Toda Poderosa! escrita por Miss Swan Mills


Capítulo 50
Uma nova fase


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Chegamos ao fim dessa fic! Não queria,mas já estava na hora de dar um sossego para as nossas heroínas kkk Espero de verdade que gostem,e comentem!
Estou postando hoje minha nova fic,quem quiser dar uma olhada ficarei muito feliz!
Obrigada a todos que leram e ficaram comigo em Toda Poderosa,vocês são demais!
bjos



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15 anos depois...

Emma

O tempo passou rápido demais, nossas crianças já não tão crianças assim, estavam indo para faculdade, casando e entrando na adolescência. Parece que foi ontem que vi minha Toda poderosa pela primeira vez naquele escritório, tão linda... E ainda continua muito linda, o tempo foi muito bom com a minha esposa, quanto mais velha, mais bonita ela ficava, espero que ela não me escute falando a palavra “Velha”. Eu também nenhuma garotinha, agora com meus 43 anos, casada,com três filhos,um escritório que cresceu e me deu muitas alegrias,uma esposa linda e inteligente,e ainda com um fusca velho amarelo,algumas coisas nunca mudam!

Hoje fazemos 15 anos de casadas, íamos todos comemorar na fazenda da minha família, em uma grande festa dada pelos meus pais. Todos vieram para a comemoração, Henry e sua família. Por falar nele,se tornou um grande homem,o nosso orgulho,se formou em direito em Harvard como Regina,e hoje é o presidente do escritório Lancaster e Mills,em Boston.Regina passou muito tempo nesse vai e vem de Storybrooke para Boston,e quando o garoto,disse que ia se formar em direito,todas as nossas esperanças estavam nele,assim que se formou se mudou para Boston e começou a trabalhar junto de Tinker e Ruby,começou como estagiário,e fui subindo de cargo como qualquer um.Aos poucos foi ganhando a confiança de Robert e Regina,até que ela resolveu passar o cargo da presidência para seu filho mais velho.Regina era consultada em casos extremos e as viagens se tornaram mais raras,o que deu mais tempo pra gente,e pra ela cuidar mais de Roland e Amélia.Henry se casou um tempo depois com Grace,uma garota aqui da cidade,que ele namorou desde a adolescência,e juntos tinham um lindo filho,o pequeno Josh,nosso bebezinho.

Roland estava a caminho da faculdade, por mais que o escritório futuramente seria dele também, não queria saber da área de direito, Roland assim como seu pai, não gostava da área, e preferiu fazer faculdade de educação física e futuramente ira entrar em sociedade na empresa do pai, de esportes radicais. Robin saiu da clinica anos depois, recuperado, visitava Roland sempre que podia, e nunca mais voltou a nos perturbar, se tornou até um cara legal com o tempo, e um grande empresário na área de esportes.

Amélia, minha pequena, estava mais linda do que nunca, no auge da sua adolescência com seus 15 anos, era morena como Regina, tinha todos os traços latinos da minha esposa, porem seus olhos eram de um verde intenso como o meu. Tempos depois Regina me contou que escolheu um doador baseado nas minhas características, loiro, corpo atlético, alto, olhos verdes. Nossa menina era inteligente, como a mãe, mas atrapalhada e brincalhona como eu.

Estava no pé da escada, gritando as duas mulheres da minha vida, porque senão iam ficar a vida inteira se arrumando.

—Amélia e Regina, andem logo!Vamos nos atrasar! – Eu já estava pronto há meia hora.

—Calma Emma já estamos descendo! – gritou Regina.

Mais vinte minutos se passaram e nada das duas descerem,levantei do sofá impaciente e fui até a escada de novo,quando vi a visão do paraíso,minha mulher em um vestido preto com decote e um corpo de dar inveja a qualquer modelo.

—Boca aberta entra mosca senhora Swan-Mills! – Riu da minha cara como sempre e se jogou nos meus braços.

—Você esta incrivelmente linda senhora Swan-Mills. – Beijei minha esposa com carinho. – Eu te amo.

—Também te amo! – Me deu mais um selinho e beijou meu pescoço.

—Regina... – falei gemendo no seu ouvido. – Estamos atrasadas.

—Dá pra vocês duas pararam com isso! – Amélia descia as escadas fazendo uma careta de nojo.

