(Christmas) Baby, Please, Come Home escrita por Cupcake Azul, J H O P E F I X E D


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hey, e aí leitores, hoje é véspera de Natal, e nada melhor do que uma fic Percabeth não?
Como a Cupcake Azul falou, eu dei a ideia e ela escreveu, comentem o que acham.
Escutem: Christmas (baby please come home) do U2.
♥Lady Storm♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/667477/chapter/1

Era véspera de Natal, quase meia-noite e todos que comemoram essa data estavam com seus respectivos parceiros, famílias, ou em orfanatos e hospitais, até nas ruas, fazendo o Natal de algumas pessoas melhor, certo? Bem... Não para Percy e Annabeth. Não estão entendendo? Então vamos voltar um pouco no tempo, okay?

*09h30min p.m*

Percy estava sentado na pequena sala do apartamento que a namorada dividia com as duas amigas, Thalia e Piper. Ele era pequeno para acomodar três pessoas, mas elas quase nunca estavam em casa por conta da faculdade e do trabalho e quando tinham uma folga dos dois o tempo era divido entre as amigas, famílias e os namorados, fora que elas conseguiam se encontrar no meio daquele amontoado de coisas.

Percy sorriu quando Annabeth saiu já pronta do seu quarto. Estava com uma blusa cinza com um coração branco no meio, uma calça vinho, botas pretas como a mochila, que ela levava com algumas roupas, pois iria dormir na casa de Percy essa noite, o cachecol e a touca que estava em cima dos cabelos loiros, os cachos caindo em cascatas sobre os ombros, uma maquiagem simples, um colar com um pingente em formato de coruja e um esmalte claro na unhas. Primeiro eles iriam sair, passar um tempo juntos já que estavam trabalhando e estudando tanto que mal se viam. Depois iriam para a casa da mãe de Percy para aproveitar a ceia.

Ele levantou-se de onde estava sentado e a abraçou, logo depois depositou um beijo casto nos lábios da garota. Os dois saíram do apartamento de mãos dadas e ele esperou enquanto ela trancava a porta. Solicitaram o elevador e entraram quando as portas se abriram. O elevador era pequeno, não que isso fosse um problema para Percy, assim ele ficava mais perto da garota, a abraçando sua cintura e repousando o queixo em cima da cabeça da mesma inalando o perfume que emanava dali. Passaram pela portaria e andaram pelas ruas enfeitadas com pisca-piscas e neve até chegarem a uma Starbucks. Entraram e sentaram-se.

— Starbucks? – perguntou a loira que estava sentada ao lado dele tirando o cachecol de seu pescoço.

— Sim, achei que seria bom relembrar os velhos tempos. – ele disse referindo-se ao tempo em que eram só amigos e ela o ajudava com algumas matérias e, na maioria das vezes, eles se encontravam em alguma Starbucks ou apenas compravam um lanche lá e partiam para outro canto, simplesmente por que Annabeth adorava o gosto e o cheiro de café.

*10h00min p.m*

Eles haviam entrado em uma conversa tão animada sobre como as coisas estavam atualmente que mal viram o tempo passar. Estava tudo muito bem, até certa criatura morena de olhos azuis entrar no estabelecimento e sentar-se na mesma mesa que o casal sem nem pedir permissão.

Annabeth a olhou como se quisesse esganar a morena, o que de fato ela queria.

— Percito, como vai? – ela perguntou com um sorriso no rosto.

— Bem e você, Scar? – Percy disse sorrindo.

“Espera, Percito? Scar?” Annabeth pensou e pigarreou logo depois para chamar a atenção deles. A garota a olhou de cima a baixo e Percy disse:

— Scar, essa é Annabeth...

Namorada dele. – Annabeth o cortou, enfatizando o “namorada”, e estendeu a mão para “Scar”.

— E essa é a Scar. – Percy disse para Annabeth enquanto a morena apertava a mão ainda estendida de Annabeth.

— Annabeth é um nome diferente, estranho até. – Disse a garota fitando Annabeth.

— E Scar é o nome do assassino de Mufasa, mas eu não disse nada sobre isso. – disse Annabeth retribuindo com um olhar fulminante.

Percy olhava para as duas confuso.

— Na verdade, meu nome é Scarlett sou da mesma sala que o Percy.

— Legal, sou namorada dele.

— Você já disse isso.

— Fico feliz que tenha escutado. – disse Annabeth sorrindo falsamente e Scarlett a olhou como tivesse nojo dela.

Os colegas de sala começaram uma conversa sobre pessoas que Annabeth não conhecia, nomes que ela lembrava, vagamente, de ter escutado. No meio da conversa a garota inconveniente que Annabeth estava pensando em como esconder o corpo depois de esganá-la havia tirado o cachecol e o casaco. Ela tinha uma blusa decotada demais para uma cidade que estava fazendo frio, decotada demais para alguém que vai passar o Natal com a família. Ela fazia questão de inclinar-se sobre a mesa e jogar os cabelos para os lados. A loira, que estava visivelmente enciumada para qualquer um, menos para Percy, achava aquilo ridículo. Como ela ousava agir daquela maneira? Estava dando em cima de Percy descaradamente, na frente dela e só Percy parecia não entender. Que mulherzinha mais cara de pau.

