Marcada escrita por Violet


Capítulo 18
A Menina e o Corvo.


Notas iniciais do capítulo

Olálálá meus fofuxos, sejam todos bem vindos a mais um capítulo de Marcada! Se você leu até aqui e ainda não sofreu nenhum ataque cardíaco ou não teve o psicologico totalmente afetado, parabéns, vc é um guerreiro (a)! Cá estamos nós com mais um capítulo de tremer a base, espero que gostem e deixem suas opiniões nos comentários, é mtmt importante pra mim! Besitos besitos, até a próxima!
~Violet



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Já estávamos sobrevoando aquele ar gélido há duas horas e nenhuma palavra a mais fora dita. Ele em sua forma de tigre com asas parecia não notar minha presença ali, ou fingia não notar. Seu semblante era tenso e pensativo, achei melhor não provocar a fera, literalmente.  Fiquei pensando em numa possível teoria baseada no que ele havia me contado.

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— Ela era minha noiva!

                O chão se abrira abaixo de mim. Pelo amor de Buda! Como assim, noiva? Só quando finalmente pude compreender a representatividade daquela palavra, pude entender aquele olhar suave que deslizava sobre mim. Sabe aquele pressentimento de que ia “dar merda”, ele estava fluindo em mim.

— Ual... – disse pausadamente, tentando associar aquela informação. – Acho que isso faz de mim sua prometida, não? – ele sorriu e não pude deixar de notar o quão lindo era seu sorriso.

— Não sei... Aceitar você como esposa, seria uma decadência para mim!

— Ei! Isso foi-------

— Ela era maravilhosa. – seu sorriso desapareceu e vi aquele par de violetas fixarem-se no branco da neve despejando tristeza e pesar. – Sua beleza era incomum e por onde ela passava, deixava sua marca. Seu coração era bom, apesar de ser um demônio.

— Segundo minhas informações, ela não era tão boa assim. Na verdade, as pessoas temem que ela volte, acham que ela pode destruir o mundo. – retruquei num tom suave, não queria contrariar a imagem que ele parecia ter dela.

— Ela nem sempre foi assim. O poder a corrompeu, ela era só uma florzinha coberta de neve prestes a desabrochar – ele gesticulava como se portasse o objeto e o analisava intensamente.

— O que houve que a fez mudar? – ele cerrara os punhos, amassando a flor invisível rispidamente. Seus olhos arroxeados traziam ódio e amargura ao relembrar o passado.

— Ele...

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                Sob a colina, la estava Diego, ele polia a lâmina de sua espada como uma mãe amamentando seu filho. O dia que comumente ainda trazia consigo alguns raios reprimidos de luz, estava mais obscuro que o de costume. O céu atraía a violeta dos olhos do rapaz, que a essa altura já havia parado de polir sua espada. As árvores que embora não fossem tão frutíferas, começaram a secar instantaneamente, suas folhas não pareciam secas do outono, mas mortas por um inverno frio e impiedoso.

— Diego! – chamou-lhe o pai com sua voz grave cortando o silêncio, fazendo o rapaz que já alcançava seus quinze anos, se prostrar em reverência.

— Sim, senhor! – respondeu-lhe como de costume, já notando uma terceira presença não exibida ali.

— Preciso de um favor seu. – pediu o velho senhor. Sua barba se estendia até a altura dos cabelos que se limitavam à cintura, seus trajes eram um conjunto de panos velhos que iam até os tornozelos. O cajado de madeira era sua maior companhia, tanto nas lutas, como nas grandes caminhadas. Era um dos magos mais antigos da aldeia. Sua classe? Era um Quatro, mas sua força podia ser equiparada à de um Dois.

— O que quiseres, meu pai. – respondeu-lhe o filho tentando decifrar a terceira presença ali.

— Preciso que treine alguém que é muito especial para nós e para Crowley.

— Eu? Não acho que eu seja----------

Suas cordas vocais congelaram ao avistar a pequena garotinha que saíra de trás do velho homem. Seus cabelos eram lisos, negros como a escuridão mais profundo do Inferno e longos, eles se arrastavam pela grama que já não era mais verde, estava seca e morta. Sua pele não tinha tons rosados como a maioria das crianças naquela idade, era branca e pálida como um cadáver. Ela vestia um vestido branco que cobria-lhe os pezinhos, deixando a mostra somente os dedos calejados. Pela aparência devia ter dez anos ou próximo disso. Seus olhos quase fechados pareciam extremamente fixos em algum ponto abstrato abaixo de si. Após longos instantes sem se mexer, suas pálpebras são erguidas e seus olhos cruzam o do rapaz que a observava como uma alma perdida frente à um anjo. Sua pupila era esbranquiçada, quase sem cor e seus cílios enormes se deslanchavam em leves piscadas.

