Trilogia Sith escrita por Kaliah


Capítulo 2
Capítulo 2 - Coração Sith


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é um pouco menor que o anterior. A historia que está em minha mente é bem maior do que essa que escrevo aqui. Não queria deixa-la longa e chata, e é por isso estou resumindo ao máximo. Espero que gostem!



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Por horas me vi encarando algo que parecia um campo de força e logo no final, bem distante, havia um tipo de luz vermelha, era algo tão grande ao ponto de deixar todo o planeta daquela cor. Era dali que se tirava o material dos nossos sabres e era aquilo que dava força para todo esse planeta. Eu estava no alto de uma daquelas montanhas, tentando explorar aquele planeta estranho onde apenas Siths e aspirantes moravam. Já se passaram vários meses desde que fiz meu primeiro teste e meu mestre já tem tanta confiança em mim que em poucas horas embarcarei em uma missão. A qualquer momento seriam passados mais detalhes sobre o que iriamos fazer, mas a única coisa que estava em minha mente era pensar que todo o meu treinamento foi inspirado em alguém que eu aprendi a temer. Durante todos aqueles dias, aquele nome não saia da minha mente. Eu sentia como o conhecesse, sentia como se fosse um antigo inimigo que agora, depois de guerras e mais guerra demos uma trégua e nos tornamos aliados.

Senti o meu mestre aproximando-se, então levantei e o encarei. Desde o dia do teste nunca mais o vi sem essa máscara, nunca mais o vi sorrir, mas eu lembro cada detalhe do seu rosto, a cor dos seus olhos e cabelos. Sempre que ele se aproximava, algo dentro de mim despertava, coloquei na cabeça que era apenas respeito por ser meu superior, mas eu realmente não sabia o que era esse sentimento. Desde o começo dos treinamentos nos tornamos íntimos, mas depois do teste algo mudou. Eu o via sempre pensativo como se algo o tivesse incomodando, mas em forma de respeito eu nunca o questionava. Apesar de agora entender o que é ser do lado sombrio da força, eu aprendi a respeitar e ver os Siths como parte de mim, como se fossemos todos uma grande família. Eu gostaria de sentir isso pelo meu mestre, mas não consigo. Vou sempre vê-lo mais que apenas um dos meus irmãos.

– Vamos partir em poucas horas e preciso lhe passar mais informações sobre como vai ser a nossa missão. Descobrimos uma pequena base onde se encontram alguns Jedis, nossa missão não vai ser simplesmente ataca-los, precisamos de informações.

– Entendi mestre. – Respondi com entusiasmo.

– Não sabemos como está a defesa do planeta, então, esteja preparada.

Então ele explicou o que podemos encontrar, como devemos reagir e ainda disse que nunca devemos subestimar a força dos Jedis, mesmo estando em menor número.

Caminhamos até a aeronave que iria nos levar até o planeta Dagobah. Haviam duas fileiras de soltados nos esperando e eu e meu mestre passamos entre eles. Senti o quanto eu era importante para ele, pois o meu papel era ser o seu braço direito, eu estava ali para apoia-lo de qualquer forma. A minha vida agora era dele.

Assim que entramos uma parte dos soldados nos seguiram e acomodaram-se enquanto eu e o mestre estávamos à frente, próximo ao piloto. Quando decolamos senti um nervosismo misturado com ansiedade, não posso falhar na minha primeira missão junto ao meu mestre. Preciso dar tudo de mim para que tudo ocorra bem. Não me importava quantas vidas eu tiraria naquele dia, eu precisava mostrar a ele o motivo da sua confiança em mim.

Ao longe conseguíamos ver o planeta, parecia ser todo coberto de plantas, algo que nunca tinha visto antes. Quando estávamos nos aproximando, algo inesperado aconteceu. Não consegui ver de onde, mas vários raios foram disparados contra nós. Revidamos mas o dano era muito grande e começamos a cair.

