Because love you escrita por PlayLove


Capítulo 1
Capítulo 1




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Estava Luciana na sala de aula, nos seus pensamentos como sempre, Ana como todos os seus amigos a chamam, esta no 3 ano do ensino médio, e desde quando era do 9 ano teve uma quedinha pelo Rubens um garoto popular, que nunca deu bola pra ela.

- Luciana? Ana? - chamou a professora a atenção da garota.

- Sim? - perguntou Ana.

- O que a senhorita esta pensando desde o início da manhã? - perguntou a professora e Ana negou com a cabeça, e todos da sala riram, Thiago seu melhor amigo, não parava de fitar a garota, a professora notou e perguntou; - Estudar é muito difícil? - a professora caminhou pela sala e parou perto do Neco que estava com os olhos fechados e neles tinha desenhado olhos falsos. - Tire esses olhos falsos. - ordenou a professora e todos riram.

Mais tarde na aula de Artes

Teca que é representante da turma estava ajeitando Thiago para que todos que estivessem na sala o desenhassem

- Ok, o objetivo de hoje é captura de movimento, então comecem - ordenou Teca, passou-se 20 minutos e todos ainda estavam desenhando, Thiago tentava se concentrar ao máximo para não mudar de posição e prejudicar os que estão desenhando - Agora para os retoques finais, adicionem alguns detalhes aos músculos, eles irão parecer mais realistas. Thiago, obrigada pode ir se sentar - diz Teca.

- O-o-ok - diz Thiago com dificuldade para se mover, Neco, Andre e Tatu o ajudam - Minha perna, a minha perna, sinto como se estivesse quase morrendo - reclama Thiago, Teca passou pelas carteiras para ver os desenhos das pessoas que estavam a desenhar e parou na carteira da Ana.

- LUCIANA! - reclamou Teca.

- Hã? - perguntou Ana.

- O que aconteceu? - perguntou Thiago se aproximando e observando o desenho da menina, o desenho feito por Ana não parecia ser Thiago, tinha o rosto do Rubens - Eu me pareço com isso? - perguntou novamente Thiago.

No restaurante do pai de Ana

- Papai? Como você demonstrou seu amor pela mamãe? - perguntou Ana.

- Como demonstrei meu amor? - perguntou Rogério.

- Quis dizer, declarar! Quer dizer... Pai, o senhor conhece minha amiga Tati, não é? Ela começou a gostar de alguém e anda se perguntando como se deve declarar a ele - diz Ana.

- No meu tempo, o meu carro era o pior da cidade, levei sua mãe naquele carro, e passeamos ao redor da cidade, parecia que o carro ia virar e os pneus estavam prestes a cair, a sua mãe me perguntou "Você está louco?" Ela gritou dizendo para a deixar sair. - disse Rogério.

- E aí? - perguntou Ana.

- Então enquanto eu conduzia o carro, gritei também para ela, "Você quer me beijar ou namorar comigo? Quer namorar comigo ou viver comigo? Quer viver comigo ou só quer morrer comigo?" - disse Rogério.

- E ela disse que queria morar contigo? - perguntou Ana.

- Não, ela disse " Quer morrer? Não brinque." Mais tarde ela me disse que estava caidinha por mim naquele momento - disse Rogério.

Ana parou por alguns segundos imaginando Rubens correndo em um terreno que parecia abandonado, e ali perto tinha um caixão, varias pessoas impedindo ele de passar, ficando ele sem saída.

- Ei Rubens, você quer me beijar ou namorar comigo? Quer namorar comigo ou viver comigo? Quer viver comigo ou aqui mesmo... - dizia Ana e apontou pro caixão - Ou quer ser enterrado? - O Rubens seguiu caminho indo direto para o caixão, deixando todos no pensamento de Ana boquiabertos.

- Mas certamente quando você está se confessando, uma profunda carta funcionaria melhor - diz Rogério.

- Carta? - pergunta Ana.

- Sim - confirma Rogério.

- Algo como carta de amor - diz Rogério.

- Te vejo em casa mais tarde - diz Ana que logo sai correndo.

Ana não esperou muito tempo, foi para casa e fez uma carta para se declarar ao Rubens, estava muito ansiosa para entregar e quem sabe ter um momento junto ao Rubens.

