Senhora Destino escrita por Camila Reis


Capítulo 1
Capítulo Único: Eu escrevo sinas, não tragédias.


Notas iniciais do capítulo

Oieee! Enfim cá estou com minha segunda one :3 Espero que tenham uma boa leitura ♥



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Levantei-me com um sorriso e logo me sentei na beira da cama.Soltei um longo bocejo e cocei a cabeça.Quase que como uma humana.Pena que deixei de ser a séculos.

- Bom dia querida. - Uma voz sonolenta murmurou ao meu lado - Pronta para mais um maravilhoso dia?

- Acho que sim. - Sorri, espreguiçando-me e correndo até a janela - Hoje faz um dia muito bonito, não acha?

- Sempre é um dia bonito.Apenas o "tempo" está colaborando. - Meu querido marido falou, bocejando.Virei-me o suficiente para encará-lo e notei que ele já estava sentado na cama e sorria para mim.Caminhei até ele e sentei-me ao seu lado na cama. - Teve uma boa noite, querida?

- Sim.E você? - Murmurei, carinhosa.

- Eu também. - Ele me beijou e, antes que pudéssemos terminar em outra coisa, saiu da cama. - Agora vamos! Temos muita coisa para fazer!

- Mesmo? - Fiz um pequeno biquinho e ele riu.

- Hoje terá um grande casamento! E sabe como é, fomos convidados.

- Na verdade, não fomos não. - Falei, corrigindo-o.Ele sorriu.

- Na verdade não, mas não precisamos disso.Afinal, estamos sempre presentes em tudo.Não é, querida Destino?

- Com certeza, senhor Tempo. - Sorri.

Ele vestiu-se rapidamente e olhou para mim.

- Precisamos comprar um vestido para você.

- Precisa? Tenho tantos...

- O melhor para a melhor. - Ele murmurou ao caminhar até mim e dar um beijo na minha testa. - Agora vista-se; vamos escolher seu vestido.

***

Já devia ser nove horas da manhã quando saímos passear por aí.Estávamos em uma cidade mais ao interior do Brasil, em específico Rio Grande do Sul.Não sei dizer ao certo o nome.Para falar bem a verdade, eu não me lembro.

Eu e meu marido vagamos em cada lugar do mundo, trazendo ora alegrias, ora tristezas.Mas, em um planeta tão gigantesco, logicamente não sou a única intitulada "Destino".Muitas "pessoas" como eu, homens e mulheres, alguns escolhidos assim que nasceram, outros ao longo dos anos(como eu), vagam por aí, misteriosos, sem se apegar muito à locais e pessoas, trazendo a sina de cada um, seja ela feliz ou não.E, logicamente, estou aqui para fazer meu trabalho.

Caminhava de mãos dadas com meu marido pelas calçadas desreguladas.Era uma manhã agradável de sábado, e sendo assim algumas lojas estavam abertas.Adentrei uma pequena lojinha feminina.

- Pois não? - Uma garota pequena, de cabelos tingidos de loiro e olhos castanhos me atendeu.Sorri para ela.Falei o que desejava e ela prontamente me atendeu.

Quando encontrei o que eu queria (um vestido longo vermelho), ela me levou até o caixa, junto do meu marido

- Qual seu nome, querida? - Perguntei a ela.Ela pareceu se assustar com a pergunta, como se não fosse comum isso.Tempo assistia a tudo com o canto do olho, diante do caixa.

- Carla... - Permiti-me tocar seu rosto suavemente, sentindo a garota estremecer - Você terá um futuro brilhante, menina. - Sorri, esperando assim agradá-la.

Uma outra cliente chegou na loja e Carla aproveitou a situação para se afastar de mim, completamente assustada.Suspirei e fui até o caixa.

- Como vai pagar, senhor? - Perguntava a atendente para meu marido.

Tempo estalou os dedos, fazendo a garota entrar em um tipo de transe:

- Nada. - E então sorriu, vitorioso.

- C-Como quiser, senhor. - Ela falou, hipnotizada pelo meu marido, entregando-lhe a sacola com o vestido devidamente dobrado.Peguei a sacola e saímos dali.

Como sempre, em breve as pessoas esqueceriam de nós e nossa aparição na loja.Era o que sempre acontecia: éramos quase que fantasmas, com poderes sobre os humanos, podendo assim manipulá-los de acordo com nossa vontade.Desde que nossa vontade esteja de acordo com as regras do Destino.

Saí da loja satisfeita com meu vestido.Tempo também parecia feliz.Demos mais uma volta pelo centro da cidade, quando Tempo parou diante de uma loja masculina e entramos para comprar um novo terno.Eu não entendia muito bem seu gosto pelo luxo, mas não protestei.