Olhei bem para ela, estava linda como a mãe, porem...

—Amélia, por um acaso esqueceu de colocar a saia minha filha? – disse repreendendo ela.

—Lá vamos nós. – disse revirando os olhos, mania que pegou de Regina.

—Não revire os olhos pra mim mocinha, e trate de subir e colocar uma saia decente! Isso é o que afinal, uma blusa que você puxou um pouco mais pra baixo? – disse indignada pelo tamanho da sua saia.

—Emma... – começou Regina. Ela sempre ia em defesa de Amélia.Olhei para ela seriamente,e como se entendesse o recado não falou mais nada.

Olhei de novo para Amélia e bufando ela subiu as escadas.

—Emma, deixa a menina, ela é jovem – disse minha esposa tentando reverter à situação.

—Regina, por acaso prestou atenção em como essa menina ia sair de casa? Ela só tem 15 anos, então nada feito. – Regina revirou os olhos assim como Amélia fez e tive que rir.

Dez minutos depois minha filha desceu com um vestido mais comportado.

—Agora sim, uma princesa! – disse beijando seu rosto.

Ela me olhou brava e fiz cosquinhas na sua barriga.

—Para mãe! – disse rindo.

Abracei minha filha e sua mãe.

—Amo vocês! E nunca mais use aquela roupa criança! – falei me afastando e indo em direção ao carro.

De longe dava pra ver a fazenda toda iluminada e enfeitada, minha mãe pelo jeito convidou a cidade inteira. Assim que soltamos do carro Cora veio ao nosso encontro.

—Bebe da vovó. – disse abraçando Amélia.

—Ai vovó, vai me fazer pagar mico. – Cora levantou a sobrancelha e olhou para nos duas.

—Agora não podemos encostar nela que é mico. – disse Regina rindo. – Como vai mamãe? Porque não foi la em casa no sábado,estávamos te esperando para o jantar.

—Aquela hospital me consome todo o tempo Regina. Vem tanta gente de tudo quanto é lugar do país, só para se consultar comigo. – disse orgulhosa.

—Sogrinha arrasando. – falei batendo as mãos na dela.

—Meu amor! – minha mãe me agarrou apertado como sempre, e depois fez o mesmo com Amélia. – Regina minha querida, gostou da decoração?

—Adorei Ingrid! Confio no seu bom gosto! – Cora pigarreou nessa hora. – E no seu também mamãe! – disse Regina. –Cadê Henry e Roland?

—Eles ligaram mais cedo, estão a caminho mãe. – disse Amélia se afastando da gente.

Cumprimentamos nossa família, e mais a frente nossos amigos nos esperavam.

Ruby e Tinker acenaram e correram na nossa direção.

—Como vai meu casal favorito? – Ruby nos abraçou.

—Minha amiga! Muito bem e vocês?

—Muito trabalho, mas Henry esta sendo ótimo. – Tinker disse orgulhosa, e Regina se inflou como um pavão de orgulho.

—Cadê nossa afilhada ? – Regina perguntou por Lauren.

—Esta ali sentada. Lauren venha falar com as suas madrinhas. – Tinker gritou para a garota.

Lauren estava muito bonita, com seus olhos azuis e cabelos loiros.

—Oi madrinhas! – disse tímida e nos abraçou.

—mas como você cresceu criança! Vimos você no mês passado, e ainda era uma criança. – disse brincando e todos sorriram.

—E Amélia? – Ruby falou. – Cadê aquela pestinha?

Amélia estava vindo na nossa direção,e quando olhei para o lado Lauren estava do mesmo jeito que eu ficava quando via Regina,com a boca aberta e os olhos brilhando.Cutuquei Regina de leve e ela olhou na mesma direção sorrindo.

—Oi dindas! – Amélia era mais solta que Lauren,beijou e abraçou Ruby e Tinker,e se aproximou de Lauren.

—Oi lau. – disse sorrindo.

A garota estava sem reação, e não falava nada.

—Pode responder Lau,eu não mordo. – disse Amélia rindo.E um filme se passou na minha cabeça nessa hora.Ruby olhou pra mim,ela sabia muito bem aonde já tinha escutado aquilo,sorriu tímida e piscou pra mim.

