Os Escolhidos escrita por A Piece Of Cake


Capítulo 2
A caminho do voo


Notas iniciais do capítulo

Acho que não tem nada, pra dizer então... Espero que gostem!



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Furioso e Apressado definiam como Harry estava na manhã do voo. Na noite passada deixara tudo preparado, malas feitas, passaporte e passagem devidamente guardados na gaveta de cima da sua escrivaninha no seu quarto. Preparou tudo para que não houvesse nenhum problema na manhã seguinte, esqueceu-se apenas do despertador.

Agora estava em casa – faltando apenas 50 minutos para seu voo - correndo de um lado para o outro procurando onde se enfiou o pé esquerdo do seu sapato, até que seu telefone celular tocou, olhou na tela e apenas havia as palavras - número desconhecido - resolveu atender mesmo assim.

– Alô? – Disse meio ofegante da procura pelo sapato. Porém ninguém respondeu. E sem esperar muito, falou de novo.

–Alô? – Disse mais outra vez, sem resposta.

Harry disse alô mais uma vez e também não teve resposta, irritado ele disse:

– Olha aqui, eu não tenho tempo para trote! Vá arrumar o que fazer seu desocupado! – E desligou. Em seguida acabou achando seu sapato atrás da porta de seu quarto.

Finalmente a caminho do aeroporto – agora faltando 40 minutos para o voo – Harry relaxou, daria tempo, se o trânsito o ajudasse levaria somente 20 minutos até o aeroporto.

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Quando pequena Gina sempre foi desorganizada, bem, não é muito diferente agora que já é adulta. Prestes a pegar o elevador, Gina lembrou que havia esquecido o celular, deu meia volta e entrou no apartamento de novo. Já lá dentro, não conseguia acha-lo em meio sua própria bagunça, até que ele começou a tocar, agradeceu em mente, seria mais fácil encontrá-lo. Finalmente o achou na mesinha de centro embaixo de vários papéis, nem ao menos olhou quem estava ligando e atendeu.

–Wilson. – Disse, porém não teve resposta.

– Quem fala? – Perguntou e a única resposta que teve foi a chamada sendo encerrada do outro lado da linha.

Claro que não achou estranho. Gina não era daquelas pessoas que recebiam muitas ligações, e quando recebia a maioria eram trotes, dessa vez não achou que fosse diferente, deu de ombros, pegou as malas e voltou ao corredor para esperar o elevador, precisava estar no aeroporto em uma hora se ainda quisesse sair de férias.

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Desde pequeno, Rony era atormentado pelos irmãos mais velhos, os gêmeos, Fred e Jorge. Quando pequeno rony tinha certeza que quando crescessem aquilo acabaria, achava que adultos tinham que ser mais... “comportados”, como ele dizia. Não podia estar mais errado.

– Dá isso aqui! – Repetia pela sexta vez seguida.

Os gêmeos estavam jogando o celular de rony de um pro outro, fazia dois minutos - mesmo rony sendo alto, os gêmeos eram ainda mais – Até que começou a tocar, e foram obrigados a parar a brincadeira, pois podia ser do tão importante trabalho de cirurgião.

–Dr. Weasley. – Atendeu rony e esperou a resposta por alguns segundos, mas nada veio, exceto pelos sons de máquinas ao fundo, estava longe, mas ainda assim dava para ouvir.

–Quem tá ai? – Tentou de novo, os sons das máquinas pararam e a chamado foi encerrada.

– Que estranho... – Sussurrou pra si mesmo.

–Aí, Você não tinha um voo, tipo, daqui a quarenta e cinco minutos? – Disse fred o tirando de seus pensamentos.

–É, estava a caminho do aeroporto até vocês pegarem meu celular. – Respondeu meio rabugento, enquanto estava indo em direção a porta do apê que dividia com os irmãos.

– Sua sorte é que moramos perto do aeroporto! – Gritou Jorge em resposta.

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Hermione acostumada com organização desde que se lembrava, já estava no aeroporto, meia hora adiantada para o voo, a caminho do check in quando ouviu seu celular tocar, como não tinha o habito de olhar quem a ligava atendeu-o imediatamente.

–Dra. Granger. – E esperou uma resposta, que não veio.

Hermione nada mais falou, apenas ficou a ouvir os ruídos que saiam do outro lado da linha, não saberia dizer o que eram, mas a lembravam aquele sonzinho que fazia quando se colocava o celular perto do computador. E então, a ligação chegou ao fim.

Achou estranho, óbvio, porém fora rapidamente tirada de seus pensamentos porque alguém esbarrou nela, fazendo-a derrubar o celular, a pessoa não teve nem a educação de parar para pedir desculpas. Não viu o rosto, apenas pode ver uma cabeleira ruiva sumir na multidão. Não lhe restou nada a fazer, a não ser recolher o celular e continuar seu caminho em direção ao check in. Esquecendo completamente da ligação estranha que recebera e agora pensando apenas em todo tipo de xingamento para o ruivo desconhecido.