— Diego! – chamou-o o pai pela quarta vez, dessa vez mais alto, quase esbravejando.

— Sim? – seus olhos não conseguiam desviar da imagem da garotinha, que já não o encarava mais.

— Ela será uma deusa em breve, Crowley quer que ela seja treinada o quanto antes, para que esteja preparada quando a hora chegar. Você é o único que confio para tal tarefa, não me desapontes. – concluiu o velho homem, se esvaindo em passos curtos e arrastados, deixando para trás a pequena garotinha.

O silêncio fixara no lugar, o céu ficava cada vez mais escuro. Nenhuma palavra ou expressão. Eis que um corvo se aproxima, os olhos da garota são rapidamente atraídos pelo animal. Ela se aproxima do mesmo, ao notar que ele não recuava, seus passos tornam-se constantes, até ela se ajoelhar próximo ao alimento pútrido e observá-lo fazer sua refeição. Ela não parecia nem um pouco incomodada com o cheiro ou os vermes que também se alimentavam ali. Dois pequenos dedos são erguidos em direção ao corvo, ela o acariciava como se fosse um canário. O bichano abandona seu banquete e sobe no apoio que lhe era ofertado. Por algum motivo parecia feliz em vê-lo aceitar seu carinho. Um pequeno e singelo sorriso se tem ali, Diego permanecia observando aquela cena como uma tela abstrata, tentando compreender seu conteúdo.

— Gosta de corvos? – perguntou e ela o encarou rapidamente, assustada. O sorriso do rapaz se desfez ao avistar o estado do animal, levando-a a fazer o mesmo. Uma chama negra consumia o pequeno animal. A garotinha soltou-o velozmente, mas a chama continuava a aumentar e consumi-lo aos poucos, até não sobrar mais nada, nem mesmo as cinzas. Ela observava as próprias mãos fixamente...

— Algum problema? – ao ouvi-lo suas mãos logo escaparam e se mantiveram escondidas atrás de si.  Ela o encarava com medo, como se tivesse feito algo errado. Seu semblante era de um animal acuado, mas não parecia incomodar o rapaz. – Então... deusa, é? – ele começou a caminhar circundando a garotinha, e o acompanhava com o olhar, confusa. – Pra mim, não passas de uma pirralha! Vamos ver o que sabe fazer... – ele desembainhou a espada e ela recuou com o som da lâmina pairando no ar. – Qual o problema? Não sabe se defender ainda? Assim não serás respeitada, que tipo de deusa eres? – ela o encarava fixamente, mas nada dizia.

                Ele se prostrara em posição de ataque, mas ela parecia não se mover. Ele empunhou a espada em direção à sua garganta, nem um sinal sequer de medo.

— Talvez precise de um estímulo... – ele girou a espada no ar e deferiu-lhe um golpe que cortara alguns fios de seu cabelo, ela não desviara e nem parecia incomodada com as madeixas cortadas. – Vai ficar careca se não revidar!

— Não quero... – disse pausadamente com uma voz suave, tão suave que se podia flutuar ou deslizar sobre aquele tom. Ouvir aquela voz, fora como ouvir o canto de um anjo para Diego. Esse já tentava se recompor e voltar a sua postura anterior.

— Tenho que treiná-la. Em breve serás uma deusa, tem que ser forte!

— Não quero machucar você. – disse, sem encará-lo e seu coração se comprimiu ao ouvir aquilo.

— Mal saístes das fraldas e já acha que pode me machucar?! Tsc tsc... Quero vê-la tentar! – insistiu, mas ela permanecia sem dá-lo atenção. Percebendo o quão impassível ela era, ele resolveu cravar um golpe mais baixo, no emocional. – Lhe darei um corvo se me acertar!

A menina rapidamente mudou de semblante, seus olhos esbranquiçados ganharam vida, uma vida que se fora no momento em que ela avistara os restos mortais do primeiro corvo.