Almoçamos em um restaurante qualquer e saímos para mais uma volta, desta vez para comprar jóias e sapatos.Saí da última loja sentindo-me culpada:

- Para que tudo isto? Vamos jogar fora mais tarde.É só para perdermos tempo!

- Para com isto, Bibiana. - Ele me chamava assim para não despertar atenção de ninguém a nossa volta.Com nomes "normais", passaríamos ainda mais despercebidos. - O casamento não será tão simples.É apenas uma questão de formalidade.Além do mais; te privei de muitas coisas ao te tornar minha mulher.Quero recompensar.

- Com coisas inúteis? - Suspirei - Não precisa, Igor.Tudo isto é muito desnecessário.

- Sei que nunca gostou disso, mas o vestido é bem bonito.Vai realçar ainda mais sua beleza.Se não o usar por si mesma, use-o por mim, está bem?

- Claro. - Sorri e o beijei.Talvez nossa demonstração de amor no meio de um lugar movimentado tenha despertado alguns olhares, mas não me importei, e sei que Tempo também não ligou muito.

Seguimos para o hotel; já devia ser seis da tarde, pois as lojas já fechavam.Era tempo de se arrumar.

***

Chegamos no hotel e subimos direto para o quarto.Eu me arrumei primeiro.Tomei um longo banho e me vesti.O vestido vermelho que comprei era longo e de tecido simples, tendo uma abertura um pouco depois do início da coxa e seguindo até o final, revelando uma parte da minha perna esquerda.Coloquei os sapatos vermelhos que havia comprado e prendi os cabelos longos e escuros em uma trança mais "formal".Coloquei o par de brincos dourados comprados na mesma tarde e também o colar com um rubi, combinando com o vermelho.Para terminar, um pouco de maquiagem e um batom vermelho.

Sorri ao sair e notar o olhar de cobiça do meu marido.Tempo - ou melhor, Igor - já admitira mais de uma vez que gostava de me ver vestida de vermelho.Parecia mostrar ainda mais que eu era poderosa e, também, parecia combinar com a minha pele, que era um pouco mais escura.

- Está linda. - Ele murmurou, maravilhado.

Depois foi a vez dele.Não foi tão demorado quanto eu, mas saiu igualmente perfeito: terno, gravata e sapatos lustrosos comprados, também, durante a tarde.Havia penteado bem os cabelos e estava tão perfumado quanto eu - se não mais.Juntos, parecíamos mais um casal abastado e ricamente vestido (aparência que Tempo sempre quis deixar à todos ao nosso redor).

- Pronta, querida?

- Sempre pronta. - Respondi com animação.Ele segurou minha mão e, juntos, saímos.

Descemos até o saguão do hotel, onde nos saudaram com alegria, e saímos na entrada.Era uma noite morna de verão, de certo modo até abafada.Tempo fez sinal para um táxi ali parado e entramos:

- Para onde? - Perguntou o taxista sem rodeios.

- Para o maior clube da cidade! - Tempo ignorou minha surpresa.

O carro então saiu dirigindo em alta velocidade, evitando sempre que possível o trânsito.

- Vamos direto à festa? Mas ainda não está na hora. - Comentei, sentindo-me insatisfeita no fundo.

- Do clube até a igreja é uma quadra apenas; poderemos dar uma caminhada.E não custa nada assistir a cerimônia: você nunca viu uma.Acredito que irá gostar.

O táxi parou em frente ao clube.Tempo novamente fez um dos seus truques e o taxista seguiu seu rumo sem nos cobrar nada.Enrosquei meu braço no dele e seguimos caminho até a igreja.

- Acho que vai gostar muito do casamento.Sei que nunca foi à um e, vendo nossos compromissos, duvido que consigamos fazer uma cerimônia destas; essa foi uma das coisas que foi tirada de ti ao aceitar ser uma "Senhora Destino".

- Sabe muito bem que não me arrependo da minha escolha.Mas obrigada mesmo assim, sempre se esforçando para me deixar mais feliz do que já sou. - Tempo sorriu para mim.

Ele sempre foi assim; já eu não.Já tive minha vida humana.Ele me conheceu durante a era vitoriana e nos apaixonamos, até que descobri que era diferente das demais, era capaz de me tornar uma "agente do Destino" - como somos chamados.Não sei ao certo como e quando exatamente aconteceu - E se Tempo sabe de algo, nunca quis me contar.Mas até hoje ele se sente culpado por me privar de uma vida simples e sem grandes preocupações, muito embora eu seja feliz com a vida que tenho.

Chegamos na igreja exatamente na parte do "sim" da noiva.Como estava quente, as portas estavam abertas, e pude ficar bem atrás, escondida.A noiva era linda: a pele era branca, os cabelos negros cacheados, e pelo vestido notei que era mais gorda que o "padrão de beleza humano" permitia.E talvez fosse isso que a deixava mais bonita, o seu rostinho redondo.

