A Seleção Dupla - Interativa escrita por Sakyra


Capítulo 2
Selecionados - Parte I


Notas iniciais do capítulo

♕Olá Selecionadas e Selecionados, primeiro, peço desculpas por demorar a postar, serio, estou muito mal. Sei que é foda dar desculpas de atraso logo no segundo capitulo, mais é que minha vida esta muito corrida amoras, meu ano letivo está terminado semana que vem, isso mesmo, estou em 2015/2, ou seja, estou correndo atras do preju do ano, o que me deixa sem tempo para me dedicar a qualquer outra coisa, e quando tenho tempo não tenho cabeça. Mais então, amanhã não terei prova, então decidi terminar o capitulo, são 11h e 27 e estou postando agora, ou seja, desculpem qualquer erro, o sono esta me consumindo.
♕Querida Oracle, desconsidere a mensagem que lhe mandei, vi agora onde estava o que estava procurando, me desculpe, pretendia lhe colocar nesse capitulo, mais pela minha lerdeza não deu. Mais não se preocupe, você estará divando no próximo okay?
♕Um grande problema, o travessão, sim, nesse capitulo não está presente, é que não consegui colocar (sou burra), e como queria muito postar esse capitulo vou deixar para o próximo. Próximo capitulo estará certinho com essa questão.
~Saky, porque você não procurou na internet como fazer isso?
Autora: É que sou burra e esqueci que existe isso no meu computador.
♕Leiam as notas finais!



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O jovem herdeiro se encontrava ainda dormindo confortavelmente em seu quarto. O cômodo era grande e arejado. Ele abriu os olhos devagar, deixando que a luz que invadia seu quarto lhe acordasse naturalmente, seu ritual foi atrapalhado por um criado que batia a porta. As batidas eram leves, mas devido a sua “saidinha” na noite passada, pareciam martelos batendo estridentemente em barras de ferro.

–Alteza?

–O que? – responde de maneira grossa, não que ele fosse assim sempre, porem sua dor de cabeça estava insuportável naquele momento.

–Seus pais pedem sua presença no almoço. Trata-se de um assunto importante.

O garoto olhou para o relógio em sua cabeceira, eram 11h e 50, o almoço era às 12h, ou seja, ele tinha 10 minutos para ficar pronto para o almoço.

Não era preciso tanto para saber sobre o que se tratava o tal “assunto importante”, mais uma bronca viria. Que seja ele não ligava, não mais.

Pela primeira vez em dias chegou pontual á um compromisso. Seus pais e sua irmã já estavam à mesa se preparando para começar o jantar.

–Então você decidiu se juntar a nos! – Disse seu pai.

–Ordem do rei! Fazer o que? Deve-se obedecer certo?

O rei fez uma cara azeda! E já ia responder seu filho, quando sua mulher o interrompeu.

–Não seja assim querido, hoje é um dia especial!

Li Hong levantou as sobrancelhas:

–Dia especial? O dia em que a Kimmie finamente ficou inteligente?

O mais velho esperou uma reposta à altura da irmã, o que não aconteceu, em vez disso, ela fez uma cara vitoriosa. Tá, realmente aquele dia estava sendo estranho.

–Filho, essa carta chegou para você!

Ele pegou a carta hesitante. Seu coração saltou não de animação, quando viu o que vinha inscrito na frente do envelope:

“A seleção – Illéa”

Melissa se encontrava na cozinha da casa, seu rosto e seu cabelo, assim como suas mãos, se encontravam cheios de farinha. Estava finalizando a decoração de uma torta de morango quando uma de suas irmãs, Sarah, entrou no cômodo.

Melissa observou quando ela parou de súbito e admirou o doce que se encontrava na bancada.

Uau Mel, dessa vez você superou!

A mais velha riu:

–Mais você nem ao menos experimentou Sa!

–Mas foi você que fez então eu sei que esta ótima!

Mel deu um grande sorriso para a caçula. Mel adorava sua vida, apenas alguns detalhes a incomodava, na verdade, nem eram tão pequenos assim, já que esses detalhes iriam definir sua vida, seu rumo. Sua paixão estava ali, bem em sua frente, a culinária, mas em seu quarto seus livros falavam sobre o corpo humano. Ela era estudante de medicina, era o que seus pais queriam para o futuro da mais velha.

