Love is forever - The Originals escrita por Lovelace


Capítulo 1
A chegada


Notas iniciais do capítulo

Hanna Marshall- Lucy Hale



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Já fazia uma semana que eu tinha chegado a New Orleans, mas estava sem coragem de encontrar com a minha irmã Hayley. Sentia medo e raiva, medo de não saber o que iria sentir quando a encontra-se e raiva por estar com medo.

Depois de anos eu iria rever a irmã adotiva que matou meus pais adotivos em um ataque de raiva, e eu não sabia como uma garota de 15 anos matou os pais, até descobrir que vampiros e lobos existem, da mesma forma que bruxas e vários outros tipos de contos de terror.

Eu fui adotada pela família, tinha um ano e meio. Eles já tinham uma filha, Hayley, que também foi adotada quando ainda era um bebê. Ela era 5 anos mais velha que eu.

Pelo que me lembro dela, ela sempre foi gentil e atenciosa, ela era uma boa irmã. Tudo isso, até que uma noite ela chegou depois do horário que havia combinado com a mamãe, elas brigaram e Hayley a matou, quando meu pai chegou para tentar socorrer a sua amada, Hayley também o matou.

Eu precisava de coragem, eu precisava de impulso, depois de ver uma foto dela no jornal eu resolvi vir atrás, porque apesar de tudo, ela é a minha única família e eu quero perdoá-la.

A chuva e o frio consumiam minha pele pálida, mas eu precisava enfrentar aquilo, então comecei caminhar pelas ruas que mesmo com o tempo ruim não estavam vazias, aquilo era New Orleans e pelo jeito a cidade não parava mesmo.

 Eu só precisava ver ela, eu só precisava saber como eu me sentiria. Então eu caminhei até o apartamento em que ela morava e parei do outro lado da rua. Eu a vi pela janela com o seu suposto marido, eles estavam felizes, eu não precisava fazer parte daquilo. Eu só conseguia sentir raiva dela. Continuei caminhando antes que ela percebesse que eu estava lá e á observava.
Entrei em um bar, foi o primeiro que eu vi, precisava de algo forte para agüentar tudo o que já tinha acontecido comigo e eu não precisava mais me mutilar, encontrei outra droga, a bebida. O lugar era bom, tinha poucas pessoas, sentei-me à mesa do canto, uma que estava bem escondida. Uma mulher loira veio me atender e eu gentilmente pedi um uísque. Não passou muito tempo e um cara veio até a minha mesa e se sentou.

—Posso me sentar?

—Você já se sentou caso não tenha reparado.

Eu não estava a fim de conversa naquele momento, na verdade não estava a fim de conversa em momento algum. Ele era bonito, mas eu estava no meio de uma crise existencial.

—Huuum, a turista é brava.

—Olha não estou a fim de conversa.

E foi assim que ele parou por um momento, olhou nos meus olhos e disse.

—Você vai ser gentil e no final da noite vai pra cama comigo.

Olhei com cara de estranhamento para ele.

—Você só pode estar de brincadeira?

Ele se levantou e me agarrou pelo braço, aquilo me machucou, mas de repente ouvi uma voz com sotaque tirando o braço dele do meu e dizendo:

—Hoje não, amigo. Acho que você não quer confusão.

E o cara rapidamente se levantou como se estivesse com medo.

—Obrigado. –Eu disse sem pensar duas vezes.

Perguntei se ele queria se sentar, ele aceitou e logo me perguntou.

 –Você usa verbena?

—Não, porque usaria?

No momento em que ele disse verbena, percebi que aquele homem que ele tirou de lá, era um vampiro e tentou “hipnose” comigo. Em algumas pesquisas que fiz eu li sobre isso.

—É só uma pergunta, calma. –Disse ele com tom calmo.

—Você tem nome ou vou ter que te chamar de cara do sotaque pelo resto da noite? –Disse rindo.

—Eu gosto de cara do sotaque, mas meu nome é Klaus, Klaus Mikaelson.

Naquele momento eu sabia que já tinha ouvido esse nome em algum lugar, só não me lembrava a onde.

—Meu nome é Hanna e eu preciso ir, mas obrigada pela companhia e por me salvar daquele ridículo.

—Por nada, Hanna.

Levantei-me deixando o dinheiro da bebida na mesa e sai pela porta dos fundos. A chuva estava forte, então abri o guarda-chuva e comecei a caminhar de volta para o hotel que eu estava hospedada. Depois de caminhar por duas quadras eu senti um barulho e logo um puxão, era o homem inconveniente do bar, ele me agarrou com força e colocou contra a parede em um beco, a chuva era gelada, ele era gelado, sua respiração estava forte como se estivesse excitado, e então ele começou a beijar o meu pescoço, eu gritei por socorro, mas a chuva estava forte e minha voz tão fraca. E ele continuava me beijando a força, quando eu olhei para o seu rosto eu vi que ele não era humano, eu não sabia o que ele era, até que ele mordeu o meu pescoço com força e começou a sugar meu sangue. Maldito sanguessuga! Maldito vampiro.

Eu me senti fraca rapidamente e não conseguia enxergar direito, ele me soltou e me deixou caída no chão. A água molhava minha pele e o sangue que saia do meu pescoço se misturava com a água da chuva. Eu estava com frio, fraca e não conseguia respirar direito. Não sabia quanto tempo ia agüentar aquilo, até que vi uma sombra na calçada se aproximando do beco.

Eu gritei por socorro, mas a sombra já tinha passado, mesmo assim gritei por socorro de novo. Minha voz era tão fraca que aquilo não era um grito.

Já tinha desistido, tinha aceitado que iria morrer naquele beco, quando ouvi passos, era ele, era o Klaus.

—O que fizeram com você? –Disse ele levantando minha cabeça.

—Fique calma que isso já vai melhorar. –E então ele mordeu os próprios pulsos e colocou na minha boca para eu beber o sangue. E eu bebi. Não estava entendendo nada, mas eu bebi.

Depois de alguns minutos ele me olhou e perguntou por que não estava melhorando, ele provou meu sangue em busca de verbena, mas eu estava limpa, limpa e morrendo porque o seu sangue que supostamente deveria me curar, não me curou.

—Droga, porque você não cura?

E de repente, tudo estava escuro e frio. E quando eu despertei já era dia e eu estava em um quarto com agulhas, bolsas de sangue, curativo no pescoço e ele, Klaus.

Ele foi em direção a cama.

—Agora me diz quem é você e porque diabos você é imune, que tipo de enigma é você?

—Eu não sei. –Respondi.


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