Senti como se minha cabeça fosse explodir e quando abri os olhos vi que tudo ao redor estava pegando fogo. Mesmo atordoada levantei mas não conseguia achar o meu mestre, tinham muitos corpos carbonizados um em cima do outro, outros totalmente despedaçados. Não sei como consegui sobreviver, mas eu precisava sair dali o mais rápido possível.

Quebrei uma janela e antes de saltar por ela ouvi um barulho e então eu o vi. Ali estava meu mestre, arrastando-se no chão.

– Ajude-me! – Disse ele com uma voz fraca.

Juntei todas as minhas forças e o lancei para fora da aeronave, o arrastei por uns metros e logo depois a aeronave explode. Apesar da chuva, as chamas estavam muito altas, eu não sabia o que era pior, a sensação de ter falhado sem ao menos ter tentando ou aquele cheiro forte de combustível que fazia minha cabeça doer mais ainda. Aos poucos fui perdendo os sentidos, estava muito fraca, até que apaguei completamente. Fomos os únicos sobreviventes. Eu acho.

Acordei sabe lá quantas horas depois, eu estava dentro de algo que pareciam raízes gigantes embaixo de uma arvore gigante. O mestre estava ali, sentado ao lado de uma fenda, vigiando se alguém se aproximava. Ele estava finalmente sem a máscara e quando ele olha pra mim, aquele sentimento inexplicável me toca novamente.

– A aeronave foi completamente destruída, não temos como contatar a base, mas tenho certeza que eles já sabem o que aconteceu.

Levanto-me e vou próximo a ele.

– Eles estavam nos esperando. Sinto que fomos traídos.

– Sinto muito mestre.

– Não é culpa sua. Mas isso não ficará impune.

A raiva em seu rosto era notável. Por muito tempo era planejado esse ataque, e uma falha como essa era irreparável. Precisávamos de informações e apensar de ser um pensamento suicida, as minha maior vontade era de ataca-los mesmo sendo apenas nós dois.

– Poderíamos pega-los mestre.

– Poderíamos, mas não vou arriscar sua vida.

Apesar de sentir o meu rosto queimar, respondi.

– Sabemos que eles possuem uma forte defesa aérea, mas não fazemos ideia de como está a terrestre. Se a força deles for somente aquela, nós conseguiríamos vence-los.

– Não posso arrisca-la dessa forma.

Ainda com o rosto queimando, senti uma ponta de raiva. Queria mostrar pra ele o que eu era capaz de fazer, mas acho que nada que eu falasse o convenceria.

A chuva era incessável e forte lá fora. Acho que por ter vivido apenas em desertos não estava acostumada a sentir aquele frio, que alias não era bloqueado pela minha roupa. Comecei a tremer e me encolhi, não poderíamos fazer uma fogueira, pois chamaria atenção, nossa única saída era esperar pelo nosso resgate. Se é que teria um.

Alguns minutos se passaram e o frio aumentava cada vez mais. O mestre me olhava preocupado, não sei se por estarmos perdidos em um planeta sem se quer conseguir pedir ajuda ou se por medo de me ver morrer de frio. Então, ele me surpreende.

– Vem aqui.

Eu o vi com o braço direito levantado, sua capa estava pendurada até o chão e um espaço perfeito onde eu poderia me acomodar e me esquentar. Sem pensar, fui até ele, sentei ao seu lado, abracei o seu corpo e fechei os olhos. Ele me abraçou e ficamos ali sem falar uma palavra. Era tão quente e confortável, e apesar de não ser o melhor momento eu me sentia muito bem.

Não sei quantas horas dormimos, mas foi o bastante, pois quando acordei me senti revigorada e forte, e ainda abraçada a ele, mas em uma posição totalmente diferente que nos deixava cara a cara. Não me mexi, continuei parada ali apenas olhando ele dormir, por um momento vi o quanto ele parecia um homem comum, traços leves em seu rosto mas seus lábios eram bem definidos.

Aquela vontade inexplicável de beija-lo fez com que eu acariciasse seu rosto, então ele abriu os olhos. Eles eram de um azul que eu nunca tinha visto em outra pessoa, agora que eu estou vendo de perto noto o quanto eram bonitos. Ele sorri e eu retribuo, mas continuamos sem falar uma só palavra.

