Deadline Circus: The Second Act escrita por Arya


Capítulo 18
O anjo com uma espingarda


Notas iniciais do capítulo

O nome do cap era para ser o q? Uma ultima vez. Mas a autora fez uma bosta ao quadrado chamada: mandar o Hikaru para a missão com a Rosmery. Ou seja, vou ter q trocar dois fatos da linha do tempo e... Enfim, nn se preocupem. Eu nn tava mto inspirada pra fazer aquele cap.

E novamente eu troco o nome do episódio e tal... Enfim! Esse cap é bipolar: Vc vai sentir raiva, vontade de rir um pouco, ficar triste, se sentir uma tarada e ficar cantando É hoje (adivinha quem ficou cantando enquanto escrevia tal cena? Isso msm, eu. Letty ta de prova, ela aguentou meus surtos), ficar com os olhinhos piscando de tanta fofura de Javel dps deles lhe fazerem se sentir a Ludmilla cantando "É Hoje", dps vai ficar "PARECE Q O JOGO VIROU NN É MESMO?" pra Fuyuka. E como se nn bastasse, tem a cena psicótica e uma morte no final do capítulo. ♥
Sim, morte. Boa sorte pra cêis. Deu vontade de matar o personagem e eu matei.

Atenção! É hoje pra Javel, Ludmila. Quem nn gostar de ler e tal, pule a parte do Jake e vai para a do Pavel, ok? ♥ Pra quem quer ler, vai fundo e nn riam. É a minha primeira vez fazendo algo assim e nem fiz tudo (eu fiz o ato todo só pra ver se dava certo, mas decidi só botar até a parte q prestou msm). u.u

Bem... XOXO.

(música do cap nas notas finais)



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FUYUKA

A garota estava concentrada em cortar os cabelos de Benjamin, no qual estava de olhos fechando sentado em uma cadeira de rodas. Fazia dois dias em que o mesmo estava desacordado, e isso era um grande problema quando dão a notícia que ele já mandou dez enfermeiros para a emergência. De algum modo, a garota estava cortando o seu cabelo sem muito estresse.

Fazia três dias que vinha direto e cortava um pouco do cabelo de Benjamin, já que o horário de visitas para amigos era muito pouco. Por sorte, dessa vez, ela provavelmente irá conseguir concluir o corte de cabelo.

— Victor cortou tudo torto. — disse Fuyuka. — Ainda bem que ele não ganha a vida cortando o cabelo das pessoas.

— Pare de falar comigo. — disse Benjamin em um tom forte e sério. A mesma se assustou um tanto com a fala do mesmo. Ele nunca falou com ela nesses três dias. — Porque está aqui?

— Eu quero cuidar de você. — disse Fuyuka ao mesmo, ainda cortando o cabelo dele. — E não importa o que você disser, eu sei que você está sonâmbulo e violento, então eu não irei me abalar.

Benjamin ficou calado enquanto ela terminava de cortar o cabelo do mesmo, e talvez ele nunca mais falasse. Era raro ele falar enquanto estava sonâmbulo. Assim que terminou de cortar, a mesma colocou a tesoura na cama e foi até a frente dele, analisando o corte e vendo que ficou do jeito que esperava.

Na realidade, ela não pode fazer muita coisa. O cabelo de Ben, que era a única coisa que o diferenciava além da personalidade e, atualmente, os olhos, está idêntico ao cabelo de Victor. Pelo menos ambos ficam bonitos com aquele corte de cabelo.

Ela, com a ajuda de uma enfermeira, o colocou na cama e o deitou. Eles cobriram o garoto, que parecia um anjo dormindo. Fuyuka cruzou os braços, descascando a boca com o dente.

— Ele me parece calmo...

— Ele está dopado. Mesmo sonâmbulo, ele sabe muito bem se virar. — disse a enfermeira. — Você vai o visitar com frequência?

Fuyuka afirmou. Ela olhou a enfermeira abaixando o olhar.

— Há algum problema com isso?

— Não, é que... Benjamin só pode receber visitas de amigos uma vez por dia, e tinha um paciente do hospital que é amigo do mesmo que queria o visitar amanhã, já que é quando recebe alta. Mas deixa para lá, acho que ele não vai ligar de não vir visitar. — disse a enfermeira. — Ele pediu para ver se amanhã alguém iria visitar, mas pelo visto você irá. Acho que ele vai entender.

Fuyuka olhou a mesma. Parou de puxar a pele descascada do lábio e disse:

— Quem é?

— Joshua Price.  — disse a enfermeira, pegando as coisas que deveria.

A de cabelos roxos cerrou os punhos, assim como fechou a cara. O ruivo tinha atirado em Victor.

— Não o deixe vê-lo. — disse Fuyuka. — Ele vai acabar se ferindo, pois Benjamin sabe que foi ele que atirou em Victor e bem... Isso pode o descontrolar.

— Ele disse que sabe se defender desse tipo de coisa.

— Mas Ben não é esse tipo de coisa, ele praticamente é uma máquina de matança. E não importa que Joshua seja um caçador bom e tenha seus truques, mas nenhuma delas irá o fazer ganhar dele. Então... — ela olhou severamente a enfermeira. — Faça o que eu disse.

E assim a de cabelos roxos pegou suas coisas e foi andando até a saída, dando as coisas para a enfermeira a olhando surpresa com a mudança facial do rosto a garota, de uma menina amigável para uma pessoa que nunca falou mais sério durante a vida inteira.  