— Percy, temos que ir, vamos nos atrasar. – disse Annabeth com a cara fechada.

— Mas já, Annie? Por que vocês não ficam mais um pouquinho? Para onde vão? – perguntou Scarlett.

— Annabeth. Meu nome é Annabeth , não importa para onde vamos e nem por que não ficamos mais um pouco. – ela respondeu rispidamente.

— Annie, o que está fazendo? – perguntou Percy confuso.

*10h33min p.m*

Percy sentiu como se Annabeth o estivesse fulminando só com o olhar que ela lhe lançava.

— O que estou fazendo? – ela repetiu a pergunta. - Tentando sair daqui e tirar você de perto dessa vaca.

Ela olhava para Scarlett com raiva e essa a olhava como se... Estivesse... Se divertindo?

— Ah, quer saber? Que se dane. - Annabeth disse e se levantou pegando a mochila do chão, enrolando o cachecol no pescoço e saindo da Starbucks com passos muito, muito rápidos.

Percy levantou-se para ir atrás dela, mas sentiu seu braço ser puxado fazendo com que ele se virasse para a morena que estava em pé à sua frente.

— Ei, aonde você vai? – ela perguntou.

— Atrás da Annie. – ele disse como se fosse óbvio, na verdade, era óbvio.

— Mas por quê? Agora que ela saiu nós podemos nos divertir. – ela disse se aproximando dele.

— Não! – ele disse desvencilhando seu braço do dela e a empurrando, delicadamente, ele não queria machuca-la, só afastá-la dele. – Você não entendeu o que aconteceu aqui? Minha namorada, a garota que eu amo, foi embora e eu tenho que ir atrás dela.

Percy pegou o casaco que estava em cima da sua cadeira e saiu da Starbucks. Olhou para os lados, mas não viu nenhum sinal de Annabeth, pensou que ela poderia ter ido para casa da mãe dele então correu naquela direção. Mal sabia ele que Annabeth tinha andado para uma direção completamente contraria à da casa da mãe do garoto.

*11h15min p.m*

Annabeth tinha andado sem saber para onde estava indo e quando percebeu estava sentada no Central Park pensando em certo moreno de olhos verde-mar. Lembrava-se de tudo sobre ele, de como haviam se conhecido por ele ser primo de Thalia, de quando ele estava tão cansado que dormiu, e ela descobriu que ele babava enquanto dormia, em uma mesa de Starbucks enquanto ela tentava explicar-lhe uma matéria de Química, ele ficou mais vermelho que um tomate quando ela o acordou. E lembrava-se de quando ele a pediu em namoro.

*Flashback on*

Percy estava andando ao seu lado e olhava para os lados como se procurasse alguma coisa, parecia nervoso. Eles chegaram a uma sorveteria, sentaram-se e fizeram o pedido até que ele falou:

— Annie, eu preciso te falar uma coisa, mas você não pode me interromper por que senão eu vou perder a coragem.

Ela assentiu esperando que ele continuasse.

— Eu gosto de você, tipo muito, tanto que eu não consigo explicar, na verdade você sempre soube explicar as coisas melhor do que eu. Mas o que importa mesmo é que eu gosto de você e eu não consigo mais me imaginar sem você, então eu queria saber se é recípocro.

Ela riu e o viu desanimar um pouco, talvez pensasse que tinha falado demais.

— É recíproco sim, Cabeça de Algas. – a menina disse a palavra que ele havia errado pausadamente.

Ele inclinou-se na mesa e eles se beijaram.

— Isso significa que estamos namorando? – ele perguntou meio hesitante.

— Sim. Sabe que meus pais vão querer que você vá lá em casa né?

— Sei.

— Sabe que não precisa ter medo da minha mãe né?

— Saber eu sei. Só que eu ainda tenho medo dela. Ela olha para mim como se quisesse me matar. – ele disse fazendo com que Annabeth risse de novo.

*Flashback off*

As lágrimas já rolavam pela face da loira enquanto ela via as pessoas passando pelo parque, alguns casais abraçados, algumas famílias. Também podia escutar as músicas de Natal vindas das casas e dos corais que iam de porta em porta para cantar para as famílias. Ela decidiu ir ao Empire State, ela gostava de lá, era alto, silencioso e ela via a cidade toda de cima.

Chegou ao último andar e olhou para a cidade abaixo dela, toda enfeitada com as luzes fazendo um contraste com a neve branca, era uma linda imagem. Escutou o celular tocar mais uma vez e o tirou da mochila só para silenciar a ligação mais uma vez, sorriu ao fitar a capinha que Percy havia lhe dado que tinha escrito: “Work Hard. Play Hard.”. Era do tempo que a música tinha sido lançada e ela não parava de cantá-la, até colocou-a como toque de celular.

*11h40min p.m*

Percy havia ido para casa e pegado emprestado o carro do padrasto, tinha procurado em todos os lugares que pensava que ela podia estar, nas livrarias, bibliotecas, praças, até em outras Starbucks. Tinha deixado milhões de recados para ela voltar para casa, mas ela não atendia ao celular.

