara de nojo. Separaram-se rápido, e o garoto sorriu.

— Fale para a Sam que eu sinto falta dela, ok?

Ele saiu andando e deu um braço ao Nikolai, que ajeitou brevemente a gravata do garoto e eles foram em direção ao carro. Sorriu e respirou fundo, indo a pé para casa. Não era tão longe e estava com preguiça de pegar taxi.

Mas logo se arrependeu ao escutar a voz de alguém atrás dele o chamando. Olhou para trás, vendo Jarcha.

Teve que conter a cara de antipatia, e nem sabia se foi o suficiente para esconder o grande desgosto que tinha dele.

— Jake! Indo para casa também? — perguntou o homem de cabelo rosa.

— Sim. — disse. — Achava que ia a festa.

— Sim, eu vou. É que eu tenho que ir para casa pegar um presente e logo voltarei. Você não?

Ele negou.

— Minha irmã voltou de viagem hoje. Decidi ficar um tempo com ela e, quem sabe, a animar. — disse.

— Ela ainda está mal com o que rolou com a Irene? Que droga. — disse o mesmo e Jake concordou. — Você não gosta de mim porque eu fui o primeiro cara que o Pavel gostou, não é?

Jake concordou e logo parou, negando e Jarcha riu do garoto, parando e o loiro revirou os olhos.

— Cara, sério, sem ressentimentos. — disse na falsidade, mas atuando bem. Estava fingindo de sonso, habilidades que adquiriu vendo Pavel se fingir de sonso quase todo dia para evitar algumas perguntas quando não estava afim de socializar.

— Olha, não se preocupe. — disse colocando a mão em seu ombro de boas. — Eu não gosto dele.

— Ele me ama, porque eu me preocuparia se você gostasse dele? — perguntou e Jarcha riu envegonhado com a patada.

— Tem razão.

Ele suspirou e olhou Jake por um tempo, que ficou com uma cara de quem perguntava se era inadequado sair de perto e deixar ele ali depois daquele fora. Então Jarcha colocou a mão em seu pescoço e se aproximou rapidamente, roubando-lhe um beijo.

Jake se chocou por um momento e o empurrou, o olhando e o garoto riu, lambendo os lábios.

— Meu interesse nesse momento não é Pavel, se é que me entende. — ele falou e saiu andando em sentido oposto, enquanto o White ficou parado por um momento. — Nos veremos por aí.

Ele ficou por um momento naquele lugar e depois voltou a andar, passando a mão na cabeça meio atordoado. O que foi que tinha acabado de acontecer? Virou a esquina e olhou a pequena Summer escondida, com uma cara de apavorada.

— Você… Viu?

Ela concordou lentamente virando a cabeça a ele.

— Estou mais impaquiada que as paquitas da Xuxa. — disse Summer. — Eu estou me sentindo um boto cor de rosa de tão rosa choque que estou. Me senti o F(x) de tão Eletric Shockada. Eu tô me sentindo o meme da Nazaré tentando calcular o que houve.

Jake concordou com ela, começando a passar a mão na boca com nojo.

— Eu achava que ele estava afim de mim. — disse meio decepcionada e cruzou os braços. — Deveria contar para o Pavel?

— NÃO! — gritou Jake. — Isso vai dar merda, você sabe que o Pavel é meio pirado quando quer.

Summer concordou.

— Mas Jake… Você gostou?

Jake negou.

— Eu fui pego desprevenido, se não tinha dado a minha mão na cara dele. — disse Jake e a garota concordou. — Summer, você sabe que eu amo o Pavel. Não iria fazer nada disso com ele. E… Eu odeio esse garoto.

— Ok, bom…

Eles respiraram fundo.

— Toma cuidado com o Jarcha, falando sério. — ela disse ajeitando o vestido azul marinho que usava e ajeitando a flor que tinha em seu cabeço. — Ele não é alguém confiável, sabe qual é o apelido dele na Bad Apple?

Jake negou.

— Lagarta falsa. — disse e Jake cruzou os braços. — É um conto antigo da família Morozov. Uma vez o Ygor confundiu uma cobra com uma lagarta, não sei como. É como o Jarcha: Ele finge ser uma lagarta, mas é uma cobra enganando a miopia do falecido.

Jake engoliu em seco.

— Tem alguma coisa de errado nele. Tome cuidado.

Ela disse e logo tirou os sapatos de salto alto e colocou o chinelo que tinha comprado na loja ao lado, já que estava com a sacola dela. Summer o olhou.

— Olha, não julgue. Estou menstruada e com cólica também, já basta isso. — disse e o olhou. — No uterus, no opinion.

Ela disse e saiu andando para a igreja.

— Que a sua irmã esteja melhor.