***

SOUJI

O mesmo olhou o namorado calmamente, analisando seu rosto enquanto mexia em algumas coisas e escrevia algumas coisas em seu diário em russo, que o mesmo não entendia nada. Nem Google Tradutor o ajudou naquele momento, muito menos as pequenas aulas de russo que pediu para o de cabelos albinos. Eles estavam na sala da casa dos Morozov, sentados um do lado do outro. Yuri escrevia em cima da mesa de centro calmamente.

— Yuri... — disse Souji. — Pare. Você está em choque sobre a coisa da Irene. Foi tudo tão rápido e faz um dia em que você não faz nada além de anotar essas coisas e trabalhar de algum modo, tente descansar por um segundo...

O garoto pegou o lápis da mão do namorado antes que ele pudesse escrever algo. O albino o olhou e respirou fundo.

— Ok. — ele disse, fechando o diário e juntando as folhas em uma pasta, colocando o diário em cima dela. Souji pegou o lápis e colocou dentro do estojo, no qual pegou rapidamente e colocou em seu colo. — O que você quer falar?

Yuri pegou a mão do de cabelos negros e chegou mais perto dele.

— Eu quero saber como você está antes de qualquer papo.

—E eu já disse mil vezes que estou bem. — disse Yuri.

— Essa é sempre a sua resposta quando não está nada bem.

O moreno viu o albino respirar fundo.

— Exatamente. Estou dizendo por que não está nada bem. — disse Yuri. O Salazar se virou para ele, ficando em perna de chinês em cima da cadeira. — Você já parou para pensar que aqui, esse mundo, pode ser o inferno de outro planeta?

Souji engoliu em seco, fazendo leve carinho na mão do mesmo.

— E que tudo que aconteceu agora conosco é apenas o que temos que pagar pelo os nossos pecados do passado? — disse Yuri.

Souji olhou Yuri o olhar com certa seriedade e tristeza no olhar. O moreno tirou um fio de cabelo do rosto e olhou ao mesmo.

— Eu sei que a vida parece ser uma droga, mas ela vai melhorar. — disse Souji. — Vamos achar Irene, vai ficar tudo b...

— Não vai ficar nada bem. — disse Yuri. — Irene está caminhando para a morte.

— Calma, eu devo ter me perdido na linha da história onde entra videntes no meio dos vampiros. Os próximos a aparecer vão ser o que? Zumbis? Lobisomem? — perguntou Souji em ironia, o que fez Yuri rir de leve.  — De qualquer modo, nem mesmo um vidente pode prever o futuro com clareza, Yuri.

— Sem querer me gabar, mas eu estou sempre um passo a frente de todo mundo. — disse Yuri e Souji fez bico. O pior é que era verdade. — Simplesmente ninguém consegue pensar nessas coisas e se deixarmos qualquer um pensar por mim, acho que a DLC ia morrer. O meu raciocínio, de acordo com os médicos, é muito avançado. Penso em coisas q normalmente as pessoas demoram um ano inteiro para reparar, e quando elas apenas se focam e pensam diretamente nesse assunto.

Souji o olhou.

— Cruzes. — sussurrou. — Sabia que você era inteligente, mas nem tanto.

— Por isso tenho certeza do que sinto, mesmo que de vez em quando eu me subestimo e duvido demais, o que me faz errar. — comentou e se lembrou do erro que cometeu de ter duvidado do Enzo e não ter falado a ninguém, já que não tinha certeza. — Por exemplo, tenho certeza que o amo.

— Por favor, deixa momentos fofos para Javel. — disse Souji e Yuri fez bico, resmungando algo que ele não entendeu. — O que foi? Fala para fora, idiota.

— Eu disse para depois não ficar reclamando que não sou romântico. — disse Yuri em um tom alto que fez todos pararem e os olharem. — Enfim, voltando ao assunto central, devido ao meu raciocínio rápido eu consegui juntar algumas coisas. Por exemplo: O que a Irene levou e o porquê de levá-las, pegadas, digitais, raciocinei seus motivos de fugir e cheguei à conclusão que... Ela quer algo considerado impossível.

—E isso seria...?

Assim que Yuri ia falar, Violetta o chamou sem nenhuma expressão facial. O albino pegou suas coisas, assim como o estojo que estava no colo de Souji e deu um breve selinho, dizendo que o explicaria tudo depois, indo até onde estava a mãe.

— Eu odeio ficar curioso. — ele fez bico e se levantou. — Maldito Yuri.

Mas logo Yuri voltou correndo, segurando Souji pelo o braço e sussurrando o motivo em seu ouvido, voltando correndo ao ouvir a mãe gritando.

***

VICTOR

— Nem para me arrumar para esse reencontro deixam. — disse o garoto, olhando a menina de cabelos rosa em sua frente. A garota estava séria, mas o moreno não podia deixar de notar que também estava surpresa.

Victor estava em uma camisa de força, sentado com os pés algemados em sua cadeira. Honestamente, aquilo poderia parar um vampiro? Claro, mas não quando se é Victor. Ele já foi caçador, sabe que a camisa de força que Savannah mandou colocar nele é, surpreendentemente, um dos modos mais fracos de prender um vampiro. Juntando a sua força natural com a de um vampiro, ele destrói aquela camisa em segundos.

