O Diário de ártemis escrita por LucasLight


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Cara eu sou um péssimo autor ¬¬ Muuuiitooo preguiçoso!!! :$
Esse capítulo já ta pronto a bastante tempo, mas fiquei com preguiça de postar aqui no Nyah...Porém hoje eu venci a preguiça e to postando a novo capítulo... Bem eu fiz o capítulo todo no POV do Michael e enquanto o Nate não melhorar vou continuar usando o dele, espero que não se impotem!! E TAMBÉM ESPERO QUE GOSTEM!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66623/chapter/20

POV - MICHAEL

- Fechem os olhos! – gritou Percy, quando a luz se tornou mais forte. O local começou a ficar quente, realmente quente, eu desejava olhar, mas sabia que ainda não podia.

- Chamou-me irmã? – perguntou Apolo, meu pai, com a voz doce e calorosa. Agora, levantei meus olhos para ele.

- Sim, Apolo, sim... – disse a deusa chorosa, aquela apesar de não haver lágrima alguma em seu imaculado rosto de criança.  – Meu filho, irmão... Meu filho. – Eu não sabia se me pai sabia sobre Nate, quero dizer, se tinha consciência do fato de que sua irmã quebrou um juramento de castidade. Se ele tinha ciência disso não o demonstrou.

Apolo se agachou ao lado de Nate.  Ele crispou os lábios, fez menção de que ia falar, mas ficou calado. Após um tempo de análise ele declarou sério:

- Vamos tirar ele desse parque de diversões, há um hotel próximo daqui que poderemos usar como um hospital improvisado. – ele se voltou para deusa – Irmã eu irei fazer o melhor que puder, pelo meu... – ele hesitou como se não estivesse certeza de que palavra usar – sobrinho.

Ártemis apenas assentiu, levantando-se, andou até suas caçadoras e falou com elas. Com cara de revolta elas se aproximaram de Apolo que carregava Nate em seus braços. O carro de Apolo se transformou em uma van/ambulância. Deitamos Nate em uma maca. Roxanne, Michael, Percy, Helena e eu sentamos em volta dele. As caçadoras se afastaram o máximo que puderam e Ártemis não entrou no veículo.

Quis levantar-me e indagá-la o porquê de não acompanhar o filho, mas antes que pudesse mover um músculo meu pai começou a dirigir a uma velocidade tão grande quanto a dos lobos. Logicamente não demoraria e nós estaríamos no Hotel.

EU DEIXEI NATE MOMENTANEAMENTE e fui falar com meu pai. Queria saber a opinião dele sobre Nate, pois a minha não era boa. Eu tinha esperanças de que ele tivesse uma opinião diferente e eu estivesse errado por conseqüência, mas no fundo eu sabia que não era assim.

- Ele não vai durar muito tempo se as coisas continuarem dessa forma. – Disse Apolo, como se lesse meus pensamentos. - E sinto-me frustrado, pois eu sou o deus da medicina e mesmo assim nada mais posso fazer por ele.

- Podemos induzi-lo ao coma. – sugeri – Assim, talvez o corpo melhorasse, sem prejudicar a mente.

- É uma possibilidade meu filho, mas semideus em coma não é exatamente o que esperamos. – ele fez uma pausa, seus olhos olhavam além do corpo inerte e machucado de Nate. – Se assim o fizermos Nate terá que lutar contra o próprio mal que se abateu sobre ele.

- Como assim?

- Ele terá que lutar pela vida dele, da forma como sua mente produzir o problema. Um monstro talvez, de qualquer forma, será praticamente impossível. – respondeu meu pai sério.

Eu não havia compreendido perfeitamente o que ele me explicara, mas eu consegui entender, no geral, o rico e a seriedade pela qual nos responsabilizaríamos se o induzíssemos ao coma. Entretanto, essa era a melhor opção.

- Entendo, acho... – disse ao deus – Mas eu acredito que seria melhor. Nate é poderoso, saberia como lhe dar com um problema que sua própria mente criasse.

