A Última Coisa escrita por Troublemaker Girl


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Muitas pessoas duvidam de um amor da adolescência, acreditam que esse amor não é forte o suficiente para seguir em frente; duvidam do próprio sentimento. Mas para John e Rose não era assim, embora passassem por discussões diárias e mil e outras coisas que tentavam interferir a relação dos dois, pessoas os dizendo para não prosseguirem com essa aliança, pois no futuro eles se magoariam, os dois nunca deixaram de acreditar. Acreditar nesse amor da adolescência, acreditar no amor em geral; tal sentimento que nem mesmo o mais sábio dos homens pôde se livrar, a maior de todas as conquistas do ser humano. Por isso, caro leitor, peço para que, assim como eu, admire essa história fictícia (não para nós) relatando o resultado do amor entre duas pessoas, um amor que antes, parecia impossível. Mas ah, para esses dois, nada foi impossível.



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Narrar uma história pode parecer um trabalho fácil, mas quem é que disse que a vida de John e Rose fora fácil? É complicado lembrar ao certo como e onde tudo começou. Colegial, paqueras, amizades... tudo influenciou para que os dois pudessem ao menos conhecer melhor o outro. Talvez os dois pudessem ter caminhos e rumos diferentes — e até tiveram —, mas quando o amor fala mais alto... Ninguém consegue permanecer intacto ao orgulho e a distancia.

~~~

Sentado em sua poltrona favorita de couro macio, John fora despertado por duas vozes infantis; se ajeitou na poltrona e observou o que sua filha mais nova falara.

“Papai, como o senhor conheceu a mamãe?” Juliet perguntou com uma feição curiosa, enquanto segurava sua boneca. Lembrando-se de suas aventuras que nem mesmo sua memória poderia apagar, John deu um sorriso para a filha, pigarreou e resolveu então responder Juiet.

“Pode parecer complicado para vocês dois entenderem...” Disse receoso, enquanto olhava para os dois pequenos, que estavam em sua frente com olhares curiosos.

“Não tem problema papai. Por favor!” Implorou Romeu, juntando suas pequenas mãos em forma de um pedido. John apenas balançou a cabeça cedendo, pegou os dois filhos e os colocou cada um em uma perna. Fora então como tudo começou;

xXx-Flashback-xXx

Era mais uma tarde úmida de Nova Jersey, John iria visitar Rose, que o oposto de antes, era uma garota ‘’completamente diferente’’. Os dois havia marcado de se encontrar na casa da garota, para terminarem de assistir a série favorita de John, que por impulso acabara virando a de Rose também, chamada “Castle”.
A relação dos dois era tanto quanto surpreendente, não só para os amigos de ambos, como para eles mesmos. Mesmo depois de tantas confusões na escola, John havia conseguido “amolecer” o coração de Rose, e fez com que a amiga visse um lado irreconhecível do jovem garoto. Assim que John chegou à casa de Rose, bateu a campainha três vezes — eles tinham uma forma de comunicação um pouco... “secreta’, digamos assim — e a garota logo abriu, contente ao vê-lo em sua frente.

“John!” falou Rose com um tom animado, a garota, animada, pulou nos braços do amigo, que apenas retribuiu o abraço. Sem tirar as mãos da nuca de John, Rose continuou o abraçando, fazendo com que ele a levasse para onde ele fosse, tal motivo seria o tamanho incomparável dos dois. “Você sempre faz isso.” Completou fazendo bico, mas logo o desfez, deixando um sorriso aparecer.

“Ninguém mandou ser pequena demais.” John deu de ombros, e logo recebeu uma almofada em sua direção; Rose jogara, se sentindo ofendida. “Sabe que é brincadeira.” John piscou um olho e um pequeno sorriso puxado para a esquerda o acompanhou. Rose revirou os olhos, não deixando de sair da brincadeira.

A sala já estava completamente arrumada para a sessão de temporada que Rose e John iriam fazer. A garota se deitou no sofá menor, enquanto John deitara no maior, assim para ambos ficarem confortáveis. Como costume, John não tirava os olhos da amiga, que ficava atenta ao que passava na televisão; o garoto pensava no quanto ela era bonita, a verdade era que John estava tentando se entregar a um sentimento muito provável de não ser notado e retribuído pela garota, portanto mantinha seus sentimentos em segredo, mal sabia ele que tal sentimento poderia sim ser retribuído, mas nem a própria Rose notara isso.

“Como ela não percebe que o Richard é louco por ela? Isso me faz querer ter um ataque cardíaco.” Rose disse indignada com a situação dos personagens da série. John apenas lhe lançou um olhar enquanto balançava sua cabeça com uma risada baixa.

“Relaxa, com esses sinais que ele joga pra ela, logo ela percebe.” O garoto a respondeu, com certa esperança também. Você também poderia perceber logo. Pensou John, se referindo à Rose.