 — Victor... — disse Yuume, a garota de cabelo rosa em sua frente. — Quanto tempo.

Nesses três anos, ele pode ver que Yuume parou de se vestir tão menina e começou a se vestir mais seriamente, além do cabelo parecer um pouco mais curto e ela ter ganhado um pouco mais altura. Suas feições também estão mudando, deixando de serem feições de adolescentes e mostrando as de uma mulher.

Quando Victor, bem... A única coisa que mudou nele foram os olhos, que agora estão negros, mas facilmente podem se tornar vermelhos, além de seu instinto estar um pouco mais afiado. Sua mente está uma bagunça, como sempre. 

— Parece que foi ontem que eu a chamei para o Jester. — disse Victor, olhando a mesma e depois encarando o teto.

— Bem, eu vim conversar com você sobre...

— Eu não posso ficar na DLC como um caçador oficial, eu sei disso. — disse o moreno. — Mas posso ajudar nas batalhas, como Greed faz. Entretanto, eu não posso porque sou uma versão vampira do pior de Victor Salazar e acham melhor eu ficar na ala psiquiatra do hospital, num quarto preso até a segunda ordem. Uma coisa interessante é que eu posso sair para fazer jardinagem enquanto sou observado por um médico, o que seria praticamente à vida que o meu irmão levou dos seus cinco até seus vinte anos.

Yuume abaixou o olhar, mordendo o lábio. Bem, ele tinha resumido tudo que ela iria demorar duas horas para falar. Ele cruzou os braços.

— Está certo.

— Tenho escolha? Não. Então, fazer o quê se eu sou considerado uma ameaça para todos?— Victor disse.  

— Violetta disse que vai vir conversar com você para fazer algum acordo, mas até o momento você ficará desse jeito. É o que os médicos decidiram para você. — disse Yuume, lamentando com o olhar daquilo tudo.

Victor olhou a garota.

— Savannah está sendo uma boa líder? — perguntou mudando de assunto. — Escutei falar que ela é a líder agora.

—Sim, ela é ótima. E admito fiquei muito surpresa que você aceitou outro integrante no Jester antes da sua suposta morte. Harry é uma pessoa maravilhosa e um bom caçador. — disse Yuume sorrindo e Victor concordou.

Yuume se curvou um pouco, colocando uma das mãos em sua frente e logo depois tirando. Victor a olhou nos olhos, vendo que a mesma estava prestes a falar alguma coisa que parecia que ele não gostaria de escutar. O mesmo respirou fundo, tirando os olhos dela e olhando para um canto da sala.

Chegou a hora.

Já sabia o que ela ia falar. 

— Eu estou namorando outra pessoa. — disse Yuume.

— Jun já me contou. Você começou a namorar Suzuno após a minha suposta morte. — disse o mesmo, olhando a mesma sem nenhuma feição no rosto.

— Você estava morto para mim e eu precisava seguir em frente. E bem, Suzuno sempre esteve ao meu lado, até em momentos em que você não estava porque eu não o conhecia. Conheço-o desde criança, confio muito nele e mesmo que ele tenha a sua frieza natural. — disse Yuume, o olhando nos olhos. — Agora que você está vivo, eu acho que devo desculpas para você. Nós nos amávamos tanto antes daquilo tudo. Na realidade...

Ela respirou fundo, piscando os olhos e olhou as suas mãos juntas em cima da mesa.

— Eu o amo. Sempre terá alguém dentro de mim que irá o amar, mas... Essa “eu” não está aqui agora. Eu amo agora Suzuno, e mesmo que você diga que me ama, eu irei continuar o amar. — disse Yuume. — Ou não... É confuso isso tudo.

Victor ficou calado por um bom tempo, não queria falar mais nada sobre aquilo. Logo Yuume destruiu o silêncio que se instalou no ar.

— Eu amo você e Suzuno de jeitos diferentes, mas mesmo assim são dois grandes amores. Apenas me diz se o que você sentia por mim ainda está ai, é tudo que eu preciso saber. — disse Yuume. — Se sim, nós podemos dar um jeito juntos. Se não... Por favor, apenas me diga.

Victor continuou em silêncio a olhando por um longo tempo, pensando em seus sentimentos sobre ela. Olhou para o espelho falso da sala e suspeitou que Suzuno provavelmente estivesse ali escutando tudo, se não as meninas estariam escutando. Ele pensou mais e mais, até passar cinco minutos e ele dizer.

— Talvez eu nunca tenha sentido nada por você. — disse Victor, olhando o chão. — Eu não sou bom com sentimentos, talvez apenas a amei de um jeito que pudesse considerado facilmente com “gostar”. Provavelmente eu nunca amei alguém. Então, eu não a amo mais. — disse o mesmo a olhando. — Espero que sejamos bons amigos e que você seja muito feliz com o Suzuno, porque ele realmente pode amá-la.

Yuume sorriu levemente com a fala dele.

— Obrigada. — disse a rosada, se levantando. — Sua irmã quer falar com você, então é melhor eu ir.

Deu um aceno com a cabeça e a garota abriu a porta da saída, fechando-a atrás de si. Victor ficou olhando com um sorriso de canto no rosto. Logo a irmã mais nova entrou no local, sorrindo alegremente e fechando a porta atrás de si.

