Eu quero te ver, eu quero te ver. Caso nos sintamos sozinhos quando estivermos juntos. Vamos dar as mãos até a solidão ... Não largue minha mão, não largue minha mão...

- Porque você veio?

- Porque eu te amo.

- Não, você não me ama. Você não está aqui por mim... V-você... foi só porque eu te ajudei.

- Não.

- Você não pode me amar...

- Você também me ama.

- MAS NÃO POSSO... OLHE BEM, SOMOS DIFERENTES... E-E, E EU SOU DA NOBREZA. Não posso te amar...

- Aquilo doía em seus corações. Ouvir isso dela o matava. Ela dizer aquilo, a corrompia. Porque não poderiam esquecer os problemas? Não era fácil... mas... mas... ele a pegou num beijo longo. Ele a abraçou com tanta força, que os dois, agora, eram intimamente ligados, e eternamente íntimos. Além das árvores pessoas choravam. –

- Ichigoo...

- Rukia.

- Eu te amo.

- O ruivo chorava... aqueles cabelos vermelhos esvoaçavam, e lhe doía. Aquilo era incomodo. Pouco mais ao lado, a pobre garota de cabelos cor de laranja chorava junto. Seu nome trazia sua nobreza, mas seu coração mostrava o quão doloroso o momento estava sendo. E, assim vendo, O pobre garoto orgulhoso chorou. Era triste, mas, quando dois se amavam, três sofriam por aquele amor. –

Se não houver água, essa flor vai morrer...

- Chorar. Era o meio de aliviar a tristeza deles, não era? Era o modo de expressar o que sentiam... era... Eram apenas lágrimas. Um líquido, água... Aquelas lágrimas fortaleceria o romance dos dois.  –

Aqueles espinhos não podem protegê-la de tudo...

- Água que cortava... eram adagas entrando pela face, perfurando fundo até o coração. Nada, exatamente, nada... apenas uma dor dilacerante. Aquelas lágrimas iriam proteger o amor dos dois. –

Para essa flor solitária e forte os espinhos não machucam, portanto não chore mais

- Chorar... sofrer... aquela dor incessante no coração daqueles três, que não tinha seus amores correspondidos... Aquelas lágrimas...  –

Caso nos sintamos sozinhos até quando estivermos juntos, vamos dar as mãos até a solidão desaparecer. Mesmo que estes pequenos espinhos machuquem minha mão...