Ele concordou e saiu andando, seguindo seu caminho meio atordoado.Seguiu quatro quarteirões, errou sem querer uma das ruas e teve que voltar por estar meio atordoado, e então assim que chegou no apartamento, quase errando o andar. Assim que finalmente chegou na porta de casa, ele abriu a porta e viu a irmã sentada no sofá vendo televisão. Sorriu a ela.

— Oi!

— Oi! Quanto tempo! — ela disse colocando o melhor de seus sorrisos no rosto e o abraçando. — Como foi o casamento?

—Chato. Tivemos que esperar o Ivan parar de chorar porque estava emocionado com as palavras da Giulia. Até o Padre ficou cansado, provavelmente até Jesus. — disse e Samantha riu.

Logo parou, meio para baixo e sentiu seus olhos encherem de lágrimas.

— Desculpa.

— Tudo bem, normal.

Ela sorriu e limpou os olhos.

— Então, como está o namorado?

Jake tirou o terno e a gravata, respirando fundo e dizendo que estava bem. Samantha o olhou confuso.

— O que houve?

— Jarcha acabou de me beijar.

— É O QUE? — gritou Samantha cruzando os braços. — Você não gostou, né?

— ÓBVIO QUE NÃO! — ele disse sentando-se ao lado dela. — Eu só estou com medo. Esse garoto é muito esquisito, não tenho uma boa impressão sobre ele.

— Olha, uma pessoa me disse algo que deve valer para você: Melhor ser enganado por uma cobra verdadeira que uma cobra falsa. Então, é melhor tomar cuidado com esse tal Jarcha. — disse Samantha e Jake sussurrou algo. — O que?

— Todo mundo com gíria de cobra hoje, que porra é essa? — disse cruzando os braços. — Enfim, como foi a viagem pela a Europa?

— Maravilhosa. Aliás, adivinha quem arranjou uma pessoa? — perguntou Samantha e Jake a olhou assustado.

— SAMANTHA WHITE, QUE HISTÓRIA É ESSA? — ele disse se sentando. — Quem é?

Ela riu e disse que não iria falar. Na hora certa, ele iria saber. O menino fez bico, mas não continuou porque sabia que a garota não iria falar tão cedo. Era teimosa demais.

— Pelo menos essa pessoa colocou um sorriso em seu rosto.

Ela riu e concordou, olhando para frente mexendo no colar que Irene tinha deixado com ela. Jake ia comentar algo, mas achou melhor não. A garota estava sorrindo, bem melhor que da última vez que a viu. Olhou para a televisão, vendo um documentário sobre cangurus e começou a prestar atenção.

— Quer jogar basquete?

— Quero. — ele falou e os dois se levantaram, indo trocar de roupa para irem a quadra do prédio.

***

YURI

Ele olhou a pesquisa e depois tudo aquilo, logo olhando Anya que revirou os olhos. Shindou respirou fundo entrando após aquecer a sua marmita e olhou a pesquisa calmamente.

— Nada? — disse e a garot negou. — Droga. Acho que deveríamos desistir.

Shindou levou o hashi com rolinho de ovo a boca e logo engasgou, fazendo eles o olharem. Anya o empurrou uma garrafa de água, qual ele bebeu até conseguir passar o engasgo e ele respirou fundo, pegando uma caneta do bolso e começando a envolver umas coisas que a Irene disse e alguns símbolos no caderno de Ygor.

Yuri foi até ele e o garoto o olhou, mordendo os lábios. Yuri pegou a caneta da mão dele e começou a circular outras coisas, assim arregalando os olhos.

— Ah… Shindou, temos algum vampiro por aqui hoje?

— Enzo está pegando um presente para a Violetta na sala dela. — Takuto olhou Anya naquele momento. — Pode chamá-lo rapidamente?

— O que houve, garotos? — perguntou Anya.

— Só o chama. — ele disse e colocou óculos para fazer algum experimento, assim como Yuri que pegou sua arma e foi tirar o veneno dela. A garota revirou os olhos e saiu correndo.

Eles começaram a trabalhar e colocaram mais alguns componentes que Irene tinha dito nas anotações. Era impossível que aquilo iria dar certo, mas… Estavam a um ano naquilo, algo tinha que dar certo.

— O que houve? Acharam algo?

— Anya, pega o DNA dele. AGORA! — disse Yuri colocando o experimento na mesa e retirando os livros.

Shindou pegou o microscópio e Enzo furou a veia para ajudar o processo, já que Anya estava demorando para achar uma agulha. Ele pingou seu sangue em uma placa e Yuri preparou, colocando as luvas. O moreno colocou e olhou Yuri, que colocou os óculos químicos e foi até o microscópio, logo respirando fundo e pedindo o experimento.

— Vamos.

Shindou o entregou com cuidado e ele o pegou, colocando um pouco do líquido que tinha no recipiente no sangue de Pride, logo vendo algo que ele achava que nunca iria ter. Ele retirou os óculos e Shindou checou, dando um berro.

