Black Army escrita por Taylor Tonks Lupin Black
Notas iniciais do capítulo
Olá!!! Esta é a minha primeira fic, foi um desafio de amigo secreto e espero que gostem :)
É capaz de haverem uns pouquinhos erros pk eu não a melhor a gramática :/
Sugiro que ouçam a musica My Immortal dos Evanesnce a ler este capítulo.
Beverly tinha esperado o seu Natal ser completamente diferente do que estava a ser. Não tinha esperado acordar e descobrir que o seu primo se tinha ido embora. Quando finalmente percebeu que a tinta estava fresca, foi logo atrás dele. Só que, nada a preparou para isto.
– HECTOR!
Quando ela o viu ali, estendido no meio da neve, não tinha a noção de como tão grave a situação poderia vir a ser. Quando começou a aproximar-se dele, sentiu que algo de muito errado se passava.
E assim que caiu de joelhos na neve ao lado dele, foi quando ela percebeu que ele estava morto. Assim que pôs a cabeça de Hector no colo dela, deixou de conseguir de ser forte e sentiu cada parte do seu corpo a ser rasgado em milhões de pedacinhos, sendo o seu coração o mais danificado.
– Hector, por favor não me deixes… A tua sininho está aqui, por favor não te vás embora – Beverly quase que nem conseguia falar de tanto soluçar.
Naquele momento, na sua cabeça ela só conseguia relembrar todos os momentos que tinham tido. A primeira vez em que se conheceram, todas suas as aventuras em Neverland e o primeiro beijo deles.
Porquê que Merlin o tinha que levar para longe dela? Como é que isto foi acontecer? Agora, parecia que isso estava tudo perdido. Beverly só conseguia chorar cada vez mais. Até que teve uma ideia.
– DOBBY!!!
Quase imediatamente Dobby apareceu, com os seus olhos grandes espantados, talvez porque nunca era chamado em tão desespero.
– Dobby, chama alguém, rápido!!!
O Lúcio vem a correr até ela com Narcisa atrás, com as varinhas elevadas ao peito. Assim que chegam perto dela aparatam logo para o St. Mungus.
Ao chegar ao hospital, é visível a preocupação de Narcisa e até, incrível que pareça, a preocupação de Lúcio. Chegam rapidamente enfermeiros com uma maca e levam Hector dali. A Narcisa abraça a sobrinha e senta-se com ela, indo Lúcios sentando-se ao lado delas.
Ela apenas não conseguia entender, porque é que isto foi acontecer?
Foi aí que ela se lembrou do que ele tinha escrito na carta.
“Por favor, não culpem a Charlotte.”
Levantou-se, sobre os olhares dos tios, e dirigiu-se para a saída. Se fosse um dia normal, ela estaria incomodada por estar no mesmo espaço que tantos trouxas, mas hoje, ela já nem queria saber.
Ela sentou-se no banco entre o hospital e o próximo prédio, e fechou os olhos, tentando esquecer-se de tudo que tinha acontecido desde do inicio do dia até agora. Ela só queria acreditar que isto era só um maldito pesadelo e quando acordasse, o Hector ia estar a bater-lhe á porta, a desejar-lhe um feliz Natal. Mas, assim que ela ouviu uma voz muita conhecida, abriu os olhos.
– Sabes que não foi minha culpa, certo? Não foi culpa de ninguém – disse Charlotte, sentada no outro lado do banco, a olhar para o horizonte e a sentir o vento de inverno.
– É tudo tua culpa, como é que ainda não percebeste? Aliás, como é que tens a lata de aparecer aqui, quando ele está lá dentro a morrer por tua culpa!
– Beverly, eu só vim aqui despedir-me de ti. Eu vou-me embora para algures longe daqui e nunca mais nos vamos ver.
– Aí é que estás enganada Charlotte – disse Beverly com repulsa – pois, nós vamo-nos ver uma última vez, quando eu te matar.
– Não digas disparates Beverly, tu és só uma criança, tu não vais nem consegues matar-me.
– Aí, eu consigo sim, pois eu deixei de ser uma criança há muito tempo e também porque tu acabaste de acordar um dragão adormecido.
– Bem, então boa sorte, porque não vais conseguir – disse Charlotte com um ar muito sereno.
– Isso é o que vamos ver, porque até onde eu sei, as vacas acabam sempre por morrer – disse Beverly com um sorriso de dar arrepios.
Dito isto, Charlotte tocou num botão de transporte e, um segundo depois, já tinha desaparecido.
Beverly voltou a encostar-se no banco e suspirou de alivio por estar sozinha outra vez.
– Pareces triste, toma um pedaço de chocolate, alegra-me sempre – disse uma rapariga com um ar muito alegre e com cabelo rosa.
– Obrigada, mas, quem és tu? – diz Beverly enquanto comia o chocolate disfarçadamente.
– Sou a Tonks.
– Só Tonks? Isso é o teu nome? – perguntou Beverly, a estranhar o nome dela.
– Bem, não, eu não gosto do meu primeiro nome, por isso, todos os meus amigos chamam-me por Tonks. E qual é o teu nome?
– Chamo-me Beverly Black.
– Prazer, tenho a impressão que vamos ser ótimas amigas.
Ambas sorriram, enquanto apertaram a mão.
– Que estás aqui a fazer no hospital? – questionou-se Beverly.
– Vim visitar a minha mãe, ela é médica aqui. O que é que tu vieste aqui fazer?
– O meu primo veio parar ao hospital. Eu encontrei-o no meio da neve, sem se mexer, um pouco depois viemos para cá.
– Se quiseres podemos ir perguntar á minha mãe se sabe de alguma coisa, de qualquer maneira, ela está no hall á minha espera.
– Está bem, vamos.
Elas levantaram-se e entraram no hospital, com ambas a rirem de uma piada que Tonks tinha contado, para ver se ajudava a Beverly a ficar um bocadinho menos triste. Estavam tão concentradas na piada e a rirem-se que, nem sequer notaram, na Andrómeda, no Lúcios e na Narcisa espantados por as verem juntas.
– Eu vou ter com os meus tios, acho que o médico vai dizer-lhes alguma coisa, vemo-nos por aí, ok?
– Está bem, até logo.
Beverly chegou mesmo a tempo de ouvir as palavras que a deixaram em choque mas também em alívio.
– Ele está em coma, lamento – disse o médico indo embora.
– Querida estás bem? – disse Narcisa vendo-a ficar cada vez mais pálida enquanto o Lúcios só olhava.
– Estou, sim.
E assim, Beverly continuou a ouvir o que a tia dizia sem realmente estar a ouvir e com o mesmo pensamento em mente.
Prepara-te Charlotte, porque a morte acabou de chegar à cidade.
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O meu amigo secreto é *tambores* Ana Elisa / Ly Anne Black.