Destinos Cruzados. escrita por Fê Mason


Capítulo 2
Novo Dia.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas,
Tudo bem? :D

Espero que todas tenham tido um natal muito bom e um Noel bem gordinho.
Não vou me enrolar por aqui, mais um capitulo novinho pra vocês, onde teremos nosso loiros misterioso dos olhos azuis :x
Espero que gostem.

Obrigada de todo coração as lindonas que comentaram:
Mellarkk.
Rayssa Adryele.
Ester Everllark.
Anny Amoedo.

Vocês moram em meu coração.

E obrigada também a Izzy Salvatore por ter favoritado a fic :) e a Ana Jeon por estar acompanhando. :)

Obrigada também a todos que leram, mas são tímidos demais pra comentar :)

Sem mais demora, let's go!



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Aquela manhã tinha tudo pra ter começado perfeita, se não fosse pelo toque irritante e insistente do meu celular. Olhei o relógio de cabeceira: 07:00 horas da manhã.

Quem será o cadáver que está me ligando tão cedo em plena minha folga?


Peguei o bendito e barulhento aparelho atendendo sem me dar ao trabalho de olhar o visor.


Katniss – Oi.
Clove – Oi Katkat
Katniss – Oi Clove.
Clove – Amiga, eu sei que eu fui estúpida, idiota ontem, mas não me odeie ok? – Pediu com a voz fina – Vem aqui em casa tomar café comigo? Por favoooor!


Respirei fundo.
Ok, queria ficar chateada com ela, mas não conseguia, não dava.


Katniss – Tudo bem! Mas só porque tenho consulta hoje, e teria que me levantar de qualquer forma mais cedo.


Ouvi seu gritinho agudo e animado.


Clove – Estamos te esperando.


Se precisava ir pra Clo, não tinha muito tempo.
Tomei um banho rápido, coloquei um vestido solto e fresco, peguei minha bolsa e uma maçã, já a caminho da porta.


Fui recebida pelas gêmeas já na porta.
Gina e Jenna era idênticas e a cara da Clove.


Katniss – Ei minhas princesas! – Depositei um beijo nos cabelos de cada uma.
Gina / Jenna – Ei tia Kat.


Clove apareceu com uma bandeja de cookies nas mãos.


Clove – Ei. – Falou sem jeito, colocando os biscoitos na mesa e me encarando desconfiada.
Katniss – Ei Clo. – Fui até ela a abraçando – Me diz uma coisa, por que insiste em vestir as meninas iguais?
Clove – Coisas de gêmeas – Falou dando de ombros – E porque meus bebês gostam, não é meninas? –


Gina e Jenna assentiram animadas com as cabeças, pegando um cookie cada uma.


Katniss – Cato já foi?
Clove – Já, acabou de sair e atrasado como sempre! Pior que mulher pra se arrumar de manhã, e olha que ele tem 3 em casa.

Nós rimos.

Gina / Jenna – Mamãe podemos sair?


Perguntou uma das duas, porque sinceramente, não sei quem é quem, e não faço a mínima ideia de como Clove sabe. Acho que ela deve riscá-las com giz todas as manhãs pra identificá-las.

Clove assentiu com a cabeça no mesmo instante em que elas corriam porta a fora.


Clove – Venha, vamos tomar café! Hora do assunto das mulheres!– Me chamou pra mesa.

Eu me servi com chá e um muffin de amora que Clove havia feito.


Clove – Kat, quero que me desculpe por ter dito todas aquelas coisas pra você ontem, mas você é como minha irmã e eu queria que tivesse cem por cento certa do que está pra fazer, entende?
Katniss – Eu sei, mas sinceramente, não sei como você pode enxergar um filho como algo ruim, sendo que você tem duas.
Clove – Eu não vejo como algo ruim, não que as gêmeas tenham sido planejadas. Olha Kat, elas agora estão com 4 anos e as preocupações são outras, mas amiga você não tem noção do quão é difícil quando eles nascem.
Katniss – Clo, quero isso a muito tempo, nem sei te dizer a quanto tempo.
Clove – Sabe que seu corpo vai mudar, não sabe?
Katniss – Sei, a minha barriga irá crescer. – Ri do quão óbvio sua pergunta era e quão estúpida havia sido minha resposta.
Clove – Não só ela, mas também seu quadril, seus peitos, e esses dois caem depois que você amamenta. – ela sorriu colocando a xícara de volta na mesa – Sem contar a dor infernal do parto.
Katniss – Ok. Está conseguindo me assustar.
Clove – Estou sendo realista amiga, e além do mais, sabe que poderá contar comigo, não sabe?
Katniss – Sei, e isso já é algo gigantesco.


