Minha História no Mundo Olimpiano escrita por Vencedora de Lesmas


Capítulo 2
Eu conheço Percy, Nico e babo por um Deus


Notas iniciais do capítulo

Bem, o suspense se dispensa, meu sangue é limpado e eu babo, e muito!



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Retomando, eu tava na minha, de boa, sentadinha no punho de Zeus, não tinha feito nada, nada de mais, podia ter ficado tudo calmo, sem aparecer nenhum monstro. Mas não!!!! Tem sempre que piorar!!! Não bastava a dor sentimental, eu tinha de sentir dor corporal também!!! Mas não adianta reclamar, para uma meio-sangue eu até poderia me julgar com sorte, ainda não morri.

 

  A "coisa" que estava em cima de mim tinha um bafo quente que soprava com força em minhas narinas. O bicho tinha uma respiração pesada, e rosnava, um granido baivo de rasgar a alma. Tentei empura-lá, mas devia pesar uns 200 quilos! O ar gélido em contato com o hálito do animal me cegavam, não consiguia ver o que era aquilo. Para completar minha sorte do caramba, outro vulto apareceu. Este, diferente do primeiro, não me atacou, era comprido, e parecia até humano.

Ferrou!

  Coloquei minhas mãos no que parecia ser os ombros do animal. Vou explicar, ele parecia ser um quadrupte, e estava com o rosto perto do meu, sem falar que eu podia sentir as quatro patas , pesadas, no meu corpo. Empurrei-o com toda a força, bem, trabalhar com metais tinha uma certa vantagem. Meus dedos encontraram algo que parecia ser de metal, uma coleira. Reconheci esse jeito de de forjar. Charlie.

   - Sra. O' Leary, junto! - falou uma voz fria, porém juvenil. 

  Bufei de alivio. O ar entrou livre por meus pulmões, senti um frio terrível por dentro do meu corpo. Ergui a cabeça e me deparei com um menino de uns 13 anos, rosto pálido, cabelos escuros, usava um jeans negro, camiseta igualmente preta, mas o que mais me chamou a atenção foi o anel de caveira no dedo e a espada de lâmina negra ao lado do corpo dele. Ferro Estinge. Como aquele pivete conseguiu aquilo?

  -Bem bé bocê?- minha voz saiu assim porque minha boca estava ensanguentada.

  Ele ergueu uma sombracelha.

  - O quê?

  Limpei meu rosto com as costas da mão.

  -Quem é você? - repeti, embora minha voz ainda soasse estranha.

  -Você não está em posição de perguntar nada- gostei do garoto. Parecia legal e decidido, iriamos nos dar bem, se ele não me matasse. Ele sacou a espada e tocou de leve meu pescoço com a arma.

  -Acredite, você não vai querer fazer isso..... a propósito, onde arranjou essa bela espada e esse cão infernal? Não sabia que poderiam ser domesticados, se não eu teria tentado -  acho que pareci simpática, tirando o fato de estar de noite, eu vagando pela floresta e com uam mistura de lágrimas, sangue, lama e baba de cachorro no rosto.

  - Quem é você? - Há! agora o curioso era ele.

  -Bronze, Andressa Bronze, uma campista, Chalé 9, sabe, filha de Hefesto.

  -Nunca te vi aqui

  -Vamos fazer assim, você me faz uma pergunta e eu respondo, eu te faço uma pergunta e você responde, ok?

   Silêncio mortal.

   - Vou considerar um sim, bem...... seu nome? pai ou mãe? ou chalé, para ficar mais fácil - sorri

   - Aí já são mais de uma pergunta,não?

   -Escolha a que você quer responder - retruquei, desculpe, mas gosto de ter o último argumento.

   -Nico di Âgelo -disse enquanto abaixava a espada.

  Me levantei, ele pareceu surpreso em ver que era mais baixo que eu. Estendi a mão. Nico hesitou em aperta-lá, mas por fim cedeu.      

   - Confie em mim, não vou arracar sua cabeça ...- sorri e olhei para o cão - è Sra. O' Leary, certo?