“Eu espero! Olha só!?! Como ela não percebe esses sorrisos, os olhos estreitados!” John percebeu os olhos de Rose brilharem ao ver o casal que eles tanto falavam. John apenas murmurou uma palavra indecifrável e voltou a assistir a série.

R-x-J

“Já falei que eu vou ter cuidado.” John respondeu Rose pela terceira vez. A garota estava preocupada com o campeonato da escola; a temperatura em NJ não havia ficado ao favor dos jogadores do East Side High School, estava chovendo muito, o que fez com que Rose se preocupasse o dobro com John.

“Mas pode ser perigoso. Fica atento, por favor!” No fim da frase Rose enfatizou, depositando um beijo na bochecha de John, que apenas sorriu ao ver que a garota se preocupava.

Ao terminarem os diálogos, John caminhou até onde seu time estava, e Rose acompanhou Kath, sua melhor amiga, até a arquibancada. As duas se protegeram da chuva e permaneceram sentadas, esperando o jogo começar.

“Não sei como vocês ainda não estão juntos!” Katherine comentou com a amiga, enquanto observava seu namorado, também jogador do time — e melhor amigo de John —, entrar no campo.

“Não sei como você ainda não tirou isso da cabeça!” Rose retrucou, balançando a cabeça negativamente.

“Qual é, Rose!? Eu não nasci ontem, muito menos você ou o John. Só os dois não perceberam que nasceram um pro outro.” Kath respondeu com um sorriso torto, ela era uma das únicas pessoas que enxergava a verdade que tanto John quanto Rose escondiam de si. Rose a ignorou completamente, fazendo com que Kath revirasse os olhos e assim como Rose, prestasse atenção no jogo.

A ESHE estava ganhando, ainda preocupada com o estado do campo, Rose não tirava os olhos de John, que uma vez ou outra percebia os olhares. Faltavam 5 minutos pro jogo acabar, John estava com o passe da bola, e em questão de segundos havia feito um gol. Em seguida, quando começou a comemorar, o garoto olhou gradativamente para Rose, John disse algo parecido com um “Esse foi pra você”, não deu muita importância, pois provavelmente a garota não iria perceber, mas John estava enganado; Rose conseguiu decifrar apenas lendo seus lábios, e abaixou o olhar envergonhada, não conseguindo segurar um sorriso. Katherine percebeu e estranhou o comportamento da amiga, então seguiu o olhar da garota, já sabendo o motivo; ela apenas sorriu de orelha a outra.

“Que bonitinho...” Murmurou Kath, porém Rose ouviu, então pigarreou e arregalou seus olhos, olhando para a amiga.

“O quê?” Rose perguntou, lhe dando um meio sorriso.

“Nada, querida amiga.” Kath apenas piscou um olho para Rose, que arrumou uma mecha de seu cabelo solto e voltou a prestar atenção no campo; John não estava mais lá.

“Eles foram bons, ‘né?” Rose sorriu sem graça para a amiga, Kath balançou a cabeça negativamente enquanto ria baixo, pensando no quão a amiga era ruim para disfarçar tal timidez.

“Sim, são...” Ela sorriu mais uma vez, suspirando em seguida.

Assim que o time vencedor parou de comemorar a vitória, Rose e sua amiga correram até onde os jogadores estavam. Rose abraçou John, e depositou um beijo rápido em sua bochecha.

“Você foi ótimo!” A garota disse em seguida, ainda o abraçando.

“Só ele?” Tyler, o melhor amigo de John disse para Rose com um sorriso malicioso, Rose parou de abraçar John e sorriu sem graça.

“Não, claro que não. Todos foram ótimos!” Rose se corrigiu, enquanto arrumava sua roupa. Tyler deu uma risada baixa e logo depois foi até Kath.

Os garotos se arrumaram e em seguida todos foram, incluindo Kath e Rose, até uma lanchonete comemorar a vitória do time.

X-x-X

“Já falei que isso vai destruir nossa amizade, John” Rose dizia para o amigo, que acara de tocar em um assunto delicado para Rose com a garota.

“Só me diz: Por quê?” Perguntou ele cabisbaixo. Rose sabia dos sentimentos do amigo, mas insistia em não dar uma chance, por medo de a amizade acabar.

“Você sabe...e se não der certo?” A garota mordeu o lábio, enquanto olhava para o chão, sem coragem de encarar o amigo, que tinha lágrimas nos olhos.

“Então é esse o seu medo? Não dar certo? Mas quem é que dizia antes que o amor sempre derruba qualquer coisa?” Rose permaneceu calada, se lembrando das vezes em que dava conselhos para John mudar seu temperamento.

“Me diz, Rose.” John insistia em uma resposta, a garota apenas suspirou.

“Eu não esperava isso” Ao dizer, John saiu da casa da amiga as pressas, desapontado, e com lágrimas no rosto. Fora a primeira vez em que ele havia chorado por algo tão... simples, em seu ponto de vista.

