Life Is Inexplicably escrita por lalys


Capítulo 2
Algumas verdades




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Boston, 27 de março de 2010, quarto da Bella.

“Bella”

 

Acordei com o estridente despertador, eu não sei por que eu não o desligo nos dias de folga do hospital? Tirei o meu braço delicadamente para não acordar o meu anjinho e desliguei-o.

- Bom dia mamãe! – Renneesme falou. Seus cabelos acobreados, levemente ondulados, faziam contraste com a sua pele branquinha e os seus olhos verdes, que mais pareciam duas esmeraldas.

- Bom dia Nessi! – falei e ela subiu em cima de mim, com certa dificuldade, beijando o meu rosto. Comecei a fazer casquinha na sua barriga, ela dava gargalhada estridente mostrando a sua janelinha na parte superior dos dentes.

- P-A-R-A M-Ã-E! – ela gritava entre risos.

O telefone da sala começou a tocar.

- Salva pelo telefone! – falei me levantando para atender ao telefone da sala. Sentir Nessi atrás de mim. Olhei no identificador de chamadas, era a mamãe.

Sentir no sofá e chamei Renneesme para se sentasse no meu colo o que ela fez e atendi ao telefone.

- Oi mãe! – saudei-a

- Ola Bell’s te acordei?

- Não! – falei.

- Como você está?

- Bem! – falei – E a senhora?

- Um pouco ocupada, você sabe sua irmã me estressa! – revirei os olhos. Em menos de uma semana a minha irmã, Gina, iria se casar com o Harry, um rapaz amigo do Rony que ela o conheceu na universidade.

- Quando é a prova do vestido da Nessi? – perguntei.

- Era para isso que eu estou ligando, você sabe a viajem de Boston dura quase um dia, por causa dos aeroportos.

- Relaxa mãe, eu vou está ai no dia que a senhora mandar.

- Quinta- feira, isso lhe dar dois dias para chegar e três antes do casamento. – ela me explicou.

- Tudo bem! Quer falar com a Nessi?

- Ela já está acordada?- falou num tom de reprovação.

- Mãe, filha de medica acorda cedo! – expliquei.

- Poe ela na linha querida! – mamãe pediu e eu entreguei o telefone a Nessi.

- Vovó! – ela berrou estridente– Tá tudo bem – pausa – Agente vai – outra pausa – Eu ganhei bonecas novas da dinda! – Nessi falou, se referindo a coleção de bonecas que a Hermione, madrinha de Nessi e minha amiga e da Gina, tinha mandado pelos correios de presente.

Elas ficaram conversando por um tempo e depois desligou o telefone. Passei toda a manhã arrumando a casa e assistindo TV com a Nessi.

 

Califórnia, 27 de março de 2010, à toca.

“Gina”

 

Essa casa é pequena de mais para esse povo todo. Meu Deus me diz como essas crianças nasceram desse jeito? E o que deu nos meus irmãos, pais dos piralhos, para acharem que eles são um anjinho?

Meu casamento era em menos de uma semana. A minha madrinha continuava na frança e não tinha previsão da sua volta. A minha irmã e a daminha ainda estão em Boston. O terno do padrinho, meu irmão Rony, estava com uma falha enorme. As rosas brancas da decoração estavam em falta e tive que substituí-las por lírios. E sem falar que essa gritaria e passos de crianças mal-educadas estavam me tirando do serio.

- Toctoc! – Rony fez o seu efeito sonoro, horrível digamos de passagem, na porta, que estava aberta.

- Entra Rony! – falei. Entrou e fechou a porta de madeira atrás de si.

- Como você está? – ele perguntou se sentando na minha cama.

- Bem! – falei.

- Pronta para assumir o sobrenome Potter para sempre? – Rony falou.

Eu conhecia o Harry graças ao Rony. Eles estudaram juntos, dividiam o mesmo apartamento e eram bastantes amigos. Quando eu fui morar mais eles e estamos juntos a mais de cinco anos.

- Com certeza! – falei animada – É tudo o que eu mais quero na minha vida, nesse momento.