O noivo tinha cabelos escuros também e estava visivelmente nervoso.Mas ambos disseram sim e foram aplaudidos ao se beijarem.Senti os olhos marejarem.

- Gostou? - Perguntou Tempo, sussurrando ao meu ouvido.

- Sim...É lindo. - Respondi fracamente, fungando de leve.Pelo canto dos olhos vi Tempo sorrir.

As pessoas começaram a se retirar, seguindo o mais novo casal até o clube.Seguimos um pouco depois, de mãos dadas e sorrindo.Ninguém parecia notar que éramos estranhos e se alguém chegou a notar, se resguardou.

Fomos uns dos últimos a entrar no salão.Todos notaram nossa presença, e senti muitos olhares cobiçosos por cima de mim.Tempo já não sentia mais tanto ciúme, depois de tantos anos, mas mesmo assim apertou minha mão um pouco mais forte.

Passei por uma pequena criança de no mínimo cinco anos.Ela tinha a pele negra e cabelos cacheados, usando um vestido rosa.Mantinha seus olhos cor-de-mel colados em mim, e senti meu coração dar um salto.

- Ela-

- Olá, queridos convidados! - Um senhor veio nos receber, cheio de afeto, como se já fôssemos da família - Sou o pai do noivo! Venham, sentem-se aqui. - Ele puxou duas cadeiras na mesa dos noivos.Nem eu nem Tempo recusamos a oferta. - O jantar logo será servido! Espero que gostem!

- Obrigada. - Sorri agradecida.

Nos serviram duas taças de champanhe.Conversamos animadamente por alguns minutos, nos enturmando, até que Tempo murmurou em meu ouvido:

- Hora do seu trabalho.

Encarei a noiva por alguns instantes.Obviamente, eu sabia o que deveria acontecer.A princípio ela ficou confusa e até sem graça, mas logo se levantou e disse que precisava ir ao banheiro.Tempo sorriu satisfeito e eu bebi um pouco da minha taça.

- Agora é esperar. - Murmurei.

Passou-se alguns minutos.A conversa continuava cada vez mais animada até que a janta chegou.Pratos e mais pratos foram postos à mesa.

O noivo estava distraído, olhando para os lados.A noiva ainda não tinha voltado.

- Mas cadê a noiva, afinal? - Provocou Tempo - A noite é dela também.Não é justo ficarmos apenas nós aqui e ela sem aproveitar nada.

- Tem razão... - Disse o noivo, nervoso - Eu vou procurá-la. - Ele se levantou e saiu.A mesa ficou em silêncio durante alguns segundos, mas logo estavam tagarelando mais uma vez.Tempo e eu ficamos calados, a espera.

E o que eu previa aconteceu.Gritos e, mais tarde, um noivo muito nervoso entrou correndo no salão, histérico:

- Henrique! Espera! - Gritava a noiva, correndo atrás dele.

- Cadela! O que você fez não tem perdão!

- Mas o que aconteceu? - Foi o pai do noivo que perguntou, se levantando, assustado.

- Papai.. - Começou o noivo, já perto da mesa, recebendo a atenção da maioria ali presente - Essa...Desgraçada foi pega no flagra aos beijos com meu irmão.E sabe o que ele disse quando eu os vi? Que já tem seis meses que eles namoram escondido.SEIS MESES! Por isso aquele traidor não quis comparecer ao casamento!Pilantra!

Eu sorri.Exatamente o que esperava.A garota o traía desde o início do noivado, pois se apaixonou pelo irmão do noivo e, para não magoá-lo (visto que ele a amava) optou pelo pior: ter o irmão de Henrique como amante.

Logicamente, o Destino iria se encarregar de mostrar à todos o seu segredo, justo em seu casamento.E eu me encarreguei de fazê-lo.

Nem sempre eu trago coisas boas.

- E-Eu posso explicar... - Começou a noiva, assustada enquanto muitos a fitavam.Alguns com ódio.Outros, com pena.

- Como? Sua vagabunda! - Vociferou Henrique - Se não houvesse a Maria da Penha, juro que eu...

- Calma, meu filho! Não vá fazer besteiras! - A mãe dele correu até o garoto para acalmá-lo - Deixe-a.Ao menos você ficou sabendo de toda a verdade a tempo.Agora, pelo amor de Deus, acalme-se.

- Como posso me acalmar, minha mãe? O que será de mim agora? - Perguntou Henrique, desolado.

- O que você fará da sua vida eu não sei, mas o que farei da minha..Ah, disso eu tenho certeza.Ainda mais agora que você descobriu tudo. - Disse um outro garoto, em alto e bom som, na entrada do salão.Ele caminhou corajosamente até nós. - Agora, Maria Lúcia é minha.

