Lovestoned escrita por Lua


Capítulo 3
Capítulo 3




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Depois daquele do encontro inesperado com Salvador, Alexia precisava espairecer. Decidiu que precisava conversar com sua melhor amiga, Thalia.

– Tha, será que você poderia vir aqui em casa hoje? A gente vê uns filmes, come uma pipoca. O que acha? – Alexia perguntou para a amiga.

– Vou tomar um banho e vou. A propósito, vou dormir ai hoje. – Ela respondeu.

– Mi casa es su casa. – Eu disse sorrindo.

Alguns minutos depois ouvi um barulho na porta e percebi que Tha havia chegado.

– Então, desembucha. Qual o problema? – Ela perguntou.

– Como assim? – Eu disse sorrindo. – Bom, sabe o cara que eu fui pra casa há uns 2 dias? – Perguntei.

– Salvador, certo? – Ela disse.

– Uhum.

– O que tem ele? – Thalia perguntou.

– Acredita que ele vai trabalhar comigo? Ainda por cima vai ser meu instrutor por um tempo? – Respondi.

– Menina, que história é essa? – Thalia disse dando uma gargalhada.

– E a gente deu uns pegas hoje no elevador. – Eu disse envergonhada.

– O quê????????? Como assim, Dona Alexia. – Ela disse indignada. – Cadê seu comprometimento com a empresa?

– Amiga, com um homem daquele você perde qualquer comprometimento. – Eu disse colocando um pouco de vinho na taça. – Tha, ele é tão lindo que faz qualquer uma se render. E aquele sorriso de lado sacana dele? Meu Deus! – Eu disse suspirando.

– Espera, você tá gostando dele? – Indagou, Thalia.

– Eu espero que não. Você sabe que eu não posso, Thalia. – Respondi entristecida.

– Alexia, Carlos é uma parte do seu passado. Nem todos os homens são como ele. Permita-se. – Thalia disse segurando minha mão.

– Eu sei. Mas além de tudo, Salvador não parece o tipo de cara que se compromete. – Respondi.

Depois da nossa conversa, fomos fazer algo para comer. Thalia amava lasanha e por sinal, ela fazia uma maravilhosa. Então ela tomou a frente da cozinha. Comemos e mesmo assim não nos sentimos saciadas.

– Ale, tô entediada. Vamos sair. – Thalia disse.

– Essa hora? – Eram 1:00 da manhã.

– E quem disse que existe hora pra festar?

Era cerca de 1:30 da manhã quando entramos em uma boate no centro da cidade. Tava bem lotada e a música estava muito alta. Assim que entramos, Thalia já fez um contato visual com um rapaz negro, alto e bem malhado que estava na entrada da boate. Então, só me restava ficar sozinha hoje, já que no outro minuto Thalia foi atrás do rapaz que ela viu na entrada.

Eu fui até o bar, pedi uma caipirinha pra passar um tempo. Bebi mais umas 3 doses até que fui ao banheiro. Quando eu estava saindo do banheiro um cara me puxou pelo braço e me levou para um canto da boate. Ele estava com um bafo de cachaça horrível e me encostou na parede. Encostou não, me prensou.

– O que você tá fazendo cara? Me solta! – Eu disse tentando empurrar ele.

– Não antes de você me dar um beijo. – Ele disse se aproximando e eu dei um chute nos testículos dele.

– Vadia! – Ele gritou pressionando seu corpo contra o meu.

A essa hora eu já estava desesperada. Gritei por socorro mais parece que ninguém ouviria com aquela música alta. Até que eu ouvi alguém se aproximando.

– Solta ela, filho da puta. – E o moço meteu um soco no rosto do homem que provavelmente iria me estuprar. O rapaz que me salvou continuou a bater incansavelmente no rosto dele. Até que eu pedi que ele parasse.

– Por favor, pare. Se não, é capaz de você se tornar o cara ruim da situação. – Eu pedi.

Para minha surpresa, quando vi o rosto do cara que havia me salvado, vi que era Salvador.

– Você tá bem? Ele te machucou? – Ele perguntou preocupado enquanto acariciava meu rosto.

– Não, tá tudo bem. Obrigada, Salvador. Não sei o que teria acontecido se você não tivesse chegado. – Eu disse agradecendo e para o meu espanto, ele me abraçou. Um abraço caloroso e que se eu pudesse, não sairia nunca dos braços dele.

– Eu não deixaria acontecer nada com você. Quer que eu te leve para casa? – Ele perguntou.

– Se não for incomodo. – Eu disse. - Só espera eu avisar a minha amiga, Thalia, que veio junto comigo.

– Se quiser, eu posso levá-la também. – Ele se ofereceu.

– Nossa, que rapaz gentil. Não conhecia esse Salvador. – Eu disse sorrindo.

– Existem muitas coisas sobre mim que você não conhece. – Ele disse.

– Bom, acredito que não será necessário. Thalia deve estar muito ocupada por ai. – Eu disse.

Ele me guiou até sua SW4 que estava estacionada do lado de fora da boate. Destravou o carro e abriu a porta para eu entrar. OK. Definitivamente eu não conhecia esse Salvador.

– Então, será que posso saber o que Salvador Moraes costuma ouvir? – Eu disse olhando pra ele.

– Claro, só não pode é contestar meu gosto musical. – Ele disse ligando o som que começou a tocar X Ambassadors- Renegades. Eu nunca tinha ouvido aquela música, mas aparentemente ela era muito boa.

– Quem diria, você tem um bom gosto musical. – Eu disse.

– Tem que ter, né! – Ele disse sorrindo.

Fomos nos aproximando da entrada do meu edifício e eu disse que havíamos chegado. Ele deu a volta e abriu a porta do carro. Foi andando comigo até chegarmos na porta do meu apartamento.

– Então, tá tudo bem com você mesmo? – Ele perguntou.

– Graças a você, sim. Obrigada novamente. – Eu disse abraçando-o. Quando eu fui soltando sua cintura ele segurou meu rosto com sua mão direita e foi se aproximando.

– O que você tá fazendo. – Eu disse com nossas bocas já próximas uma da outra.

– Indo bem devagar até seus lábios. Ainda dá tempo de correr. – Ele disse sorrindo. Coloquei meus braços ao redor do pescoço dele e o beijei. Diferente das outras vezes que nos beijamos, esse beijo foi calmo e delicado. Ele me beijava sem pressa, com calma e nossas línguas era como se dançassem uma na outra. Eu fazia carícias no pescoço dele e ele puxava meu cabelo bem devagar. Quando o ar nos faltou, nós nos afastamos.

– Boa noite, Alexia. – Ele disse.

– Boa noite, Salvador. – Eu disse sorrindo e ele sorriu de volta.

Merda! Eu estava completamente apaixonada por ele.


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Notas finais do capítulo

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