- Que bom Gina! – ele me deu um sorriso perfeito, daqueles que deixam qualquer mulher pirada. Vocês é que acham que o Rony é santo. Santa ou eu, isso sim.

- Você não me compra com esse sorriso. Diga logo o que você quer?!

Ele bufou.

- Queria saber se vamos para o restaurante ainda hoje? – nós iríamos provar e selecionar os últimos detalhes das comidas da festa.

- Você também! Não agüentava mais os pestinhas!

- Não fale assim de seus sobrinhos.

- Nossos! – corrigir.

- Tudo bem nossos! – ele sorriu francamente – Quando irei rever a madrinha! – reparei o tom de gozação.

Revirei os olhos.

Rony e Hermione nunca se deram bem. Digamos que dois bicudos não se bicam. Fazia anos que eles não se viam, mas continuavam com a mesma implicância de sempre.

- Você não vai começar novamente com essa implicância infantil. Vai Rony? – perguntei começando a ficar nervosa.

- Não vou começar Gina. Mas só achei estranho a francesa não ter chegado. Ela não é tão organizada ao ponto de vim ajudar a amiga, quase irmã, com o casamento. – ele falou ironicamente.

- Ronald, pelo amor da mãe do guarda, não me irrite. Você tem vinte e cinco anos e continua agindo como um garoto de dez anos. – o repreendi.

- E você tem vinte e três anos e está parecendo com uma velha rabugenta.

Revirei os olhos.

- Vamos logo para o restaurante irmãozinho! –o abracei e ele riu.

 

Paris, 27 de março de 2010 20h24min.

“Hermione”

 

Cansada, com sono, com fome. Esse é o meu estado nesse m0omento. Eu não agüento mais tanto trabalho! Mas valia a pena as pesquisas estava quase dando resultado satisfatório. Desde o inicio do ano nenhum paciente soro positivo que testará o remédio o quadro continuará estável.

Quando decidir morar em Paris – há quase três anos – esqueci de considera o fato de está numa cidade turística e bastante movimentada, que causa bastante estresse no engarrafamento de volta para a casa.

Depois de quase duas horas de transito, percurso que faria em meia hora, cheguei no meu apartamento. Recolhi a correspondência, que se encontrava no chão perto da porta, provavelmente senhor Hagrid – o porteiro- tinha colocado-os lá pela brecha da porta.

 A maioria eram contas, outras eram de parabenização pela pesquisa, alguns cartões postais. O que me chamou a atenção foi um envelope cor bege com letras e detalhes dourados. Abri-o era o convite de casamento da Gina com o Harry. Sorri imaginando como estaria feliz a minha amiga.

Junto com o convite continha um papel de carta dobrado e escrito:

“Para: Hermione”

Abrir o papel e li:

“Querida, Mione, antes de começar o ponto principal dessa carta – que é o meu casamento – gostaria de lembrar a você que eu ainda sou sua amiga, que o Natal é no dia 25 de dezembro e o meu aniversario é no dia 15 de janeiro. E nenhuma dessas datas a senhorita escreveu, nem telefonou e nem uma mensagem se quer!

Isso é para aborrece qualquer cristão! Mas tudo bem, eu te perdoou.

Mais voltando ao que interessa que é o meu casamento, estou mandado um convite e te intimando para ser a minha madrinha junto com o Rony. Eu já sei o que você vai dizer: ‘Rony é um idiota que não merece consideração nenhuma’, mas ele é meu irmão e venhamos e convenhamos vocês já passaram da idade de ficarem se trocando um pelo outro. Ele é um conceituado advogado criminalístico do estado e você será a cientista mais nova que a encontrar a cura para uma doença fatal. Então ta na hora de agir como tal

Espero que você venha, moramos ainda no mesmo lugar, eu sei que você ainda se lembra. A casa continua a mesma, mamãe mandou lembranças e Harry um ‘OI’.

Estamos todos com saudades.

Beijos, Gina Weasley, uma quase Potter.”

Terminei de ler a carta sorrindo. Olhei novamente para o convite me certificando qual era a data do casamento.