John chegou em casa e a única coisa que fez foi entrar em seu quarto e ficar deitado até se cansar. No bairro vizinho, Rose ficara em estado de choque, não tinha reação, não sabia o que fazer, só ficara parada na sala de sua casa pensando no que fizera. Para Rose, assumir seus sentimentos era um desafio e tanto. A garota nunca tivera sentimentos semelhantes ao que tem pelo amigo, talvez esse fosse seu medo em admitir; se sentia fraca o suficiente para permanecer em silêncio, e deixar seus sentimentos também em silêncio.

No momento havia dois corações pedindo para serem ouvidos, mas o orgulho falara mais alto naquela noite. John chorara em seu quarto, enquanto Rose permanecia inquieta em sua casa, querendo ir até o amigo, porém o orgulho não deixara.
Aquele fora o primeiro desentendimento dos dois, o primeiro de vários outros seguidos.

R-x-J

“John! Preste atenção!” Rose gritou para o companheiro de viagem, que permanecera inquieto para a fotografia que a amiga iria tirar.

“Assim está bom?” John fez uma careta, causando risadas de Rose.

“Me diga, onde está a graça?” O garoto estreitou seus olhos azuis, Rose parou de gargalhar e prestou atenção naquelas duas fontes de hipnotização. Em seguida piscou seus olhos várias vezes e voltou ao normal, lançando um olhar irônico para John.

“Bobo!” A garota resmungou, John aproximou-se e lhe deu um abraço apertado, Rose sentiu suas bochechas queimarem rapidamente; estava envergonhada.

Talvez esta ação fosse normal para todos da idade de Rose, mas para a garota era uma nova experiência pela qual a garota estava um pouco... assustada. Rose reparou que seu jeito de ficar perto de alguém havia mudado, mas este alguém tinha um nome específico; John Thompson!
Ou poderia ser alucinação de Rose? Era isso que a garota pensara ultimamente, não estava estranha com o amigo... Porém no fundo sabia que havia algo de estranho, só não queria admitir.

“Você parece outra pessoa...” John comentou, despertando Rose de seus pensamentos que, de certa forma, eram desagradáveis.

“Hein? Como assim?” Rose sorriu sem mostrar os dentes, tentando desviar o olhar de seu amigo.

“Anda estranha. Parece até que está ‘caidinha por alguém.’’ O amigo riu da feição que a garota fez, seus olhos castanhos esverdeados arregalaram-se, querendo sair de seu rosto; o coração palpitou. Será que ele havia percebido? Pensou Rose, antes de responder o amigo.

“Não fale besteiras, oras!” Rose disse um pouco alterada.

“Eu só estava brincando.” John se defendeu, lutando com o sorriso que queria aparecer no momento, ver a amiga alterada o fazia gostar ainda mais da garota.

X-x-X

Mais um dia se passara, John e Rose estavam cada vez mais próximos, mas Rose ainda se sentia estranha. Em seu ponto de vista, a garota precisara de um remédio rapidamente! Se sentia uma doente, mas mal sabia que era só um dos sintomas normais do amor. John havia escolhido bem sua pretendente, forte e difícil!

“Sabia que você fica linda desse jeito?” John dizia aproximando-se de Rose.

“Como?” Rose arqueou a sobrancelha, também se aproximando em curtos passos.

“Quando coloca uma única mecha de seu cabelo desarrumado” A garota sorriu sem mostrar os dentes, abaixando o olhar.

“E então você sorri envergonhada e acha que a melhor saída é olhar para o chão. Esperta, não?!” John usou seu sarcasmo, mas ainda conseguiu tirar uma gargalhada da amiga.

“Você é simplesmente a garota mais incrível que eu já conheci! Seu jeito difícil realmente me deixa louco, mas foi esse seu jeito que me conquistou cada vez mais na escola, até chegar no sentimento que eu mal pude controlar.’’ John dizia enquanto terminava o trajeto, até ficar frente à amiga, que tentou pronunciar.

“Voc...” John colocou seu indicador sobre os lábios de Rose. Seu coração estava pulando.

“Shh! Não fale nada.” O garoto sussurrou, aproveitando o momento e aproximando seu rosto. Rose permaneceu quieta, porém o nervosismo da mesma estava se ascendendo, fazendo com que ficasse claro do que a garota sentia.

Tudo estava ocorrendo bem, pela primeira vez os dois jovens estavam se entregando de uma vez só, cansados desse silêncio que os tornava cada vez mais inquietos. Seus rostos foram se aproximando, Rose sentiu suas forças ficarem contra a garota e se entregarem ao amigo, não se sentia a Rose Carter que conhecia, mas a verdade era que aquela Rose Carter era apenas uma máscara que impedia as pessoas de enxergarem sua verdadeira forma de ver o mundo, ainda mais quando ele se tratava de John.
Rose queria tanto quanto John seus lábios tocarem os do garoto, mas como era de se esperar — ou não —, algo os interrompeu. Ou melhor...
alguém.

“Rose, seu pa... Ai meu Deus, eu não acredito!” Kate se interrompeu, mudando seu tom de voz para um bem alterado. John e Rose direcionaram seus olhares até a garota, assustados.

