Servos e Humanos escrita por Ed Henrique


Capítulo 11
Jogos Olímpicos dos Servos


Notas iniciais do capítulo

Bom, meus nekos lindos, esse capítulo está pequeno porque é mais para vocês conhecerem como seria a rotina deles nas Olimpíadas, que por sinal não tinha muita coisa que eu poderia utilizar – os gregos eram pobres ¬¬ –, então tive que usar coisas da nossa Olimpíada.



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Hermes (Gay):Filho de Zeus com a deusa Maia, Hermes era esperto, rápido e estava sempre a serviço de Zeus. Ele era o mensageiro dos deuses e também conduzia a alma dos mortos até o submundo de Hades. Protetor dos viajantes, comerciantes, dos ladrões e trapaceiros, em suma, de tudo que requer habilidade e astúcia. Representado como um homem de sandálias e capacete com asas e também portando em uma das mãos o caduceu, uma vara com duas serpentes entrelaçadas.



15/05/2015, um mês depois.

Depois de todo o problema com Shion, ninguém mais ouvira falar dela na escola. A garota voltara para sua casa em outra cidade, e provavelmente ficaria lá por bastante tempo – senão para sempre.

Kiba nunca mais aparecera na escola também, talvez tivesse mudado de escola, ou quem sabe saído da cidade também. Se disse que ficaria longe do falso amor, o que Ino dissera que era útil, qualquer uma das opções eram úteis.

Monstros continuavam a atacar a cidade, por que parariam? Naruto e Sasuke, assim como todos os outros Servos continuavam a lutar contra eles, mas parecia que o número estava diminuindo, ou então os Servos estavam mais eficientes.

Talvez por já estar naquele dia. O dia em que todos os Servos se reuniam e competiam contra os Servos dos outros deuses: os Jogos Olímpicos dos Servos. Aqueles que estavam na Terra voltavam a área dos Servos, onde se preparavam e se inscreviam nas diversas competições e provas. Naruto e Sasuke, pessoalmente, só se inscreviam nas lutas, mas claro, haviam outras como lançamentos, corridas e as várias modalidades que não lhes interessavam.

— Vocês tem mesmo que ir? – perguntou Hinata.

— Todo Servo tem, e isso inclui a Temari e os outros. – explicou Naruto. Ele e os amigos Servos estavam na casa dos Servos, onde pegariam o elevador para o Olimpo. A maioria dos moradores da casa já haviam ido, só faltando alguns.

— Mas e a Ino? – perguntou.

— Ela é especial e vai ficar. – disse Neji. – Mas vocês não podem depender muito dela para protegê-las, então tomem cuidado.

— É isso mesmo. – concordou Temari. – Não estaremos aqui para protegê-las, por isso não se metam em problemas. – o elevador foi liberado e ela e Neji foram para o mesmo, junto de Sai.

— Até. – acenaram para as garotas. Cada um usara de uma desculpa. Alguns haviam “matado” parentes, outros inventaram parentes, teve aqueles que disseram que precisavam resolver problemas familiares, fariam uma reunião de família e as mais loucas desculpas.

— Somos os próximos. – disse Sasuke, beijando a namorada.

— Eu quero ir.

— Você não pode, mesmo sendo uma deusa ou semideusa.

— Mas eu soube que os gregos competiam nus, eu não quero que nenhuma garota te veja nu. – falou a rosada.

— É-é verdade? – Hinata corara.

— Não, nós não competimos assim. – o loiro a tranquilizou. – Os gregos eram safados e isso era uma desculpa para verem os outros pelados.

— Droga. – sussurrou a Haruno.

— Usamos túnicas, e para treinar usamos uma roupa especial. – explicou o moreno. O elevador chegou e, infelizmente, tiveram que se despedir. – Voltamos semana que vem.

— Tudo isso?

— Vai passar rápido, eu prometo! – deram o último beijo nas namoradas. Foram até o elevador e amostraram suas marcas, fazendo com que a porta do mesmo fosse aberta.