“Dois de abril de 2010”

Maldito carteiro, isso me dava cinco dias, cinco poucos dias.

Suspirei, indo em direção ao banheiro, precisava de um banho. Depois eu pensava o que iria dizer ao meu chefe.

 

Califórnia, 27 de março, escritório da empresa Cullen. Parte I

“Alice”

 

Essa reunião não acaba nunca, não? Olhei novamente para o relógio, o Jas iria me matar. Já estava atrasada vinte minutos para o encontro com os avós dele, mas que culpa eu tenho se o meu irmão não para de falar um único minuto. Ele parecia realmente chateado. Ou talvez ele fosse assim, ou melhor, se tornado assim desde o rompimento com Bella.

Falando em Bella, nunca mais ouvir falar dela. O pouco que eu sei é pelo Rony que foi um dos poucos Weasleys que se comunica com agente.

Olhei novamente para o relógio, que droga de reunião! O Jas iria me esfolar viva.

Edward parecia um pouco alheio com o que Tânia – nossa editora de vendas e sei lá o que do Ed – falava. Admito que esteja mais concentrada na feição do meu irmão, na hora, e no que eu iria vestir no casamento do meu primo, Harry, do que na reunião.

Depois que Tânia falou, meu irmão encerrou a reunião. Ele estava cansado e eu podia ver nos seus olhos. Deixei todos saírem para poder falar com o Ed.

- Está tudo bem Ed? – perguntei.

- Vai ficar tudo bem Alice, não precisa se preocupar! – ele forçou um sorriso.

- É por causa dela? – desde que Bella e o Ed se separaram e o meu irmão cai nessa maré de desilusão, evitamos pronunciar o nome dela, para evitar mesmo sofrimento.

- Sabe Alice, é estranho você passa anos sem você ver aquela pessoa, você amadureceu, mas a ansiedade que você tem quando está preste a vê-la é a mesma quando você tinha quatorze anos e a esperava a sair da aula de educação física. – ele falou.

Suspirei.

- Ed, você tem que explicar a Isa o que realmente aconteceu na noite antes do casamento de vocês...

- Eu sei Alice, e é isso é o que eu vou fazer e vou reconquistá-la. – ele falou confiante.

- Mas vai com calma e não deixe mais nenhuma Lauren atravessar o seu caminho e o da Bella.

- Eu sei Alice, eu acho melhor você ir antes que o Jasper venha lhe buscar – ele falou.

Era engraçado como nos conhecia bem. Não precisávamos dizer nada, por que sentíamos. Tínhamos uma estranha e forte ligação, coisa que não existia com o Emmett, o mais crianção de nós. O menos complicado o que casou primeira – coisa que eu pensei que fosse acontecer quando ele não tivesse mais nenhuma escolha – construiu uma família linda ao lado da Rose. É o amor é lindo. E o meu deve está uma fera comigo.

Despedir-me do meu irmão rumo cafeteria dos Hales onde estavam me esperando.

 

Califórnia, 27 de março, café dos Hales. Parte II

“Alice” 

 

Minha tarde, ou melhor, fim de tarde foi um verdadeiro desastre. Cheguei ao café quase seis horas, a avó do Jasper, dona Safira, me odiou e enumerou todos os meus defeitos e para completar a velha disse que eu nunca iria me unir a família dela. O senhor Olavo – ao contrario da bruxa era uma pessoas maravilhosa – foi gentil comigo e me explicou o motivo da bruxa, quer dizer, sua esposa não gostar de mim. Ele me falou que ela estava com ciúmes e me recriminando o modo de que eu me vestia isso era totalmente contra a cultura judaica da qual a família faz parte.

Quando dona Suzana e o seu Nestor foram levar os avôs do Jasper embora, sentir que essa era a hora certa de falar com o Jasper. Nós tínhamos que conversar a respeito disso. Ele não gostava do “Café dos Halles” e o que ele disse a sua avó que estava tomando conta desse boteco de esquina. E ainda por cima não me defendeu que foi pior do que tudo.

- Nós precisamos conversar! – declarei.