No dia seguinte Ana assim que chegou ao colégio pois a carta dentro no armário de Rubens e foi assisti as aulas, já era intervalo, e Ana estava com suas amigas no patio.

- Ainda sem respostas? - perguntou Maria.

- Sim - respondeu Ana.

- Você escreveu seu nome? - perguntou Tati.

- Escrevi - responde Ana.

- E o número do seu celular? - perguntou Maria.

- Também, mas não acho que ele vai me ligar - diz Ana.

- Bem, nunca se sabe - diz Maria.

- Talvez ele ainda não viu - diz Tati, as meninas olham para o lado e no corredor aparece o Rubens.

- Ele viu você? Talvez ele tenha vindo aqui por sua causa - diz Maria, e o Rubens passa por elas - Talvez ele não tenha lido, ou não te viu - continuou a dizer Maria, e Tati se levanta, e as meninas olham assustadas para Tatiane.

- Ana! Luciana!! Luci - gritou Tatiane super alto fazendo Rubens olhar pra trás, Ana tampava a boca da Tati com a mão, assim que viu que Rubens a olhava ela se virou de costas, e Rubens ia indo embora, mas escutou outra pessoa gritando e parou no meio das escadas;

- Ana!! - gritou Maria.

- Deixem pra lá meninas - diz Ana.

- Luciana? Você é a Luciana? - perguntou Rubens e Ana confirmou com a cabeça, Rubens ia descendo as escadas de encontro com ela.

- Ele está vindo, está vindo - comemorou Maria, sussurrando, Rubens chega perto da Ana e a entrega sua carta de volta.

- Eu não estava esperando uma resposta, obrigada. Eu deveria ler isso agora? Bem aqui? - pergunta Ana e Rubens confirma com a cabeça, Ana abre a carta e a carta esta escrito "D-" e esta cheio de correções dos erros de gramatica, Ana fica sem reação. Teca chega perto e tira a carta das mãos de Ana.

- Isto é uma carta de amor para o Rubens? - perguntou Teca.

- E o que você tem haver com isso? - perguntou Tati.

- Meu deus! Ele corrigiu os erros de gramática, isso não é carta de amor, é a folha de um exame! Um exame! Nota D- - diz Teca rindo e fazendo outras pessoas no local que estavam olhando rir.

- Que infernos você esta fazendo? - pergunta Thiago chegando no local com seus amigos, e tirando a carta das mãos de Teca.

- É lamentável que isso aconteceu, mas... - diz Rubens.

- Mas? - pergunta Maria.

- Mas o que? - pergunta Tatiane.

- Eu absolutamente odeio garotas estupidas. - diz Rubens e ele da as costas.

- Aonde você esta indo? - pergunta Thiago e Rubens para e o encara - Peça desculpas - ordena Thiago, e Rubens ri - Você esta rindo? Isto é engraçado para você?

- Você se importa de sair da minha frente? - diz Rubens.

- Você é surdo? Eu disse para você pedir desculpas - diz Thiago.

- Pelo o que eu tenho que me desculpar? Por corrigir os erros dela? - pergunta Rubens.

- Esse desgraçado... Você apenas vê erros nisto? Você deveria estar olhando para o conteúdo disto, não para as palavras, para os sentimentos que ela colocou aqui - diz Thiago e Rubens ri outra vez - Seu imprestável, vai continuar fazendo isto né?

- O que está acontecendo aqui? Thiago, para a minha sala agora mesmo - diz o diretor chegando no local.

- Mas, não é desse jeito, você tem que me escutar - diz Thiago.

- Escutar, escutar o que? Rubens, não se preocupe com isso, vá e estude, não se misture com esse tolo - diz o diretor.

- Os top 4% estão em vermelho, em laranja estão os top 11%, os amarelos têm sido os mesmos por 4 anos, os verdes só estão por aí para fazerem os outros alunos parecerem melhores, vocês são violentos, vocês são as maças podres da escola, isto é o que o diretor disse - diz Rubens e o diretor o olha sem palavras - Há 50 vagas para a lista do corredor dos melhores estudantes, mas são apenas números, eu tenho certeza que esses números mostram os alunos mais bem colocados, não é? Não sei como você consegue ficar sentada aí rindo, enquanto escreve coisas inúteis enquanto esta lista está bem aqui, você é estupida ou apenas indiferente? Lamentável seja as garotas estupidas indiferentes ou não, elas me enojam - diz Rubens enquanto apontava para uma lista na parede, e logo em seguida saí.

