Champions escrita por Muller13


Capítulo 5
Capítulo 4 - Vamos embora


Notas iniciais do capítulo

Aeeeee o/

Chegay com mais um capítulo (demorei mas ta aí, criatividade tava complicada)

Boa leitura o/



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Gina acordou em sua cama no dia seguinte. Não sabia se o que aconteceu no dia anterior foi um sonho ou se realmente aconteceu. Tudo parecia tão real, mas parecia ter sido apenas sua cabeça lhe pregando uma peça. O mesmo acontecia com Eric: ele se lembrava de tudo, embora parecesse ter sido apenas um sonho. Então testou uma magia simples de categoria Nix: Nix Factori. Basicamente criava uma pequena nuvem de nevasca acima de sua própria mão. Era bem fraca, quase uma mera demonstração.

Tocaram a campainha. Foi Albert quem abriu a porta, vendo quem estava do outro lado.

– Oi Albert - disse Gina carinhosamente - , seu irmão está?

– Sim, ele acordou agora. Quer entrar? - o jovem abriu um pouco mais a porta para que a ruiva entrasse. - Acho que ele ainda irá tomar café da manhã.

– Entendo. Com licença então.

Gina ajeitou seu cabelo para o lado e entrou, passando por Albert. O rapaz a levou até a sala de estar, e disse para sentar-se, pois iria avisar o irmão que ela estava ali.

O cômodo não era muito grande. Haviam dois sofás, uma estante com várias fotos emolduradas, principalmente de Albert e Eric. Outra estante abrigava alguns troféus e medalhas, provavelmente ganhos pelos dois irmãos. Um troféu em especial chamou a atenção de Gina: não era muito grande. Em cima havia o que parecia ser um cavaleiro ou algo do tipo. A premiação era "1º lugar do torneio continental de esgrima". O nome gravado era de Albert Verfluster.

"Ele esteve num torneio grande assim?", indagava Gina mentalmente. Atrás do troféu estavam várias medalhas, também de esgrima. Alguns outros troféus de mesma premiação, alguns menores e outros maiores, enchiam a prateleira.

Por outro lado, também haviam troféus no nome de Eric. Nenhum muito esportivo. O rapaz ganhava, principalmente, troféus de xadrez e matemática, o que fazia Gina pensar que ao contrário do irmão mais novo, Eric era alguém muito mais inteligente do que alguém físico.

– Gina? - Eric entrou na sala. - Por que veio hoje?

– Quero comprovar que aquilo de ontem era verdade.

– Sim, era. Olha.

Novamente o jovem invocou um Nix Factori, comprovando à ela que tudo aconteceu.

– Como fez isso? - Albert estava na sala. - Como você fez essa nuvem?

– Mano??

– Só me diz isso.

Eric desviou o olhar, então Gina começou a contar a história, tanto a da antecedência quanto à do dia anterior, e tudo que precisariam fazer.

– Então - Albert estava pensativo - , vocês são descendentes de guerreiros supremos, os deuses te disseram que irão lutar no Ragnarök, e agora precisam ir atrás dos outros descendentes?

– Sim, resumindo tudo. - Eric olhou seriamente para o irmão - Preciso que voce não conte nada para nossos pais.

– Relaxe, não irei contar. Por que irei com vocês

– O quê?! - os jovens responderam juntos. - Ficou maluco, Albert?!

– Ou isso ou contarei a meus pais por que voce fugiu Eric.

O rapaz bufou. Não queria levar o irmão, pois temia que ele fosse um estorvo, ou algo ruim acontecesse a ele. Eric temia pelo irmão, pois sempre fora protetor em relação a ele, embora não fosse o mais fisicamente apto.

– Tudo bem - disse Gina antes que algum dos dois respondesse algo - , pode vir conosco.

– Isso! - o mais jovem comemorou. - Então vam...

– Mas... - a ruiva interrompeu. - Você não irá apenas acompanhar. Irá lutar junto de nós, e nos ajudará a procurar os outros descendentes.

– Gina... Meu irmão não virá.

– E por que? Ele pode nos ajudar.

– Eu sou responsável por ele. Sua integridade é minha responsabilidade.