De alguma maneira, ela sentia que ser uma renomada medica era uma obrigação que devia á seus pais, afinal, eles lhe deram tanto, ela tinha que fazer algo em troca. Não se importava, ela adorava ver sua família feliz, e faria qualquer coisa para manter essa paz entre eles.

Só havia uma forma de ela fugir desse futuro planejado, mas ela havia descartado essa ideia no momento de sua inscrição, afinal, nunca terá sorte em sorteio algum, não seria diferente desta vez.

Por um momento ela se esqueceu de sua irmã, que ainda se encontrava praticamente babando em cima da sobremesa que ela preparara.

–Nem se anime ein, é para o jantar.

–Um pedacinho só não faz mal...

Ela riu.

–Nem pensar, a mamãe me mataria.

Naquele exato momento, a mãe entrou na cozinha trazendo consigo uma carta em mãos.

–Filha chegou essa carta pra você!

–Pra mim? Ah, deve ser algo do estagio mãe, depois olho.

–Não. É do palácio. E diz: “A seleção – Illéa” o que é estranho, já que você não se inscreveu na seleção, certo?

Nikolai se encontrava no porão de sua casa, as bochechas manchadas de tinta. Ele parou por um instante e observou o quadro. Se algum leigo olhasse de fora, diria que o quadro estava simplesmente espetacular, mais para os olhos meticulosos do jovem pintor algo estava faltando, algo que ele não conseguia saber o que era, o que o deixou intrigado, ele nunca tinha sentido aquilo antes, então simplesmente o cobriu, pensaria naquilo outra hora.

Dirigiu-se para o banheiro e se olhou no espelho, só então percebendo o quão colorido estava seu rosto. Ele riu, não entendendo o motivo de sua própria supressa, afinal, aquilo sempre acontecia. A questão é que quando Niko estava pintando, o mundo a sua volta parecia desaparecer era apenas ele e suas cores.

Às vezes ele se sentia sufocado com tudo isso, a arte para ele, de forma mais intima a pintura, era tão intenso que lhe faltava palavras, podia falar sobre o assunto com seus pais, que também trabalhavam na área, mas às vezes nem eles o entendiam. Uma vez ele tentou conversar sobre o assunto com seu irmão, Nathaniel, mais ele apenas riu e disse que daquela forma nunca conseguiria arranjar uma namorada.

Depois de tomar banho voltou para o quarto, estava sem camisa e os cabelos molhados pingavam no chão da casa. Então encontrou seu irmão mexendo em uma de suas gavetas.

–Posso saber o que você tanto procura? – Indagou ainda na porta do quarto.

–Ai esta você!

–Você não respondeu minha pergunta! – Disse chateado, percebendo que seu irmão estava se dirigindo as suas tintas, suas preciosas tintas.

–Tem algo nesse quarto que você vai precisar em breve, só estou adiantando pra você!

Niko olhou curioso para o irmão, que estendeu diante de seu rosto uma carta:

“A seleção – Illea.”

–Acho que alguém vai conhecer a Princesa.

Giulia se encontrava no lugar em que ela considerava como seu santuário, o lugar onde ela conseguia se expressar, onde ela podia ser tudo que quisesse. Uma sala de bale.

Olhou para os espelhos na parede, e inspirou, sentindo cheiro de casa, fechou os olhos e deixou a musica lhe invadir, o que não foi muito difícil. O que seria ela sem a dança? Não saberia dizer.

Ela estava tão imersa que nem percebeu seu celular tocando em cima de sua bolsa em um quanto qualquer da sala. Só na quinta chamada ela voltou para o mundo.

Correu até seu celular e olhou o identificador de chamada: “Abigail”. Ela franziu o cenho, devia se algo serio, sua irmã sabia que aquele horário ela estava praticando, ou seja, sua hora sagrada, suspirou frustrada por ter que parar e atendeu:

–Venha para casa, AGORA!

E desligou, não dizendo mais nada. Tá, agora ela realmente estava preocupada, seu coração começou a bater com força contra o peito, será que tinha acontecido algo a seus pais? Pegou sua bolsa e saiu correndo, sem nem ao menos trocar de roupa.