- Há 50% de chance de você estar certo e 50% de estar errado, meu filho. Vamos ter que arriscar, porém, acredito que seria melhor falar com seus amigos primeiro.

- É... Concordo. Eles voltaram em breve do restaurante do Hotel com a comida, depois de estarmos bem alimentados nós, ou melhor, o senhor explica a eles a condição de Nate.

- Se tornando sábio... – disse ele com um tom engraçado – Igualzinho ao seu pai!

Apesar de toda a atmosfera pesada e da tristeza que sentia não pude evitar sorrir.

- Eu gostaria de conhecer esse cara. – disse brincando. Apolo sorriu e bagunçou meu cabelo como se fosse um garotinho de nove ou dez anos.

Saímos do quarto onde o Nate estava e fomos para um pequeno que havia ali, afinal era uma suíte presidencial e fomos para uma pequena ante-sala, sentei no sofá ao lado do meu pai e liguei a televisão no jornal.

-... E há também várias declarações de que uma gangue de cinco adolescentes descontrolados armados com lança-chamas mirando nos brinquedos e famílias do Parque de Diversões... – dizia a repórter loura com uma expressão preocupada.

- Eu me impressiono com a “força” da Névoa... – comentou meu pai, eu me limitei a assentir com a cabeça.

- Na verdade, eu me preocupo um pouco – informei – Tipo, eu virei um criminoso, aliais praticamente todos os meios-sangues são considerados criminosos.

- Você tem um ponto.

Voltei minha atenção para TV. Agora a âncora comentava o “crime”, era frustrante ver isso, quero dizer, nós meio que salvamos todo mundo ali da Quimera! Mas mesmo assim a névoa impedia os mortais de verem a verdade, às vezes eu desejava que os deuses se revelassem novamente para a humanidade e viveríamos iguais no tempo de Hércules e tudo mais, seria muito mais feliz, no mínimo.

- Eles chegaram. – disse meu pai sério. Eu não havia ouvido nada, mas assim que ele terminou de falar Percy abriu a porta. Ele segurava um monte (cinco) de sacolas de papel. Ele tentava esconder o pesar que sentia, porém, ele falhou muitíssimo feio nesse objetivo. Percy estava obviamente cansado, anda meio encurvado e apesar de não parecer ter chorado seus olhos estavam vermelhos e irritados.

Atrás dele vinha Helena, sua expressão abatida apertou meu coração, ela era sempre tão animada, se houvesse algo que eu pudesse fazer para vê-la mais feliz, eu não hesitaria em fazer, eu não tinha certeza do que sentia por ela, mas eu sabia que era um sentimento muito forte com o qual eu definitivamente não era acostumado.

Annabeth que sempre era tão forte e firme estava com os olhos inchados e havia a marca das lágrimas que percorreram seu rosto. Apesar de abatida não me surpreendeu mais do que Roxanne.

Usava suas habituais roupas góticas, entretanto, não apresentava o mesmo espírito feliz com o qual nos acostumamos com o pouco tempo que ela estava conosco. Ela estava combinando com as roupas que usava, posso assim dizer. Não havia sinais de lágrimas,seus olhos apresentavam a mesma cor misturada de verde, azul e cinza, seu rosto estava mais pálido do que o normal e sua expressão fechada e séria.

Como conclusão todos nós estávamos uma merda e eu não precisa me olhar no espelho para saber disso e poder me incluir na observação.

- Nós pegamos um sanduíche para o seu pai também Michael. – Informou Percy se sentando em uma das poltronas. Os outros como zumbis o imitaram e se sentaram ao redor da televisão.

Percy repassou as sacolas até que todos, inclusive meu pai houvesse pegado algo para comer.

- Foi muita gentileza de vocês crianças... – disse meu pai com um tom que eu não conhecia nele.

- De nada. – respondeu Annabeth dando um esboço de sorriso.