— Não morram de saudades. – disse o loiro. A porta do elevador se fechou e a mesma desapareceu do lado de fora, para as garotas. Não demorou para o elevador parar e as portas se abrirem, possibilitando a vista para a área dos Servos. – Que nostálgico. – disse o loiro, respirando fundo.

— Nada mudou nesses meses. – observou o moreno, olhando todo o local.

— Os Servos de Hermes estão animados. – disse, apontando para pontos que pulavam de casa em casa ou saíam correndo pelas ruas.

— É melhor irmos logos. – disse Naruto. – O último a chegar em casa é um Servo de Hades. – pulou de onde estava.

— Ei, isso não é justo, minha casa é mais longe. – seguiu-o. – Sem contar que parte de mim se sente ofendido! – assim que seus pés tocaram o chão de novo, voou na direção de Naruto, empurrando-o e tomando a vantagem.

— Quem está sendo injusto agora, Servo de Zeus?

— Bem que dizem que os Servos de Apolo são bobos. – disse.

Enquanto corriam pelas ruas, feito duas crianças, teve um momento que se encontraram, um pouco antes de saírem da área onde as Servas de Afrodite moravam.

— Te vejo na luta, dobe.

— Se você não amarelar, teme. – viraram em ruas diferentes, se separando.

Servos –

Os gritos de euforia dos Servos eram ouvidos por todo Coliseu. Servos de diferentes deuses estavam todos animados com a competição, uns mais felizes do que outros, outros querendo enfrentar amigos ou inimigos, de um modo geral, todos estavam animados.

— Atenção, Servos e Servas. – falou o homem. Sua pele era branca, alto, cabelo moreno e olhos pretos. – Eu sou o Akatsuki do deus da guerra, Obito, e como todos sabem, hoje é o dia em que vocês lutam contra os Servos de outros deuses, alguns para mostrar que são mais fortes, outros para dizerem que os Servos de um deus são melhores do que os de outros, mas, em geral, para mostrar aos deuses de vocês o quão bons são. – disse. – Durante essa semana, somente um Servo saíra vitorioso, então espero que se esforcem, pois aqueles que não estão acostumados a lutar por incansáveis horas serão os primeiros a serem eliminados. Sem mais enrolações, a primeira luta será entre – apontou para um telão – os números 159 e 228, um Servo de Ares contra um Servo de Apolo. – os donos dos números foram até a arena. Não era coincidência os Servos daqueles deuses se enfrentarem.

— Não esperava que meu primeiro oponente fosse você, Sai. – falou Naruto. Ambos os garotos já estavam com suas roupas de luta, prontos para começar.

— Queria mesmo terminar nossa luta.

— Quando eu disser “já”. – disse. – Já.

Servos –

Do lado de fora, próximo aos arcos que separavam a área das Servas de Afrodite, as coisas começavam a esquentar.

— Atenção, suas lesmas. – disse o juiz da prova, de cima da passarela, vendo todos os Servos dali. – Eu sou o Akatsuki de Hermes, Killer Bee, e todos vocês são apenas Servos, ou lesmas, como gosto de chamar. Essa competição vai dizer qual de vocês é a lesma mais rápida e a mais lentas. Vocês sairão daqui, desse arco, e darão a volta na muralha lá embaixo, – apontou para trás de si – para dar a volta nela, sair no Coliseu e chegar aqui de novo. Claro, essa é a eliminatória. Seria muito fácil se essa fosse a prova em si, então hoje não terá limite de tempo.

— Essa prova está no papo. – falou Lee.

— Hum, vai ter que ser muito rápido para me vencer. – disse um garoto moreno, Nii.

— Desafio aceito.

Servos –

Na floresta, a prova também já começava. Os Servos de Ártemis que não lutariam estavam apostos e todos em suas marcas.

— Todos já me conhecem, mas formalmente, eu sou Konan. – disse a mulher enquanto usava a característica de um pássaro e voava. – Lembrem-se: nada de agressões, não se matem no caminho e muito cuidado. Vocês darão a volta por toda a trilha da floresta e voltarão para cá, a frente da casa dos Servos de Ártemis.