— Yuume saiu, não está atrás do espelho falso. Então pode falar livremente. — disse a morena se sentando na cadeira em sua frente. — Porque você disse aquilo, Victor? Era claro que era mentira. Você conseguia a amar, do seu jeito, mas a amava. Ou ainda ama.

— Eu fiz aquilo porque a amo. — disse Victor olhando a irmã. — Mas não posso a fazer feliz. Ela não deveria me amar, entende? O que ela deveria é ser feliz.

Ele tombou a cabeça para trás e deixou os olhos vermelhos aparecerem. Ele sentiu que Lorelai se sentou desleixada na cadeira.

Quando se importa com alguém, você quer que ele fique. — disse Victor e depois olhou Lorelai. — Mas, ás vezes, mostrar que se importa, significa deixá-los ir.

***

JAKE

Jake fazia leves carinhos na cabeça de Pavel, que estava deitado em seu colo lendo um livro em sua língua natal. Pela a capa, poderia dizer que era Harry Potter. Estavam no quarto de Jake e na casa dele, por conta da cama de casal que Jake tinha porque se mexia demais enquanto dormia e isso fazia cair facilmente de uma cama de solteiro.

 A intenção era Pav sair do clima tenso que se encontrava em casa por conta da irmã, no qual afetou até mesmo o “coração de gelo” do Dimitri. E bem, Pavel estava parecendo bem melhor que estava esses três dias. Ele estava em silêncio por um bom tempo, concentrado na leitura.

— O livro está bom? — perguntou o White ao Morozov, que o olhou como se tivesse saído de seus pensamentos e sorriu, afirmando.

— Harry Potter é sempre bom.  — disse o albino, fechando o livro e se sentando, olhando Jake. O garoto parou com os carinhos e sorriu de leve. — Se divertindo me olhando ler?

—Sabia que você fica franzindo as sobrancelhas quando lê? — perguntou e Pavel o olhou surpreso, negando. — Bem, agora sabe.

— Nossa... — ele passou as mãos na sobrancelha, ainda surpreso — Que estranho.

— Não é não. Conheço uma pessoa que não consegue pensar sem ficar se movendo para o lado e para o outro. — disse e Pav o olhou, fechando a cara.

— Que pessoa? — perguntou. Podia ser coisa do Jake ou não, mas ele sentiu uma leve pitada de ciúmes na pergunta.

Pavel o olhou, pensou um pouco e ficou surpreso novamente, depois rindo.

— Minha mãe. — disse Jake e Pav o olhou por um tempo, sorrindo novamente e rindo um pouco da mania da mulher. — Ficou com ciúmes achando que era outra pessoa?

Pav o olhou.

— Eu? Claro que não. — disse Pav. Jake sabia que o mesmo mentia quando falava “Claro que não” ou “Claro que sim”.

— Ainda bem. — disse Jake, mesmo sabendo que era mentira sobre ele não ter ficado com ciúmes. — Eu posso conhecer e conversar com quem for, mas ainda será você. Eu sempre vou lembrar o quão bom é falar com você, ver seus sorrisos, observar por quanto tempo você fica avoado olhando para uma formiga que passa na sua frente... — ele se aproximou de Pav levemente, deixando seus rostos próximos. Ele deu um breve beijo no pescoço do garoto, depois deixando seus rostos próximos. — O quão bom é te abraçar, beijar...

E então, o White decidiu chegar mais perto e assim beijou os lábios do albino. Foi um beijo calmo no início, mas com um tempo foi se aprofundando mais e mais o beijo, até o momento em que se separaram, encarando-se por um tempo. Jake deu um sorriso de canto e puxou Pavel pela a cintura para se sentar em cima dele, voltando a beijá-lo. Colocou as mãos na cintura do mesmo e Pavel colocou os braços em volta de seu pescoço, o puxando para mais perto e beijando com mais intensidade. Ele se aproximou mais de Jake e o loiro separou o beijo com uma leve mordida no lábio do albino, assim beijando sua bochecha e depois o seu pescoço.

Jake parou de beijá-lo e encostou as testas. Pav respirou fundo, olhando Jake.

— E agora? — perguntou Pavel. — Essa posição não deve ser confortável para você, devo ser pes...

O loiro parou e olhou Pavel, segurando em suas pernas e o deitando na cama, ficando por cima dele. Ele deu um breve selinho em Pav, como se mandasse não falar coisas que podem cortar o clima.

— B-bem... — disse Pav, ficando meio vermelho. — Quer mesmo fazer isso?

— Apenas se você quiser. — disse Jake olhando Pav nos olhos. Ele olhou o garoto e respirou fundo, dando um leve beijo nele. — E parece que você quer.

Jake riu da cara do Pavel quando ele falou aquilo em voz alta e tirou a camisa, jogando-a em um canto do quarto que ele nem se deu o trabalho de olhar. Deu breves beijos no pescoço de Pavel e foi descendo, enquanto desabotoava a camisa que o mesmo usava. Assim que terminou, ele levantou Pavel para tirar a blusa dele e a jogou num canto da cama, o deitando novamente e o beijando.

Pavel parou de beijá-lo e beijou o pescoço de Jake, depois dando uma leve mordida que deixaria uma marca visível depois. O loiro sorriu.

— Marca de posse? — perguntou brincando Jake e o albino afirmou com um movimento na cabeça. O loiro se inclinou e fez o mesmo com ele, só que ao invés de ser no pescoço, o garoto fez a marca no peitoral dele.

