OneShot - Don't Say Goodbye escrita por Britiney Aguero


Capítulo 1
Capítulo Único - Querido Deus


Notas iniciais do capítulo

Recomendo que vejam e procure tradução, é perfeita a música :)

https://www.youtube.com/watch?v=mzX0rhF8buo



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Dear God the only thing I ask of you is to hold her when i'm not around (Avenged Sevenfold)

DEAR GOD

Stella observou a filha correndo pela neve, não entendendo exatamente o que ela fazia. Aparentemente a menina estava em algum tipo de competição solitária. Ela via perfeitamente os pequenos flocos de neve caindo no cabelo escuros da filha, então a chamou:

–Sarah é melhor entrar -Stella gritou da janela. A criança olhou para a mãe com um sorriso no rosto e, como sempre ocorria, Stella sentiu uma sensação de desamparo ao ver a mesma.

Uma estrada solitária cruzou outra linha fria de estado.

Milhas de distância daquele que amo um objetivo difícil de encontrar.

Enquanto eu me lembro de todas as palavras que você me falou.

Não posso evitar, mas queria estar lá. De volta ao lugar que eu gostaria de estar, sim.

Apesar de estar com o coração apertado, Stella colocou um sorriso no rosto ao ver a filha entrar pela porta. Ela tinha a mão fechada e um olhar desconfiada no rosto.

–O que houve? -perguntou Stella

–Nada -Sarah respondeu fitando os pés. Sabia que a mãe notaria a mentira assim que a mesma saísse de seus lábios, mas, mesmo assim quis arriscar

Stella caminhou até a filha

–Está mentindo? Você sabe muito bem o quanto eu odeio mentiras Sarah -ela disse mas a menina ficou calada, olhando para os próprios pés - Sarah olhe para mim e responda! Estou esperando

A menina sabia que não deveria preocupar mais a mãe, mas, mesmo assim sabia que não deveria desrespeitá-la. Com extrema hesitação ela estendeu a mão e abriu. Os pequenos dedos revelaram um minúsculo broche. A luz da cozinha brilhou talhado nele e Stella ficou encarando-o por um momento. Após isso olhou para o rosto curioso da filha.

Com um pouco de raiva, Stella arrancou o pequeno enfeite da mão da criança e o atirou pela janela.

–Vá lavar as mãos antes que a comida esfrie -disse colocando os pratos na mesa

–Eu encontrei perto do lago congelado -a menina disse respondendo a pergunta que sabia que a mãe fazia internamente - Não tinha ninguém por perto. Eu achei muito bonito e...

–Não se deixe enganar por aparências, agora vá lavar as mãos -respondeu rispidamente sem olha-la

–O que isso significa? -ela perguntou, observando a mãe se mover pela pequena cozinha. Quando não obteve resposta ela mesmo respondeu - Acha que eles estão aqui? Acha que eles podem nos mat...

Antes que ela pudesse terminar a pergunta, Stella caminhou até a filha e a segurou pelos ombros.

–Não diga isso Sarah! Nunca diga isso -ela engoliu o nó que se formava na garganta e prosseguiu - Lembra o que eu te disse? Estamos seguras aqui. Ninguém nunca nos encontrará. Nunca.

Os grandes olhos verdes nem ao menos piscaram enquanto a mãe falava. Stella sabia que ali não era mais um lugar seguro, soube desde o momento que viu esse broche com a bandeira da Rússia.

–Papai não vai poder mais nos defender -disse desviando o olhar. Uma lágrima quente escorreu pela sua bochecha - Sonhei ontem a noite com ele, enquanto os russos sobrevoavam a área... Eu não via muito bem seu rosto, acho que nem me lembro mais.

Querido Deus, a única coisa que te peço é

Pra cuidar dela quando eu não estiver por perto,

Quando eu estiver muito longe

Todos precisamos daquela pessoa que pode ser real para você.

