Novo Membro escrita por Liblika


Capítulo 8
Acabada


Notas iniciais do capítulo

Nossa, eu demorei pra voltar a postar. Desculpem, mesmo! Mas ai está o novo capítulo. Espero que gostem =DD e por favor comentem!



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-Ah, você deve estar confusa. Eu menti, menti sobre tudo. Todas as coisas boas que saíram da minha boca, Cris, eram mentira. Tudo uma grande farsa. Você não passava de uma peça.– disse e teve o descaramento de sorrir.

Meu mundo caiu, e eu estava perplexa e confusa, principalmente confusa. Finalmente consegui falar:

-O que você está dizendo, Will?! Só pode ser uma brincadeira de mau gosto!- disse exaltada.

-Você acha que estou com cara de quem está brincando?- disse sério.

-Como você pôde?! Eu confiei em você, Will. Te considerava praticamente um irmão!- gritei.

-Ah, ok. Já chega, vamos deixar as briguinhas de lado e ir direto ao ponto.- disse Aro.

-Ah então digam logo! Quero sair daqui rápido!

-Ah, desejava que não dissesse isso. Você não vai sair daqui tão logo assim, a não ser...-Aro levantou-se.

-A não ser...? Eu não pretendo ficar aqui nem mais um segundo.- mas sabia que eles tinham um plano. Sabiam que eu iria sair correndo daqui. Mas a guarda Volturi não iria seqüestrar alguém assim, era óbvio que tinham um plano. Estava começando a ficar com medo, de nunca mais ver minha família. Nessie, Alice, Esme, Carlisle, Bella, Edward, Jasper, Emmet, Rose...

-Bom, você tem duas opções, querida Cristy. Ah.. posso te chamar assim, não é? Uma velha amiga tinha esse apelido.- Aro com a mesma calma de sempre. Como podia ser tão cínico?!

-Por favor... Vá direto ao assunto. – fechei os olhos e fechei os punhos com o caos que eu sentia chegar.

-Ah, tudo bem, Cristy. Bom, a primeira opção seria você ficar aqui de bom grado, pois nós gostaríamos de usar seu poder, e fazer alguns testes para um projeto próximo. E claro, que não gostaríamos de ser questionados quanto sequestrar um vampiro.- ele sabia que não aceitaria essa opção.

-E porque que motivo ficaria aqui com vocês?!- perguntei com sarcasmo, cruzando os braços.

-Bom, se não quiser a primeira opção, pode ficar com a segunda. Teremos que te segurar um tempo aqui, então Will volta pra lá com alguns de meus servos, ataca de surpresa a sua amada família, dizendo que alguns meio-vampiros, como a pequena Reneesme, nos causaram problemas, então estamos exterminando todos, a família luta, e todos acabam morrendo, probrezinhos. Então você está solta para voltar pra sua “família”, para preparar o enterro.

-Você não pode...! Você está enganado, Alice veria isso! Edward leria suas mentes quando estivessem próximos!

-Ah, não. Você pensa que somos tão burros assim? Temos nosso trunfo, Will, é claro. Como você pôde ver, nem Alice nem Edward conseguiram ver as maldades que Will planejara para você. O dom de Will, não é só da simpatia. Claro que é confundido, mas Will, pode manipular os poderes dos outros e sim, parecer o mais simpático do mundo. Então Alice, não poderá ver nossa aproximação, nem Edward os pensamentos de meus servos, simples assim.

Por isso eu não esperava. É claro que os Volturi teriam planos assim. Eles não se arriscariam sem pensar em tudo. Estava sem saída...

-Nessie...- disse com os olhos fechados, e com a maior dor que já sentira em toda minha vida. Doía mais que a transformação, muito mais. Me lembrei de quando lia pra ela, quando brincávamos, ah, minha pequena estrelinha.

-Vamos, Cris! Temos a eternidade, mas não quero desperdiçá-la assim.- disse Will com sarcasmo, e como eu o odiava agora.

-CALE SUA MALDITA BOCA, WILL! VOCÊ É O MAIS IMUNDO DE TODOS!- nunca tinha ficado com tanta raiva na minha vida. Avancei nele com dentes expostos e ia matá-lo ali mesmo, mas um servo da guarda Volturi me prendeu e me debati freneticamente.

-Ai, que medo!- disse o descarado e riu. Ah! Como eu queria acabar com a raça dele!

-Cristy, Cristy! Se comporte, não aceitamos ataques a nenhum integrante da guarda, e seria uma pena acabar com sua curta vida. –disse Aro.

Parei e pensei em Nessie, se me matassem eles iriam mesmo atrás de minha família. Mas também tinha que investigar se não iriam atrás deles mesmo que estivesse aqui.

-Ok. Vou me comportar. Agora me solte!- gruni. O cara grandão não me soltou, esperando Aro assentir.

-Pode soltar, Felix.- o grandalhão me soltou e voltou a seu posto. Me arrumei, e fuzilei Will com os olhos.

-Eu escolho a opção um.- disse categoricamente olhando fria e duramente para Aro.

-Muito bem, Cristy. Isso mostra que você realmente preza pela segurança de Reneesme.- disse com um sorriso e continuou – Bem-vinda! Hm... Demetri irá te mostrar seus aposentos. E amanhã você já sairá em uma expedição conosco, será maravilhoso!

Nem imagino como será essa expedição...

Meu celular tocou, e quando olhei no visor, vi que era Alice. Antes que atendesse Aro me alertou:

-Pode atender. Mas não diga nada indevido, ou.... você sabe.

Assenti e cliquei no botão de atender.

-Cris! Eai, como vai? Estávamos preocupados você não ligou. O que achou daí? Tem data pra voltar?..- disse com um turbilhão de perguntas.

-Alice!- a interrompi antes dela terminar o discurso.

-Ah, desculpe. Mas, fale.- disse dando risada.

-Ah.. eu estou bem. Não fiquem preocupados, e não acho que vou voltar logo.

-Porque?- perguntou chateada.

-Hm... – demorei pensando em alguma desculpa- Aqui é bem legal, e.. vou ajudar por aqui por algum tempo.- disse com olhos fechados outra vez, a dor me consumia.

-Cris... Você não parece bem. Há algo errado?- perguntou desconfiada.

-Está tudo bem mesmo. Preciso ir, mande um beijo pra Nessie e todos aí.- pensei que ia desmoronar.

-Cris... Eu sei que algo está errado. Mas tudo bem, te ligo mais tarde.- disse ela hesitante.

-Alice, pode fazer uma coisa por mim?

-Claro, Cris.- respondeu.

-Leia pra Nessie, ok? Realmente preciso ir. Tchau.- desliguei antes que ela pudesse responder. Se falasse algo mais, me desesperaria da saudade que estava me matando de pouco em pouco. Estava sentindo que logo surtaria se continuasse um só um momento mais ali.

Abri os olhos, e me virei esperando Demetri, que logo apareceu em minha frente me guiando para os aposentos. Passamos por vários corredores até uma grande porta vermelha. O quarto era grande e tinha uma enorme cama encostada, minhas malas já estavam lá. Entrei, e me virei para a porta onde provavelmente seria o banheiro, tranquei a porta e liguei a água da enorme banheira. Me despi e deitei profundamente naquela água em forma fetal, soluçando compulsivamente, mas sem lágrimas. O que faria agora? Meu mundo estava acabado...


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Notas finais do capítulo

Tadinhaa ;(
Reviews? Plz........



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