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Acostumado a fazer viagens draco já estava no aeroporto e faria o check in depois do café que tomava. Estava agora numa das muitas lanchonetes do aeroporto. Bebericava o café quando seu telefone tocou, olhou a tela, mas o número era desconhecido, resolveu atender.

–Alô? – Mas não pôde ouvir a resposta pois fora cutucado no ombro, como se quisessem chamar sua atenção.

Virou-se e nisso tirou a atenção do celular. Uma moça com cabelos azuis o olhava, mas nada disse. Então Draco resolveu perguntar.

–Posso Ajudar em alguma coisa?

–Oh, não obrigada, só queria ver seus olhos. Sabe, os olhos dizem muito sobre uma pessoa. Os Seus são bonitos. – Respondeu a moça, e simplesmente foi embora, sem nada mais dizer.

–Que doida. – Sussurrou Draco para si mesmo. E voltou sua atenção ao celular de novo, mas a chamada já havia sido encerrada, então deduziu que não podia ser nada importante.

Terminou o café, levantou e dirigiu-se em direção ao check in.

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Astoria estava ansiosa com a viagem, estava com uma sensação boa, tinha a sensação de que finalmente sairia do poço de falta de criatividade que se enfiou. Estava esperando muito dessa viajem, sabia disso, mas não conseguia evitar, mesmo sabendo que podia não conseguir fazer música nenhuma. Daí acabaria frustrada, e com raiva de si mesma.

Já no taxi, a caminho do aeroporto, falava no celular com sua irmã, Daphne Greengrass.

–Ah, Tori, quem vai olhar os gatinhos comigo no shopping, enquanto você estiver fora? – Astoria não podia ver, mas sabia que Daphne estava fazendo biquinho do outro lado da linha.

–Faça-me o favor, você os olhava sozinha e ignorava completamente minha presença. – Disse desmanchando o argumento da irmã.

–Ah, mas... – Ficou um tempo procurando uma resposta, mas não encontrou, então cedeu. – Ah, Tori! Não queria que fosse.

–Então me faça uma música nova, daí eu não precisarei ir.

–Não sei fazer isso, Astoria!

–Então Tchau! Amo você! – E desligou.

Não demorou dez segundos e o celular de Astoria tocou de novo. Atendeu e nem olhou quem era, achava que era sua irmã ligando outra vez.

–Não fique assim Daphne, eu volto para você em dois meses. – Disse achando ser Daphne, mas como a resposta não veio, deu uma olhada rápida na tela, e viu que era um número desconhecido.

–Quem é? – Perguntou. E sua resposta foi o fim da ligação.

Astoria não ficou pensando muito na ligação, já havia recebido trotes antes, não via o porquê devia se preocupar com aquilo, além de ter outras coisas na cabeça, como, chegar a tempo no aeroporto.

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Neville não podia estar mais animado para a viagem, já havia algum tempo que não tirava férias. Tentava fazer com que parecesse que gostava do trabalho, para deixar sua vó feliz.

Estava tão animado, que estava cinquenta minutos adiantado para o voo.

Estava distraído, lendo um de seus livros sobre caça, quando seu celular começou a vibrar. – Não gostava de deixa-lo com algum toque, porque chamava atenção das pessoas. – Ficou na dúvida se atenderia ou não, podia ser do trabalho, não poderia saber por que era um número desconhecido. Resolveu atender porquê também podia ser sua vó.

– Alô? – Esperou a resposta por cinco segundos, e nada.

Não falou mais nada, e desligou. Estava meio que acostumado com isso, pois alguns de seus colegas de trabalho, gostavam de tirar sarro com ele. Ligavam, não diziam nada enquanto ele falava sozinho, e esperavam ele desligar. Como já havia caído nessa várias vezes, Neville apenas desligava agora.

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Luna sempre foi daquele tipo de pessoa que dorme muito.

Sempre que podia acordava tarde. No dia do voo, Dormiu mais do que devia. Bem, acho que todo mundo sabe como isso acaba.

Completamente atrasada, Luna corria para o portão de embarque, e quando achava que não podia piorar, seu celular tocou. Não podia simplesmente ignorar, pois podia ser um de seus pacientes tendo algum surto, ou algo assim.

Completamente sem jeito, tentou pegar o celular no bolso sem diminuir os ritmos dos passos, acabou esbarrando em algumas pessoas no processo, mas não deixou de se desculpar.

–Luna Lovegood. – Finalmente conseguiu atender.

Não veio resposta, mas Luna sabia que não podia desligar, uma vez recebera uma ligação assim, o paciente havia ligado para ela, porém não falou nada, e depois de um tempo desligou.

Foi exatamente o que aconteceu agora. Por isso não estranhou nada.

Ainda correndo, chegou ao portão de embarque, e pôde ter certeza de que fora a última pessoa a entrar no avião, não haviam mais passageiros ali.


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Notas finais do capítulo

Bem, queria dizer, que tive que mudar o sobrenome da Gina porque na fic eles não se conhecem, ou seja, ela e rony não são irmãos.
Perdoem qualquer erro, espero que tenham gostado e sintam-se livres pra dar uma opinião, não demora e é de graça!
~Laiis



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