“Eu não sabia... Ai meu Deus! Ai meu Deus!” A morena não parava de repetir, um pouco indignada e revoltada consigo mesma.

“Eu não queria, me desculpem! Não está mais aqui quem estragou o clima!” E após dizer, ainda indignada, Kate saiu às pressas da cozinha. John olhou para Rose e lhe deu um sorriso sem graça. Rose apenas riu sem humor, enrolando uma mecha de seu cabelo em seu indicador, o que demonstrava seu nervosismo.

“Ela é bem...” John tentou dizer, rindo.

“Maluca.” Rose completou, também dando uma leve risada em seguida. Os dois voltaram para a sala, fazendo de conta que nada tivesse acontecido.

Talvez nem tudo desse certo quando duas pessoas querem.

R-x-J

Já era Inverno novamente, Rose não acreditara que fazia exatamente três anos desde que sua amizade com John tivesse se tornado tão forte. Juntando este fato e outro, o motivo do Inverno ser sua estação do ano predileta, Rose acordara de bom humor em todas as semanas que estavam por vir.

“Bom dia, papai! Bom dia, Emily!” Rose cumprimentou seu pai e a esposa do mesmo. Emily conheceu o pai de Rose em um pub, ainda na época em que Rose e John pareciam se odiar. O colegial fora mesmo uma fase da vida de ambos os jovens em que mais se agravou, John e Rose não se odiavam, apenas não queriam saber um do outro, tornando um motivo banal surgir; não iriam se envolver, amigável ou qual seja a outra opção sociável.

“Bom dia, querida.” O pai de Rose a cumprimentou, beijando o topo de sua testa.

“Bom dia, Rô” Emily chamou a enteada pelo apelido que geralmente chama a enteada. Rose sorriu de orelha a outra, pegou uma maçã da mesa e em seguida ajeitou sua roupa.

“É incrível como ela consegue isso há anos.” O pai de Rose comentou com a esposa, ambos riram da pressa da filha.

Já do lado de fora da casa, Rose caminhava até o seu novo serviço em uma livraria, a garota fazia uma de suas coisas favoritas; conhecimento com playlist e assuntos afins, sempre que alguém precisasse, era só procurá-la. Enquanto caminhava, Rose pegou seu fone e automaticamente começou a tocar Nuvole Bianche, de seu compositor favorito; Ludovico Einaudi. Sem dúvidas essa música se tornara a trilha sonora da trajetória de Rose, sua primeira música tocada em um piano fora Nuvole Bianche, que se tornou a favorita de todas. Seu pai sempre dissera que a música era também a favorita de sua falecida mãe; Rose acabou se emocionando com suas lembranças e deixando uma lágrima rolar sob suas bochechas. John, que sempre a acompanhava na livraria, antes de falar algo com a amiga, percebeu que algo não estava bem.

“Rose? Aconteceu algo?” John perguntou, Rose rapidamente limpou com a palma de sua mão a lágrima e se virou para o amigo, sorrindo.

“Claro que não.” Rose resolveu não render assunto, mas só de estar ao lado do amigo se sentia mais... viva.

Rose caminhou até o balcão da livraria e cumprimentou seus colegas de trabalho, ajeitou o uniforme mais uma vez — perfeccionismo a parte — e caminhou até a seção de música. Logo aparecera clientes, como de costume. John não atrapalhava a amiga, mas permanecera no local de trabalho da mesma, algumas vezes ajudava Rose, outras só tentava fazer a garota sorrir, e sempre conseguia.

“Que tal uma passada na sua lanchonete?” John direcionou o olhar até a amiga, observando a mesma acabar seu expediente.

“Não precisa ocupar seu tempo comigo.” Rose lhe lançou um sorriso meigo e tímido. John gargalhou.

“Eu faço questão de passar meu tempo do seu lado.” Seus olhos brilharam, Rose apenas mordeu o lábio superior e, após um longo suspiro, sorriu para John.

“Tudo bem; obrigada!’’ Rose entrelaçou seu braço com o de John, em seguida os dois saíram em direção à lanchonete.

Assim que chegaram no local desejado, John fez seu pedido e o de Rose, que como sempre, gostara sempre de fritas em um formato de um rosto feliz. Não demorou muito e os pedidos já estavam prontos para serem aproveitados. John sorria enquanto observava a alegria de Rose ao ver as fritas, seu rosto era angelical, de longe podia observar sua inocência e felicidade no olhar. Perdido em seus pensamentos, John se despertou, ao ouvir a amiga pronunciar.

“John? John! Qual é a mais feliz?” Rose perguntou, colocando uma batata frita sorridente ao seu lado, Rose imitou a batata e também sorriu.

“Sem dúvidas a batata!” Rose fingiu estar triste.

“A batata com cabelos.” E então a gargalhada soou como uma música para John, a coisa mais importante em seu ponto de vista, sem dúvidas era poder ver a felicidade de quem ele amava, mesmo essa pessoa evitando retribuir o sentimento.

