Girlfriend. escrita por Paddy


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Dominique & Rose.
Tive a ideia de escrever sobre as duas, depois de escrever 'Idiot'

Então, espero que gostem.



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Girlfriend

Capítulo único.

Rose Katherine Weasley.

COM apenas 15 anos eu já havia gostado de muita gente.

Do meu melhor amigo:

Eu tinha 12 anos quando ‘comecei’ a gostar dele, quero dizer, eu não sei se realmente gostei dele ou se foi algo da minha cabeça, pois eu achava que ele gostava de mim. Ele sempre me ajudava nas coisas, mesmo eu sendo melhor que ele na maioria das coisas, sempre estava do meu lado, seja em qualquer situação. Então a pequena ruiva percebeu que gostava do seu melhor amigo.

O que era algo que ela não deveria fazer. Em primeiro lugar, nem amigos eles deveríamos ser, pois meu pai havia mandado eu ser melhor que ele e não me misturar com Sonserinos. Lembro que perguntei o porquê disso e ele respondeu:

‘Porque eu desejo, do fundo do meu coração, que você nunca chegue perto de um Malfoy ou de um Sonserino’

Pai, desculpe-lhe mandar a real, mas o mundo não é uma fabrica de realização de desejos.

Logo que cheguei em Hogwarts, nós dois começamos a conversar, isso porque tínhamos Albus, que era a ponte que nos ligava, por assim dizer. Foi ele que fez eu perceber que o Scorpius era uma boa pessoa. Entretanto, vamos voltar ao assunto.

Lembro do dia que decidi me declarar para ele. Era uma segunda-feira e estava nevando muito. Estávamos na Torre de Astronomia e eu queria falar primeiro, mas ele disse:

‘Por favor,deixe-me falar primeiro.’

Eu aceitei, pensei que ele ia dizer que gostava de mim e tal. Mas não foi bem assim.

‘Er... Eu tenho só 12 anos e isso é estranho, bem estranho na verdade, mas é que... Sei lá, eu acho que to gostando do Albus’

Naquele dia eu menti sobre o que queria falar com ele e fui a melhor amiga do mundo. Lhe dei chocolate quente e fiz ele me contar toda a história, fingindo estar super animada, mas na verdade eu estava triste.

Foi só chegar em meu dormitório e então comecei a chorar, porque eu gostava do meu melhor amigo... Que era gay! -Entretanto logo esqueci aquele momento, pois chamei aquilo de ‘uma paixão bem passageira’, porém agora percebo que nem paixão era. Eu que fui meio louca e pensei que gostava do meu amigo.

OBS: Scorp e Al estão namorando em segredo.

Do fundador da casa Sonserina:

Isso é estranho, eu sei, mas é a mais pra verdade. Eu já gostei de Salazar Sonserina. Foi bem confuso, pois era do mesmo jeito que você gosta do seu personagem preferido, sabe quando você adora um personagem e diz para todo mundo que vocês são casados e tal? Então, era dessa maneira, a única diferença era que ninguém sabia disso.

Foi também com 12 anos, um mês depois daquela situação com o Scorp, tínhamos História da Magia e acabamos falando sobre os Fundadores, foi então que eu fiquei louca pela história dele. Quero dizer, como não gostar de alguém que construiu uma Câmara Secreta em Hogwarts?

Lembro que pesquisei sobre a vida dele, sabia tudo, era quase uma obsessão por alguém que já tinha morrido. Foi então que uma Corvina, que naquela época estava no sexto ano, percebeu isso e veio falar comigo. Disse que eu não podia ficar presa naquilo, que Salazar já havia morrido e ficar imaginando uma vida ao lado dele acabaria comigo.

Mais uma vez eu chorei. Entretanto, mais tarde percebi que ela estava certa e que me imaginar casada com um cara que já morreu a milhões de anos era meio burrice e estranho.

De um Corvino:

Ele foi o meu primeiro namorado, eu tinha 13 anos e nós fizemos dupla em Poções, viramos amigos e quando percebi, vivia pensando nele. Ele me chamou para ir em Hogsmeade, eu aceitei e depois de mais uns dois encontros, ele me pediu em namoro e eu claro, aceitei.

O que foi uma merda.

Quero dizer, eu gostava dele e tal, mas ele me sufocava. Não deixava eu usar algumas roupas, não queria eu que jogasse Quadribol e era muito ciumento. Então decidimos terminar, na verdade eu decidi, mas não foi só por causa disso.

Você vai descobrir agora.

Da professora de Poções:

13 anos. Três meses de namoro. Detenção. Professora gata de Poções.

Isso foi um tanto quando confuso para a minha pessoa. Eu namorava, gostava muito do meu namorado, mas estava gostando também da minha professora.

Ela era bonita, gostosa ou como você quiser a chamar. Era uma Gisele Bündchen da vida. Linda.

Ela chamou a minha atenção e eu acabei fazendo de tudo par ficar a sós com ela, ter mais um tempinho com ela, então aprontei umas aí e lá estava eu em uma detenção.