— Isso é o que eu acho que é, Yuri?

— O QUE, PORRA? — gritou Anya estressada.

Yuri colocou a mão na boca e se afastou da mesa, respirando fundo.

— A cura do vampirismo.

***

DIMITRI

O garoto entrou em casa após a festa e sorriu a Yasmin que abria a casa, entrando na mesma com Kira meio sonolenta em seu colo. Sorriu calmamente a ela e acendeu as luzes da casa.

—  Ah, finalmente. —  disse Dimitri a Yasmin. —  Eu estou morto.

— Eu também. E a Kira também. —  disse Yasmin fazendo voz fofa e pegando a filha no colo, que começou a se aconchegar para dormir.

Ele retirou o celular do bolso e jogou ele no sofá e foi até a esposa para dar um rápido beijo, logo começou a tocar. Ele fez cara de desgosto e a mulher riu, beijando a cabeça de Kira.

—  Vou a colocar para dormir.

Ele olhou o nome e atendeu.

—  Yuri.

Yasmin fez cara de desgosto.

— Não trabalhe até tarde, você disse que a gente... —  falou e a filha se aconchegou nos braços da mãe, como se fosse dormir ali mesmo. —  Não continuarei.

—  Não irei, pode esperar direitinho. —  disse sorrindo e piscando para ela, que sorriu e subiu com a filha para o quarto. — O que foi, idiota? Sim, Yas está longe.

—  Ótimo. — Yuri falou. —   Ótimo, perfeito. Desculpa estar atrapalhando o que diabos vocês iam fazer, apenas lembre-se que irmãos são horríveis. Não queira que Kira passe pelo o que a gente passou.

—  Calma, eu sei o que é camisinha. —  disse Dimitri sentando no sofá. —  O que houve?

— Temos uma notícia meio louca, parece mentira mas… Juro, é verdade. Nossa irmã é… Nossa… Ela é louca e eu amo ela para sempre, socorro. —  ele disse sorrindo.

—  Fala, idiota. —  disse Dimitri fechando a porta quando Yasmin ia comentar algo, pedindo desculpas.

E então, após a explicação enorme, o garoto arregalou os olhos e se sentou para raciocinar.

—  YURI, FALA CLARAMENTE PORRA! —  disse Dimitri e ele esqueceu da filha, tampando a boca. Yasmin o olhou e jogou um chinelo nele do segundo andar.

E o pior foi quando a ligação começou a cortar, aí a paciência do de olhos azuis claros como o mar começou a diminuir. Parecia que o celular estava testando a paciência do garoto naquele momento, que teve que amarrar o cabelo para não jogar o belo celular no chão.

—  Você e Anya acharam o que? A ligação está ruim.

Ele logo perdeu a chamada com Yuri e outra apareceu, sendo uma chamada de vídeo com Vladmir. Ele atendeu rapidamente, logo vendo Vladmir fazendo pose ao lado de um garoto de onze anos todo machucado e preso em uma cadeira, no qual Dimitri não aguentava mais dizer que conhecia bem.

Tinha esquecido até o que ia falar ao ver Takuya naquele estado.

—  Eu sou foda, não sou? —  disse o garoto ruivo do outro lado da tela.

***

JARCHA

Ele respirou fundo e atendeu o celular, olhando a paisagem que tinha através da janela de seu apartamento, bebendo um pouco de um líquido que parecia vinho. Ele suspirou escutando a pessoa reclamar várias vezes.

— Ah, você é chato. Cadê o Chefe, lerdo? — perguntou bebendo o líquido tentava colocar o abajur na tomada direto com o pé. — Oh, fazendo o plano? Ótimo, agora vou ter que lhe aturar nessa porra.

Ele revirou os olhos e acendeu o abajur, logo indo para o sofá e colocando o copo cheio do seu lado, ligando a televisão e colocando em um documentário de cangurus com calma. Lambeu os lábios e riu.

— Aqui está tudo indo bem. Já coloquei meu plano em ação. — ele disse. —  Se a minha mãe visse, acho que ficaria emocionada. Eu fui encantador, acho que ele até se apaixonou verdadeiramente por mim.

O garoto de cabelos rosados olhou o copo e bebeu mais um pouco, logo colocando novamente no mesmo local e mais próximo da luz. Naquele momento, pode-se ver que o líquido estava mais vermelho, como sangue. Seus lábios estavam meio vermelhos como se estivessem manchados.

—  Está bem. Eu vou ficar bem. —  disse sorrindo e respirou fundo. — Discórdia é a minha especialidade.


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Notas finais do capítulo

EU TE AMO ESCRITORES, NÃO DESISTAM DE MIM DEPOIS DESSE CAP.
Sorry...Mas que nem a Demi, not sorry.
XOXO



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