— Pensei que alguém do seu tipo preferiria a luta. – disse um garoto, juntando-se a outro.

— Minha prima não vai poder participar, então vou no lugar dela. – respondeu Neji. – Quem sabe não vejo se dá tempo de passar na luta.

Servos –

Um pouco mais distante, no lago, a casa dos Servos de Apolo, todos os Servos já estavam em posições, alguns sairiam primeiro, outros depois.

— Tomem muito cuidado para não ficarem mais de duas horas na água. – disse o Akatsuki de Poseidon. – Afinal, vocês não querem acabar como eu, não é mesmo? – sorriu com seus dentes de tubarões. Servos de Poseidon tinham a benção do deus e podiam ficar em baixo da água por duas horas, passado esse tempo, precisavam sair, mesmo que só por uns segundos, caso contrário, se tornariam meio-humano meio-peixe, como o caso de Kisame, que virou meio-tubarão.

— Está pronto, Suigetsu? – era moreno, tinha o tamanho normal para a idade, cabelo cortado e olhos castanhos claros.

— Nasci pronto. – disse.

Servos –

Enquanto alguns lutavam, corriam ou nadavam, as Servas de Afrodite se apressavam.

— Vamos meninas, vamos. – disse a instrutora delas. Sua pele era branca, média estatura, cabelo loiro e olhos verdes. – Tudo precisa ficar perfeito para a noite! – disse.

— Mas senhora, ainda falta uma semana para o final das Olimpíadas. – disse uma jovem.

— Irresponsável. – gritou. – Não é porque nossa Cúpido não pôde vir que deixaremos tudo para última hora! – falou. – E só me chame de senhora de novo quando ver rugas no meu rosto, o que nunca vai acontecer, estamos entendidas?

— S-sim, senhora.

— Então continue preparando as poções. – falou.

— Certo. – a garota voltou a sua profissão.

— Francamente, – pensou a mulher – só vir no último dia é uma coisa, agora largar tudo para mim para poder ficar com os humanos é outra. – suspirou. – Você fica me devendo, Cúpido.

Servos –

— Vamos com calma, gente. Lembrem-se das fórmulas, de fazerem o melhor vinho e de ver a lista para as comidas. – disse o Akatsuki de Dionísio, Nagato.

— Sim, senhor.

— Nós somos responsáveis por alimentar todos os Servos, e como Servos de quem somos, nossas festas são as melhores, então não daremos vexame, estou certo?

— SIM! – os Servos gritaram animados.

Servos –

Na casa das Servas da deusa Hera, a pressão era grande. Guiados e guiadas pelo Akatsuki de Hera, Pain, todos os Servos e Servas se preparavam para o último dia da competição, o que era um exagero, assim como os Servos de Afrodite e Dionísio, mas ninguém deixaria para última hora.

— Vamos, gente. Hera foi bem clara em relação a não ficarmos atrás das Servas de Afrodite ou de Apolo!

— Eu queria ir logo para a luta. – disse Temari, em um suspiro.

Servos –

Fora do Olimpo, as coisas estavam paradas. Ninguém trabalhava, ferramentas estavam devidamente guardadas, pessoas soando, outras sujas de graxa, mas todas prontas, de certa forma, para irem.

— Essa semana todos vocês estarão de folga, então sintam-se livres para usarem o elevador para irem ao Olimpo. Divirtam-se e aproveitem os Jogos Olímpicos! – disse o deus dos metais e da metalurgia, Hefesto.

— Sim! – os Servos levantaram as mãos, amostrando a marca de martelo deles. Estavam todos animados, afinal viviam trabalhando criando as mais diversas armas, os Jogos Olímpicos eram a forma deles descansarem.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Esse capítulo também serviu para mostrar os nossos Akatsuki e um pouco dos personagens que já apareceram aqui. No próximo capítulo as coisas esquentam.



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