Uma vida conturbada. escrita por Katiana


Capítulo 31
Algo de Errado Comigo.




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Já havia se passado dois dias, e dez de então algo muito estranho está acontecendo comigo, quando Jonathan me toca surge hematomas em meu corpo, não sinto mais fome, como e vomito, minha pele está muito fraca e fina, não me sinto mais quente como antigamente, resumindo estou fraca ou estou adoecendo. Jonathan não sabe disso, e não irei contar.

Peguei meu celular, estou morrendo de saudades de Seth.

– alô, Leah é você. Seth atendeu.

Fique tão feliz.

– oi Seth sou eu sim, como você está?

– estou melhor agora que ligou, e você?

Respirei fundo.

– tirando algumas coisas que estão acontecendo, sim.

– como assim? Jonathan não é mais o mesmo como antes?

– não, não é sobre ele é sobre.... Acho que sei o que pode ser, esses sintomas todos. - você sabe que eu... praticamente deixei a matilha, é possível que eu volte a ser humana?

– o que está havendo? Percebi em sua voz, preocupação. - Leah não me esconda nada.

– é que alguns tempos para cá, quando Jonathan encosta em mim com as suas mãos surge hematomas, nos meus braços no meu corpo, sinto que minha pele está fraca e fina e que a minha temperatura de loba não é mais a mesma, estou preocupada. Suspirei.

– vou perguntar ao Jacob.

– ao Jacob? Estranhei. - achei que fosse perguntar ao Sam, ele é o alfa.

– não mais.

– não... não mais?

– Sam deixou a matilha por Emmily e Quinn, e hoje Jacob é o líder, ele na verdade foi obrigado a ser.

– nossa. Disse impressionada. - Jacob alfa.

– estranho né? Riu do outro lado da linha.

– muito, quando for falar com ele sobre a minha situação fale para ele que eu o parabenizei pelo cargo. Brinquei.

– falarei sim.

–obrigada. Nesse momento Jonathan entrou no quarto. - Seth vou desligar, Jonathan está aqui.

– tudo bem então, conversarei com Jacob e assim que souber de respostas ligarei, ok?

– ok, amo você. Disse.

– também amo você mana.

– eu sei, tchau Seth.

– tchau Leah.

Desligamos o celular quase ao mesmo tempo, eu o coloquei em cima da cama e fui até Jonathan.

– souber de respostas? Perguntou ele confuso.

– nada importante? prometo. Sorri.

– tudo bem, você tem algum vestido branco na mala?

– não sei, tenho que ver, mais para que?

– revenhon. Sorriu. - primeiro jantaremos e depois veremos a queima dos fogos de artifício daqui.

– daqui?

– da ilha, veremos daqui.

–assim, mais o que iremos comer?

– bom como estamos no Rio de Janeiro devemos comer a comida típica dele.

– que é?

– feijoada. Sorriu. - prometo que irá gostar.

– tudo bem. Sorri. Fui até a minha mala procurar algo branco para vestir, tipo um vestido, mais nada encontrei. Me virei para ele e o vi sorrindo. - não encontro nada branco dentro da mala.

– talvez não esteja aqui.

– como assim? Tá agora fiquei confusa.

– vem. Ele se dirigiu-se até o outro quarto. - aqui está.

Um lindo vestido branco longe em cima da cama, ele é simples com um decote em vê, uma sandália prata.

– lindo. Disse indo até o vestido. - onde conseguiu?

– lembra da mulher do outro dia?

– sim.

– eu pedi a ela, e me trouxe esse lindo vestido. Sorriu.

– obrigada.

– e ele também é um presente de natal para você, já que ficamos longe da comemoração toda.

– tudo bem, mais acho que comemoramos aqui também. Sorri olhando-o maliciosa.

– assim, isso é verdade. Sorriu. - com tanta coisa que fazíamos aqui nem vi os dias passando e esqueci completamente o natal.

– como se eu também não tivesse esquecido. Brinquei. - o que faremos até anoitecer?

– podemos andar pela floresta.

– pode ser.

Ele segurou a minha mão e fomos para a floresta. Tentava acompanha-lo mais sempre quando chegava perto dele o mesmo com sua velocidade vampiresca saia rapidamente de perto de mim.

– você demora muito. Disse ao me ver correr até ele.

– não é fácil acompanha-lo, sabia?

– esqueci que sou duas coisas, nem percebi que estava me afastando de você rápido assim.

– só vai um pouco mais de vagar, por favor.

– tudo bem. Disse ele. Não adiantou, por mais que ele tentasse toda vez que eu chegava perto ele saia rapidamente, não dava tempo nem deu respirar direito. Fomos para casa, eu estava brava com ele. Me pareceu mais que ele fazia de propósito aquilo. - o que foi? Disse ele entrando atrás de mim, dentro da casa.

–o que foi? você andava rápido de mais, você fez de propósito.

– juro que não fiz.

– tem certeza, não me pareceu.

– juro, não fiz de propósito.

– tudo bem. Disse duvidando dele. - vou tomar banho e me trocar.

– o que, vou preparar o nosso jantar.

