Depois do Fim escrita por Talyssa


Capítulo 12
Dividida


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa *-*
Eu consegui postar hoje õ/
Sim, como avisei, comecei a fazer curso ontem e acredito que agora os capítulos poderão demorar de dois a três dias para serem editados! Prometo fazer o melhor que puder para enviar na maior frequência que puder.
Espero que gostem e vou dar um spoiler porque sou dessas: VAI TER CENA CEBONICA SIM! E SE RECLAMAR FAÇO ISSO NO PRÓXIMO TAMBÉM! kk Brincadeirinha :$
Beijos



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POV DO CONTRA

Eu juro que tentei que isso não acontecesse, mas aquela humana me deixava totalmente fora dos eixos, decidi simplesmente me entregar ao momento e fazer o que queria, ao vê-la sorrindo tão feliz e inocente daquela forma me encantei mais ainda e antes que percebesse estava mais perto do seu corpo, olhava seus olhos brilhando e sua boca cada vez menos distante, senti que ela também queria e mergulhei.

Acho que mergulhei rápido de mais ou aquela espécie tinha um beijo muito molhado.

– DC, tá chovendo! Aqui tem chuva! – Mônica falou girando com os braços abertos e seu kaphis se escondeu em baixo de sua blusa.

O beijo ficou pendente, atrapalhado pela chuva e não foi dessa vez que provei seu gosto, a puxei de volta à casa para nos protegermos, mas aquela chuva repentina foi o suficiente para que ficássemos encharcados.

– Como choveu tão rápido assim? – Perguntei mais pra mim do que pra ela. – Ah, você! Eu tinha que imaginar...

– Eu o quê? – Perguntou meu irmão com uma cara irônica, fingindo não saber de nada.

– O que foi? – Mô perguntou fazendo cara de dúvida olhando de um pro outro.

– Esse... – Ele me olhou com uma cara séria. – Er, meu irmão que... – Me interrompi de novo sem saber como contar. – Droga! – Ela fitou-me com cara de dúvida.

– Esqueça isso, irmão! Agora nossa convidada precisa ficar seca. – E olhou pra Mônica pingando no chão e já começando a tremer de frio.

– Pode deixar que eu a levo pra um dos quartos e...

– “Contrasthi, rápido, estão precisando de sua ajuda urgente no centro médico!” – Uma das enfermeiras veio falando rápido, em nossa língua, como sempre acontecia quando me afastava por mais de três horas.

– E-eu... Droga, já vou indo, só espera um instante. – Fui até a Mô e falei em voz baixa. – Eu queria leva-la até seu quarto, mas... Bem, acho que é meu irmão que terá essa honra.

Não dei tempo para que falasse e apenas beijei sua testa a deixando olhando para baixo enquanto eu saia.

==

POV CEBOLA

Juro que não queria ter feito aquilo, na verdade só queria observá-los de longe e não ia interferir, mas não consegui, uma voz na minha cabeça dizia que ela era minha! Tudo bem, não era, agora alguém quer convencer minha mente do contrário, por favor? De forma alguma desejo magoar meu irmão, mas quando dois Syatis se apaixonavam pela mesma fêmea, antigamente brigavam até a morte para ter a honra de ficar com ela, claro que hoje em dia não é mais assim, obviamente elas têm o direito de escolher se querem um dos dois ou nenhum.

Outro ponto é que não gostaria que o “DC”, como ela chama, saísse machucado e nem quero disputar nada, infelizmente é mais forte do que eu e acredito que ele também pensa assim.

– Cebola? – Como meu nome ficava lindo saindo da sua boca, preferia isso à Príncipe. – Você poderia me conseguir uma toalha ou não? – Perguntou impaciente ao mesmo tempo que se freiava para mostrar respeito.

– Claro, me desculpe! Vem comigo. – Disse fazendo sinal para que me acompanhasse.

A culpa por ela estar daquele jeito era minha, me dei uma surra mentalmente por aquilo, mas os sentimentos da família real do nosso mundo quando são muito intensos, acabam se transformando em fenômenos naturais. Meu bisavô causou um furacão que abalou a parte norte do nosso território e tudo porquê minha avó recusou-se a sair da mesa de carteado que ele jogava com uns nobres!