Mas eu a deixei quando a encontrei

E agora eu gostaria de ter ficado

Pois eu estou sozinho e cansado

Estou sentindo sua falta mais uma vez, oh não. Mais uma vez.

Stella fez um esforço sobrehumano para ser forte pela filha

–Vamos comer Sarah, e não tocaremos mais neste assunto

Sarah ainda queria falar disto, perguntar o porquê de estarem fazendo aquilo, matar tantos inocentes apenas pelo o lugar. Mas a menina também sabia que aquilo magoaria a mãe, então foi lavar as mãos e logo se juntou a Stella na mesa.

–Não vamos agradecer? -perguntou vendo a mãe começar a comer

Stella parou a olhou

–Não hoje -respondeu simplesmente voltando a atenção ao prato

Não há nada pra mim nessa estrada sem graça.

Não há ninguém aqui enquanto a cidade dorme

E todas as lojas estão fechadas Não consigo evitar de pensar nos que tive com você.

Fotos e algumas lembranças vão ter que me ajudar a seguir, sim

Assim que terminaram o jantar, as duas tomaram banho e escovaram os dentes. Nenhuma delas tocaram no assunto. Stella pensava no que a filha achara de tudo. Lembrou-se das notícias que ouvira no rádio mais cedo: estão negociando uma trégua. Ansiava que isso fosse verdade. Aquele broche deveria ser de algum soldado que esteve ali antes, pensou enquanto desligava as luzes da casa. Estás não eram muitas.

–Não chame a atenção -Mac disse antes de sair, no momento em que dava instruções a Stella

Ele havia lhe dito para ir a algum lugar que se mantinha neutro na guerra travada entre russos e americanos. Mas Stella não foi, preferiu esperar seu marido voltar. Já fazia cinco anos que ele partira dizendo que estava indo proteger seu país e nenhuma notícia foi dada desde então, apesar disso, Stella esperaria o tempo que fosse necessário, mas se tornava realmente difícil olhar para a filha vendo o homem que amava em cada sorriso que ela dava, olhar em seus olhos verdes e dizer que o pai estava ajudando seu país.

Querido Deus, a única coisa que te peço é

Pra cuidar dela quando eu não estiver por perto,

Quando eu estiver muito longe

Todos precisamos daquela pessoa que pode ser real para você. Mas eu a deixei quando a encontrei

E agora eu gostaria de ter ficado

Pois eu estou sozinho e cansado Estou sentindo sua falta mais uma vez, oh não. Mais uma vez.

Sarah não ia a escola. Elas haviam se mudado da cidade, para pequenas casas no interior, afim de não chamarem tanta atenção. Os russos realmente nunca gostaram dos americanos, e vice-versa, mas com a guerra isso havia piorado. Todos os dias diversos relatórios eram dados. Uma bomba nova era jogada em cada lugar diferente que sua antecessora. Eles contra - atacavam. Mulheres, crianças, idosos.... Ninguém era poupado. Stella sabia dos riscos que corria, mas permaneceria ali.

Quando conheceu Mac, oito anos atrás, não existia guerra ou algo de ruim no país. Eles eram duas pessoas que se amavam. Ele ajudava a marinha dos Estados Unidos, e quando percebeu que a guerra estava prestes a acontecer não hesitou em pedir Stella em casamento, não queria perde-la de forma alguma.

Alguns nunca achando o caminho Logo, eles definham Eu te encontrei, alguma coisa me disse pra ficar Eu dei atenção para caminhos egoístas E como eu sinto falta de alguém para me abraçar Quando a esperança começa a desaparecer. Quando ela sentia saudades do marido, caminhava até o quarto da filha, acendia uma vela e ficava observando a menina dormir tranquilamente. Fechava os olhos e pensava nele, pensava no que ele estaria fazendo, se estaria bem, se estaria pensando nela, ou até mesmo se estaria vivo.

