When You Learn to Devide escrita por SabrinaNithiel


Capítulo 8
Mensagem


Notas iniciais do capítulo

Capítulo demorado, mas aí está. Desculpe se eu demorei, espero que curtam. Boa leitura!



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Hyoga viu que Shun adormecera e o deixou descansar, indo beber água. Alguém batia à porta de entrada da casa, Hyoga ficou atento. A pessoa exclama duvidosa: — Hyoga?! Você está em casa?! — A pessoa batia a porta como que desesperada, Hyoga logo pensou: "Shiryu!" O loiro pensou certo. Estava indo para a cozinha, mas foi atender Shiryu. Ele disse indo em direção à porta: — Já vou! — Andava em direção a porta, em seguida, abriu notando a expressão alterada do amigo: — Shiryu? ... Que, cara é essa? — O loiro indagou surpreso com a expressão brava de Shiryu. Ele parecia chateado...

Shun tinha ouvido os baques na porta, ele foi acordado por estes, ao ouvir vozes, ele percebeu que quem falava com Hyoga era Shiryu. Ele se levantou bocejando, chegou perto da porta do quarto pensando em abrir, mas ele pensou um pouco e, preferiu ficar ouvindo a conversa...

— Hyoga, Ikki me ligou esses dias, me dizendo que Shun estava na mansão Kido, mas quando fui lá — Hyoga o interrompeu. — Calma Shiryu, entre. É uma longa história. — Hyoga pediu com gentileza que o amigo entrasse em sua casa e Shiryu foi entrando, na sala sentou no sofá de braços cruzados, parecendo menos bravo. Hyoga ia se sentando e começava a explicar o que tinha acontecido naquela tarde conturbada, desde o sumiço do colar de sua mãe, o gato ladrão, ate o ataque da besta marinha que atacou Shun.
— Sabe Shiryu, o colar que eu guardo, pertencia a minha mãe, eu fiquei desesperado quando o perdi e, quando o vi nas mãos de Shun, o acusei sem chances de explicação...Como fui tolo! — O loiro fez um não com a cabeça.

Shun ouviu que o colar que estava em seu pescoço era da mãe de Hyoga, ele havia colocado o colar nele, mas por quê? "Ele... Ele me pôs o colar da mãe dele? Mas..." Shun teria que participar da conversa! Ele precisava de uma explicação do loiro, mas assim que Shiryu saísse, pois não lhe era lícito causar um vexame. Porém ele precisava entrar na conversa! Hyoga lhe tinha colocado umas roupas bem leves que não eram apresentáveis no momento. Ele então pegou sua blusa verde, a calça branca apenas, e se trocou, deu uma arrumada nos cabelos e estava pronto!

Shiryu ficou pensativo e, depois de segundinhos pensando, disse a Hyoga: — O colar, o gato e... Uma besta marinha? ... Hyoga, estou preocupado. Quando eu fui lá, eu entrei no quarto do Shun, tinha alguém lá, com capa preta, que quando me viu fugiu deixando isso... Eu não pude ver o rosto. Mas, podia ser alguém que ele conhecia, certo? — Ele tira uma carta do bolso. Hyoga fica pensativo. " Quem será essa pessoa?" Ele então pega a carta, quando ele ia abrir, Shun abre a porta e exclama: — Não Hyoga! Não leia! — Ele correu em direção à Hyoga, tirando a carta da mão dele. — Melhor eu... Ler. — Ele tinha uma expressão fria. Hyoga o olhou surpreso. " Hã? Mas por quê? ... Quem será o escritor da carta... Será que ele ouviu tudo? ..." — Shun? ... — Hyoga falou baixo. Shiryu olhou Shun, da cabeça aos pés, viu o colar e surpreso pensou: "Mas... Por que o colar da mãe do Hyoga está no pescoço de Shun?" Shun parecia um pouco nervoso. Ele ia abrir a carta, mas, decidiu guardá-la para mais tarde. — Eu leio depois... — Ele fechou os olhos e respirou fundo. Hyoga quieto, um pouco curioso, intrigado. — Sente-se aqui, Shun. — Hyoga seco, indicou o lugar ao seu lado no sofá para Shun, que se sentou, ele parecia um pouco pensativo, mas mantinha certa alegria nos lábios. Shiryu observou o loiro abraçar Shun, tão ternamente, que já sabia o que ia ouvir. Hyoga com Shun ao seu lado, a mão do loiro na cintura do menor, ele então fala para Shiryu : — Shiryu, eu e o Shun, estamos namorados. — O russo sério e o virginiano meigo. Shiryu não teve reação súbita de incômodo : — Parabéns! Então você quer dizer que está disposto a enfrentar, as leis dos cavaleiros de Atena e... Ikki. Você sabe como são as coisas! ... — Hyoga assentiu com a cabeça. Certo do que queria. Shiryu arqueou as sobrancelhas olhou para Shun que ficou sério. — Shun! ... Você não me ligou pra dar notícias aquele dia... Mas tudo bem, Ikki me informou tudo. Estive conversando com o mestre ancião... Eu preciso ter uma conversa muito séria com vocês dois. — Hyoga e Shun ficaram atentos. — Entendam que, Ikki e Seiya, partiram de missão para a Catedral Abandonada, porque eles foram procurar uma receita sagrada, que fica guardada lá... Essa receita, é o sagrado elixir dos deuses, o corpo de Atena precisa dele, para o ritual que se inicia no início dessa primavera que vêm, cultuado no Partenon de Atena... A receita inclui ingredientes que todos nós iremos buscar. O mestre disse que geralmente para se seguir estas receitas, quase sempre se inclui um jovem imaculado, do signo de virgem que fara o elixir... Shun... Você é este jovem, então... Hyoga, sob nenhuma tentação deve ter relação sex — Hyoga interrompe — Okay, já entendi. — Hyoga corou. Shun ficou sem graça. Um clima tenso emanava aquela tarde. O sol quase indo embora. Quase. Foi quando Shun falou para Hyoga: — Precisamos conversar... — Hyoga o olhou sério. Ele se levantou. — Precisamos mesmo. — Hyoga parecia intrigado. Shiryu então falou: — Amanhã mesmo começaremos nossa busca pelos ingredientes, mas saibam que nenhum outro cavaleiro além de nós, poderá saber! — Shun estava olhando para a carta. Hyoga eestava indo para a cozinha beber água e pensou em servir o amigo: — Sim, Shiryu... Você quer café? — Shiryu aceitou, ele olhou a feição de Shun coerente e lhe questionou: — Shun, você está bem? — Ele tinha um olhar sereno. Shun virou sua atenção para o amigo, sua cabeça tinha tantos pensamentos. — Estou Shiryu, é que estou preocupado. São tantos acontecimentos, que fico imaginando como reagir ao próximo... — Ele pareceu um pouco triste agora. Shiryu respondeu ao amigo: — Seja o que for, estamos todos juntos, não se esqueça! Somos os irmãos de beonze, como seu irmão disse, certo?! — Shiryu positivo, via surgir um sorrisinho nos lábios do meigo cavaleiro de Andrômeda. Shiryu aguardava o café do siberiano, pois ele mandava vê na cozinha! Fazia as melhores bebidas que ele já havia experimentado e o café era o tradicional, só de sentir o cheiro, ele já sabia que o russo tinha feito o café do jeito que ele gostava! Shun apreciava o cheiro que chegava em suas narinas. Esquecendo por um momento, o que pressentia...