Ele lentamente beijou o local e foi descendo novamente, sentindo Pavel dar um leve arrepio. Logo olhou o cós da calça do mesmo e sorriu de canto, beijando novamente o final da barriga de Pav e colocando as mãos no início da calça do garoto.

Com um ato rápido, ele tirou as calças do mesmo e o deixou apenas de cueca. Pavel se sentou na cama e ajudou Jake a tirar a dele. Após tirar e beijar Pavel, ele sentiu um leve vento frio e puxou o edredom para perto deles e os cobriu. 

Beijou novamente Pavel, mas logo o garoto surpreendentemente inverteu as posições e o garoto entrou debaixo das cobertas sem aviso prévio. Jake olhou para o teto por um tempo, até sentir o que o albino estava prestes a fazer.

***

PAVEL

Pavel sentiu a claridade do sol da manhã bater em seu rosto, assim abriu os olhos lentamente e os coçando, como se fosse uma criancinha. Olhou em volta, vendo que não estava em seu quarto e o mesmo pensou um pouco, até se lembrar de que tinha dormido na casa de Jake.

— Bom dia. — disse uma voz masculina e alguém beijou sua bochecha. Ele coçou um dos olhos, sorrindo por já saber quem é. Olhou para debaixo do cobertor e se viu apenas com uma camisa que ficava enorme nele. Lembrava-se de ser de Jake e de tê-la colocado ontem.

— Bom dia. — disse Pav, se virando e vendo Jake o olhando apoiando a cabeça em uma das mãos. Ele mexeu levemente no cabelo dele, o ajeitando. — Está a quanto tempo acordado?

— Acordei há uma hora. Aproveitei e preparei seu café da manhã que está lá embaixo, tomei um banho, catei as roupas que estavam no quarto e já às coloquei para lavar. Ah, eu joguei a sua blusa pela a janela ontem. As cortinas deixaram a blusa passar e ela caiu no jardim.

Pavel o olhou, surpreso e Jake fez um gesto indicando que não estava zoando. Logo o albino caiu na risada, fazendo o loiro rir também.

— Como não reparamos? — disse sem entender ao bem em como ele não tinha reparado que a camisa foi parar tão longe assim.

— Não sei, mas fico feliz em não termos reparado. — disse Jake, puxando Pav para um abraço e beijou a sua cabeça.

Eles riram por mais um tempo, enquanto estavam naquela posição até que Jake parou de rir e ficou encarando Pavel com um leve sorriso. O albino parou de rir depois de um tempo e o olhar sorrindo, logo desaparecendo e se transformando em uma cara de confusão ao perceber que o mesmo não falava nada.

— Porque você está...

— Eu te amo. — Jake falou do nada, sem aviso prévio ou deixou Pav terminar a pergunta. — Eu realmente te amo.

O albino arregalou os olhos, sentindo seu coração bater bem mais forte. Pode ter certeza que o mesmo ficou bem mais pálido do que já é naturalmente e suas bochechas provavelmente estariam vermelhas. O garoto se sentou na cama, vendo que eles dormiram para o lado errado e depois olhou Jake. Sentiu seus olhos começarem a arder.

— Você o que? — perguntou de novo. Jake o observou.

— Porque está com os olhos marejados? — perguntou.

— Você disse o que?

Jake respirou fundo.

— Eu disse que eu te amo. Agora me diga, porque está chorando? Está com dor? — perguntou e Pav deu um empurrão de leve no rosto dele, passando a mão no rosto.

— Idiota. — disse. — É a primeira vez que você diz que me ama. E isso é fofo demais, então eu choro por essas coisas.

Jake riu e o beijou na testa, enquanto Pav limpava o rosto. Jake segurou o riso e Pav o olhou, se lembrando de que hoje eles tinham trabalho e deveriam estar na DLC ás nove e quarenta.

— Eu também te amo. — disse Pav. Jake deu um leve beijo nele, o fazendo sorrir. — E que horas são?

Jake pegou o celular de Pav e viu a hora, mostrando que era nove e dez. Pavel arregalou os olhos.

— Droga! — exclamou Pav se levantando da cama. Jake ficou parado por um tempo e se lembrou do compromisso, se levantando e entregando rapidamente uma toalha a Pavel, indo trocar de roupa.

***

JOSHUA

— Como assim não posso? — perguntou a enfermeira, se levantando. — Está zoando, não está?

Tinha recebido alta do hospital naquele momento, e tudo que pediu a mulher foi o deixar ir ver Benjamin e o estado em que ele está. A enfermeira pediu desculpas e disse que estava falando sério.

— Quem disse isso?

— Uma garota que estava com ele, Fuyuka Kudou. — disse ao mesmo. — Ela disse que pode ser perigoso e bem, ela é uma garota muito gentil e que o conhece muito bem. Se ela diz isso, acho que deveríamos obedecer.

— Fuyuka? Uma de cabelo roxo e sonsinha? — perguntou e a enfermeira cruzou os braços. — Desculpa, não sou a melhor pessoa para ter amizade com pessoas gentis demais. Elas me aparentam ser falsas.

— Eu apenas tento ser legal com todos, Price. A culpa não é minha ao que você pensa sobre isso. — disse Fuyuka. — Pode nos dar licença?