- Alice, não vamos discuti, por favor! – ele falou como se eu sempre começasse a briga.

- Jasper me desculpe, mas não tem como eu esquecer o que aconteceu hoje... – ele me interrompeu.

- Alice, vamos deixar isso para amanhã já está tarde!

- Jasper é melhor agente resolver tudo de uma vez, essa droga de noivado nunca vai da certo mesmo. Você sabe disso. Nós embarcamos num barco furado e quanto mais agüente tenta concertá-lo mais ele de enche de água. – ele fez menção de me interromper, mas não permitir – Sua avó me desrespeitou e você não fez nada!

- Você é que veio com uma roupa inadequada, Alice. Eu te avisei a vovó era recatada – bufei. O tem de mais na minha roupa? Uma calça jeans e uma blusa de mangas?

- E o que tem de mais da minha roupa? Se você quiser impressionar a sua avó case com uma judia e me deixe em paz. – sair batendo a porta daquele boteco.

 

Boston, 27 de março, quarto da Nessi.

“Bella”

 

- Rapunzel se tornou a menina mais bonita do mundo. Quando ela completou doze anos, a bruxa trancou-a numa torre no meio da floresta. A torre não tinha nem escadas nem porta, só uma janelinha encima. Cada vez que a bruxa queria subir na torre ela gritava debaixo da janela “Rapunzel, Rapunzel, deixe cair o seu cabelo”

A mão de Renneesme se levantou. Ela adorava interromper as narrativas.

- Sim, Nessi. – coloquei o livro no meu colo.

- Por que a bruxa levou Rapunzel? – revirei os olhos. Às vezes tenho que concordar com a Gina. As crianças de hoje em dia raciocina mais e brincavam de ser adultos antes do tempo.

- Mamãe não já leu Nessi, foi em trocados rabanetes! – rezei mentalmente que ela concordasse.

- Mas por que ela queria ficar com a menina mamãe? Para cuidar dela é que não foi, por que depois a trancou numa torre! – definitivamente a Gina está certos programas educativos só tornam crianças mais confusas para idade delas. O que uma menina de sei anos sabe o que é certo ou errado do que é ser mãe?

- Renneesme você quer ouvir o resto da historia? – perguntei emburrada.

Ela passou a mãozinha no cabelo, nem se ela morasse com o pai teria gestos tão parecidos.

- Sabe mãe, o pai da Rapunzel a abandonou – ótimo a historia agora virou sobre abandono infantil, vou lembrar-me de comprar DVD da Barbie para ela assistir antes de dormir. – Igual o papai fez comigo! – a encarei por alguns segundos e ela fez a cara do Edward quando estavam triste, os olhinhos verdes brilhavam de lágrimas que ela fazia a concentração para não deixá-las cair.

- Quem é que falou isso Nessi? – perguntei chorosa.

- Ninguém! – ela me olhou emburrada – Mas é que todas as minhas coleguinhas têm um pai, menos eu! – respirei fundo. Acariciei o rosto contorcido de dor, as lagrimas caiam do seu rosto.

- Ele não abandonou você, querida. É só que seu pai... – como eu vou explicar a uma menina de seis anos que o seu pai na véspera do seu casamento estava com outra? Ela podia ser esperta, mas não entenderia se eu contasse desse modo.

- Meu pai?- ela falou com uma voz embargada. Eu já sentia as minhas lágrimas também caírem.

- Ele... Quer dizer, nós, terminamos antes mesmo de descobrir que estava grávida de você, querida. Eu juro que tentei procurá-lo, mas não conseguir encontrá-lo para contar sobre você! – era verdade. Eu tentei a todo custo conseguir falar com o Edward em Haverd, mas não conseguir. Ou melhor, desistir na segunda tentativa, eu ainda estava bastante magoado.

Ela me estudou por um tempo – atitude típica minha – e depois me abraçou como se quisesse me confortar. Acabamos dormindo abraçadas umas com a outra na cama cor de rosa.  


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E comentem para saber o que devo mudar!!!



bjsss



faça uma autora feliz, comentem!



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