Champions escrita por Muller13


Capítulo 11
Capítulo 10 - Aprendizes (Parte 3)


Notas iniciais do capítulo

Yo minna o/

Aqui está o novo capítulo, meio filler, mas que tem um ótimo desfecho no final XD

Esse capítulo foi mais rápido para ser escrito do que eu pensei, então está muuuuuito mais curto do que o de costume.

Ainda assim, espero que aproveitem.

Boa leitura o/



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Albert estava esperando que Eric e Anninka encontrassem e trouxessem Gina. Enquanto isso, aproveitou para treinar um pouco, como fazia quase sempre. Não estava usando qualquer objeto, mas simulava uma luta em sua mente. Hora ou outra desviava do nada, hora ou outra simulava como se quase fosse atingido.

Após ter feito um ultimo corte, mais aberto, o rapaz parou por um momento. Suava um pouco, mas quem não estaria suando depois de se mover tanto? Então o garoto levantou seu sabre, como se segurasse-o contra o peito de uma pessoa. Baixou a arma novamente e ergueu o rosto, olhando para o céu. Estava bem nublado, mas não ameaçava chuva. Albert começou a lembrar de seus torneios, em que quase todas as finais tinham um clima parecido com aquele...

5 anos antes.

O som de espadas se encontrando era mais do que audível. Na pista de esgrima, Albert Verfluster enfrentava Darwin Heidemann pelo campeonato alemão de esgrima juvenil. Todos os oponentes até agora haviam sido consideravelmente fáceis para ambos os garotos, mas Albert era mais rápido do que Darwin, e velocidade é um elemento crucial na modalidade de sabre. Outro toque. O Verfluster vencia por 4 toques a 1 do adversario. Se acertasse outro, o garoto seria vitorioso. E assim se fez, mas após 2 minutos de sabres se encontrando e agudos sons ressoando.

"Todos são fáceis. Acho que nunca encontrarei alguém que seja capaz de me dar três toques." pensava o novo campeão juvenil. Aquela ideia o deixava triste, mas ele precisava aparentar estar contente com a vitória, tanto em respeito ao adversário quanto para uma importante aparência durante sua premiação.

Alguns meses depois, Albert estava novamente no nacional. Novamente enfrentava Darwin, mas durante a chave do torneio. Diferente da final, durante uma partida de chave, são 15 toques que darão a vitória ao esgrimista. Albert estava se segurando para manter a partida razoável, deixando o jogo em 14 a 10 com vantagem para si. Acreditava que se vencesse tão rapidamente, não iria se entreter.

Último toque, vitória para Albert. Assim como antes, o garoto avançava com facilidade para a final, vencendo todos os seus adversários, literalmente brincando. No entanto, aquela final foi diferente.

Seu adversário era alguém que nunca tinha visto durante os torneios anteriores. Era a primeira vez que o via, então acreditava ser um estrangeiro, ou algum novato de sorte. Barin Manteufell era seu nome, o que descartava a hipótese de Albert sobre ele ser estrangeiro.

Início. Barin tomou a iniciativa, tocando Albert na costela com corte. Primeiro ponto. Albert tomou o primeiro movimento na segunda rodada, tendo dificuldades para atingir o adversário. Aquilo lhe foi estranho. Começou a dar mais de si, mas antes que pudesse pontuar, Barin lhe tocou. Segundo ponto.

Novamente, foi o garoto que tomou o primeiro movimento, dessa vez se movendo com toda a sua agilidade. Barin percebeu isso e tomou uma movimentação mais defensiva, conseguindo bloquear os cortes de Albert com êxito. Numa pequena brecha, marcou seu terceiro ponto.

A essa altura, Albert ja estava começando a desesperar-se. Não sabia mais se poderia vencer. Porém, de alguma maneira aquela sensação de insegurança lhe era boa. Por mais que sua máscara não permitisse ver, ele estava sorrindo.

Barin começou a ofensiva desta vez. Albert conseguia defender com dificuldade, mas sucessivamente ele aparava os cortes. Assim como no último ponto do adversário, o garoto se aproveitou de uma brecha rápida por um ataque mais aberto, e marcou seu primeiro ponto.