Nesse momento ele estava no Central Park olhando para todos os lados enquanto dirigia, até que viu o prédio em sua frente. Ele lembrava-se dela ter falado que gostava de ir lá para pensar ou para ficar sozinha. Ela tinha “fugido”, ou seja, estava com raiva, ou melhor, furiosa, ou seja, queria pensar e ficar sozinha, ou seja, ela estava no Empire State. Percy bateu em sua própria testa por não ter pensado nisso e saiu do carro desesperado.

Foi até o último andar e a viu. Ela estava de costas, portanto não o via. Percy suspirou aliviado e caminhou até ela.

— Annie? - ele disse baixo.

Ela virou-se devagar e o encarou.

— O que está fazendo aqui? – ela perguntou ainda com raiva.

— Vim atrás de você. – ele respondeu simplesmente.

— Por quê? Já se cansou de conversar com a vaca da Scarlett?

— Annabeth, eu não te entendo. Estava tudo indo tão bem e do nada você a chamou de vaca e saiu.

— Do nada? Sabe, você tem razão, estava tudo indo muito bem. Até aquela sua “amiguinha” chegar e estragar tudo. – ela disse alto e chorando.

— Annie. – Percy disse e se aproximou dela, mas ela se afastou dele. – Scarlett não é minha amiga, só está na mesma sala que eu.

— Não pareceu, já que você me ignorou totalmente para conversar com ela e a chamou de Scar. – ela disse cruzando os braços e fazendo um bico.

— Todo mundo chama ela assim.

— Não quero saber o que todo mundo faz!

— Argh, você é tão... Tão... Teimosa.

— Então por que ainda está aqui? Eu não sei o que aconteceu com a gente, antes, mesmo com a faculdade e com o emprego nós dávamos um jeito de nos ver uma vez por semana. Mas essa a primeira vez que nos vemos depois de duas semanas. Só para aquela garota vir e estragar tudo. E você deixou isso acontecer. – Ela disse e soluçou.

Percy sentiu seu coração doer por ver Annabeth chorando daquela forma. Ele abaixou a cabeça frustrado, não era para aquela noite ser daquele jeito, ele havia planejado tudo tão bem.

— Annie, me desculpe, eu não tinha planejado desse jeito. – ele disse sentindo os olhos lacrimejarem.

— Percy, me deixa sozinha, por favor.

— Não. Você tem que me escutar. Eu tenho trabalhado mais sim, eu tenho passado menos tempo com você, mas era por uma boa causa. Eu precisava de mais dinheiro e ainda preciso. Eu ainda estou quebrado e não consegui o dinheiro que precisava pra te fazer a surpresa que eu queria. – ele disse tirando uma caixinha de veludo do bolso e a entregando para Annabeth. – Eu não sei como não tinha pensado nisso antes.

A menina abriu a caixinha com as mãos um pouco trêmulas e riu quando viu o que tinha dentro.

— Eu queria te pedir em casamento, mas, como eu disse, não tenho dinheiro ainda, então pensei que você podia se mudar para o meu apartamento por enquanto. Você quer? – ele perguntou

— Sim. – ela disse sorrindo, pegou a chave que estava dentro da caixinha, o abraçou e o beijou.

— Annie. – ele disse quando se separaram e enxugou as, agora, poucas lágrimas que ainda escorriam pelas bochechas dela. – Temos que ir por que já estamos atrasados para a ceia.

Ela riu e lhe deu um selinho. Eles entraram no carro e seguiram para a casa da mãe do Percy e apesar de tudo que havia acontecido, eles estavam felizes, por que eles estavam juntos.

É natal

Baby, por favor, venha pra casa

(yeah!)

A neve está caindo

Eu estou observando-a cair

Observando as pessoas ao redor

Baby, por favor, venha pra casa

Os sinos da igreja na cidade

Eles estão tocando uma música

Que som feliz

Baby, por favor, venha pra casa

Eles estão cantando "deck the halls"

Mas não é como natal de jeito nenhum

Eu me lembro quando você estava aqui

E toda a diversão que nós tivemos ano passado

Luzes bonitas na árvore

Eu estou olhando elas brilharem

Você deveria estar aqui comigo

Baby, por favor, venha pra casa

Baby, por favor, venha pra casa

Baby, por favor, venha pra casa

Eles estão cantando "deck the halls"

Mas não é como natal de jeito nenhum

Eu me lembro quando você estava aqui

E toda a diversão que nós tivemos ano passado

Se houvesse um jeito

Eu seguraria essas lágrimas

Mas é dia de natal

Baby, por favor, venha pra casa

Ohh...

Baby, por favor, venha pra casa

Baby, por favor, venha pra casa

Baby, por favor, venha pra casa

Ohh...

Baby, por favor, venha pra casa

Baby, por favor, venha pra casa


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Feliz Natal e um ótimo Ano Novo.
Comentem o que acharam.
♥Cupcake Azul♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "(Christmas) Baby, Please, Come Home" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.