– tudo bem.

Fui para o banheiro, retirei toda a minha roupa. Enquanto estava tomando banho peguei um Gillette para depilar as minhas pernas, minhas axilas não precisava. Comecei a rapar minhas pernas.

– ai. Disse ao cortar minha perna. - droga. Disse brava. Estava sangrando muito, não era para tanto aquele grande corte, eu nem forcei muito.

– o que foi? Jonathan apareceu na porta e se assustou com o sangue. - por que de todo esse sangue? Ele não tirava os olhos do sangue em minhas pernas. Ele quer me devorar, vejo em seus olhos. Quando me olhou e viu que eu estava assustada com sua face, rapidamente mudou e foi até a pia abrir as gavetas para procurar bandaids. - aqui? O colou em meu machucado.

– me desculpe, eu só fui rapas as minhas pernas, geralmente quando me corto com uma Gillette não acontece todo esse estrago.

– tudo bem. Ele me ajudou a sair da banheira. - se troca e desça, o jantar está pronto.

– tudo bem. Disse.Ele saiu do quarto e desceu para a cozinha meio torduado, sei que é pelo sangue, uma parte dele é igual os Cullen, os Volturi é um vampiro. Não o culparei. Coloquei meu vestido, minha sandália e fiz um penteado simples com alguns fios soltos na lateral do meu rosto. Desci. -estou pronta. Disse me colocando em sua frente.

– hum, que gata. Disse ele brincando.

– obrigada. Agradeci.

Ele se levantou e puxou um dos bancos para mim me sentar.

– sente-se, vou tomar banho e logo voltarei.

– ok. Minutos depois Jonathan apareceu com uma calça social preto, sapatos social preto e uma blusa branca de mangas longas social e cabelos com gel. - nossa que gato. Brinquei.

– obrigado. Jonathan se pois a me servir. Uma cheirosa e deliciosa feijoada.

– pelo cheiro e aparência está ótimo. Sorri.

– está mesmo.

– como sabe?

– ahn... eu já comi.

– o que? você comeu sem mim?

– não consegui aguentar, feijoada é o ponto franco de qualquer um, e olha que não precisa ser carioca. Sorriu.

– sei. Ergui uma das minhas sobrancelhas, com desconfiança. - agora terá que me ver comer, ficarei envergonhada.

– prometo que não te olharei muito a comer. Sorriu.

– tudo bem. Comecei a comer a feijoada. Eu gostei muito mais... o gosto de comer e comer mais eu não tinha, pelo ao contrario me enchi no primeiro prato. - estava ótimo. Empurrei o prato para frente. - estou satisfeita até de mais.

– que bom. Ele ficou me admirando.

– o que foi?

– nada só admirando minha esposa. Sorriu.

– sua esposa não tem nada de especial.

– ah, tem sim.

– o que? Apoiei meus cotovelos sobre a mesa.

– só ela que conseguiu conquistar meu coração depois de séculos e séculos.

– assim, isso é verdade.

Rimos.

Jonathan retirou do bolso da calça o seu celular para olhar a hora e se espantou quando viu.

– não sabia que tinha passando tanto assim.

– o que?

– a hora.

Ele se levantou me pegou pelo braço.

– Jonathan espera eu... Olhei para o céu e o vi todo colorido. Jonathan se pôs atrás de mim e me abraçou. - tão lindo.

– feliz ano novo. Beijou meu rosto.

– feliz ano novo. Eu o beijei na boca. Voltei a olhar todo aquele céu lindo e colorido, isso durou uns 20 minutos. Depois sentamos na areia juntinhos. - eu gostei muito.

– lindo né, uma das maiores queimas de fogos de artifício do mundo é aqui.

– imagino. Sorri. Ao me virar para beija-lo senti uma tontura muito grande. E de repente me levantei e corri para o banheiro, ainda bem que dei tempo de chegar ao sanitário. Coloquei toda a feijoada para fora.

– o que foi? Perguntou ele se ajoelhando no chão ao meu lado.

– acho que a feijoada me vez mal. Limpei minha boca. Ele me ajudou a levantar e eu me dirigi a pia para escovar meus dentes. Senti minha temperatura cair de repente e aquela tontura voltou. Para não cair Jonathan me segurou.

– nossa Leah, você muito febril.

– estou?

– sim. Ele me levou para me sentar na cama. - acho melhor voltarmos.

– não, eu estou bem, só deve ser uma fase, talvez seja por que deixei minha matilha e eu devo estar voltando a ser quem era. Disse com um sorriso no rosto.

– talvez, mais já ficamos tempo de mais aqui, vamos voltar. Ele me deitou.

– mais por que?

– por que sim, você está adoecendo e para não piorar vamos voltar, fique aqui e descanse.

Ele saiu do quarto e voltou com o celular, do lado de fora do quarto ele ligou para alguém. Eu devo mesmo estar voltando ao normal, não escuto o que falo ou até mesmo com quem fala.

A febre me fez adormecer rapidamente e profundamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Tenham uma ótima leitura e não se esqueçam de comentar. Beijoss.



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