– Quem te salvou de uma boa surra milhares de vezes irmão? - Albert provocou - Voce sabe que sou mais forte que você, independente sobre voce ser 2 anos mais velho. Sou melhor esportista e lutador. Eu...

– Calado!! - o irmão mais velho quase gritou. - Eu sei que voce é tudo isso. Mas não quero arriscá-lo.

– Voce ja vai se arriscar por estar fugindo de casa. Nossos pais te matariam de você partisse assim.

– Ok. Venha então. Mas dessa vez você estará sobre sua responsabilidade.

– Tudo bem. Assumo meus riscos.

– Então vamos. - Gina sorriu - Mas... Nenhum de nós sabe dirigir.

– Existem metrôs, sabia?

– Até a Russia? - questionou Eric.

– Como assim?

O rapaz tirou uma pagina de seu bolso, por acaso a que contia o mapa antigo da Europa, além de outra folha com o mapa da Europa atual.

– Viram? Egras ocupa a área das atuais, Rússia, Suécia e Finlândia. Vinlau ocupa um pouco abaixo, indo da Ucrânia até a Grécia e Hungria.

– Então...

– Precisamos ir até a Russia - Eric cortou o irmão - , ou, pior ainda, até a Suécia, apenas para procurar alguem que nem sabemos quem é.

– Precisaremos saber o sobrenome de cada habitante de cada cidade por lá. - a ruiva bufou - Levaremos uma eternidade.

– Calma... Nem tanto...

Eric pôs-se a olhar as páginas novamente, então encontrou o que procurava: Ingos Egralev, um dos 4 grandes príncipes de Egras, e campeão do povo, podia derrotar todos os irmãos num combate. Era o maior guerreiro do reino, além de ter uma excelente afinidade com magia de categoria Ignis, ou fogo, e Fulgur, ou relâmpago. Em outra página, ele encontrou a última peça que procurava: Gabaror Vinlarugio, o maior mago de toda a Europa, tinha excelente afinidade com todas as magias, além de ter descoberto seus dons mais cedo do que o normal.

– Já temos por onde começar. - Eric sorriu - Se descobrirmos pessoas iguais aos guerreiros anteriores, e com nomes parecidos, poderemos facilitar nossa busca.

– Ótimo.

O mais jovem foi correndo até seu quarto, onde pegou seu sabre. O punho era couro tingido em preto, e o pomo e copo eram dourados, com relevos que formavam o desenho de um dragão. A lâmina tinha 78cm, o que causava uma habilidade maior do esgrimista que a empunhasse. A bainha também era preta com um leve relevo em dourado.

– Agora podemos ir - disse o garpto após voltar à sala - , sem meu sabre eu estaria desprotegido.

– Voce vai mesmo levar isso irmão?

– Voce pode fazer nevar, eu só tenho isso para me defender.

– Ok, ok. Vamos logo - Gina ja estava impaciente - , quanto mais demoramos aqui, mais demoramos a encontrar.

Os dois irmãos assentiram, então os três saíram da casa de Verfluster. Mal sabiam por onde começar, mas Eric ja tinha uma ideia de onde iniciar sua jornada.

– Vamos para a Hungria. É mais perto do que a Rús...

– Como sabe que iremos encontrar Vinlarugio por lá? - a ruiva cortou Eric. - Vinlau abrangia muitos países mais.

– O nome dele me parece húngaro. Então é só um palpite.

– Certo. Avião, taxi ou metrô? - perguntou Albert.

– Metrô - os casal respondeu em conjunto.

* * *

Já se passavam 2 horas que os três estavam num metrô com destino à Berlim. Seriam aproximadamente 330km de Delmenhorst até a capital, por isso eles esperavam que a viagem demorasse mais meia hora. Albert havia adormecido no ombro de Gina, que vezes ou outras olhava para ele e sorria com ternura. Eric ficava apenas observando aquilo, e algumas vezes ja repreendeu a ruiva, a chamando de pedófila e coisas assim, apenas para irritá-la.

– Francamente - a jovem resmungava - , quanto tempo até Berlim? Eu até gosto do seu irmão dormindo tão fofo assim no meu ombro, mas a minha bunda ja está doendo de ficar nesse banco.