A enfermeira olhou os dois e depois sorriu, se curvando e deixando o local, fechando a porta atrás de si. A de cabelos roxos o olhou e cruzou os braços, fazendo o mesmo se sentar.

— Me diga algum motivo para eu não poder ver Ben. — disse Joshua. — Virou uma daquelas garotas psicopatas por tal garoto?

Fuyuka revirou os olhos.

— Claro que não. — disse Fuyuka. — Eu vou até lá porque prometi a ele que iria cuidar do mesmo, caso acontecesse dele ficar assim. Prometi-o durante o treinamento de Macao, naquela época eu era uma das poucas pessoas que ele confiava. E ele também disse para correr se visse que poderia ser ameaçada em algo e nunca deixaria ninguém vê-lo daquele estado para não se machucarem.

Dessa vez foi à vez de Joshua de revirar os olhos.

— Desculpa, fiquei surdo a partir do “Claro que não”. — disse Joshua de olhos fechados e a de cabelos roxos resmungou. — O fato é que eu quero vê-lo e, honestamente, estou nem ligando para o que ele mandou e deixou de mandar. Se ele vai gostar ou não, acredite: Eu não me importo.

— Você não pode vê-lo. — disse Fuyuka. — Ele está desacordado, com muitas chances de ter um surto de sonambulismo a qualquer momento e realmente... Você não deve ser a primeira pessoa que ele quer ver.

Joshua abriu os olhos e a olhou. Era verdade, provavelmente Ben ia demorar a engolir a ideia de o irmão ter levado um tiro, no qual saiu da arma que Joshua estava usando. Ele viu Fuyuka dar um breve sorriso de canto.

— Eu não me importo, quero vê-lo.

— Porque quer tanto vê-lo? Você acha que ele iria vir atrás de você assim que acordasse? — perguntou Fuyuka. — Provavelmente ele vai atrás de alguém da família ou os outros membros do Pierrot. Mas acordar e ir atrás de você? Ele deve estar muito irritado com o que fez. Talvez você seja a última pessoa no mundo que... 

A porta se abriu com um movimento brusco que fez Joshua colocar a sua mão na sua arma. Logo viu quem era. Pode ver a cara de surpresa de Fuyuka que também teve o reflexo de pegar a arma em suas mãos.

— Joshua. — disse Ben, entrando no quarto e fechando a porta. Joshua segurou a vontade de dizer “Parece que o jogo virou, não é mesmo?” para a Fuyuka, mas a probabilidade dele ter vindo o matar era bem alta.

— Benjamin? — perguntou Fuyuka.

Benjamin estava com os cabelos curtos como o de Victor, usando roupas brancas de hospital e seus olhos estavam meio perdidos analisando tudo que estava ao seu redor. Não estava sonâmbulo, pode ter certeza disso.

— Como saiu do quarto? — perguntou Fuyuka.

Ele jogou uma tesoura e as chaves do quarto dele.

— Vocês deixaram em cima da minha cama e bem... Eu recobrei a minha consciência hoje à tarde e vi que você e a enfermeira erroneamente deixaram esses perto de mim. — disse Bem. — Pelo menos acho que foram vocês. O doutor gosta de falar com pessoas desacordadas, dizendo que a Fuyuka foi hoje e terminou de cortar o meu cabelo. Bem, obrigada por isso.

Joshua o olhou.

— Estava me procurando? — perguntou e Ben afirmou. — Se eu não soubesse que você é heterossexual, acho que diria que estaria apaixonado por mim. O que eu sentiria pena, porque a única pessoa que eu amo sou eu mesmo.

O Salazar riu e revirou os olhos.

— Eu ouvi uma enfermeira falando sobre você. Ela disse que você estava de saída do hospital e, bem... Eu realmente preciso falar algo com você. — disse Benjamin. — E antes de tudo, eu sei que você deve ter uma boa explicação pelo o que fez, já que não acredito que você iria ter a intenção de atirar em mim.

— Acho melhor você...

— Fuyuka, eu adoro você e agradeço muito, e ainda agradeceria e muito se você me deixasse falar com ele e não me levasse para o quarto. — disse e a de cabelos roxos engoliu em seco.

— Porque você acha que eu não tive a intenção? — perguntou Joshua em alto, olhando brevemente o chão e depois Ben.

Joshua não era a pessoa mais confiável, todos sabiam disso, então o mesmo apenas quis testar ao que aparentava ser confiança do de cabelos negros nele. O ruivo girou a arma em sua mão e apontou para ele, o que fez Fuyuka rapidamente apontar a arma para o ruivo. Ele riu da garota e sorriu de canto, olhando Benjamin que olhava a arma calmamente.

— Eu confio em você. — disse Benjamin. Joshua arqueou a sobrancelha.

— Abaixa essa arma, Joshua. — disse Fuyuka.

— Porque você confia em mim? Quem lhe garante que não vou atirar em você? — perguntou Joshua com a arma em mãos.

 Benjamin estava fora de si? Claro, mas ainda era Benjamin Hugo Salazar. Ele tinha ficado desacordado tempo suficiente para ficar mais violento mesmo com a sua consciência sã. Teve o certo pensamento de o moreno perder o controle enquanto olhava a arma e fosse para cima do mesmo. De qualquer modo, como dito antes, era Benjamin.