O resto do café foi ótimo e não falamos mais em barrigas que crescem e seios que caem.
Despedi-me dela e das meninas por volta das 10 horas, minha consulta era em uma hora.


– Bom dia, em que posso ajudá-la senhora?
Katniss – Bom dia, eu tenho uma consulta com o Dr. Aurelius.
– Nome e horário por gentileza.
Katniss – Katniss Everdeen e estou agendada para as onze.


Após a pequena consulta em seu computador e a confirmação do meu horário, a senhorita cabelo vermelho, pediu pra que me sentasse e aguardasse ser chamada. O que aconteceu as onze em ponto.


Dr. Aurelius – Sente-se, por favor, Sra Everdeen.
Katniss – Ah, sem o Sra., eu não sou casada. – falei um pouco sem jeito.
Dr. Aurelius – Certo, em que posso ajudá-la então?


Expliquei pra ele a minha história e que já havia me consultado com ele uma vez, mas apenas consulta ginecológica, onde ele acabou me dando o cartão da sua clinica de fertilização. E depois de muita pesquisa e ouvido falar muito bem dele e dos bons resultados da sua clinica, estava mais do que nunca, muito interessada em fazer uma inseminação.

Ele me passou o preço, 4 mil dólares custaria meu bebê valioso, e que eu havia dado sorte pois ele havia um horário ainda naquele mesmo dia, devido a desistência de uma das futuras mamães, e como já havia sido paciente dele, tinha acesso ao resultado dos meus últimos exames, o que agilizaria tudo.


Ok, quem está na chuva é pra se molhar, não?
Já estava ali e decidida, vamos em frente.


Caminhei novamente até a recepção, onde a senhorita de cabelos vermelhos estava olhando algo no celular. Expliquei pra ela que havia combinado com o médico e lhe entreguei meu cartão.


Estava pago, não tinha mais volta.


Demorou cerca de 40 minutos pra eu ser chamada novamente.


Entrei em uma sala totalmente diferente da anterior, uma enfermeira já estava a minha espera com uma daquelas camisolas horríveis, que mais te deixam nua do que vestida.


Dr. Aurelius entrou pela porta, no mesmo instante em que saia do banheiro já com a camisola horrorosa.


Dr. Aurelius – Ok Srta Everdeen, precisamos antes de qualquer coisa, definir como é o doador que deseja. Pra facilitar, temos um registro onde podemos dar uma olhada.
Katniss – Ok! – fui tudo que consegui dizer. Estava escolhendo o pai do meu filho por tabelinha. Literalmente.


Dei uma olha de cima a baixa nos registros, antes de começa de fato a lê-los.

Meu Deus!
Eram muitos! Não sabia que havia tantos doadores de esperma assim.
Deveriam pagar horrores por potinhos com “filhinhos” dentro.


RDA – 6756: Branco, 34 anos, olhos castanhos, americano, cabelos negros


Não, não.


RDA – 4352: Moreno, cabelos cor de mel, 25 anos, canadense, estudante de Administração, mora nos EUA a 2 anos.


Não, não era esse também, assim como não foram os próximos 45 doadores.


Já estava começando a achar que o problema era eu, quando um chamou minha atenção.


RDA – 1249: Branco, olhos azuis, cabelos loiros, 35 anos, descendência italiana, 1.85, Não fumante, praticante de atividades físicas, sem histórico de doenças graves na família. Ama café.


Ama café?


Oi? Quem coloca isso em uma ficha de inscrição pra doar esperma?


Mas, ama café.
Eu também amo café.
Já estava decidido.


Katniss – Esse aqui! – mostrei ao médico o número do doador.
Dr. Aurelius – Então o papai será o RDA 1249?
Katniss – Isso, esse mesmo! Mas ahn .. não chama ele de papai e depois pelo código, fica estranho
Dr. Aurelius – Ok! - Disse por entre um sorriso - Octávia... – Chamou a mesma enfermeira que havia me dado a camisola ridícula – Busque, por favor, o doador 1249.


Com um pequeno aceno de cabeça, ela saiu pra fazer o que lhe foi pedido.


