—Estou aqui. Digo apertando sua mão com a minha. Ele suspira e começa.

—Tudo começou quando você me expulsou, as noites no Escala pareciam não ter fim, não conseguia dormir e quando dormia os malditos pesadelos voltavam. Ele diz engolindo seco.

—Dormir era uma missão impossível, cheguei em um ponto que as poucas horas do sono que tinha não eram suficientes... Ele suspira e aperta minha mão.

—Acabei indo a um médico e ele me receito um remédio para dormir, no começo fazia de tudo para não tomá-los mas as noites em claro estavam me matando até que em uma noite tomei um e finalmente pude dormir. Passei a tomar regularmente os comprimidos e em uma noite posso ter tomado alguns pra dormir por um tempo a mais, ou talvez para sempre.

—Oo meu Deus. Digo e o abraço o que o surpreende mas ele retribui. Christian suspira como se tivesse tirado um peso de si. 

Nos separamos, olhei em seus olhos e lhe disse:

—Não se atreva a fazer uma idiotice novamente, eu não vou permitir. Ele arregalou os olhos por alguns segundo e sorrio em seguida.

—O Anastasia. Ele me puxa para um abraço e não êxito.

—Tem algo para lhe mostrar. Digo me separando dele.

—O que tem a me mostra? Ele pergunta curioso. Sorrio para ele, me levanto, vou até meu quarto pego o envelope em cima da mesinha ao lado da cama e volto para o quarto onde está Christian.

 -Você deveria ter recebido isso no dia do acidente. Entrego-lhe o envelope.

—O que é isso? Ele me pergunta pegando o envelope e abrindo-o. Quando ele vê a foto, sorri e lágrimas se formam em seus olhos mas não caem.

—A primeira foto do nosso terceiro filho Christian. Ele me olha e coloca a mão no me ventre.

—Não poderia ter vindo em um momento melhor pequeno. Ele diz para o bebê. Faço uma careta para ele.

—Viva, lute, por ele, por Teddy, por Pheoby... Por nossos herdeiros. 

—Por eles Ana. Ele acaricia meu rosto e sinto um arrepio.

—É melhor você dormir um pouco, descansar. O ajudo a se arrumar na cama e quando vou levantar ele segura minha e pede.

—Fica. 

—Christian. 

—Só um pouco Ana. Ele aperta minha mão.

—Vou ficar ao seu lado na cama até que durma. Ele sorri e acena. Deito-me ao lado dele e aos poucos o sono o leva.

Ouso as crianças gritando e me levanto com cuidado para não acordar Christian, vou até a sala de TV e vejo Teddy e Pheoby brigando pelo controle, os dois puxando cada um para si. 

—Me dá. Grita Teddy 

—É minha vez. Diz Pheoby.

—O que está acontecendo aqui ? Digo seria a eles com as mãos na cintura. Eles me olham e começam a falar.

—É a minha vez de escolher o desenho. Diz Teddy.

—Não é a minha. Diz Pheoby

—Mentirosa. Ele grita para a irmã.

—Já chega os dois, tem que aprender a dividir. Digo furiosa, pego o controle deles é encolho um desenho. 

—Vão Assistir esse, se não vão ter que se entender, mas quietos porque o papai está dormindo.

—Mas mamãe... Diz Pheoby.

—Não é justo, mãe ela escolheu o último. Diz Teddy amarrando a cara.

—vocês vão me obedecer ou vão brincar lá fora. 

Eles me olham feio e começam assistir ao desenho.

—Muito melhor agora, vocês dois assistindo juntos comportados e... A campainha toca e vou vem quem é.

 Para minha surpresa é William, com um belicismo sorriso no rosto e um cachorro.

—Oi. Digo surpresa.

—Vim pra você conhecer o Scooby, e lhe trouxe isso. Ele me entrega uma rosa vermelha.

—Obrigada, é linda. Entre. Ele acena e entra.

—Estão esse é o Scooby digo me abaixando e fazendo carrinho nele. Como é lindo.

—Ele estava doido pra de conhecer. Sorrio para ele, dou uma pequena risada.

—Ele né ?

—Claro, ele ri.

—Vamos lá pra fora, tem mais espaço pra seu amigão se divertir. Ele late bem alto AU AU e rio.

—Acho que ele gostou da ideia. E nós vamos para a área externa, a muita grama e espaço para o Scooby correr e brincar.

As crianças apareceram correndo, e começaram a favor carrinho no Scooby.

—Nossa que lindo. Falou Pheoby  passando a mão pela cabeça e as costas do Scooby que se encontrava sentado olhando.

—Ele é muito peludo. Diz Teddy.

—Ele é um Husky siberiano, eles são peludos. Diz Will.

—Legal. 

—O nome dele é Scooby. 

—Como o do desenho ? Pergunta Pheoby.

—É como o do desenho pequena.

—Mas o do desenho é marrom.

—Esse é diferente.

As crianças ficam completamente encantadas com Scooby e vão brincar com ele. Fico observando eles sentada em uma cadeira reclinável e Will sentado na ponta dela.

—Eles realmente gostaram do Scooby, você não acha? Ele me pergunta chegando bem perto e colocando o meu cabelo atrás da orelha e acariciando meu rosto.

—Com certeza. Sorrio. Ele se aproxima ainda mais e sei que seu objetivo são os meus lábios.

—William, as crianças... Ainda é muito sedo... Ele me olha com seus olhos verdes fazendo com que me perca e diz:

—Tudo bem meu anjo, sabia que não seria fácil. 

—Ainda quero ver você dançar só pra mim. Ele sussurra no meu ouvido, meus batimentos aumentam e sinto um arrepio.

—Vamos marcar, mas acho que você precisa esfriar um pouco. Pego um pedra de gelo que estava em uma das bebidas na mesinha ao nosso lado e coloco na parte de trás de sua camisa. E saio correndo.

—Anastasia, volte aqui. Ele diz rindo tirando o gelo das costas e indo atrás de mim, ele me alcança e agarra minha cintura pega o gelo e coloca na parte da frente da minha blusa.

—Estamos kits, por enquanto. Ele diz e vai até as crianças:

—Querem ensinar uns truques a ele? 

—eu quero. Diz Pheoby pulando animada.

—eu também. Diz Teddy.

—Estão vamos lá. Ele se abaixa para ficar do tamanho das crianças e começa a ensina-los.

 Entro em casa e pego um lanche e levo para eles. Os três param o que estão fazendo e vem correndo pegar o lanche. Também coloco água para o Scooby. 

Eles comem como se o mundo fosse acabar e me divirto com isso, o ouvi uma voz.

—Estou interrompendo a diversão de vocês? Pergunta Christian com uma cara fechada. 

 William vem até o meu lado, dá um sorriso malicioso....

As coisas não vão acabar bem com esses dois... Droga.