—Oi Amélia! – disse por fim, soltando o ar.

—porque vocês não vão brincar. – Tinker falou.

—Mãe não sou mais criança. – Lauren falou vermelha e Amélia riu

—Ah sim, me desculpem grandes adultas, então vão lá conversar sobre Justin Bibier,series de TV,sei la. – Tinker falou rindo.

—Vamos logo, antes que elas nos matem de vergonha. – Lauren disse cochichando para Amélia que sorria.

—Agora nos envergonhamos elas. – Ruby falou indignada.

—Elas estão crescendo amiga. – Falei sorrindo.

Henry e sua família chegaram,e logo depois de moto Roland.

—Querido, sabe que não gosto de você andando nisso. – Regina deu uma bronca em Roland.

—Deixa o garoto Regina. – falei abraçando ele.

—Vou me lembrar disso quando for com Amélia. – ela tocou no meu ponto fraco.

—Mamães! – Henry veio na nossa direção nos abraçando.

—Cadê meu neto? – Regina perguntou empolgada.

—Esta vindo ai com Grace. – Mais a atrás estava à esposa e o pequeno filho de Henry.

—Como vai Grace? – Regina cumprimentou a nora, e vi ali um traço de ciúme.

—Bem Regina. – Respondeu a menina sem graça. – Quer segura-lo?

—Com certeza. – disse pegando o bebe no colo e trazendo na minha direção. – Olha quem ta aqui meu pequeno, a vovó Emma. – Beijei seu rostinho pequeno e Josh deu uma sonora risada.

—Ele gosta de você Emm. – Henry falou sorrindo pra mim.

—Ninguém resiste ao meus encantos kid. – todos riram.

—Vou mostrar Josh à família. – Regina se afastou com o menino, e depois de me cumprimentar Grace foi atrás dela.

—E você garoto, como anda a faculdade? – me virei pra Roland e puxei ele e Henry para uma mesa.

—Tudo bem mãe. Muitas festas, bebidas, mulheres. – olhei pra ele seria. – Brincadeira. – disse rindo e Henry deu um tapa no braço do irmão. - Estou me dividindo entre os estudos, e o trabalho na empresa do papai.

 -Não deixe os estudos de lado criança. Afinal 80 mil de faculdade não é brincadeira. – disse rindo. – E a namoradas? – o garçom passou e pegamos cervejas.

—Terminei o ultimo namoro, ela era muito pegajosa.

Henry riu e falou.

—Então você nunca vai se casar cara, que mulher não é pegajosa?

—Ah não nisso eu tenho que discordar de vocês, nos mulheres não somos pegajosas,só gostamos de atenção. – fiz cara de ofendida.

—Ah qual é mãe, vai me dizer que a mamãe não é pegajosa.

—Tá só um pouco, mas não digam a ela que falei isso pra vocês. – nos três rimos.

—Vou ali falar com vovô e a vovó. – Roland se levantou, deixando eu e Henry sozinhos.

Ele estava um tanto calado.

—Que houve kid?

Ele me olhou e abaixou a cabeça.

—Não consigo esconder nada de você Emm. – respirou fundo e falou. – É Grace, ela anda tão estranha, nervosa, briga comigo por tudo.

—Ei não fique assim, mulheres tem TPM, é assim mesmo, tenha paciência, casamento não é um mar de rosas Henry, conto de fadas não existem, mas podemos fazer o nosso melhor para que dê certo.

—Eu sei, só que às vezes da vontade de sumir sabe. Só não faço pelo meu filho.

—Converse com ela, às vezes ela ta assim por algum motivo, comunicação também é a base do relacionamento filho. Tem levado flores?

—Sim, e bombons também como à senhora sempre me falou, e tento não deixar ela de lado. Estou com muito trabalho, ainda mais com essa estória da tia Tinker se mudar de vez para Storybrooke.

—Não vai ser agora filho.

—Eu sei, só acho que estou me apavorando. Será que vou dar contar? – olhou pra mim triste.

—Tenho certeza que sim, sua mãe não colocaria você como presidente, se não confiasse no seu trabalho. Henry você é o melhor advogado que já vi, e é tão jovem, aproveite isso e faça sua carreira, só não se esqueça da sua família, ok?

Ele parece ter se animado e levantou me puxando junto.