Com um susto escutamos uma explosão lá fora e algo que parecia uma luta. Levantamo-nos e vimos que 3 naves nossas estavam chegando e muitos já estavam lutando em terra atacando os poucos residentes do planeta. Chegou o nosso resgate.

Saímos correndo com os sabres em punho, a mulher de pele vermelha que estava no comando, pareceu muito feliz ao nos ver. Não eram muitos Jedis, mas como o meu mestre disse, não podíamos subestimar a força deles. Lutamos até conseguirmos entrar na base. Dentro haviam apenas 3 homens que se renderam na hora que nos viram. Como havia imaginado, tinham ataque aéreo, mas quase nada terrestre. Apenas nós dois teríamos conseguido vender essa batalha, mas o medo de me perder não o deixou arriscar. Quando estávamos voltando para a aeronave, me sentia vitoriosa e apesar do desastre que aconteceu em nossa aeronave, me sentia bem. A cada golpe que eu dei hoje me fez mais forte, a cada vida que tirei hoje me tornou mais Sith.

Quando chegamos fomos encaminhados diretamente ao mestre supremo, lá tínhamos que dizer tudo que aconteceu e apesar da vitória, eles não pareciam muito felizes.

– E porque não seguiram seus extintos e atacaram a base? O que estavam esperando?

Não poderíamos dizer que estávamos nos esquentando entre raízes embaixo de uma arvore gigante. Então o meu mestre disse.

– Eu não poderia simplesmente arriscar a vida de alguém que ainda está em treinamento. Nossa vitória era certa se nossa nave não tivesse caído.

Então, pela primeira vez vejo o mestre supremo levantar de sua poltrona, ele era maior do que todos na sala e tinha um ar de grande importância. Ao aproximar-se de Kylo Ren com toda a raiva e usando a força, ele começa a estrangula-lo. Sua força era tanta que o levanta do chão.

– Nem a sua vida é mais importante que essa missão.

Ele o joga no chão e volta a sentar-se.

– Os sentimentos dele pela aprendiz está atrapalhando o seu raciocínio. – Disse a mulher de pele vermelha.

– Então, assuma o treinamento dela, mais tarde resolveremos o que fazer com Kylo Ren.

Não podíamos fazer nada, a decisão do mestre supremo era irrevogável.

– Voltem aos seus aposentos e aguardem novas ordens.

Viramo-nos e saímos da sala. Kylo Ren não olhou pra mim, simplesmente virou-se e sumiu. Fui aos meus aposentos pensando no que a Sith vermelha tinha dito. Como assim sentimentos por mim? O que o meu mestre, ou melhor, meu antigo mestre sentia ao ponto de atrapalhar o meu treinamento? Será que nos veríamos de novo? Será que o castigariam?

Não sei se os seus sentimentos eram iguais os meus, depois do ocorrido tenho a plena certeza que não o vejo só como um mestre, é muito mais que isso. Quando fecho os olhos só consigo pensar nos dele e penso como eu me arrependo de não tê-lo beijado. O calor do corpo dele era tão aconchegante, e penso como me arrependo de não tê-lo beijado. Os seus lábios tinham contornos perfeitos, e nossa, como me arrependo de não tê-lo beijado. Preciso pensar em outra coisa. Preciso sair dali.

Sai mais uma vez para aquela montanha com vista para a imensidão do planeta. Os dias se passaram e nenhuma ordem foi me dada e nada foi dito como seria a continuidade do meu treinamento. Apesar de me sentir forte eu ainda tinha muito o que aprender.

Fiquei ali sentada por horas, em alguns momentos peguei o meu sabre e repeti alguns movimentos que me foram ensinados, que Kylo Ren me ensinou. Não queria outro mestre, tudo que sei devo a ele. Prefiro tê-lo por perto, mesmo que esses sentimentos sejam proibidos, mesmo que eu seja obrigada a vê-lo só como um mestre, eu não aguentava mais aquela distância, não aguentava mais não poder vê-lo.