Tudo o que aconteceu ficou na cabeça de Ana, por horas, todos os cantos por onde Ana passava escutava pessoas comentando sobre o ocorrido antes.

"É ela, a única que se confessou para o Rubens e foi rejeitada" "Ouvi dizer que ela foi humilhada, e que ela nem mesmo é bonita" "Rubens é nosso apesar de tudo - comentou um grupinho de meninas apaixonadas por ele."

Depois da aula, Ana foi para sua casa junto com Thiago, Maria e Tati. Foram conhecer a nova casa de Ana.

- Essa casa é muito legal - disse Thiago.

- Venham crianças, lanche. Ana pega isso - dia Rogerio.

- Eu pego - diz Thiago pegando uma cesta de biscoitos, e um refrigerante, e ele vai a sala de jantar.

- Que fome - diz Maria.

- Muita - diz Ana trazendo os copos.

- Tio quem comandava o restaurante antes do senhor? - perguntou Maria.

- A minha sogra, por 40 anos, e eu por 20 anos - diz Rogerio.

- Já fui no seu restaurante, e umas comidas daquelas não podem vir de um principiante - diz Thiago.

- Verdade, eu aprendi enquanto levava golpes, eu gostaria que Ana seguisse com os negócios, contudo ela não parece ter talento para cozinhar - diz Rogerio.

- Não se preocupe, eu e Ana... nós juntos... daremos o nosso melhor - diz Thiago.

- Ei! O que há de errado com você? - pergunta Ana, se afastando da mesa.

- O que? Um restaurante com mais de 60 anos, não pode acabar desse jeito, certo? - pergunta Thiago.

- Certo, mas também não seria uma má idéia doar tudo de volta para a sociedade - diz Rogerio.

- Agora não vejo mais você como uma pessoa generosa - diz Thiago com cara de choro, todos riem, Thiago bate com uma das mãos na parede, e um barulho esquisito foi ao ar.

- Oque foi isso? - perguntou Maria.

- Thiago? Por que esta tentando destruir a casa de outra pessoa? - pergunta Ana.

- Sobre o que esta falando? Esta casa é muito estável - diz Rogerio, e o teto parecia que ia desabar, ouviu-se barulho de coisas se partindo.

- Terremoto? Pai o que vamos fazer? - perguntou Ana assustada.

- Não se preocupe, essa casa é nova, é estável... muito segura - diz Rogerio seguro, a lampada do corredor caí, objetos caem a o chão.

- Saiam, rápido! Depressa - grita Thiago, que puxa a Ana pelo braço para fora de casa, todos saem, a casa começa a cair, Ana parecia sem reação, todas suas fotos com sua mãe que não esta mais entre nós, tudo perdido.

TV ON;

As 14:30 dessa tarde, houve um pequeno tremor de uma escala de 2.0 graus em Synliwe, foi um tremor de terra que balançou levemente as janelas, porém uma casa dessa área como podem ver, desmoronou até o ponto de estar irreconhecível, a policia está suspeitando que o desmoronamento foi ocasionado pela má construção, eles investigaram as causas exatas.

NO DIA SEGUINTE NA ENTRADA DO COLÉGIO

- Mas vocês também vão ficar hoje no hotel? - pergunta Maria.

- Sim - diz Ana.

- Isso deve ser caro - diz Tati.

- Hoje estaremos indo eu e meu pai para a casa de um amigo dele, pelo menos até a casa ser reconstruida ou encontrarmos outra - diz Ana, as meninas andam mais um pouco e escutam alguém falar no auto-falante;

- Obrigado pela sua ajuda, claro que sabem o que aconteceu pelo noticiário, a nova casa que compravam agora está desmoronada e destruída, vamos todos ajudar a Ana - diz Thiago no auto-falante.

- Que diabos é aquilo? - pergunta Ana para suas amigas.

- Arrecadação de fundos de amor? - pergunta Maria.

- Esse idiota... - diz Ana tampando o rosto.

- Vamos por esse lado - diz Tati.