Aquela tarde não podia mais continuar como o dia! Os cavaleiros da armadura de bronze Ikki e Seiya, já tinham vasculhado a Catedral quase toda! Eram no total de 7 armadilhas sendo a pior, o rio de serpentes, que fora a última e por sorte, Ikki não foi picado por uma das serpentes, sim, ele tinha caído. E Seiya também por sorte, não morreu após ativar uma armadilha que lançava 300 punhais numa parede que se ele não tivesse passado rastejando devagar pelo solo, sem levantar nenhum membro se quer, ele morreria na certa.
Seiya esgotado, estava frustado. — Ikki, nada abriu a porta! E agora? O que faremos? — Seiya questiona o amigo que olhava atento para a porta. Ikki chegou perto dela, ele foi pisando nos ladrilhos... Um afundou! Ele voltou para o ladrilho esquerdo que, também afundou! — Seiya... Pise no ladrilho direito! — Seiya questiona: — E eu lá pisei errado? — Brincou indo pisar no ladrilho. Quando Seiya pisou, afundava e a porta finalmente se abria. — Háhá! Vombora parceiro! — Ele ia entrar quando Ikki o impediu. — Calma, assim ficaremos presos na Catedral. — Seiya concordou. Seiya olhou ao redor, Ikki ia pegar duas pedras grandes para colocar quando Seiya propôs: — Ikki... O que você acha de colocarmos aquelas estátuas — ele aponta para os querubins que tinham a base no encaixe perfeito para o ladrilhos — No seu devido lugar? — Ikki analisa as estátuas com um olhar crítico e aplaude o raciocínio do amigo. — Muito bem. — Eles então tratavam de arrastar as estátuas para cima dos ladrilhos movediços. E a porta pesada da Catedral fora se abrindo. Eles olharam para a escuridão... Temeram. Quando a porta se abriu por completo, eles se aproximaram para ver melhor, foi quando viram velas acessas, as luzes coloridas refletidas das janelas de mosaico, estatuetas de santas e santos, pinturas católicas. Eles entraram e o local tinha um vislumbre celestial. Ikki logo pensou " Quem ia adorar esse lugar..." — Hyoga amaria tudo isso aqui, certo Seiya? — Seiya ri para o amigo: — Ô sim, lógico! — IKki parou e Seiya também. — Tão... Limpo aqui. — Seiya falou. Ikki concordou. — Aqui não está abandonado... Seiya, fique atento. — Ikki olhava ao redor, pensava em onde estaria a receita do elixir sagrado. Seiya estava indo em direção ao piano. Ele tocou assustando Ikki que fingiu não ter levado susto. O som ecoou na Catedral... Os acentos solitários... Corredor escuro e lúgubre... Imagens de santos chorando... Lágrimas de sangue... Ikki olhava tanto ao redor que ficou tonto. E parado. Tonto! Mesmo parado ele estava tonto. Seiya não reparou o amigo, parou de olhar o piano límpido... Quando de repente, um som espantara os pássaros que voavam lá, sobre a Catedral. O sino da Catedral abandonado toca anunciando à cinco hora da tarde. Seiya se assustou, viu o amigo Ikki caído no chão. — Ikki!!! — Ele foi acordar o amigo, olhou o rosto, sem assomo algum. Ele chacoalhando o amigo que não acordava. — É inútil... — Uma voz com tal mansidão falou. Seiya olhou pelos lados. — Quem está aí?! — Ele se levanta e mantém-se em posição de defesa. Olhava procurando a ameaça. — Não precisa se assustar... Veio em prol de quem? — Finalmente a pessoa se manifesta. Um homem, com tal serenidade que, transmitia paz e tirava o medo de Seiya. — Em nome de... Atena. Viemos em nome de Atena! — Seiya informa. — Mas... Para quê? — O homem loiro dos olhos azuis interroga. — Nos enviou para que pudéssemos resgatar a receita do elixir sagrado... — O senhor loiro viu em Seiya um cavaleiro de bom coração.
— Caro jovem... A receita, está sob a guarde do nobre Im, o espírito do vento que zela esta Catedral, a mais de 300 anos. — O senhor que falava com Seiya vira o cavaleiro de fênix acordar. Ele se levantava tonto, Seiya não desviou o olhar do homem misterios. — O senhor sabe como eu poderia falar com ele? — Seiya o questiona. Ikki olhou o homem, bem afeiçoado vestido de batina branca com um cinto dourado, cabelos longos e loiros, olhos azuis, transmitia certa calma. Ikki sentia a quietude no momento, quando num piscar de olhos o homem sumiu. Seiya espantou-se sentindo apenas um vento rodeá-los e Ikki virou olhando para porta enquanto Seiya para o altar. E agora? Aquele senhor era Im, o espírito zelador da Catedral?
[...]