Entrou em casa como um furacão, mas parou assim que o fez, tudo estava tranquilo, podia ouvir as vozes de seus pais ao longe na cozinha, provavelmente preparando o almoço, só então percebeu a presença da irmã, que estava sentada no sofá.

Giulia olhou para a irmã, já com um olhar mortal nos olhos, enquanto isso Abigail lançava lhe um sorriso sapeca.

Veio rápida irmãzinha!

–O que você quer? Já arrumou um jeito de finalmente se vingar de mim?- Zombou.

–Sim! – Respondeu simplesmente.

Tal resposta deixou Giulia desconfiada, sempre que citava a vingança não realizada da irmã, esta ficava automaticamente emburrada, o que evidentemente não ocorreu desta vez.

Abigail tirou de baixo da almofada uma carta.

–O que é isso? Não vai me dizer que você colocou uma bomba ai.

–Peguei. – Giulia estava cada vez mais desconfiada, sua irmã estava sendo muito direta aquele dia, o que não era de seu feitio. Mesmo assim ela pegou a carta hesitante.

“A seleção – Illéa”

Ela franziu o cenho pela segunda vez aquele dia.

–Você se inscreveu na seleção?

A irmã riu, negando.

–Então por que...

Só então Giulia entendeu a situação, entrando em desespero quase que automaticamente, enquanto a outra gargalhava.

Kamille estava em seu quarto, tinha acabado de ter uma mais uma briga com sua mãe, mais e daí? Era só mais uma para sua coleção infindável de brigas. Ela só queria pegar seu violão e sumir no mundo, não voltar para aquela cidade nunca mais, porem, havia pessoas ali que ela amava profundamente, seus irmãos e suas amigas, que tanto lhe ajudaram.

No fundo ela sabia que em algum momento essa decisão tinha que ser tomada, caso contrario, nunca seria feliz, nunca se realizaria, mas ela preferia adiar um pouco mais aquela decisão. Tinha pessoas que precisavam dela.

Suspirou e fechou os olhos, tentando dormir. Em alguns minutos estava em um sonho, onde uma musica melodiosa tocava, ela tentava descobrir de onde vinha aquele som tão agradável, sem sucesso. Então ela acordou assustada, descobrindo finalmente de onde vinha o som, seu celular estava tocando desesperadamente em sua mesinha de estudos.

Era Camila, uma de suas amigas.

–E ai?

–Como você acha?

–Não me diga que já brigou com sua mãe novamente. Ei, mais não é sobre isso que quero falar.

–Desembucha logo.

–Estou agora mesmo no site oficial do palácio, e aqui diz que todas cartas dos selecionados já foram enviadas.

Kamille suspirou, tinha se inscrito naquela competição idiota por um único motivo, tentar ser livre uma vez na vida, mas pelo visto mais aquela tentativa havia dado errado. Por um momento, achou que nunca seria realmente feliz, o que fez que um bolo se formasse em sua garganta, o que lhe trousse uma enorme vontade de chorar. Desligou o celular com a desculpa de que tinha que trabalhar. Deitou novamente e quis chorar, mais parece que até isso não iria lhe ser permitido aquele dia, já que alguém bateu a sua porta.

–Ei garota, tem uma carta pra você!

Seu coração gelou, não, não podia ser.

Sua mãe impaciente passou a carta por baixo da porta, Kamille correu até lá, e antes mesmo de pega-la, um grande sorriso brotou de seus lábios.

“A seleção – Illéa”

Ela finalmente seria livre.


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Notas finais do capítulo

♕Então amoras, o que acharam? Comentem, okay?
♕Missão do capitulo
1. Como você gostaria que fosse seu quarto no castelo?
2. Com qual dos personagens apresentados, você seria amigo? E qual deles teria como inimigo?
ATENÇÃO: Os selecionados que não foram apresentados no capitulo de hoje também devem comentar, bem como os novos leitores!
♕Até o próximo capitulo, tentarei ao máximo posta-lo semana que vem, dia ainda não decidido. Não abandonem a fic, okay?
♕BEIJOS DOCES!