Depois desse breve agradecimento comemos em silêncio, havia apenas a voz dos repórteres na TV, mas nós não prestávamos atenção. Todos estavam imersos em seus próprios pensamentos e ocupados de mais tentando consolar a si mesmos.

Pouco tempo depois acabamos de comer, jogamos os restos que sobraram e as sacolas junto com os guardanapos e voltamos a nos sentar. Eu sabia o que viria a seguir. Meu pai iria explicar a eles o problema de Nate e, a provável e única, opção dele. Tudo o que posso dizer sobre isso é que não queria ver a reação deles ao ouvirem as terríveis notícias. Apolo tossiu para chamar a atenção (ou não também) e falou:

- Crianças, acredito que tenhamos que conversar...

- É nós temos! Onde está Ártemis, ela não devia estar com o filho dela? – Interrompeu Roxanne bruscamente. O que sua expressão não mostrava sua voz estava carregada.

Apolo deu um olhar significativo para ela antes de continuar:

- Minha irmã está lidando coma fúria de Zeus para que eu tenha tempo para ajudar o filho dela. – Papai disse isso com a voz calma, mas ela passou uma idéia de irritação silenciosa.

Roxanne levando as mãos ao rosto desatou a chorar. Annabeth levantou do lado de Percy e passou o braço pelo ombro dela confortando-a.

- D-desculpe... É que dói tanto... – sussurrou Roxy entre lágrimas.

- Eu entendo pequena, eu entendo. – A voz de meu pai soou reconfortante e de certa forma acalmou a choradeira dela. – Bem, como eu estava dizendo Nate não está bem. Suas chances não são boas. Ele pode morrer.

- Como assim? – Indagou Percy – Você não pode curar o ferimento?

- O ferimento na carne sim. – respondi meu por meu pai – Mas não o veneno que circula pela corrente sanguínea de Nate.

- Mas você é o deus da medicina! Pelo amor de Zeus! – Gritou Helena desesperada. Apolo com muita calma se voltou para ela e a respondeu afetuosamente:

- Sou. Mas o veneno é antigo, de tempos imemoriais. E não há nada que eu possa fazer sem matá-lo. Ele já se infiltrou no sangue, o que significa que a única forma de eu retirá-lo iria destruir ele...

Annabeth parecia estar realmente focada em confortar Roxanne, mas isso não a impediu de também questionar meu pai.

- O senhor disse que ele “Pode” morrer, não que ele vai morrer.

- Sim. Nós podemos induzi-lo ao coma.

- Como isso vai ajudar? – Percy perguntou.

- Quando meios-sangues entram em coma suas mentes criam algo, elas vestem a doença que os acometeu ou qualquer coisa que os tenha ficar mal em algo no qual o doente terá que lutar. Uma batalha mental contra a própria doença, o caso de Nate ele lutaria contra o veneno.

- Se ele perder a mente dele é destruída e ele morrer, se ele ganhar ele acorda sem nenhuma seqüela. – completei. A sala ficou em um silêncio sepulcral, como ninguém toma a iniciativa resolvi acrescentar algumas coisas: - É a única chance dele, o que vocês acham?

Ao contrário do que eu pensei, a sala ficou ainda mais silenciosa. Era irritante que ninguém falasse nada, quero dizer, eu também sofria pelo meu melhor amigo, mas será que eles não percebiam que Nate tinha pouco tempo?

- E-eu acho que vocês devem... – as palavras de Roxanne morreram, como se ela não tivesse forças para pronunciá-las.

- Sim, concordo com Roxy. – disse Annabeth.

Helena se limitou a assentir com a cabeça e Percy desviando o olhar disse que devíamos fazer isso. Com um olhar apreensivo para meu pai, eu e ele nos levantamos e fomos fazer o que devíamos para com Nate.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews??? DEIXEM REVIEWS!!! EU IMPLORO À VOCÊS!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Diário de ártemis" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.