Welcome to my World! escrita por KAT


Capítulo 40
Eu pensei que iria perder você!


Notas iniciais do capítulo

O início desse capítulo era pra ser o fim do outro se eu não fosse burra a ponta de ter esquecido haha, mas enfim, coloquei agora, mas deixei aqui também pra quem já leu o outro... Boa leitura! ;)



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Não sei o que havia dado em mim, mas sequer olhei para os lados antes de atravessar a rua.

Tudo que eu conseguia pensar era em impedir Daniel.

— Espere – foi tudo que lembro de dizer e então fui atingida por um grande estrondo e tudo ficou preto.

(…)

Abri os olhos de supetão. Eu estava sozinha em um quarto de hospital.

Verifiquei meu corpo e vi que minha perna direita estava enfaixada e isto me deixou com medo. Oque havia acontecido? Tentei mover minha perna, mas…

— Não faça isso! - Olhei para o homem que havia dito isso.

Loiro, cabelos com cachos tão perfeito que chegavam a ser irritantes, e pra finalizar estava todo de branco. Bom, por toda essa aparência ele parecia um… um anjo???

Droga, eu estava morta!

— Puta que pariu! - passei a mão pelo meu rosto, apreensiva, pelo menos meu braço ainda funcionava. - Eu morri e estou vivendo meu momento Ghost? - Assim que eu disse tais palavras o homem riu como se tivesse escutado alguma piada.

— Na verdade eu sou apenas o médico, mas aprecio seu senso de humor. - Ele respondeu, fazendo-me sentir uma completa imbecil. Com certeza aquele acidente havia afetado meu cérebro.

— Okay, estou viva… E onde é que está todo mundo? - indaguei, tudo que eu conseguia pensar era em falar com Daniel.

— Você está em observação, é proibido visitas. - o médico respondeu, enquanto injetava algo estranho em meu braço.

— Eu ainda posso andar, certo? - Perguntei, ainda preocupada com aquele grande enfaixamento em minha perna.

— Vai demorar até que possa fazer isso sem dificuldade, mas deveria agradecer. Você estava bem pior há um tempo atrás!

— Como assim "há um tempo atrás? Espera… Faz quanto tempo que estou desacordada? 

— Uma semana - o médico respondeu, fazendo com que meus olhos ficassem arregalados imediatamente.

Nesse momento veio á tona em minha mente tudo que poderia ter acontecido nesse meio tempo. Será que Daniel ainda assim havia dito tudo para a polícia? Péssima hora para sofrer um acidente.

— Preciso falar com meu primo Daniel, é importante – Falei como se fosse algo de vida ou morte.

— Como eu disse você está em observação, não poderá receber visitas por hora.

— É urgente!

— Senhorita Collins, creio que não tenha entendido a gravidade da situação. Você não está bem, ficou em coma em uma semana e mesmo agora ainda precisamos fazer vários exames para ver como está, então é impossível que você veja alguém agora. Recomendo que descanse. – Ele falou, saindo dali em seguida.

O que diabos tinha na cabeça desse homem? Eu não dou a mínima pro que posso acontecer comigo, afinal, não há como piorar. Não deveria ser minha escolha ver alguém ou não? Pelo visto eu teria mesmo que esperar.

Assim que vi o sol sumir agradeci aos céus por isso, durante todo aquele doloroso dia o relógio parecia estar parado pois as horas não passavam.

Passei o dia inteiro sozinha naquela sala solitária de hospital, completamente entediada e com dores por fora e por dentro.

Quando a noite chegou só conseguia pensar em dormir logo para ver se aquela agonia de não fazer nada passava. Mas foi então que tive uma surpresa, uma incrível surpresa.

Vitor entrou ali, com aquela expressão de quem estava fazendo algo muito errado e realmente estava.

— O que você está fazendo aqui? - Indaguei, segurando o riso quando o vi trancando a porta mais cuidadoso que nunca.

— Precisava ver você – Ele disse vindo em minha direção rapidamente e após isso não consegui dizer mais nada, pois seus lábios se uniram aos meus, calando-me de vez.

Aquilo era exatamente oque eu precisava.

Entretanto, contrariando todas minhas vontades, Vitor se afastou de mim antes do que eu gostaria e logo começou a tagarelar feito louco:

— Você está bem? Tá sentindo alguma dor? Como foi que isso aconteceu?Você tá acordada mesmo? Eu nem acredito nisso – Comecei a rir e só então ele parou de falar tão rapidamente – Eu morri de medo América, não faz isso comigo de novo, okay? – Ele voltou a dizer, mas dessa vez fui eu quem o beijou, interrompendo-o.

— Está tudo bem De La Riva – Sussurrei após o beijo, colando nossas testas.

— Não, não está. Por um momento, quando me ligaram pra falar do acidente, quando falaram como você tinha se machucado e depois quando você não acordava, eu pensei que iria perder você, e é sério, isso acabou comigo mais do que qualquer outra coisa. Então não está tudo bem – Ele disse com lágrimas nos olhos, o abracei imediatamente.

Eu chegava a ficar emocionada ao ver como ele se preocupava comigo, alguém nunca havia se importado tanto! Mas, ao mesmo tempo me sentia culpada por tê-lo feito sofrer.

— Você não devia estar aqui – Falei com medo de que isso desse algum problema para ele.

— Na verdade, esse é o único lugar que eu devia estar. – Retrucou beijando minha testa.

Após isso, deitei-me em seu ombro ainda mantendo o abraço e assim ficamos pelo resto da noite.

E só por ele estar ali tudo foi perfeito.

Entretanto, essa felicidade passageira estava prestes a passar, percebi isso quando acordei no dia seguinte e vi Vitor observando alguma coisa que estava em cima do balcão.

— O que é isso? – indaguei assim que abri os olhos.

— Parece que alguém te mandou flores – Ele retrucou.

Logo peguei as flores da mão dele e comecei a caçar algum bilhete, assim que o achei, abri e li sem hesitar.

Esse foi meu erro.

Assim que abri o pequeno envelope, algumas fotos caíram no chão… Eram daquela noite, aquela terrível noite.

Clarisse não estava naquelas fotos. Havia apenas eu e Rafael ali e para piorar, aquelas imagens fizeram parecer que eu estava fazendo aquilo por vontade própria.

Li rapidamente oque estava escrito junto aquelas fotos:

Para que não se esqueça dos nossos momentos incríveis juntos.” – Rafael.

O ódio preencheu meu coração ao ler aquelas palavras, quis gritar, sair dali correndo, encontrar Rafael e simplesmente matá-lo.

Entretanto, assim que fitei Vitor e sua expressão vendo aquelas coisas, soube que minha vida definitivamente havia acabado de vez e não havia saída.

E então, cheguei a conclusão que teria sido melhor eu ter morrido de vez naquele acidente!

"Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre." - Grey's Anatomy. 

 


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Eu sei, eu sei, o Rafael não presta mesmo haha, o que pensam que irá acontecer agora?
dividam comigo suas opiniões pois é realmente importante!
beijão :*



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