Não preciso dizer, portanto, quem foi o responsável pela chuva, não é? Não consegui controlar os ciúmes, erro meu, assumo, não pra ela.

– O tempo aqui é meio louco, não é? – Ela queria falar do tempo! Nossa, Cebola! Você sabe mesmo como entreter uma fêmea!

– Às vezes acontece... - Percebi que estando perto dela e sozinho andando pelos corredores ficava um completo idiota sem noção de como prosseguir uma conversa, mas simplesmente as palavras ficavam presas e eu perdia o tempo.

– Assim, não reclamando, claro! Amei sentir a chuva... No meu mundo quase não a sentimos e, mesmo quando caía, não era boa para o nosso corpo. De qualquer forma, estava um super sol e do nada... – Fez gesto imitando a chuva cair com as mãos e sorriu, com toda certeza era mais segura pra falar do que eu, era uma tagarela nata, assim como minha irmã.

– Eu realmente não sei o porquê do tempo ter reagido assim... Hum, veja esse é seu quarto. – Disse parando a frente do quarto em que a humana ficaria e apontando a porta. – Logo ali na frente fica o meu, o de minha irmã e...

– O do DC. – Ela falou automaticamente. Espera! Como assim ela sabia qual era o quarto dele?

– O que esteve fazendo no quarto de meu irmão? – Perguntei aflito com a possível resposta.

– Calma! Não tirei a inocência dele, se quer saber. – Disse rindo, mas quando viu que eu não correspondia voltou a ficar séria. – Ele apenas nos levou até lá para colocarmos essas orelhas e as lentes.

Foi aí que percebi que a Mônica estava com os olhos dourados da cor do meu povo, ficou linda, embora tivesse perdido uma orelha, cuidadosamente me aproximei dela e senti sua respiração congelando, como era mais alto a olhei de cima e a garota era boa no jogo de encarar, fui chegando mais perto e quando fechou os olhos somente tirei a outra orelha falsa me afastando.

Sorri internamente quando a vi soltando sua respiração e virando os olhos pra longe de mim, sim, sabia que a afetava, não sabia qual seria o jogo do meu irmão, mas eu ainda estava nele. Abri a porta do quarto e o mostrei a ela.

– Você ficará aqui como nossa convidada pelo tempo que lhe for possível.

– Ou até eu ouvi sobre a tal profecia, não é? – Disse mais para si mesma do que para mim. Clareei a garganta e me dirigi a um dos armários que sabia haver toalhas, peguei uma de cor branca e voltei até ela que reparava no formato do abajur do criado-mudo.

– Vire-se. Enxugarei seus cabelos agora. – Não era minha intenção dar uma ordem, mas saiu instantaneamente.

– E-eu p-posso fazer isso sozinha. – Gaguejou pra mim.

– Vamos lá! Não discuta... Por favor. – Acrescentei mais comedidamente. Estava dando meu ar por poder tocá-la, mesmo que fosse apenas através da toalha.

Ela pensou e acabou virando-se, oferecendo os cabelos. Comecei por ali, fui enxugando calmamente cada mecha, cuidando para que não a machucasse, parecia tão frágil... Quando sentiu minhas mãos massageando lhe enquanto secava, jogou a cabeça pra trás e pude jurar que fechou os olhos. Com aquela confirmação tomei coragem para ir adiante, desci a toalha com calma por sua nuca e logo por seus braços nus, parte das costas também estava descoberta pela blusa pequena, sequei cada gota que consegui alcançar, ao chegar na base das costas não pude deixar de observar a curva que partia dali até o início de suas coxas, não foram nada modestos naquela parte do seu corpo. Balancei o pensamento da cabeça e dei a volta entorno do seu corpo para secá-la ali também, parti do rosto, passando a toalha de maneira delicada, pude ver mais de perto como sua bochecha se ruborizava e o quão vermelhos eram seus lábios, desci por sua clavícula e observei os seios que apontavam através da blusa molhada...

– Há roupas secas no armário, tome um banho e troque-se, mais tarde podemos nos ver. – Falei enquanto abandonava a toalha no chão mesmo e quando ela virou eu já havia saído do quarto. Tinha que aprender a me controlar perto dessa fêmea, com urgência!


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Notas finais do capítulo

Eu espero que tenham curtido o capítulo *-*
Super beijos e até o próximo



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