“Isso aí!” Os dois fizeram um high five, Rose terminou de comer suas fritas e John o seu hambúrguer. Quando acabaram, o casal resolveu caminhar pelas ruas que aos poucos tornaram desertas.

Devido o tempo, as ruas se enfestaram de neve rapidamente durante esse meio tempo; a neve em Nova Jersey era bem recebida, poder brincar tornou a coisa mais divertida para as crianças... e para Rose.

“Vem John!” Rose gritou enquanto corria. O fato de estarem bem agasalhados facilitou a diversão. Rose, sem pensar duas vezes encheu sua mão com neve, fez uma bola mediana e chamou pelo amigo, que assim que olhou para a garota, foi atingido por uma bola de neve, que se desfez em seu casaco.

“Você me paga!” John correu atrás da amiga, que começou a gritar desesperadamente pelas ruas desertas enquanto gargalhava. John correra muito rápido, quase alcançando a garota, porém um incidente que não estava previsto, aconteceu; Rose perdeu a atenção olhando para John e acabou caindo em cima do manto de neve.

“Você está bem?” John desesperou, correu até a garota e foi ajudá-la a se levantar, mas não sabia que ele também iria cair devido o puxão proposital de Rose. A garota não parava de rir, embora tivesse um peso bem diferenciado em cima de seu corpo. Sua risada foi abafando e, sem perceber, a respiração de Rose e de John estavam se tornando apenas uma, os rostos foram se aproximando e finalmente puderam matar o desejo que estavam os deixando loucos.

Os lábios de John encostaram-se nos de Rose, causando um arrepio na espinha de ambos. Rose havia cedido, pensava que um beijo poderia estragar a amizade dos dois, mas mal sabia que era um dos beijos mais importantes na vida de John. John foi guiando a garota, que se deixou levar. As emoções se tornaram uma, assim como o sentimento. Enquanto beijava Rose, John deixou uma lágrima escapar de seus olhos, estava emocionado não por ter conseguido finalmente beijar a garota, mas sim porque o que estava sentindo, nunca fora conhecido por ele, ele estava beijando a garota que ele amava! Assim que o longo — e tão esperado — beijo acabou, os jovens se encaravam, John com um sorriso que dava para perceber até de costas e Rose com suas bochechas totalmente coradas, mas com um sorriso escapado; ambos ficaram olhando profundamente nos olhos durante aproximadamente dois minutos. John se levantou e ergueu a mão para Rose pegar, assim que o fez, Rose se levantou e os dois foram embora calados, mas muito, muito felizes e completos.

X-x-X

“Você está apaixonada!” Kate disse alegre para Rose.

“Não... Eu só perguntei se é um sinal de que a pessoa está apaixonada, mas isso não me torna uma apaixonada!” Rose tentou se explicar de uma forma atrapalhada, mas a garota não estava mais aguentando esconder esse sentimento. Kate gargalhou.

“Você está blefando. Está blefando! Você está apaixonada pelo Thompson! Meu Deus, eu sempre soube!” Kate não conseguia permanecer quieta, estava feliz por ela e pela amiga. Rose apenas suspirou.

“Quem sabe...” Sem admitir, Rose mordeu o lábio. Kate a repreendeu com o olhar, enquanto arqueava uma sobrancelha.

“Tudo bem, eu estou apaixonada pelo Thompson.” Rose fechou os olhos com força e abaixou o olhar, Kate nunca havia gritado tão alto em sua vida, Rose já esperava o ocorrido, então apenas ficou envergonhada por ter finalmente admitido.

“Você admitiu! Você admitiu!” Kate dançava no quarto da amiga, enquanto cantarolava as duas palavras mais sábias da noite.

“Eu admiti!” Rose sorriu de orelha a outra, mas em seguida o sorriso se desfez.

“Ei, o que foi?” Kate se aproximou, percebendo a mudança de humor da garota.

“Isso pode mudar nossa amizade’’ Rose não terminou de dizer, sua voz saiu como um murmúrio.

“É claro que pode!” Rose arregalou os olhos.

‘’Pra melhor, sua ‘bobinha.” Kate sorriu.

“Mas e se as coisas não ocorrem bem como antes?” Rose não deixava a insegurança, que falava mais alto.

“Rose, o amor não é um monstro de sete cabeças. O John te ama, você ama ele. Que mal tem nisso?” Kate suspirou.

“Eu tenho medo, não é a primeira vez que mostro isso.” Rose brincava com seus dedos apoiados em sua coxa.

“O medo é essencial, sem ele você não ama, por isso cuida. Você só tem que parar pra pensar negativamente e dizer para si mesma que você pode, deve e consegue.” Rose sorriu de lado, gostando das palavras da melhor amiga.

“Você tem razão... Eu posso tentar.” Rose se convenceu com as palavras de Kate. A amiga abraçou Rose.

“Muito bem.” As duas sorriram.