—Obrigada mãe! – Era a primeira vez que Henry me chamava de mãe, e aquilo me emocionou muito.

—Olha o que você fez garoto, estou borrando minha maquiagem. – disse rindo e chorando.

Andamos abraçados até o meio da festa, e nos juntamos a nossa família.

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Ruby se levantou e com uma taça de champanhe na mão, propôs um brinde.

—Quero fazer um brinde, ao meu casal favorito, vocês são as melhores amigas que alguém pode ter, e falo isso pela minha esposa também – Ruby olhou para o lado e Tinker piscou para ela. – Quero desejar a vocês toda a felicidade do mundo, e que esses 15 anos, se multipliquem em muitos mais.Amamos vocês! A Emma e Regina. – Todos levantaram as taças e brindaram, Ruby apontou sua taça para nos duas e sorriu.

—Só acho que Emma devia fazer um discurso. – O idiota do meu irmão tinha que se pronunciar. Fuzilei-o com os olhos.

—Vai la Emm! – Gritou Henry.

Olhei para Regina que me deu um selinho me encorajando.

—Bem, quero primeiro agradecer a presença de todos aqui, e dizer que eu e Regina estamos muito emocionadas pela linda festa que vocês fizeram.Ruby obrigada pelas palavras,nos também amamos vocês.

—Isso não é a entrega do Oscar Emma! – Gritou meu irmão e todos riram

—Também te amo David! – disse dando língua pra ele. – Continuando, Há 15 anos eu conheci a mulher mais linda desse mundo, aquela que me fazia perder o chão,perder as palavras. – disse olhando para minha esposa. – O que eu achei que seria um sonho impossível se tornou uma linda realidade, com ela aprendi a amar, a ser mãe, mulher. Regina você é a razão de tudo, ainda é a mesma toda poderosa de nariz em pé que conheci naquele escritório em Boston. – Todos riram. – Sempre vai ser o amor da minha vida, e quero passar o resto dos meus dias o seu lado meu amor. Eu te amo! – Regina estava chorando. Puxei ela pela mão e beijei minha esposa, sob os aplausos de todos. – E, por favor, vão dançar! – disse a todos. As pessoas aos poucos foram para a pista de dança, e eu e minha mulher ficamos ali sentadas e abraçadas.

—Olha aquilo lá querida. – disse apontando para Amélia.

—Aquele não é o filho de Elsa? – perguntou Regina.

—É sim, já esta um rapaz. Mas não é isso que estava me referindo. – apontei de novo.

Amélia estava dançando olhando com cara de boba para Sloan.Lauren estava na frente de Amélia dirigindo a ela o mesmo olhar apaixonado que vi mais cedo.

—Entendeu? – disse olhando para Regina.

—Humm. Mas isso – disso apontando para os três. – É a estória deles, e não devemos nos meter senhora Swan-Mills, porque se depender de você Amélia só se casa aos 50 anos. – disse rindo.

—Por aí! – falei dando um selinho nela. – Só espero que elas não sofram. – disse triste.

—Elas são muito jovens Emm, muita coisa vai acontecer ainda. Olha ali nosso filho. – apontou para Henry que estava dançando com a sua esposa. – São lindos juntos.

—Você achando os dois lindos juntos? Isso é um milagre – disse levantando as mãos

—Boba. Eu gosto de Gracie, ela é uma boa mulher, senão nunca a deixaria se casar com o meu filho.

—Henry me falou que eles estão passando por alguns problemas.

—Vida de casado não é fácil, não é mesmo? – disse olhando pra mim e sorrindo

—Tem suas vantagens. – sorri com malicia. – Roland, pelo jeito será um solteirão pegador.

—E você esta muito orgulhosa disso?

—O moleque é bom Regina,olha ele cantando uma garota. – disse orgulhosa.

—Roland puxou o pai, Robin era exatamente assim, só espero que seja só isso que ele tenha puxado dele.

—Ele é ajuizado, tenho certeza que sim. – beijei o topo da cabeça da minha esposa.

—Quer dançar?

—Porque não. – disse se levantando.

Andamos ate a pista de dança sendo cercadas pelos nossos filhos e amigos.

Esse não é o fim da nossa estória, e só o começo de uma nova fase.


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Notas finais do capítulo

bjos