  - É

  Estendi a mão.

  - Vem cá garota - é, eu sei, perguntei o nome do cachorro pra chamar por um pronome, sem motivo e sem explicação. O cão veio até mim , eu afaguei atrás das orelhas dela, a ponto de passar os dedos pela coleira denovo. Me lebrei de meu meio-irmão, abaxei a cabeça.

    - Você não deveria estar na cama, filho de Hades?

    - E você também não? Pera aí! Como você sabe que sou filho de Hades?

    - Não, sou maior de idade e já sei me defender, e você acabou de confirmar minha teoria. 

    Ele deu um meio sorriso. Eu sorri. 

    - Belo cão....- sussurei- ... onde conseguiu a coleira?

    -Um antigo campista, Charles Beckendorf, ele também era um cara do seu chalé ..-

    - Meu irmão mais velho.... -pensei alto

   - Ah - falou o filho do submundo e me olhou piedosamente. Senti um pouco de raiva, odeio quando tem pena de mim. Cara, me conheça melhor e vai ver que não tem motivo para isso.

   - NICO!!!! - gritou uma  voz um pouco mais madura, parecia ter acabado de sair da puberdade.  Mais movimento dentre as árvores. Saiu de lá um garoto de 17 anos, cabelos pretos, atletico, olhos verdes como o mar na aurora e..... um minuto, mar?!

   - Oh, então esse é o tal Percy Jackson que Quíron me falou?

    Percy não pareceu entender o que se passava ali. Chegou mais uma pessoa, dessa vez era um homem, de 26 anos, cabelos escaracolados castanhos, bonito, sorriso malicioso, jeito atlético, simpático, bonito, olhos penetrantes, e ...... já falei bonito?

    - H-H-Her-r-me-mes?! - gaguejei feito uma idiota

     - Olá Andressa, como você está diferente. Nem parece mais criança - o deus sorriu pra mim.

    Comecei a balbuciar muitas coisas, e sinti meu rosto esquentar, meu coração estava descontrolado.

    - Nico, quem é essa?- O filho de Poseidon quebrou o silêncio constrangedor. Eu teria respondido, claro, mas, bem..... Hermes tava ali, eu não conseguia não parecer idiota na frente dele. 

    -Andressa Bronze, diz ser campista. A Sra. O' Leary pareceu gostar dela.   

    Dei um pulo e estendi a mão pro Percy, acordei do meu transe. Ele olhou torto pra mim, eu sorri.

   -Não mordo. Quer dizer... não tenho raiva, não posso garantir nada em relação á mordida - é, piada sem graça. Ele apertou minha mão e pareceu rir. Um ponto positivo pra ele.

   - Hey, vocês não deveriam estar na cama? - perguntei, confesso que suou mais idiota do que pretendia ser.

  - E você também não devia? - retrucou Percy, cara, cadê a critividade desses meninos?

  - Teoricamente, não. Estava falando com Quíron ele me deixo uandar pra esfriar a cabeça - 2x1

  - É meio estranho, que tipo de pessoa ficaria rondando a  floresta 1 da manhã?

  - É, també acho - apontei para os dois outros meio-sangues - Ora, não acreditam em mim?

  - Não - ponto negativo pro Percy

  - Mais ou menos - meio ponto positivo pro Nico

  -Você me prestou favores sem pedir nada em troca, sabe que acredito em você - Certo quase morri, esqueci completamente de como se respirar, e minha gagueira de pânico foi acionada.

   Percy tirou do bolso uma caneta que com um CLAC! se tranformou numa espada bem forjada, de bronze celestial. Acho que somente metais me faziam sair de transes, o que eu não tinha muito, sério.

   -WOW!!! Então foi pra você que Quíron deu Contra-Corrente? Sabia que ele tinha dado-a para um herói e que você tinha uma arma poderosa, mas não que esse dois tópicos se ligavam - sorri amigavelmente, parei de fazer carinh ona Sra. O' Leary , o cão infernal lambeu minha mão. - Bom, se o papo acabou vou fazer patrulha.

