Stars And Butterflies escrita por Lieh


Capítulo 5
Capítulo IV - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Meu capítulo favorito...Curtinho, mas bonito kkkk



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A Srta. Bella Swan estava acompanhada de seu pai, avó e primas, que foram recebidos pelo Sr. e a Sra. Cullen com muito entusiasmo.

No salão só se ouvia os murmúrios sobre a Srta. Swan. Edward que até então estava estático, contemplando a beleza de sua amada, recobrou os sentidos, indo rapidamente para perto dela, antes que outro cavalheiro o fizesse, cumprimentando primeiro o Sr. Charlie:

- Seja bem-vindo Sr. Swan. È um prazer vê-lo de novo.

- O prazer é meu, caro rapaz.

 Virando-se para a Srta. Bella:

- Seja bem-vinda Srta. Swan. Não sabe como me deixa feliz em vê-la novamente. – Tomou as mãos da jovem e beijou como o cavalheiro que era.

- Eu que o diga, Sr. Edward. Estava com muitas saudades de sua companhia.

Estas doces palavras combinadas com o sorriso que ela lhe dirigiu, fez o coração de Edward pular no peito de felicidade.

Então, a Srta. Bella também sentia saudades suas!

Enquanto isso, a festa prosseguia.

Depois do jantar, com todos ainda à mesa, a Sra. Esme dirigiu-se para a Srta. Bella:

- Ouvi dizer pelo seu pai que a senhorita toca brilhantemente piano. Eu adoro uma sonata bem tocada, nada me emociona mais. Poderia me dar esse prazer, minha querida?

A jovem hesitou surpresa com o pedido. A Sra. Helen não perdeu a oportunidade de elogiar a interpretação artística da neta:

 - Mas é claro que ela aceita Sra. Cullen. Minha Bella é a melhor musicista da família. Não é Charlie? – Olhou para o filho pedindo que lhe apoiasse. Este apenas respondeu:

- Ela toca maravilhosamente bem. Porém nunca se apresentou em público...

A Srta. Bella olhou para todos os rostos que a fitavam, ansiosos. Olhou para Edward e ele sorriu encorajando-a. Olhou em seguida para a Sra. Esme.

Suas feições eram tão dóceis e seu olhar tão maternal que acabou por se lembrar de sua falecida mãe. Eram muito parecidas, até em alguns aspectos físicos, como os cabelos ondulados até os ombros e a face com formato de um coração. Então, mesmo temerosa, aceitou o convite.

Sentou na banqueta do piano de cauda no meio do salão, já com todos os convidados sentados a sua volta. Passou os dedos nas teclas, começando o concerto com “Clair de Lune” de Debussy.

A delicadeza como tocava era altamente desfrutável, enchendo a casa com a bela canção. Tanto a intérprete quanto a melodia pareciam um só. A beleza de uma completava a outra.

Edward estava hipnotizado. Não podia mais conter o que o seu coração gritava: Estava completamente apaixonado pela Srta. Isabella Swan e não havia nada que o fizesse recuar quanto ao desejo de fazer dela sua eterna companheira, amando-a até os seus últimos dias.

A canção estava chegando ao seu fim, delicadamente do mesmo modo como iniciou.

Terminando, todos aplaudiram animados. Teve até algumas senhoras, incluindo a Sra. Cullen que deixaram cair algumas lágrimas. A Srta. Bella agradeceu tímida, mas muito feliz por ter se saído bem.

O baile continuou já no seu auge, com vários casais dançando. Edward imediatamente convidou a Srta. Swan para dançar, que aceitou com muita alegria, pois tudo o que não queria era ficar longe um do outro.

Foram para uma parte mais afastada do salão, onde dançaram íntimos, com a cabeça da senhorita deitada no ombro de Edward e este com o rosto escondido no pescoço da jovem.

De vez em quando ele depositava um beijo, arrepiando a pele macia e corada de sua amada.

- Sabe que estamos íntimos demais? – disse ela.

- Isso a incomoda? – perguntou Edward no ouvido da jovem dama.

- Não. Nem um pouco. E também não me importa o que vão dizer se nos pegarem assim... – Sua voz saiu em um suspiro, porque naquele instante sentiu os lábios quentes de Edward beijando novamente a pele de seu pescoço, subindo até o queixo.

- Senhorita, há tantas coisas que preciso lhe dizer...

- Então fale meu querido...

Sorriu e a levou para a varanda que ficava bem afastada da entrada do salão, com algumas árvores próximas, assim podiam ter privacidade de conversarem à vontade, levantando a jovem dama colocando-a sentada na sacada

Era a mais bela noite daquele ano em Chicago: o céu estava num enxame de estrelas, iluminando os amantes. Encararam-se: ela esperava o rapaz começar o que tanto queria, mas não se pode dizer em palavras o que se tem no coração.

Edward acariciou a têmpora e as bochechas da amada, como também os cabelos caídos nos ombros dela.

- Senhorita... – suspirou ele.

- Shi! – ela colocou um dedo nos lábios dele, silenciando-o. – A partir de hoje, nada de formalidades entre nós, exceto na presença de outras pessoas; agora só Bella e Edward.

- Como queira, minha Bella. – sorriram docemente.

- O que queria me dizer mesmo, meu Edward?

Edward tomou com as mãos o rosto de Bella acariciando com o polegar os lábios mimosos dela.

Inesperadamente, sem aviso, sem permissão, como é o amor que nasce nos corações dos seres humanos sem distinção de classe social, etnia ou algum tipo de poder, inesperadamente os dois estavam com os lábios selados, dóceis e ingênuos.

O beijo começou tímido, porém foi se aprofundando a ponto de perderem o fôlego, abraçando-se fortemente.

- Eu te amo Bella... – sussurrou entre carícias.

- Eu também amo você Edward...

Entre beijos e mais beijo, carícias, jura de amor eterno, Edward e Bella, naquela noite, selaram suas fidelidades, com as estrelas como únicas testemunhas.

Únicas, pois são todas diferentes em cada céu, nenhuma estrela é igual à outra, além de serem incontáveis. E o mais importante: eram únicas e especiais em cada céu que iluminavam.

Assim também era o amor de Bella e Edward: inestimável e único, assim como as estrelas...


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Notas finais do capítulo

Sò um aviso: os capítulos agora vão demorar um pouco para serem postados...Só peço um pouquinho de paciência, please! rsrsrs

Bjos!!