Paro instantaneamente quando sinto que alguém estava se aproximando, essa força é conhecida, era ele, viro rápido e guardo o meu sabre. Kylo Ren estava sem a máscara, ele a segurava em sua mão mas não a estava usando. Não consegui me segurar, corri em sua direção e o abracei. Consegui sentir o seu coração batendo rápido igual ao meu, e quando o olho, o vejo sorrir.

– Você continuará sendo o meu mestre?

– Ainda não sei, estão nos chamando no conselho.

Ficamos nos olhando por um tempo até eu mesma quebrar o silencio.

– Vou dizer que a culpa é minha, que insisti em não atacar, que não me sentia preparada. Talvez eles não o castiguem.

– O único castigo que poderiam me dar é deixar de ser seu mestre.

Não importava se me castigariam, ou se me expulsariam ou até se me matariam, eu o beijei como se nada fosse mais importante que aquilo, e o senti retribuindo com a mesma intensidade. Era o beijo que eu queria ter dado embaixo daquela arvore, era o beijo que estava preso dentro de nós dois a muito tempo e mesmo não sendo o melhor momento, não conseguíamos parar.

– Eu acho melhor não comentar isso a eles. – Eu disse sorrindo.

Ele apenas afirma com a cabeça.

Depois de alguns minutos nos viramos e fomos para a sala do conselho.

– O conselho decidiu que apesar do ocorrido, Kylo Ren deverá continuar o treinamento de Kaliah, tendo em vista de como a mesma se mostrou em combate.

– Assim que conseguimos informações com os reféns, todos devem estar preparados para a batalha que estar por vir. Vamos eliminar toda a raça Jedi.

Aquilo me deixava um pouco perturbada, apesar da felicidade de poder ver Kylo Ren todos os dias novamente, não fazia ideia de quantos Jedis existem hoje em dia. Poderia ser o fim deles ou o nosso, não se sabe.

– Estão dispensados.

Em direção a sala de treinamento, passamos por um corredor estreito e na porta de uma das salas, tinham dois Siths mantendo guarda do que eu acho que seja o local de onde os reféns estão. A mulher vermelha passa por nós, nitidamente raivosa pela decisão do conselho em manter Kylo Ren como meu mestre. Ela entra na sala, e antes da porta se fechar consigo vê-los presos em cadeiras de metal. Estavam muito feridos e posso dizer que estavam à beira da morte.

Continuamos o nosso treinamento de combate, ele usava a máscara novamente e apesar de nos encontrarmos as escondidas pra trocarmos caricias, tudo voltou como antes, ou quase tudo. Tínhamos um lugar só nosso, onde uma vez ou outra nos encontrávamos e ali poderíamos ser nós mesmos. Ninguém nunca passava por ali, era um local realmente escondido entre o porão e os cômodos.

– Gostaria de vê-los um dia.

– Vê-los, quem? – Ele me respondeu com calma.

– Os Jedis. Nunca tive contato direto com eles. Gostaria de saber como são, de falar com um deles.

– O mestre supremo não iria permitir. A única missão que ele lhe daria, seria mata-los.

– Será que eu poderia me aproximar dos reféns? Não sei, quem sabe eu poderia persuadi-los a dizer onde fica a base verdadeira deles.

– Não vai ser possível.

O animo que ele tinha no rosto depois de vários beijos sumiu de repente. Eu queria entender porque eu não poderia ter contato com um Jedi que não seja pra simplesmente mata-lo. Algo não estava certo. Ele olha em meus olhos, passa levemente a mão em meu rosto, suspira e fala.

– Tem algo que não falei em nosso treinamento teórico e que você tem o direito de saber, mas por ordens, não pude dizer.

Assustada, não falei uma palavra, apenas o escutei.