- Desgraçado! - Henrique teria avançado contra seu próprio irmão, se por um acaso dois amigos não o tivessem segurado.

Não pude deixar de sorrir.Tempo e eu éramos dois espectadores agora, assistindo aquela adorável peça de teatro, onde nós dois sabíamos qual seria o desfecho.

- Por favor, se acalmem! - Pediu a mãe de ambos, desesperada.Frágil como sempre, sem muito coração para aguentar três fortes personalidades: pai e filhos.

- Meu filho! - Exclamou o pai, caminhando até o caçula traidor. - Por que fez isso com seu irmão?

- Eu sempre amei Maria Lúcia, e ela também sempre me amou.Porém esse babaca esteve sempre no meio de nós.

- Crápula! - Henrique mais uma vez tentou avançar, porém o impediram novamente.

- Aceite, Henrique! Aceite! Aceite que eu a faço mais feliz do que você!

Henrique conseguiu se soltar dos amigos e desferiu um soco no irmão caçula, que recuou.Ambos começaram a brigar ali, assustando a todos, inclusive Maria Lúcia.Eles correram para fora do salão e foram seguidos por uma parte generosa dos convidados.

- Ah, meu Deus! - Falou a mãe, tão apavorada que acabou por desmaiar.

- Dona Heloísa! - Quem a acudiu no fim foi Maria Lúcia e mais uns poucos que ficaram.A levaram para fora imediatamente, e quem ficou mesmo foram Tempo e eu.

- Isto está divertido. - Comentou ele, rindo. - Vou lá fora assistir.Por favor, termine de fazer o que precisa.

- Sim. - Falei quando ele saiu.Levantei-me e andei um pouco pelo salão, indo até a "cozinha", onde estava o bolo.Com sorte achei um pouco de álcool e despejei pelo chão.Como o piso era de maneira, não seria difícil fazer o fogo se alastrar.Tirei as velas do bolo e as joguei no chão, fazendo o fogo delas se espalhar.Observei um pouco ao redor.Um lugar bonito.Pena que sua sina era ser devorado pelas chamas.

Saí dali e avistei um pequeno vulto na minha frente.A pequena garotinha de antes me olhava com cuidado.Claramente, ela notou algo em mim quando cheguei, algo além do que as pessoas normais notam.

- Sabe quem eu sou, não é? - Perguntei.Ela silenciosamente me estendeu os bracinhos gordinhos.Parei por alguns instantes.

Quando tornei-me "Destino", soube imediatamente que nosso trabalho é contínuo; jamais deve parar.Portanto, não padecemos de nenhuma doença, e as mulheres não podem ter filhos.Foi um tanto triste para mim no início, mas, com Tempo ao meu lado, pude superar.Até mesmo fiquei feliz por nunca ser mãe.

Mas naquele momento, com aquela criança pedindo meus braços, senti meu coração dar um salto gigante.Sem hesitar novamente, peguei-a nos braços, mesmo que isto não tivesse previsto.Mas é como Tempo diz: Nunca está previsto se uma pessoa vai ser como eu.Mesmo ele, senhor Tempo, não previa me conhecer e me amar tanto.

Saímos do local já em chamas e me deparei com uma ambulância levando a mãe de Henrique e o caçula, o tão lindo casamento em pedaços.Tempo estava mais afastado da multidão.Ele se assustou ao ver a criança.

- Ela se aproximou de mim e pediu colo. - Falei - Não vejo porque negar.

Ele pegou-a no colo e mostrou a ela sua mãe, longe de nós, alheia a filha, prestando atenção nos acontecimentos.

- Você tem a chance de voltar, menininha.Conosco nunca vai ter uma vida normal.Quer voltar para a sua mamãe?

Uma parte de mim temeu.Muito.Mas a menina negou com a cabeça, veemente:

- Eu já tenho uma.Bem aqui.

Tempo sorriu e colocou-a no chão.

- Qual seu nome, querida?

- Andressa.

- Andressa.Nossa missão por aqui está mais que acabada!

- Já temos um outro destino? - Perguntei, desejando sair logo dali.

- Sim.E você não vai acreditar em qual é: França. - Ele sorriu divertido ao ver minha cara de espanto.Segurou uma mão da menina, e eu a outra, instintivamente. - Acha que está preparada?

- Bem...Sempre estou preparada. - Sorri alegremente.Andressa parecia se divertir.

Juntos saímos dali.Para o nosso próximo destino.A minha bela França.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?Amaram?Odiaram? COMENTEM! É importante saber a opinião de vocês :3
Eu vou ficando por aqui mores, se possível responderei os comentários ♥
Beijos e até a próxima ♥



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