Stella estava deitada lendo um livro, mas não conseguia se concentrar na leitura, não conseguia fazer nada enquanto estivesse pensando nele. Olhou para o lado e o travesseiro de Mac continuava lá, podia ter se passado anos mas o travesseiro ainda continha o cheiro de Mac.

Uma luz intensa atravessou a cortina preta da janela do quarto chamando a sua atenção. Um barulho alto de helicópteros a fez saltar da cama, pegar seu sobretudo que estava sobre a cama e correr em direção ao quarto da filha. A menina dormia tranquilamente quando Stella a segurou pelos ombros, sacudindo com um pouco de força para que ela acordasse. Assim que notou que a criança começava a despertar colocou a mão nos lábios dela e sussurrou:

–Não faça barulho. Vamos!

Pegou a mão da menina que ainda sonolenta não sabia ao certo o que estava acontecendo, seguiu para fora do quarto. Quando chegaram ao pequeno corredor a menina piscou devido a claridade repentina.

As cortinas da sala balançava com o vento que os helicópteros produziam. Eles estão aqui. Pensou apertando a mão da mãe que parecia ter congelado ao ver aquilo. No entanto ela despertou ao sentir o aperto em sua mão, olhou para trás e encontrou o rosto assustado de sua filha. Puxou a menina pela mão de volta para seu quarto. Arrastou um tapete que ficava perto da cama e abriu a passagem para o porão. Este era quase imperceptível, somente um olhar mais de perto e soubesse o que procurar revelaria o mesmo. Stella acendeu a lâmpada que ficava lá em baixo e então puxou a filha, lançando um olhar preocupado para as cortinas que ainda balançavam. Seu coração batia rápido no peito. Sabia que a qualquer momento eles entrariam ali. Soldados russos entravam, pegavam e matavam, era isso que Mac dizia.

Stella não precisou dizer nada para que Sarah descesse as escadas, e logo foi sua vez. Então ela fechou novamente o porão. Estava um pouco abafado ali, mas sabia que o ar entrava e sai perfeitamente, isso graças ao sistema de ventilação que Mac havia instalado pouco antes de ir para a guerra.

–Caso aconteça algo, fiquem aqui.

Uma estrada solitária, cruzou outra linha fria de estado. Milhas de distância daqueles que amo. Um objetivo difícil de encontrar

Ele havia instruído Stella a manter o lugar com comida enlatada e agua caso precisassem. Ela nunca ficou tão agradecida por ter seguido essas instruções.

–Vamos ficar muito tempo aqui? -perguntou Sarah

Stella foi até ela e a abraçou, levando-a até uma cama de solteiro que tinha ali e se sentando com a filha em seu colo.

–Eu não sei meu amor -admitiu - Vamos esperar um pouco, só até eles irem embora...

A luz era fraca, de modo que Stella não pode enxergar muito bem o interior, mas sentia o corpo da filha tremer um pouco. Ela tirou o sobretudo que usava e jogou sobre o corpo da menina. Sarah deitou no peito da mãe , tinha medo do que aconteceria dali em diante. Deixou ser embalada pelo perfume doce da mãe e acabou adormecendo.

Stella não teve a mesma sorte, estava atenta a qualquer ruído ou barulho. Ainda não havia ouvido nenhum que viesse de dentro da casa O ruim de ficar no porão certamente era porque não se podia ouvir nada que viesse de fora da casa. Sendo assim, Stella não poderia dizer se teria alguém ali ou se já teria ido embora. Rezava para que não acontecesse nada. Ela passou a noite acordada e quando a menina levantou, Stella lhe preparou um café da manhã baseado apenas em frutas, que era o que havia levado para lá naquela semana. Não estavam frescas, mas a meninas não reclamou. Também, com o que estava acontecendo, Stella raramente conseguia ir a cidade comprar mantimentos e o que mais faltasse na casa.