– Todos que nascem com a habilidade de lidar com a força podem escolher entre seguir a luz ou a escuridão. Quando você disse que tinha visões, que entendemos como premonições, não poderíamos dizer isso a você, pois não queríamos perder alguém com tanto poder. A pedido do mestre supremo eu não falei a você que normalmente quem possui esse tipo de poder são os Jedis.

Ficamos sem falar nada por vários minutos. Então me dei conta que eles mesmos estavam fazendo essa escolha por mim. Eu poderia ter sido uma Jedi, eu poderia ter escolhido a luz. Por mais apaixonada que eu estava pelo meu mestre no momento eu não conseguia esconder a frustração de descobrir algo do tipo. Me incomodava o fato de terem escolhido o meu próprio destino. O que me foi ensinado é que já nascemos preparados ou para luz ou para as sombras.

Levantei-me com pressa e sem olhar pra trás segui em direção da sala onde estavam os reféns.

– Onde você vai? – Perguntou Kylo Ren. Mas eu não conseguia pensar em outra coisa. Tinha algo naqueles reféns, respostas para perguntas que eu nem mesmo sabia. Ele não me seguiu, ficou parado onde estava, enquanto eu me distanciava.

Chegando na porta, com muita raiva, digo aos dois Siths.

– Vocês me deixarão passar.

Não sei como, mas um deles abriu a porta e eu entrei sem me questionarem nada.

Lá dentro estavam eles, muito feridos, porém ainda vivos. O da ponta estava de olhos abertos e me encarando, aposto que achava que eu estava ali para tortura-los e obter respostas. E depois de alguns minutos, ele quebra o silêncio e fala.

– Finalmente estamos nos conhecendo.

Mesmo não entendendo o que ele queria dizer com isso, eu continuo calada.

– Eu sabia que um dia nos veríamos, espero por isso a muito tempo.

– Como assim? Você nem ao menos sabe quem sou. – Digo.

– Apesar de fraco, sinto a sua força e te reconheço. Seus olhos não mentem. Você se chama Kaliah, não é mesmo?

– Como você sabe meu nome? – Respondi assustada.

– Sei tudo sobre você. Você é de Tatooine, e era escrava do carrasco antes de vir parar aqui, estou enganado?

Eu não sabia o que dizer, como aquele homem sabia quem eu era.

– Quando chegamos a Tatooine, você já tinha sido levada, mas não desistimos. Infelizmente, esse planeta é escondido de qualquer mapa, ele possui um tipo de campo de força que ninguém consegue acha-lo, apenas os próprios Siths. Lançamos um sinal falso, pois a essa altura, sabíamos que você estaria em treinamento e precisariam lhe enviar em alguma missão para testar as suas habilidades. E foi o que aconteceu.

– Quando a sua nave caiu, pensamos que estava morta, não consegui acreditar, a nave estava totalmente destruída. Não sabia como dar essa noticia a ele. Ficamos em silêncio por um tempo até chegar a sua tropa de resgate. Rendemo-nos propositalmente quando notamos que estava viva. – Ele parou de falar por uns momentos. E antes que recomeçasse eu o questionei?

– Porque eu seria tão importante pra vocês. A minha habilidade com a força é tão forte que agora os dois lados estão brigando por mim?

– Não é tão simples assim. – Ele responde.

Alguém tentava entrar pela porta, usei a força para tranca-la. Eu precisava de respostas.

– Por favor, o que eu tenho de especial?

– Não é o que, é quem? – Respondeu.

– Quem? Mas eu era apenas uma escrava sem família alguma. Eu não era ninguém.

– Não estou falando de você. – Ele disse.

– De quem você está falando, por favor me responda?

Depois de alguns minutos me encarando, ele responde.

– De seu pai.


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Notas finais do capítulo

Pelo que deu pra notar até agora eu uso poucos 'nomes'. Gosto de deixar o foco apenas em Kylo Ren e na Kaliah. Mestre supremo, a Sith de pele vermelha e assim como outros personagens continuarão sem nomes. Postarei o final da trilogia próxima semana. A historia será um pouco maior e espero que não fiquem entediados (rs).
Até a próxima pessoal!



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