Assim foi se seguindo, até que ocorreu o empate: 4 pontos para cada. O próximo ponto poderia definir o vencedor.

O último duelo começou. Albert e Barin pareciam um espelho um do outro: o que Barin fazia, Albert copiava, e vice-versa. Após 40 segundos de vários encontros, bloqueios e desvios, finalmente algo ocorreu: um toque simultâneo.

O local ficou em silêncio. Aguardavam o juiz anunciar o resultado da vitória. Então, este quebrou o silêncio:

– Frase d'arma. Vitória de Barin Manteufell.

Albert chocou-se. Estava arrasado por dentro, mas estava estranhamente contente. Alguém estava ao seu nível. Finalmente alguem tinha tanta habilidade quanto ele. Os dois esgrimistas se cumprimentaram, e então, se iniciou a premiação.

Após o evento, Albert se encontrou com Barin, fora do ginásio.

– Manteufell.

– Sim, Verfluster?

– Nunca o vi duelar em nenhum torneio. Mas seu nome me diz que voce é alemão.

– Sim, mas o que isso importaria?

– Como você é tão habilidoso a ponto de precisar que eu duele ao meu máximo, se eu nunca te vi em qualquer torneio?

– Por que sua habilidade excessiva te deixou cego. Aprenda a enxergar novamente, e então estará à minha altura.

Dito isso, Barin se despediu, indo ao encontro de sua mãe, que o aguardava no carro. Albert ficou ali, parado por um tempo. Poucos instantes depois, iniciou-se uma chuva pouco intensa.

À minha altura. Essas palavras soavam e ecoavam na mente do garoto. Alguém era mais habilidoso que ele. Não suportou, e assim como as nuvens naquele momento, seus olhos derramaram em lágrimas...

* * *

Só agora Albert percebeu a chuva se iniciando. Ali estava ele, parado, enquanto gotas lhe molhavam os cabelos e roupas, até que a chuva se intensificou e começou a molhar o rapaz, que entrou em casa, enxugando seu sabre e tirando a camisa molhada.

"Barin... Irei ficar mais habilidoso que você. E um dia irei te derrotar". Esse pensamento sempre fora uma motivação para ele. Agora, mais do que nunca, ele se focava em melhorar para este objetivo. No entanto, precisava ajudar seu irmão e Gina antes.

Foi para seu quarto e ouviu a porta da frente batendo, indicando a entrada de alguém. Acreditou ser Eric e Anninka que haviam trazido Gina, então foi ao encontro dos mesmos. Mas não viu a ruiva com os outros dois.

– Onde ela está? - indagou.

– Treinando. Não virá enquanto não derrotar o irmão de Anninka.

– Ela deve vir logo. Ela é muito forte para levar muito tempo para melhorar assim.

– De toda forma, vamos partir em uma semana. Talvez menos.

Albert assentiu e foi se banhar, jantar e dormir.

* * *

Eric acordara sem qualquer motivação, mas precisava da aula de Ewa. Anninka ja estava se preparando para o falatório da avó.

– Lembram-se dos elementos que eu lhes contei, sobre magia?

– Água, terra, fogo, ar, gelo, elétrico, natureza, vida, morte e lua? - o rapaz respondeu a senhora, quase sem pausa entre as palavras, lhe rendendo um olhar admirado das Pollanski.

– Perfeito. Essas três últimas, na verdade escondem um pequeno segredo. Elas são as magias mai...

Ewa foi interrompida por um brusco e audível som de uma porta se quebrando. Os quatro moradores da casa foram para a porta da frente, observando, com espanto, quem estava ali, principalmente Eric e Ewa.

– Olá, pequeno Eric. Sentiu minha falta?

– Heiko Wingdol. - Ewa disse para si.


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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram do capítulo? :3

Quem ai nem imaginava o vovô do Eric aparecendo no final, levanta a mão o/ hehe.

Esperem uma otima treta no próximo capítulo :3

Até o próximo o/



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