    - Pare! - ordenou o filho do mar, sério, esse moleque estava ficando abusado.

    - Teste? Certo, corte-me ao meio!

    -Percy, qual é? ele não parece ser má, e Sra. O' Leary teria atacado ela se fosse - 3 pontos pro Nico, to realmente gostando desse menino!

    - Bem, lemanto ter de interromper a conversa, mas tenho mais coisas á fazer, se não se importar Percy - Hermes tinah a habilidade de tirar a tensidade do ar, de me fazer babar feito uma idiota, e de ser inacreditavelmente incrivel.

   -Ah, tá - o deus tirou do bolso um aparelho eletrônico com uma caneta onde tinha duas minhoquinhas verdes se enroscando.

   - Noite George, noite Martha.

   Olá, querida falou Martha parece mal, quase te mataram de novo?

   Trouxe-me um rato? indagou George

   -Bem, não. Desculpe George, mas minha mochila tá no chalé...

   Não dá pra você ir pegar?

   - George, para pô! - censurou Hermes. Percy pegou o aparelho e assinou.- Obrigado, até outra hora meio-sangues- ele começou a brilhar, não que não brilhasse, mas , bem... ah, vocês me entenderam, nós três viramos o rosto.

    Situação super disconfortável.

    -Err....- comecei- to vendo que Nico foi mais ou menos com a minha cara e você, Percy, não gostou de mim nem um pouco, mas acho que sabe por conhecer meu pai, somos mais simpáticos quando melhor conhecidos. 

   Certo, deixei a situação mais desconfortável ainda.

   - Vamos voltar pro acampamento? - sugeriu Nico

   -  Tá

   -  Ok..... - murmurei

 

  Andamos conversando, rimos quando Nico falou que eu parecia uma empousa, embora eu não soubesse se devia agradecer por ,aos olhos masculinos, as empousas serem atraentes ou gritar "HEY!!!" por ter me chamado de uma sugadora de almas. O acampamento parecia tão distante, comecei a cantar, mentalmente, River do Good Charlotte, aquela música me dava conforto, principalmente se cantada com  M. Shadows.  Suspirei.

  -O que foi? - perguntou Nico, acho que ele estava gostando de mim.

  -Ahn? Ah! nada..... só me lembrando de umas coisas, nada importante.....

  - Beckendorf?- Assenti.- É duro perder um irmão, ainda mais quando é mais velho...- vi ao lado dele Percy abaixar a cabeça, quase como envergonhado.

  - Você também?

  -Sim, minha irmã mais velha, Bianca, também morreu, no Ferro Velho dos Deuses - Senti vontade de vomitar. Eu adorava aquele lugar, achava de tudo e sempre pegava algo, porque, sendo filha do deus ferreiro, eu podia evitar que Talos me tocasse. Senti culpa também, ele tinha todo o direito de ficar com raiva de meu pai ou de mim, mas ele agia de modo natural, pareceu gostar de mim.

  -Você é um cara legal Nico - sussurei e coloquei minha mão em seu ombro. Nos demos contas que estvamos parados no pátio.- Boa noite!!!

  - Boa Noite - respondeu Nico indo em direção á um Chalé preto, ok, essa era nova.

  - Noite - disse Percy indo em direção ao Chalé 3

   Eu retornei meus passos, precisava pensar. Fui direto pra praia, e deitei onde as ondas beijavam a areia, deixei a maresia tomar conta de minhas roupas. Suspirei.

   Bem, essa é a nova realidade, melhor ir me acostumando....acho que Nico poderia preencher esse buraco fraternal em meu peito.......talvez sim, talvez não, não custa tentar.

   Fechei os olhos. Abri-os sem vontade, caminhei lentamente em direção ao meu Chalé. Subi com dificuldade o beliche que eu dividia com Charlie. Me joguei na cama e adormeci, de roupa molhada e tudo. E como sempre, mesmo com as tragédias, sonhei com o amor da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Capítulo super grande!!! Terminei. Estou realmente apaixonada pelo Hermes, por isso desculpe as caracterizaçãos melosas que eu fiz dele.