- Ana!! Luciana! - diz Thiago puxando a Ana pela mochila - Ola todos, todos! Por favor cumprimentem ela com aplausos estrondosos, mesmo depois de passar por uma experiência tão horrível ontem, ela veio para a escola toda determinada e preparada, aqui está Ana! Aplausos - diz Thiago e todos aplaudem. Rubens passa por ali, olhando toda aquela movimentação - Ei você, mostre um pouco de amor Rubens, não viu as notícias ontem? Não tem uma TV em casa?

- Isso não foi culpa de um terremoto de magnitude de 2.0? - pergunta Rubens.

- Certo, de qualquer maneira, por causa desse terremoto a casa que foi construída recentemente desmoronou, o que acha disso? - diz Thiago.

- Você esta dizendo que eu causei o terremoto? - pergunta Rubens.

- Você é capaz de provocar uma quantidade muito grande de dor no coração de alguém, tanto quanto capaz de causar isso - diz Thiago.

- Tudo bem... tudo que eu preciso fazer é te dar dinheiro? - pergunta Rubens abrindo a carteira e tirando 100$.

- Guarde a sua carteira, alguém disse que aceitaria seu dinheiro? Mesmo que eu fosse uma sem-teto, eu nunca aceitaria o seu dinheiro, mesmo que você oferecesse - diz Ana.

- É mesmo? Esta bem, vou te respeitar - diz ele guardando o dinheiro na carteira e se virando para ir embora.

- Rubens! Quem você acha que é para ignorar as pessoas assim? Para você todos nós somos uns idiotas, não é? Idiotas que nem merecem respostas, você é melhor assim? Por que? Porque seu QL é mais alto? Porque você é bom nos estudos, todo mundo pode estudar e ficar inteligente, quem não pode? Eu não presto atenção, por isso minhas notas não são boas, mas se eu me esforçar... - diz Ana.

- Mesmo? Então me prove - diz Rubens.

- O que? Te provar? - pergunta Ana.

- Sim - diz Rubens.

- Está bem, então eu te provo bem no próximo exame do semestre - diz Ana.

- Na lista de alunos? - pergunta Rubens.

- Sim, e estarei também nessa preciosa e especial sala de estudos, no próximo mês estarei lá - diz Ana, e Rubens sorri debochando - Está debochando? Se eu conseguir? O que fará se eu conseguir?

- Se conseguir eu te levarei nas minhas costas e caminharei ao redor da escola - diz Rubens.

- Certo - diz Ana.

Depois do colégio, Ana estava indo com seu pai para a casa de seu amigo

- Desde o dia em que nascemos até o primário, vivemos como irmãos, mas depois que me mudei perdemos contato. Sempre antes de dormir me sinto cheio de raiva por causa da nossa casa que está destruída, porem graças a isso encontrei meu amigo novamente - diz Rogerio dirigindo.

- Para pai! Chegamos, essa aqui é a casa 159, não é? - pergunta Ana.

- É isso mesmo - diz Rogério saindo do carro.

- Seu amigo deve ser muito rico - diz Ana, e Rogério toca a campainha duas vezes, e a porta de entrada se abre, e Ana e Rogério entram.

- José! Quando tempo - diz Rogério cumprimentando José.

- Muito tempo, que bom que você e a sua filha estão bem, essa aqui é a minha esposa - José apresenta Jasmine.

- Bem vindos - diz Jasmine sorridente.

- Você deve ser a filha do Rogério não é? - pergunta José.

- Sim - diz Ana sorrindo.

- Bem... acho que vocês tem muitas coisas para pegar vamos lá? Eu ajudo - diz José.

- Não, não temos muitas coisas, Ana pode pegar sozinha - diz Rogério.

- Oh! Não se preocupe, nosso filho deve te ajudar - diz Jasmine indo até o meio das escadas pro primeiro andar e grita; Filho! Venha aqui e use seus músculos.

Ana foi na frente com seu pai para pegar as malas.

- Papai... aqui, aqui eu farei isso - diz Ana oferecendo ajuda.

- Não querida, só feche a porta do carro e pegue o que falta antes - diz Rogério indo para dentro da casa.

- Está bem... - diz Ana pegando duas mochilas e uma mala dentro do carro.

- Devo te ajudar? - disse alguém atrás de Ana, uma voz familiar... Ana não virou para ver pois estava procurando como fechar a porta do carro.

- Não está tudo bem... - diz Ana assim que consegue fechar a porta do carro e se vira para ver a pessoa - V... Você?


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