xXx-Flashback-xXx

“Que fofooo!” Juliet comentara, interrompendo a narração de seu pai.

“Deixa o papai terminar, Ju!” Romeu olhou para a irmã, ambos estavam bastante animados com a história que o pai estava contando.

“Me desculpe, mas foi impossível não ficar feliz! Foi o primeiro beijo da mamãe e do papai.” Os pequenos olhos da menina brilharam, então um sorriso apareceu em seguida. Seu pai também sorriu, logo voltara a narrar pouca parte de sua história com a amada.

R-x-J

Naquela mesma noite, Kate havia conversado com a amiga, lhe aconselhando a falar tudo que estava sentindo para John, porém a garota não cedeu. Rose se sentira bem mais leve, talvez tenha sido “efeito colateral” por ter admitido tudo relacionando seus sentimentos por John. Kate, ainda contente, tivera que voltar para sua casa, a garota despediu da amiga com um abraço apertado e lhe disse para ficar bem, Rose assentiu e então Kate sumiu de sua vista.
No dia seguinte amanheceu nevando, era sábado e Rose não teria que trabalhar; resolveu ficar em casa, vestida com seu pijama de seu time de futebol. O pai e a madrasta de Rose iriam passar o dia fora, provavelmente patinando, Rose arrumou sua cama e assim que terminou, ficou na sala, assistindo um episódio repetido de Castle.

“Por que tudo me faz lembrar de você?” Rose riu sem humor, referindo-se a John. Pegou o controle da televisão e mudou de canal rapidamente, colocando em um desenho. O celular de Rose vibrou, avisando que havia chegado uma mensagem; após olhar o visor e ver um “Abelardo ♥” — Um personagem de uma história semelhante a Romeu e Julieta; Abelardo e Heloísa — escrito como autor da mensagem. Rose suspirou e hesitou antes de desbloquear o celular e olhar a mensagem:
“A garota mais feiosa dos Estados Unidos já acordou? ‘Haha, que tal um passeio ou uma maratona de alguma série?
x J”

Rose suspirou enquanto digitava:
“Tenho que trabalhar :( A Mary pediu para eu ir no lugar dela. Na próxima marcamos antecipadamente!
x R”

Após responder John, Rose bloqueou a tela de seu celular novamente e o deixou em cima da mesa de centro. Voltou a atenção para o desenho, ou tentou, seus pensamentos estavam em um rosto masculino, branco e com olhos azuis. Rose amarrou seu cabelo e começou a brincar com seus dedos, nunca prestava atenção na televisão.
Do outro lado do Bairro de Rose, John lia e relia a mensagem que Rose mandou, estranhava a forma direta e séria — mesmo estando conversando por sms, John pressentia que algo estava errado — de Rose lhe responder. Talvez seja coisa da minha cabeça! John pensou, embora quisesse deixar isso para lá, não conseguira. John conhecia a amiga, e presumia que ela não estivesse falando a verdade. Não que ele tenha desconfiança na palavra da garota, mas Rose havia demorado para lhe responder, e conforme as palavras saíram, ele não acreditava. Tamanho conhecimento pela garota havia ajudado nessa paranoia. John resolveu se mover, foi ao mercado e comprou algumas bobagens para comer; o mercado era próximo a livraria que Rose trabalhava, John então resolveu ir visitar a amiga, precisava vê-la, mesmo se estivesse trabalhando. Mas ao chegar no local de trabalho da garota, John não a encontrou, confuso, avistou Mary, amiga e companheira de trabalho de Rose.

“Olá, John! Procurando a Rose? Sinto te informar, mas ela está de folga hoje.” A loira cumprimentou John sorrindo, sem nenhuma intenção de ‘atrapalhar’ o ‘plano’ de Rose.

“Olá Mary.” John coçou sua nuca.

“Eu fui ao mercado, passei em frente e entrei. Pensei que ela estava aqui.” John riu sem humor, ainda mais confuso.

“Entendi. Bom, tenho que continuar o trabalho. Se ver ela, mande um abraço!” Mary disse. John assentiu e se despediu, voltando para o mercado.

John tinha certeza que algo havia acontecido com Rose, resolvera então visitar a amiga sem que ela soubesse, mas antes precisava comprar chocolate para fazer chocolate quente para a amiga quando chegasse em sua casa. Após sair do mercado, John caminhou até a casa de Rose, gastando uns quinze minutos para chegar.
Rose acabara cochilando no sofá, deixando a televisão ligava no canal infantil. John tocou a campainha três, quatro vezes, mas não obteve resposta. Lembrou-se da “chave reserva” que ficara dentro de um vaso de flor, que estava coberta de neve. John colocou a mão no vaso e pegou a chave, sorriu satisfeito por conseguir abrir a porta e a trancou novamente. Um sorriso brotou ao ver Rose deitada no sofá, ainda com seu conjunto do pijama, o cabelo atrapalhado e sua mão sobre seu rosto; olhou para a televisão e viu o que passava, desligou a TV e caminhou até o quarto de Rose, pegou um cobertor e o levou até o corpo de Rose, que estava encolhida. Após cobrir Rose, John foi até a cozinha com suas duas sacolas. Pegou o chocolate e resolveu fazer o chocolate quente para quando Rose acordar.
