Natal em Família escrita por Fujisaki D Nina


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá!!
O que melhor do que uma One para comemorar essa época de alegrias que é o Natal? Pois é isso que trago para vocês, caros leitores!
É uma coisa curta e rápida, mas juro que foi de coração.



Aproveitem e boa leitura ^-^



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Disse alguém há muito tempo, “O natal é para se passar com a família”. E fosse quem fosse a pessoa que disse isso, estava certa! Não importa a situação ou as brigas que ocorreram ao longo do ano, tudo será esquecido para essa época que parece fazer magicas. E talvez seja essa magia que te faça sempre querer passar o natal com sua família... por mais estranha que ela seja.

Aquela garotinha era a prova viva disso.

Afinal, quando adentrava a cozinha de sua – também – inusitada casa, ela não avistava sua mãe, avó ou tias preparando a ceia enquanto conversavam entre risadinhas. Não, a comida ficava por conta de um de seus tios de consideração que, além de fazer tudo sozinho, também tinha o trabalho de impedir que o pai da menina atacasse a comida antes da hora.

O que, aliás, acontecia nesse exato momento e ela somente via a hora em que seu tio perderia a pouca paciência que tinha e expulsaria seu pai da cozinha a chutes.

Saindo da cozinha e indo direto para o “quintal”, deveria haver outros familiares decorando o lugar todo. E de fato haviam, eram outros de seus (muitos) tios. Mas o que quebrava a normalidade era um deles ser um ciborgue enorme que, juntamente com um homem narigudo, tentava ajeitar as luzes de natal conforme indicava uma rena falante e um esqueleto vivo.

Ela deu uma risada quando o narigudo escorregou na neve e acabou levando consigo as luzinhas, perdendo todo o trabalho já feito.

A caminhada continuou e a menina agora foi para um tipo de “casa na árvore”, embora não ficasse numa árvore. O esperado seria o lugar estar, ou vazio, ou ocupado por seus primos e irmãos. De fato havia crianças ali, uma garota pouco mais velha que ela lendo um livro e dois garotos jogando um jogo de tabuleiro. E ela considerava a todos como seus irmãos (embora fossem filhos de seus tios). Também estava lá outro de seus tios e pai da sua amiga/prima/irmã, dormindo... pra variar um pouco.

Quando a viram, os meninos a convidaram para jogar, mas ela apenas recusou. E saiu dali para seu próximo alvo.

A “sala de estar” estava com as luzes apagadas no momento, apenas com uma luz proveniente de outra fonte que não as lâmpadas Em qualquer outro lugar, essa luz seria da televisão e ela veria seu pai e alguns outros homens assistindo algo. Mas ali, a luz era do enorme aquário e quem estava ali era sua mãe, que segurava seu irmãozinho adormecido nos braços enquanto conversava baixinho com sua tia, para não acordar o pequeno.

Assim que a notaram, as mulheres pararam de conversar e lhe sorriram. Sua mãe fez um gesto para que se aproximasse que ela prontamente obedeceu, dando oportunidade para a mulher abotoar melhor seu agasalho. Por mais que a família fosse diferente, mãe só muda de endereço.

Voltou para o “quintal”. O trabalho com os enfeites já estava terminado e seus tios não se encontravam mais lá. Tudo o que havia ali era a gigantesca (na percepção de uma menina de cinco anos) árvore de natal, cheia de luzes e enfeites. A árvore era tão grande e tão brilhante que ela chegou a pensar se o resto de sua família em outras partes do mundo não poderia vê-la, mesmo com os mares de distância que havia entre eles.

Era um sonho impossível, claro, mesmo os mais próximos ainda estariam distantes demais sequer para perceber o brilho da árvore, mas tente dizer isso para a pequena menina? Ela sonhava sonhos impossíveis todos os dias e sua teimosia para realiza-los vinha de gerações, como era comprovado pelo D. em seu nome.

Por falar em sonhos, a menina deu um bocejo repentino. Natal ou não, ela ainda era novinha e a meia-noite se aproximava. Foi então para o seu cantinho especial (que na verdade era de seu pai, mas ele lhe deixava usá-lo), no topo da figura da cabeça de um leão.

Já estava quase dormindo quando sentiu algo se aproximar e acomodar-se perto dela. Geralmente, essa “coisa” seria o cãozinho ou gatinho de estimação, mas ali, era um filhote de coruja branca das neves falante, uma das melhores amigas da garotinha.

Ela não se incomodou com a chegada da corujinha e simplesmente caiu no sono.

– A ceia está pronta!! – Foi acordada apenas horas depois, com o chamado de seu tio Sanji.

– Vamos logo, Luna. – A corujinha Sofia pousou no ombro da ruivinha ainda sonolenta.

– Aham. – a menina apenas concordou.

Dando uma corridinha, ambas chegaram à porta da cozinha. E quando enfim a abriu, Luna conseguiu ver: Sanji terminava de servir a mesa, com a ajuda de seu filho, Naruto. Usopp estava ao lado de seu filho, Louis. Zoro e Robin estavam juntos, tendo entre eles apenas sua filha, Ohana. Franky bebia sua tão necessária coca. Brook não perdeu tempo em tocar uma melodia natalina. Chopper apenas olhava em volta para ver se todos estavam bem. E seu pai, Monkey D. Luffy, gritava a todo o momento pedindo por carne, sendo repreendido por sua mãe, Nami, que já tinha até colocado seu irmãozinho Ichigo no cadeirão.

Luna sorriu com aquela agitação, já tão costumeira. Eles, com certeza, não seriam sua família se não agissem assim. Podia ser meio estranho, diferente, e se algum natalista conservador visse essa cena certamente desmaiaria.

Mas querem saber? Ela não se importava. Porque o natal se comemora em família. E aquela era a sua.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!Obrigada por lerem e feliz festas! :D



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