– Calma, só mais alguns minutos. Se não tiverem imprevistos.

– Tipo...?

– Acidentes ora.

Gina se calou e ficou olhando dentro do metrô. Estranhamente, haviam somente 5 homens além dos Verfluster. Todos estavam com algum boné ou algo do tipo que dificultava a visualização de seus rostos. Três deles usavam sobretudo, e um deles parecia ter uma tatuagem no rosto.

– Eric...

– Sim?

Num movimento rápido, o homem com tatuagem se levantou e lançou um Ignis Impetus, uma forte rajada de fogo contra os jovens. Um dos que usava sobretudo se levantou e lançou um Ventum Mille Gladios. Ambos os ataques foram defendidos por Eric que conjurou um Murum Nix, que pode conter os ataques mas se derreteu ao entrar em contato com o Ignis. Os outros tres homens se levantaram, sacando espadas longas.

– Albert, acorde!

Gina balançou o rapaz para que ele acordasse. O mesmo acordou quase num susto, e quando olhou ao redor, imediatamente sacou seu sabre.

– Quem são?! - indagou.

– Não sei - respondeu o irmão - , mas querem nos matar, então se levante!

Outro Ignis partiu em direção aos jovens, mas novamente fora barrado por um Murum Nix de Eric. Os homens armados se aproximaram, então Albert tomou a frente.

– Me cubra irmão, darei um jeito neles...

– Calado. Fique atrás de mim, eu nos defendo.

Um Fulgur Anguis cortou o ar, por pouco não atingindo Eric, pois a ruiva o desviou do caminho.

– Cuidado, Verfluster!

A jovem foi pra cima do homem com tatuagem, que tentava atingi-la com alguns Fulgur, mas em vão. Ela era muito rápida, e atacava o homem com vários socos, sem usar uma arma. O outro mago tentou atacá-la com um Ventum, mas fora bloqueado novamente por Eric, que a defendia de ataques com magia. O mais novo ja enfrentava os tres homens armados com uma habilidade incrivel. Alguns golpes eram desviados por Albert, fazendo com que os três se atingissem várias vezes.

Gina continuava atacando o tatuado, evitando todos seus Fulgur e Ignis. Agora, o outro mago travava um confronto mais centrado em Eric, que se mantia na defensiva, até perceber uma rápida brecha, quando seu adversário lançou um Nix Torquem. Nisso, o jovem contra-atacou com um Ventum Mille Gladios, causando um longo corte no tórax do adversário, que apenas caiu urrando de dor.

Albert ja havia derrubado um de seu adversário, mas os outros dois estavam quase o cercando contra a parede do metrô. Seu irmão o ajudou criando um Nix Gelida Spina. Um espinho de gelo se formou na mão de Eric, que perfurou o adversário com o ataque. Isso causou uma distração no outro homem, dando uma brecha para que Albert atingisse seu flanco e então seu pescoço.

No mesmo momento, Gina acabou sendo atingida por um Ignis Flammeum Spina, que causou um grande corte e queimadura no braço direito da jovem. Percebendo a situação, Albert perfurou o pescoço do homem com o sabre, fazendo a ponta da lâmina sair pela garganta do mesmo.

– Pronto... - Albert disse ofegando. - Mas por que eles estavam nos atacando?

– Não faço ideia. - respondeu a ruiva - Vamos sair deste vagão. Se descermos na estação com estes corpos assim nós vamos ter problemas...

Logo ela fez uma careta de dor pelo seu braço, o segurando. Eric rasgou um pedaço do sobretudo de um dos homens e o usou para tentar segurar um pouco o sangramento. Eles então mudaram de vagão, percebendo a sorte que tiveram ao ir para um vagão vazio. Só tiveram um pouco de dificuldade para irem é ele, ja que o metrô estava em movimento a uma alta velocidade. Poucos minutos depois eles chegaram à estação que desceriam.


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Notas finais do capítulo

Peço desculpas pelo mooooooonte de diálogos e poucas ações ;-; mas espero que tenham gostado dessa treta que rolou no final :3 obrigado por lerem até aqui, até o próximo capítulo o/



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