Dr. Aurelius me encaminhou pra sala ao lado, onde me indico aonde eu deveria me deitar.


Não vi em qual minuto disso tudo a enfermeira voltou, só vi quando ela entregou um frasco para o médico e me cobriu com um lençol.


Certo, nunca gostei de ginecologistas, os exames não são confortáveis muito menos a posição em que ficamos, e já estava me preparado pra minutos horríveis de tortura, quando o médico falou que havia terminado.


Foi rápido e indolor.


Dr. Aurelius – Bem srta, precisamos deixá-la com as pernas levantadas por cerca de 10 a 15 minutos, por isso vou inclinar um pouco a cama, mas não irá cair, ok?
Katniss – Ok.


Me segurei um pouco mais forte nas laterais, quando a cama começou de fato a se inclinar, me deixando com a cabeça BEM mais baixa que os meus pés.


O médico saiu, me avisando que voltaria no tempo certo. Me pediu tranqüilidade e que relaxasse.


Ai meu Deus!
Só agora, aqui nessa posição estranha, quase caindo de cabeça, é que minha ficha caiu!
Dentro de alguns dia, eu posso ter sim a confirmação de que serei mãe.


Mãe!


Será que vai ser menino? Menina talvez?
Se parecera comigo ou com o pai?
Pai.
Sim, ele tem um pai, só nunca saberemos quem ele é.
Será que serei o suficiente?
Será que saberei cuidar do meu bebê?
Nossa, meu bebê.

Meu botãozinho.


Sou trazida de volta à realidade quando a enfermeira entra novamente na sala.


– Vamos mamãe? – Ela fala enquanto coloca a maca em sua posição normal – Está liberada, a única recomendação é: Fique o resto do dia se possível, com as pernas levantadas, ok?


Ok. Isso seria fácil.


Me troquei, agradeci a enfermeira imensamente, e dei um tchauzinho pra srta cabelos vermelhos antes de sair da clinica, e qual foi minha surpresa ao ver chuva. Muita chuva. E meu carro havia sido rebocado.


Droga, droga, droga e mil vezes droga.
Tenho que levantar as pernas, não posso ficar assim por muito tempo.


Respirei fundo e caminhei até a beira da calçada, me ensopando mais um pouco. Precisava de um táxi.


Katniss – Táaxi! – e ele parou, graças a Deus.


Entrei o mais rápido que pude pela porta traseira, e qual não é minha surpresa ao entrar pelo outro um ser sem educação.


Katniss – Ei, ei,ei .. essa táxi é meu!


Ora, onde andam os homens de antigamente?
Os bons modos e a educação?


– Não! Esse táxi é meu! – Falou sorrindo torto.


Deus amado, que sorriso é esse?
Dei uma boa olhada no homem ao meu lado. Cabelos loiros incrivelmente despenteados, olhos azuis, rosto bonito, queixo com furinho e um sorriso de matar.
Mas era atrevido!


Katniss – Senhor – chamei o taxista – Que fez sinal primeiro?


E o abutre imprestável, limitou-se a dar de ombros, como se dissesse “ Se virem!”
Olhei novamente pra maravilha sentada ao meu lado, contei ate dez e respirei fundo. Antes não tivesse feito isso.
Além de gostoso, era cheiroso.


Katniss – Muito bem, homem dono do táxi, eu vou sair, mas só porque hoje nada irá estragar meu dia! – sorri pra ele e sai do táxi.


O idiota saiu junto.
E pior, o táxi foi embora.


Katniss – Por que você fez isso?
– O táxi era seu. – Ele sorriu e fez de propósito só pra me afetar.
Katniss – Você .. você .. uurgh .. esquece!
– Ei calma, pensa pelo lado bom, já que estamos aqui, podemos ir tomar um café? – perguntou gentilmente.


Nem morta meu amor!
Preciso por minhas pernas pra cima.


Katniss – Não! – Virei e sair andando.


E veio outro táxi, que peguei o mais rápido que pude.
Um idiota roubador de táxi é o suficiente por um dia.
Ta, podia ser idiota roubador de táxis, mas era O idiota roubador de táxis.


Já vi que estaria perdida.
Um idiota de olhos azuis não sairia da minha mente por boas horas


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Notas finais do capítulo

.. espero que gostem :)
Quem será o idiota roubador de táxi?

Beijoos.