The Mentalist Summer Season escrita por TM


Capítulo 11
Episódio 4 — Be a Human




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Lisbon empurrava Miller com a força que restavam em seus braços enquanto Jane estava com as mãos enfiadas no bolso. Rigsby conversava com Cho rapidamente, até olharem para sua superior.

— Chefe! — Os dois falaram juntos.

— Cho você vem comigo pra fazer algumas perguntas para ele, Rigsby veja com Van Pelt o que consegue. — Lisbon ia dando as costas quando ouviu Rigsby tossir. — O que conseguiram com a irmã de Gaussen? 

— Nada, Alessandra era conhecida como uma santa. Sem namorado, sem inimigos e sem influências terroristas. Miller pode estar envolvido no caso. — Cho disse, Lisbon concordou com a cabeça.  

— Chefe, na verdade, quem vai interrogar o delegado, sou eu e o Cho. Você e Jane vão para a sua sala, dois agentes do FBI os esperam. — Rigsby chegou mais perto dos agentes e segurou Miller antes de o empurrar. — Sinto muito.

— FBI? O que eles querem? — Lisbon ergueu a voz enquanto marchava até sua sala. — Eles não vão pegar meu caso!

— Lisbon! Respire! — Jane puxava e expirava o ar na tentativa que sua parceira fizesse o mesmo. — Vamos lá, comigo!

 Lisbon empurrou a porta e lá estavam os agentes Fortier e Davis sentados nas respectivas cadeiras. Ela os cumprimentou com um aceno de cabeça e sentou em sua enorme cadeira. Antes de falar, ela encarou Jane, ele gesticulava a palavra calma com os lábios sem deixar que o som saísse. 

— No que posso ajudá-los, senhores? — Lisbon fingiu um sorriso que mais pareceu uma careta.

— Na verdade — Davis foi interrompida por Fortier. 

— Na verdade, agente, nós estamos aqui por Alessandra Gaussen, a terrorista que acharam. Ela estava no comando de... 

— Philip Miller. Ele está sendo interrogado agora. — Jane disse. — De uma coisa eu tenho certeza, Alessandra Gaussen não era terrorista. 

— Como você sabe disso? — Fortier arqueou uma sobrancelha. 

— Por que alguém mentiria sobre isso? E ainda mais para agentes? — Jane respondeu com um sorriso.

O bipe do fax apitava indicando que mais informações sobre o caso chegaram. Lisbon deu uma rápida olhada na autópsia de Gaussen, e não acreditando no que tinha lido, releu. Ela apertava seus olhos com suas sobrancelhas, não acreditando.

— Lisbon? — Jane ia chegando mais perto quando seus olhos encontraram-se com o da agente. 

— É que é estranho... 

— O quê? 

— Gaussen tinha um rastreador embaixo da axila esquerda, daqueles que usam em animais. — Lisbon permanecia assustada. 

— Qual o tamanho? 2 mm? — Davis perguntou. Lisbon nada respondeu, apenas concordou com a cabeça. — Droga!

— Vocês já tinham visto isso antes? 

— Sim, na operação Human. — Fortier a encarou.

— Mas isso já tinha acabado há 5 anos atrás. 

— Nós pensávamos que tinha acabado. É sobre tráfico de humanos. Eles pegam os jovens, vende por um preço alto e depois nunca mais são vistos. 

— É capaz que Gaussen fosse uma das vítimas e que só tenha sido morta por enfrentar seus agressores. Sempre fazem isso para impor respeito e conseguir com que fiquem submissos. Lisbon, aí fala a marca do rastreador? — Jane estava com uma mão no queixo, pensativo. Lisbon concordou com a cabeça. — Ligue para a agência depois. Quero saber onde está a concentração dos rastreadores.

— Então por isso que falaram que ela era terrorista, pra encobrir tudo... Davis, quem estava com você na operação? Ele? — A pequena loira concordou com a cabeça. — Quero os relatórios no meu e-mail até final da tarde. Os originais, desde o começo até o fim. — Os agentes federais apenas concordaram com a cabeça.

+++

— Alô? Aqui quem fala é Alessa Harumi secretária da empresa Fox Thruman Rasteadores, em que posso ajudá-lo?

— Teresa Lisbon, CBI. Eu gostaria de saber onde se encontrava o rastreador de código 378-B, por favor.

— Desculpe senhora, mas o que acontece com seu cachorro não é problema nosso. Nós não podemos dar essa informação, principalmente por telefone. 

— Acho que você não entendeu, senhora, esse rastreador estava numa estudante que foi encontrada morta e taxada como terrorista, então, por favor, poderia me falar onde se encontrava o rastreador? Ou será que eu vou ter que falar com seu chefe? — Lisbon ouviu umas teclas batendo com rapidez e a respiração controlada da secretária. 

— A última notificação foi na antiga Escola Militar Lois. No que mais posso te ajudar? 

— Quem o comprou? 

— Hmmmmmm.. Alguma empresa fantasma, com certeza. Não tem endereço nem telefone cadastrado, senhora. Mais alguma coisa? — Seu celular bipava indicando que havia outra ligação. 

— Não. Obrigada, você nos ajudou muito! — Lisbon desligou e atendeu a próxima ligação. — Lisbon.

— Lisbon, aqui é Julie Davis, do FBI. 

— Ah, oi Davis! Alguma coisa errada? 

— Você abriu meus e-mails sobre os relatórios? — Lisbon foi na caixa de entrada e os abriu no mesmo instante. 

— Acabei de abrir. O que houve? 

— É que... Eu sei os relatórios de cor, e pelo o que eu vi, Fortier modificou todos, explicando que não lembrava de nada por fortes enxaquecas. Eu sei que ele é meu parceiro e tudo mais, mas eu sei que tudo isso que ele fez foi mentira, burlar o governo. Daqui alguns minutos o meu e-mail com os relatórios originais, mas não comente nada com o Fortier, sim? 

— Ok, Davis. Obrigada. — E neste momento, Lisbon se deu apenas ao trabalho de ler os relatórios e entende-los com clareza. 


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