Ela não percebeu -E agradeço a Deus por isso, mas eu estava cuidando ela o tempo inteiro. Outra possível obsessão minha, se claro, eu não percebesse que estava gostando de uma mulher.

Uma mulher.

Uma mulher.

Repito: Uma mulher.

Não é errado, eu sei, mas é que eu era nova demais e perceber que me sentia atraída pela minha professora era um tanto quanto estranho. E confuso. Foi aí que percebi que gostava tanto de garotos quanto de garotas.

Eu era bissexual. E quando percebi isso, achei a coisa mais legal do universo. E continuo achando.

Como eu disse, gostei de várias pessoas, esses são só alguns exemplos, mas amar. Amar alguém de verdade, eu amei só uma pessoa.

E eu tinha 14 anos quando percebi isso.

Nós não conversávamos muito, mesmo sendo da mesma família. Ela era dois anos mais velha que eu, não gostava muito de ficar perto dos ‘pirralhos’ e eu não gostava dela por ser chata e só pensar em garotos e garotas. Mas como somos da mesma família, éramos obrigadas a conversar nem que fosse um pouco.

Bem, no meu quarto ano comecei a reparar nela.

Em como seus cabelos loiros eram lindos.

Em como ela ficava perfeita com o uniforme da Lufa-Lufa.

Em como corava toda vez que percebia que eu estava a olhando.

Esse último era no caso das duas, pois sempre que eu virava para olha-lá, ela já estava me olhando.

Passou um mês e a gente ficava só naquela troca de olhar. Cheguei até em pensar que teria que tomar o primeiro passo, até que chego em meu dormitório e vejo uma carta em cima da minha cama.

‘’Sabe eu estava tendo uma discussão mental sobre como falar com você, quando meu irmão chegou no meu quarto e riu da minha cara dizendo ’Pensando nela né? Você devia deixar de ser idiota e ir falar com ela, tipo guria, ela tá tri afim de ti. Sério, você fala com tanta garota e tem medo de chegar nela, cara não acredito que somos irmãos, você me envergonha. Se você não falar com ela, eu juro que amarro vocês duas em um quarto escuro e só as tiro de lá quando ouvir vocês fazerem juras de amor’

E então ele saiu do meu quarto deixando-me completamente sozinha e tendo a ideia de lhe escrever esta carta.

Como meu irmão disse, eu tenho medo de chegar em você, sei que conversamos pouco e tal, mas falar sobre os meus sentimentos em relação à você me deixa nervosa. Afinal meu irmão poderia estar mentindo e então os ‘’E se’s’’ aparecem:

E se você não gostar de mim?

E se você já estiver namorando?

E se eu acabar agindo como uma idiota perto de você?

E se, céus, depois disso você me odiar eternamente?

Falei, são vários ‘’E se’s’’, mas como não quero ver você amarrada, resolvi escrever. É bem mais fácil do que chegar para você e falar ’Hey Rose! Você quer ser minha namorada?’

Por carta os riscos de ser rejeitada são de 000000000000000000000, 40% (se isso é verdade eu não sei, só acho que sim), agora se eu falar pessoalmente os risco de rejeição, na minha cabeça, são de 000000000000000000000, 60%.

Então, eu só queria dizer que quero ser seu aspirador de pó, respirando na sua poeira;

Quero ser seu Ford Cortina, eu nunca vou enferrujar;

Que se você gosta de café quente, me deixe ser a sua cafeteira;

Você decide querida, eu só quero ser sua.

Segredos que eu tenho mantido em meu coração, são mais difíceis de esconder do que pensei, talvez eu só queira ser sua.

Me deixe ser o seu medidor elétrico e nunca irei parar de funcionar;

Me deixe ser o seu aquecedor portátil, que sem, você vai sentir frio;

Quero ser sua loção hidratante, segurar o seu cabelo em profunda devoção, pelo menos tão profundo quanto o oceano pacífico.

Agora eu só quero ser sua, você quer ser minha?’’

Lembro que terminei de ler a carta e vi que ela estava na porta do dormitório feminino, então fiz a coisa mais coisa mais normal do mundo, corri até ela e a beijei. Porque em alguma coisa eu tinha que tomar inciativa.

E por isso estávamos agora na frente de toda família. Iriamos contar que estávamos namorando (um ano já).

—Mãe, pai, Hugo.-Comecei a falar.-Família.

Todos me olharam e Dominique apertou a minha mão.

—Sim, Rose?-Perguntou meu pai.

—Er... Eu preciso contar uma coisa...

Lucy, a única que sabia que Domy e eu estávamos juntas, me olhou e fez um sinal com a cabeça como se dissesse ‘Fala logo,eu não tenho a noite inteira!’

—Huum... To namorando. -Silêncio. -E eu queria apresentar ela para vocês. Vocês já a conhecem,mas...

—Rose, fala logo!-Gritou Lucy.

—Gente, eu quero a apresentar à vocês a Dominique, minha namorada.


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3



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