Na sala, Rose se incomodara com o cobertor. Acordou e se assustou, por estar coberta. Franziu a testa ao ver a televisão desligada e arregalou os olhos ao perceber um barulho da cozinha. Silenciosamente, Rose correu para o quarto de seu pai, pegou um spray de pimenta de Emily e voltou para a sala; caminhou lentamente até a cozinha, e quando a pessoa — vulgo John — se virou, Rose assustou e sem pensar, jogou o spray na direção do garoto, que gritou, junto com ela.

“Ai meu Deus!” Rose gritara desesperada, ao perceber que era John.

“O que você fez?!” John perguntou gritando, com suas mãos em seus olhos, tentando limpar o líquido que ardia.

“E-Eu não sabia que era v-v-você!” Rose gaguejava, desesperada, rasgou um pedaço da blusa de seu pijama, umedeceu com água e passou nos olhos fechados de John.

“Me desculpe.” Rose falara cabisbaixa, ainda tentando amenizar a ardência que John estava sentindo.

“Não tem problema, pessoas malucas fazem isso.” John riu. Rose ficou mais uns minutos sentada no chão, assim como John; passava o tecido nos olhos de John, que ficara em silêncio. John impediu que Rose continuasse e tirou o tecido de sua mão, em seguida beijou a mão vazia da garota e a encarou. Os dois ficaram se olhando durante muito tempo, para Rose era impossível não se perder entre os olhos azuis de John, e para John era impossível não se perder entre os olhos sedutores de Rose.

“Ahn, vamos levantar?” Rose se atrapalhou, despertando John de seu “transe”.

“Ah, claro!” John lhe deu um sorriso amarelo, se levantou e ajudou Rose para levantar.

“O que estava fazendo na minha cozinha?” Rose encostou na bancada, observando o chocolate.

“Chocolate quente, oras.” John riu, voltando a fazer a bebida.

“Sério?” Rose sorriu e seus olhos brilharam. John ficou feliz pela animação da garota, sabia que a mesma amava chocolate quente.

Ao fazer, John e Rose foram para a sala novamente, com as xícaras na mão de cada um. John sentou e Rose deitou, deixando seus pés descarem no colo de John.

“Não é nada folgada...” John murmurou para a garota, rindo ironicamente.

“Claro que não. Propriedade minha!” Rose riu.

“Sou?” John encarou Rose, dando um sorriso de lado. Rose pigarreou e em seguida deu um gole em seu chocolate quente.

“Foi um modo de dizer.” Rose sorriu sem graça, dando outro gole para não ter que falar mais nada. John riu e trocou de canal.

X-x-X

O Natal estava próximo, faltava menos de uma semana para a data tão esperada. John passaria a data com Rose, assim como Tyler e Kate, na casa de Rose. A relação de Rose e John nesse meio tempo desde o dia em que a garota descobrira que estava apaixonada pelo melhor amigo ficou um pouco mais íntima, digamos assim. John desconfiava dos sentimentos da garota, achava que finalmente sua amada iria corresponder seus sentimentos; nada confirmado para o garoto.

Já no Natal, a casa de Rose estava começando a encher, a mãe de Kate passaria junto com a mesma e o genro; alguns familiares de Emily e John. Parecia poucas pessoas, mas o carinho de cada um deles enchera a casa. Rose não saía do lado de John, as pessoas começavam a presumir que eram um casal, ah se fossem! Pensavam John e Rose o tempo todo.

“Vamos trocar os presentes?” Emily perguntou aos amigos, faltava apenas dez minutos para a meia-noite. John olhou disfarçadamente para Rose e sorriu, hoje sem dúvidas seria uma data inesquecível para a amiga. Todos se ajeitaram e esperaram faltar cinco minutos, quando faltou começaram a trocar os presentes para seus “amigos secretos”.

“Sua vez, John!” Kate sorriu, John se levantou e engoliu seco. Com suas mãos vazias, John ficou no centro da sala e começou seu “discurso” com características de seu amigo secreto.