Hyoga já tinha servido o café para Shiryu e Shun. Eles bebiam quietos, enquanto a luz avermelhada do por do sol invadia a casa. Tinha certa tensão no momento, Hyoga não parava de olhar Shun, que evitava olhar o loiro. — Bem amigos... — Terminou o café. — Vou indo. Vocês apareçam amanhã na mansão Kido, lá esperaremos Ikki e Seiya com a receita e começaremos nossa missão... — Shiryu quebrou o silêncio naquele momento. Shun sorriu para o amigo e se despediu, pegou gentilmente a xícara dele e de Hyoga, levando as para a cozinha enquanto Hyoga despedia-se de Shiryu. — Amanhã nos vemos então. — Hyoga disse para Shiryu que fora embora, ele fechou a porta. Se virou indo para a cozinha, Shun estava lavando as xícaras quando Hyoga o abraça por detrás, com as mãos em sua cintura e perguntando em seu ouvido com uma voz séria: — Quem mandou a carta? — Shun ficou corado, e um pouco nervoso. — Eu não faço ideia amor... — Hyoga lavou as mãos de Shun, e fechou a torneira, secou as mãos deles e virou Shun para encará-lo. Shun suspirou profundo, ficando corado enquanto Hyoga observava Shun que não olhava em seus olhos, tão próximos os corpos, Hyoga passou a mão delicadamente na face de Shun, que pôs a dele no peito de Hyoga. Ele levantou a face de Shun para olhar dentro dos seus olhos obrigando o a encarar aquele olhar penetrante que visava ver seu âmago.
— Não irá contar? — Hyoga tinha frieza no olhar. Ele não queria ser enganado. Não mesmo. Shun tirou as mãos de Hyoga de seu rosto e o olhou sério. — E quanto a esse colar? Por que o colocou em mim? — Hyoga se afasta de Shun, e virando o rosto exclama: — Não mude de assunto! — Shun ficou assustado, ele abaixou a cabeça e ficou em silêncio. — Shun, não importa quem tenha enviado a carta, você deve me contar. Não pode ter segredos na nossa relação! O que você acha que passa pela minha mente nesse momento? — Hyoga não imaginava que Shun não sabia quem o enviou aquela carta, e nem que ele estava com medo em relação a lê-la, Shun não conteve suas lágrimas e pensava em sair da presença de Hyoga, ele não queria Hyoga envolvido em algum perigo que ele deveria enfrentar sozinho como um verdadeiro cavaleiro. — Responde Shun! — Ele segurou os braços de Shun com força olhando em seus olhos cheios de lágrimas. Shun tentava se livrar de Hyoga, ele estava com medo dele. Hyoga relutante, deixa Shun sair o vendo entrar no corredor e se trancar no banheiro. Hyoga fica chateado, ele cerrou os punhos "Shun... O que você está me escondendo?" Ele vai para a varanda... O céu era metade azul e metade vermelho. " Por que não quer me dizer?" O loiro dos olhos azuis ficara absorto...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Prometo revisar o capítulo depois! Beijos...



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