Stella não soube quanto tempo , em média, ficou ali. Talvez algumas horas ou, seguindo o tanto que Sarah dormiu, de dois a três dias. Ela deveria ter levado o radio, pensou enquanto esquentava água no pequeno fogão de duas bocas que levou para lá. Não era muito bom, mas estava servindo no momento. Levou a água para Sarah tomar banho, e assim que a mesma terminou penteou os seus cabelos, deixando-os soltos. Estava para ir tomar seu próprio banho quando um barulho a fez parar. No mesmo instante, Sarah, que cantarolava uma cantiga antiga, parou e fitou o rosto da mãe franzido. Stella já estava pensando que era somente coisa de sua imaginação quando novamente ouviu. Vinha de dentro da casa, claro, e se pareciam com passos.... Um barulho abafado. Estes eram lentos, como se fossem perfeitamente calculados.

–Soldados - Stella murmurou e os olhos de Sarah se arregalaram. Stella olhou para a menina e segurou suas mãos.

–Sarah, olhe para mim! Eu preciso que fique aqui, está bem? Não saia por nada nesse mundo.... Calma, irá ficar tudo bem -ela apressou a dizer quando viu o pânico no olhar da filha.

Deixou a menina ali, logo depois de lhe dar um beijo na testa, e seguiu até as escadas. Empurrou a porta do porão e então saiu. Em outros tempos, naquela mesma circunstância teria se fechado naquele lugar e nada a faria sair dali,as naquele momento havia Sarah, e Stella deveria protege-la. Talvez seu plano, de servir de distração, não funcionasse bem e eles acabariam descobrindo o esconderijo, mas deveria tentar. O importante era que sua filha ficasse bem.

Inicialmente a claridade lhe cegou, mas isso não diminuiu a coragem dela, seguiu caminhando para fora do quarto, a passos lentos também, esperando encontrar o inimigo a cada olhada ao redor. O seu coração batia acelerado e a respiração estava rápida. Ela arregalou os olhos quando viu uma enorme mochila no chão, perto da sala, como as que os soldados usavam.... Stella entrou na cozinha, os olhos procurando qualquer perigo, mesmo ainda não sabendo o que faria caso encontrasse.

Foi então que uma mão cobriu sua boca, impedindo-a de gritar. Ela tentou chutar quem a segurava, mas isso apenas fez com que ela ficasse ainda mais presa. Quando ele defendeu o golpe e prendeu suas pernas com as dele, as mãos dela foram seguradas contra a parede, ao lado da cabeça. Stella se debateu, teria tentado gritar se a mão não estivesse em sua boca e se isso fosse resolver algo. Ela fechou os olhos. Era isso. Este seria o seu fim. Morreria sem ver Mac voltar para cada, sem ver a filha vivendo em um mundo livre, sem guerras. Poderia ter se passado horas e Stella não perceberia estava ocupada demais ansiando pela morte rápida. Rezava para que o cretino não encontrasse Sarah.

Quando a mão foi removida de sua boca, ela quis gritar para que a filha saísse correndo e fugisse de lá, mas não teve tempo. O agressor soltou suas mãos e assim que ela a fechou em punhos e abriu os olhos, sentiu uma boca ser pressionada fortemente contra a sua. Stella fechou os lábios não se entregando ao beijo. Seu corpo ficou tenso. Morreria mas não deixaria ninguém tocá-la. Mac havia sido e sempre seria o único.

Parecendo ter desistido o homem foi para o seu pescoço mordiscando a pele naquele local. Sua barba por fazer arranhava levemente a pele. Stella se odiou por ter se arrepiado com aquele toque e sentiu nojo de si mesma.

–Se quiser fazer algo -disse rispidamente - terá que me ter assim, pois não vou mover um músculo para o seu prazer

Querido Deus a única coisa que te peço é pra cuidar dela quando eu não estiver por perto

Quando eu estiver muito longe.

Todos precisamos daquela pessoa que pode ser real pra você.

Mas eu a deixei quando a encontrei. Agora eu gostaria de ter ficado.

Pois estou sozinho e cansado Estou sentindo sua falta mais uma vez, oh não. Mais um vez.