“Bem, essa pessoa é alguém um pouco teimosa, um pouco não, muito! Não tenho muita coisa para falar sobre essa pessoa, mas ao mesmo tempo tenho muito. Conheci esse amigo secreto ainda no colegial, no início não nos dávamos bem, ela me odiava e eu mal sabia o motivo. No primeiro momento que a vi a achei interessante, mas foi diferente de todas as garotas que cheguei a paquerar ou gostar; eu não iria fazer aquele joguinho do “vamos ser amigos coloridos?”, eu era do time de futebol, ela era um pouco misteriosa com seus gostos, nos esbarramos e ela simplesmente saiu correndo, isso me chamou muito a atenção. Mas não parou aí, o tempo foi passando e mesmo que tivesse passado muito, finalmente nos tornamos amigos! Eu nunca tive uma fase tão próspera e feliz na minha vida. ‘Cara, era a pessoa mais incrível que apareceu na minha vida, eu juro! Essa pessoa, que já sabe que é ela, não imagina o quanto é importante para mim. Suas manias me conquistaram de repente, e quando vi... Ela gosta de ler, gosta de ficar calada, gosta da sua timidez, gosta quando elogiamos seu cabelo ou sua roupa, gosta de tocar piano, gosta de música erudita, gosta de Castle, gosta das coisas mais simples da vida, gosta de transformar os pequenos detalhes em maravilhas... e eu gosto dela. Isso pode parecer um pedido de casamento, mas... Rose Carter Belucci, você aceita namorar comigo?” John tirou uma caixa pequena de seu bolso e a abriu, tirando um anel de prata com um “O amor está compreendido na amizade” escrito na parte interna da aliança. John se ajoelhou de frente para Rose, segurou sua mão trêmula; o garoto chorava, assim como a amiga, que apenas disse um “Sim” animada, John colocou o anel no anelar da garota e se levantou. Os dois sorriram, os que estavam ao redor apenas aplaudiam, o relógio marcava meia-noite em ponto, John pegou a cintura de Rose e selou seus lábios. O garoto estava tão feliz que gostaria de gritar pra todo o mundo que amava Rose, a felicidade da amada era a mesma. Passaram a ceia de Natal felizes e juntos, junto com as pessoas que eles amavam.
Rose e John nunca acreditaram no “felizes para sempre”, mas é claro que eles ficariam felizes até o limite desse amor, que certamente não iria se acabar. John aprendeu que esperar é a melhor maneira de saber ou não o caminho certo da felicidade, mesmo ela estando ao seu lado um bom tempo! Temiam ser felizes enquanto durar, e até depois do fim, porque quem ama não cansa, não coloca a insegurança em primeiro lugar, ultrapassa o orgulho e simplesmente vive, caminha e faz um trajeto até encontrar a pessoa de sua vida, mesmo que esta não esteja tão perto ou tão longe.

xXx-Flashback-xXx

“Que lindoo!”Juliet comentava enquanto lágrimas rolavam. John secou uma pequena lágrima dos seus olhos, sem que as crianças percebessem, mas não teve êxito.

“Você está chorando papai?” Romeu perguntou, também emocionado com a história que o pai contara.

“Olá, meus amores.” Rose apareceu com uma bandeja com suco e biscoitos, entregou para as crianças e depositou um beijo na testa de cada um.

“Mamãe, o papai estava chorando.” Juliet disse olhando para a mãe, com a testa franzida. Rose olhou para John, que balançava a cabeça e sorria, Rose retribuiu o sorriso para o marido e se agachou, ficando da altura de sua filha.

“Querida, as pessoas choram quando sentem algo que as palavras não conseguem dizer.” Rose brincou com o cabelo da filha.

“Mas o que o papai não conseguiu dizer?” Juliet perguntou confusa.

“Que eu e o papai tivemos uma história que demorou para ter um final feliz, mas quando tivemos, o amor nos calou, e apenas sentimos.” Rose olhou para o marido, que deixava outra lágrima cair junto com um sorriso.

“E o que isso quer dizer?” Romeu pronunciou.

“Que nós dois nunca deixamos de acreditar que nossos corações vão ser a última coisa a parar de bater um pelo outro. Enquanto estivermos vivos, haverá amor.” A mãe completou, com seus olhos lacrimejando. Os pequenos entenderam e começaram a comer o lanche que a mãe havia preparado. Rose olhou mais uma vez para o marido, sorriu de orelha a outra e ao piscar, uma lágrima caiu, uma lágrima de alegria, emoção e principalmente amor. John também sorriu, os dois mantiveram a ação por um bom tempo, sempre se perdiam no olhar do outro, o amor não deixava eles pensarem em mais nada, apenas no que iria vir adiante, no que iriam enfrentar juntos, com uma família magnífica e felizes. Porque John não desistiu de Rose, e vice versa.

Seria digno um “viveram os próximos anos felizes para sempre”, mas as palavras não precisam entrar em ação quando o sentimento já diz tudo. O casal não esperava uma vida como um mar de rosas, até porque segundo Shakespeare, a vida tem cada vez mais obstáculos, principalmente quando se está apaixonado. Rose e John esperavam uma vida com obstáculo, porém o amor dos dois iria quebrar todos os obstáculos possíveis. Poderia passar o tempo que for, mas John e Rose ainda iriam se amar, porque a última coisa que envelhece é o coração.


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Notas finais do capítulo

É isso!Gostaram? Por favor, sejam legais e me digam nos comentários *u* Obrigada aos que vieram ler, fico contente cada dia que passa. Mesmo demorando com os capítulos, vocês sempre tem paciência ♥ E me enchem de felicidade ♥ ♥ Até logo, ou melhor, até o próximo capítulo de A Única Coisa o/



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