— Mesmo sendo pouco tempo de convívio, eu te conheço melhor que ninguém, Joshua. Conheço esse tipo de pessoa que você é. — disse Ben e ele foi até a Fuyuka, abaixou a arma dela, mandando-a guardar. Quando viu que a mesma ia estender novamente, ele pegou a arma da mão dela e retirou a munição, entregando a arma vazia para a de cabelos roxos.

Ele andou até o garoto e sorriu, pegando a mão que ele estava armado e apontando a arma na cabeça dele, colocando-a no canto de sua testa. Fuyuka engoliu em seco, o olhando com desespero esbanjando pelo o olhar.

— Você não tem coragem de me matar porque você, estranhamente, confia em mim assim como eu confio em você. — disse Ben. — Se eu estiver errado, pode atirar.

O garoto ficou parado, olhando o garoto em sua frente.

— Vai, atira. Mate-me. — disse Ben calmamente. — Honestamente e não querendo ser dramático, eu sou o tipo de pessoa que não faria diferença estar vivo ou morto, já que passei muito tempo da minha vida me fingindo de morto.

Joshua olhou nos olhos de Ben naquele exato momento. Ele estava sem nenhum pingo de medo do garoto apertar o gatilho. Parecia falar sério. O ruivo ficou parado naquele jeito por longos minutos e depois tirou a arma da cabeça de Ben, guardando-a no seu cinto.

— O que você tinha para me dizer? — perguntou Joshua.

Benjamin olhou Fuyuka, pedindo desculpas por não poder contar já que era certo segredo de grupo. A garota entendeu, sorriu e tampou os ouvidos, andando até o banheiro e fechando a porta. O moreno viu aquilo e chegou mais perto, começando a sussurrar para Joshua o que ele queria tanto falar.

Depois de tudo dito, Ben se afastou.

— Ok? — perguntou Benjamin e Joshua afirmou com a cabeça.

— Ok. — disse. — Nossa, que droga! Isso me lembrou “A Culpa é das Estrelas”.

***

IRENE

Ela e Enzo respiraram fundo, enquanto entravam na casa vazia que o vampiro foi atraído pelo o sangue de alguém, o cheiro e um grito. Eles estavam bem longe de Inazuma, no meio de uma região tranquila e com poucas pessoas. Então, o fato de atrair um vampiro por aqueles motivos é meio estranho, já que é uma região sem muita violência.

A casa parecia normal, além do fato da porta arrombada. Enzo colocou as mãos na frente de Irene assim que iam virar para entrar na sala, como se quisesse a proteger de algo e a mesma sacou duas adagas. Quando Enzo virou, ele deu um grito tão fino que Irene ficou meio confusa sobre ele ser homem ou não.

— Meu herói. — disse Irene em um enorme tom de sarcasmo vendo o motivo de ele ter gritado. Um urso de pelúcia com asas.

— Desculpa, achei que era uma bomba ou uma mão. Não sei, só sei que achei aterrorizante.

— É um ursinho de pelúcia do Kero, de Sakura. — disse Irene pegando o ursinho e jogando no chão novamente.

Eles continuaram a procurar alguma coisa na casa, não achando nada. Enzo subiu as escadas enquanto Irene foi olhar os quartos. Não achando nada demais, ela foi atrás de Enzo e subiu as escadas.

— Eu acho que foi obra do Takuya. — disse a voz de Enzo. Irene olhou para trás, vendo uma escada que dava ao sótão. — Vem aqui, por favor.

 Irene olhou para a entrada do sótão onde o loiro tinha subido e cruzou os braços. Ia se arrepender de subir, mas era tentador ir atrás do mesmo para saber o que tinha naquela casa.

Ela subiu as escadas e foi ao sótão, vendo uma cena bem clássica de filmes de terror. Havia dez corpos de pessoas pendurados no teto, dentro plásticos transparentes com manchas de sangue. Enzo a deu um pano para tampar o nariz por conta do odor dos cadáveres e eles chegaram mais perto. Havia manchas de sangue e uma goteira saindo de um dos plásticos, fazendo uma enorme poça de sangue.

— Parece que estão frescos. — disse Enzo os analisando após se ajoelhar, encostar um dos dedos no sangue e o cheirar. — É, está fresco. Eles foram mortos de madrugada, no máximo quatro da manhã. Não sabia que o Takuya ia matar alguém hoje, principalmente no estado que ele se encontra.

Irene analisou o lugar, vendo marcas de mãos ensanguentadas. Ela olhou uma das mãos e viu o tamanho delas colocando sem tocar no sangue a sua mão em cima da marca.

— Irene, vem aqui. - disse o vampiro. A albina rapidamente se afastou da mão e foi andando até onde Enzo estava. Que era, no caso, atrás dos cadáveres.

A mesma passou do lado deles e foi até o vampiro, que a chamou com o dedo. A garota pegou a adaga e a deixou na manga da blusa cumprida, pronta para ser retirada caso ele a atacasse. Vampiros não são confiáveis perto de sangue.

— O que foi? — Irene disse o olhando. O loiro apontou para a parede e a garota olhou, vendo coisas escritas em outra língua sem ser a de Inazuma

Uma língua que ela sabia perfeitamente bem.

— Você sabe o que está escrito? - perguntou Enzo. - Acho que é russo.

— Parece que isso não foi obra do Takuya, afinal de contas. — disse Irene, cruzando os braços. Logo ela disse em voz alta o que significava.