O homem parou subitamente com as carícias, mas ainda mantendo a cabeça perto do seu pescoço. Stella sentia a respiração quente em seu pescoço, mas não mexia um músculo. Gostaria de ter uma faca nesse momento. Devido ao homem estar um pouco abaixado, Stella pode ver seu cabelo um pouco grande quase perto da nuca. Então, corpo do homem começou a tremer. Sua risada que antes era baixa e contida se tornou alta e gostosa. Stella não entendeu aquilo. O homem respirou fundo na pele dela, e então, para sua surpresa ele disse em um claro inglês.

–Não sabe como eu senti saudades suas minha grega

E então a olhou. Stella não soube o que dizer. Sua mente só poderia estar lhe pregando uma peça. Não poderia ser real, poderia? Mac não poderia estar ali na sua frente.

Quando ele se afastou para olha-la, ela pode vê-lo perfeitamente com os seus esplêndidos olhos azuis . Ele estava mais musculoso, a barba por fazer estava lhe dando um aspecto mais velho. Não importava para ela. Poderia ter morrido, poderia estar sonhando, mas Mac estava lá na sua frente.

Tomada pelo impulso, pela necessidade e pela paixão que queimava dentro dela, Stella se jogou no soldado na sua frente. Esmagou seus lábios nos dele. As línguas dançavam em perfeita sincronia uma explorando o território da outra. Toda a saudade acumulada ao longo dos cinco anos estava naquele beijo. Mac separou suas bocas,mas continuaram próximos um ao outro. Stella não conseguia acreditar no que estava vendo. Nem mesmo percebeu as lágrimas que escorriam por seu rosto e pingavam na blusa. Mac segurava sua cintura possessivamente, como se temesse que ela fosse se desmanchar a qualquer momento e ele voltasse para aquele terrível campo de batalha.

–Você é real? -Stella perguntou baixo, segurando seu rosto entre as mãos.

Mac sorriu e lhe beijou rapidamente.

–Sim Stell, eu voltei

–Mas e...

–Acabou -disse lendo os pensamentos da mulher - Eles assinaram o acordo. Agora todos voltaram para a suas casas.

Stella sorriu, e espalmou suas mãos em seu peito, sentindo o calor da pele.

–Eu senti tanto a sua falta...Tanto...

Foi impedida de falar novamente Mac a beijou, desta vez com mais calma, mas ainda sim com muita paixão. Mac enlaçou sua cintura e aperto-a contra sim, como se nunca fosse o suficiente a proximidade entre eles. Stella enfiou as mãos entre seus cabelos. Subitamente Mac parou e Stella ficou confusa. Mac olhou para o lado para a porta da cozinha e sua mulher seguiu o olhar, vendo Sarah para olhando Mac com curiosidade. Stella foi até ela enquanto Mac parecia congelado em seu lugar.

–Meu bem - ela disse gentilmente - esse é...

Foi interrompida por um grito estrangulado da filha correndo em direção a Mac.

–Papai!

Ele a pegou nos braços enquanto a abraçava fortemente. A menina estava bem diferente do que ele se lembrava, crescera muito e o cabelo que antes batia nos ombros, agora passava da cintura. A cor do cabelo ela havia puxado ao pai mas os olhos, eram lindas esmeraldas igual a da mãe. A criança deitou em seu ombro largo e então Mac caminhou até sua esposa abraçando-a também.

Stella não se continha de tanta felicidade. Queria que aquele abraço se perpetuasse. Finalmente sua família estava reunida, esperava ela que assim fosse pela a eternidade. A mente parecia estar desconectada do resto do corpo, era tudo tão surreal e mágico. Aquilo que ela almejou tanto, finalmente estava se concretizando. Sua filha e seu marido juntos, inteiros e saudáveis, era um paraíso visto por seus olhos. Era como se seu coração finalmente tivesse encontrado a posição e o lugar certo para bater. Estava, enfim completa.

[...]


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Notas finais do capítulo

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