Морозов потерял приходит.

O Morozov perdido está chegando.

Irene olhou aquilo e fechou o punho. E então sentiu que seu pé esbarrou em algo. Ela olhou para baixo e depois escutou o grito de Enzo, olhando para trás e vendo algo em sua direção.

Por sorte, Enzo foi mais rápido e a pegou no colo, tirando-a do local antes que a atingisse. Eles viram uma bomba caindo na frente deles e com vinte segundos contando. O loiro a pegou no voltou a correr na velocidade sobrenatural, saindo da casa.

Quando estavam longe, eles puderam ver o sótão da casa explodindo. Pararam e olharam para a casa.

— Nunca vi tantas pessoas gostarem de explodir coisas... — sussurrou Enzo a segurando em posição de princesa. A mesma o encarou com tédio e ele a colocou no chão. — Devem ser tudo parente do Deidara.

***

S/P*

Em um local qualquer e vazio, um vampiro de capuz estava sentada no chão com as mãos na frente da boca e os cotovelos nos joelhos. Ao lado dela estava Saligia, de braços cruzados.  O vampiro moreno olhava o de capuz meio incomodado com algo, e depois o viu limpando as mãos com uma pequena toalha que tinha eu seu bolso.

— Você é impressionante. — disse Saligia. — Nem precisou de ajuda e fez um trabalho de filme de terror.

— Me baseei em um conto. — disse o homem, levando o cigarro até a boca. — Bem, Takuya está cego, certo?

— Sim.

— Interessante, ele era o melhor de nós três. — disse o vampiro, se levantando e terminando de limpar as mãos. — Quem o cegou? Pavel?

O vampiro mais negou, cruzando os braços.

— Mas esse garoto pode ser um grande problema no futuro. — disse o mais alto. — Ele está cada vez ficando mais forte e mais determinado, precisamos o tirar desse caminho antes que seja tarde demais. Ele pode se tornar uma ameaça. Mesmo que ainda seja muito fraco comparado a outros, ele tem ótimas ideias e é bem inteligente, mesmo que até o momento não tenha reparado na grande capacidade que ele tem.

O vampiro de capuz olhou Saligia, e então o mesmo pode ver com o pouco de luz que tinha ali o sorriso psicótico no rosto do velho amigo.

— Eu sei um jeito de tirar ele da linha. — disse sorrindo de modo que o corpo de Saligia todo estremeceu. O mesmo era mais alto e aparentava ser mais forte, só que o garoto mais baixo e de capuz era bem mais manipulador. —Takuya não precisa se preocupar.

Saligia engoliu em seco e afirmou.

— O que você vai fazer? — perguntou o vampiro mais alto.

Saligia olhou para trás em um ato de instinto ao escutar algum barulho na porta, mas tinha sido apenas o vendo.  Depois olhou para frente, sendo surpreendido com uma espingarda na sua cara.

— NÃO! — gritou.

 Dois segundos depois, pode escutar o barulho do disparo de longe. O vampiro mais alto caiu no chão com o disparo, com um buraco da bala no meio de seu rosto. O de capuz riu da situação, colocando a espingarda apoiada no ombro, ainda segurando-a com uma das mãos.

— O que vou fazer? Bem... — ele se ajoelhou e foi até o ouvido do vampiro morto. — Eu vou tacar o terror.

Ele se levantou, rindo alto e depois cantarolando uma melodia enquanto pulava e saia do local. Ajeitou o capuz, vendo se ele não tinha caído e olhou para o norte, vendo o sótão da casa explodindo e o local despencando aos poucos.

— Oh, parece que o meu recado foi dado. — disse sorrindo e colocou a sua amada espingarda escondida em suas costas e debaixo de seu sobretudo preto.

Ele continuou a andar. E então abriu a boca e começou a cantar em um sussurro a música que, antes, apenas cantarolava a melodia.

Get out your guns, battles begun
(Saque suas armas, as batalhas começaram)

Are you a saint, or a sinner?
(Você é um santo ou um pecador?).

If loves a fight, than I shall die
(Se amar é uma luta, então devo morrer)

With my heart on a trigger
 (Com o meu coração no gatilho)




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Notas finais do capítulo

S/N: Sem personagem foco.
Música do cap q é a música q foi cantada no final do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=Lw2P4zmyL28
Psé, ele nn é anjo. MASOK...
Sim, o cap se refere a música e ao vampirinho da espingarda.

Bem, esse cap ficou grande q nem Humans, hahaha! #apanha E é o último cap das minhas férias. ;-;
Mas tudo bem, assim q eu puder novamente eu irei atualizar. Vou demorar como antes, mas... Fazer o q? Daqui a pouco dezembro chega, aguardem e confiem. (talvez no próximo sábado eu poste Humans, dependendo)

Bem.... Esse cap teve coisas boas, ruins, tristes e sim, a Fuyuka é meio chata msm. Ela melhora em breve e... NÃO SHIPPEM JOMIN, PFVR. NN SEJAM TROUXAS Q NEM EU, OK?
E o q acharam da minha amostra do novo vilão que vai se tornar o principal vilão da próxima temporada de DLC? Ele é legalzinho, amo ele. -q
E calma, os meninos do IE vão ter seu cap foco. Tô esperando o capítulo certo. u.u

Enfim, até o próximo cap! Espero q tenham gostado. o/

XOXO



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