— Não posso... Você não entende! – Seus pezinhos afundavam-se no solo seco e seus punhos permaneciam fechados atrás de si.

Compreendendo um pouco mais a situação, Diego se aproxima da garota apanhando uma mecha daqueles longos cabelos, e o pondo atrás da orelha.

— Eu entendo... Eles não querem te deixar forte, não é? Querem que você aprenda a controlar sua força. – sussurrou mais consigo mesmo do que para a garota. – O que acha de mim? – perguntou se afastando um pouco. A pergunta ficara pairando no ar, a garota continuava a observá-lo sem entender o que aquilo queria dizer. – Vamos, me diga, o que acha de mim?

                Ambos permaneceram se entreolhando até seus pés calejados começarem a se rastejar em sua direção. Surpreso com a aproximação repentina, ele a observava confuso. Ao cortar a distância consideravelmente, ela ergue uma de suas mãos em direção ao alto, onde se encontrava o rosto do rapaz. Percebendo o que ela queria fazer, ele abaixa-se alguns centímetros a fim de igualar as alturas. Sua pequena e pálida mão se ergue aberta em direção ao rosto de Diego, seu coração está acelerado, ela pode ouvir, seu corpo está arrepiado, ela pode ver, seu olhar está cálido, ela pode sentir.

— Você é bom. Não deveria estar aqui... Seu lugar não é aqui. É lá – ela ergueu o indicador delicadamente acima de si e ele acompanhou com os olhos e depois voltou a encará-la, perplexo. – Por favor, fique longe de mim! – ela pediu num soluço fraco.

— Por que? Você tem medo? – seu polegar já deslizava sobre a face da garota enxugando a lágrima que escorria com dificuldade.

— Vou machucar você. Todos que ficam perto de mim, morrem!

Avistando aquele semblante retraído e receoso, ele podia avistar o rio de solidão que escorria intensamente dentro daquela garota, a escuridão que consome de dentro para fora, ele conhecia bem. Seus olhos escorregaram para o braço fino da menina, e avistando aquela marca em forma de foice, ele sabia... Ela era a deusa do Caos e Destruição.

— Lilly!

— Hum? – ela voltou a encará-lo, dessa vez mais confusa.

— Seu nome será Lilly, em homenagem à Liliht! Que tal?

Ela olhava para o próprio pulso e sua marca. Um pequeno e retraído sorriso se teve ali.

                Ele se afastou, e empunhou a espada novamente. Ela por sua vez, já parecia aceitar mais a ideia. Ele correra em sua direção, um golpe giratório, ela desvia agilmente e num salto veloz ela pousa num galho acima de ambos. Ela corria dele como se pudesse flutuar no ar, não parecia precisar fazer qualquer esforço para saltar entre os galhos. Após uma hora de perseguição, Diego já parecia exausto e ela, nem ter corrido. Observando seu estado de cansaço e quase desistência, ela senta em um galho mais próximo e com as finas e frágeis pernas cruzadas, ela o observava com um singelo sorriso vitorioso estampado naquela pálida face.

— Está divertido para você? – perguntou enxugando o suor que escorria freneticamente da sua nuca.

Ela acenava com a cabeça afirmativamente. Um barulho se tem ali, as aves parecem eufóricas, um tigre negro vem na direção de Diego à alta velocidade, é muito rápido, um demônio comum não seria capaz de se mover a tempo, mas Lilly sim. Ela já saltava com seu pequeno corpo em direção ao bichano, um pequeno movimento com as mãos e ele já havia sido arremessado longe. A pancada fora tão forte que o mesmo já estava desmaiado. Como uma pluma, ela voa sobre os galhos, como um leopardo, ela avança em direção ao demônio. Ela ergue seu fino braço e dele surge um clarão, e do clarão uma longa foice, essa tinha sua lâmina envolta à uma chama negra, a mesma que matara o corvo. Segundos depois a lâmina já havia rasgado o corpo em inúmeras partes, sangue era jorrado aos montes em sua face, mas a garota não parecia se importar. Mais cortes, mais sangue...

— Lilly! – gritou Diego, e só então ela cessara o esquartejamento. Ainda arfando, ela se vira lentamente e a imagem que o rapaz vê o amedronta. A garotinha singela de antes, tinha seus olhos antes esbranquiçados, vermelhos cor de sangue, sangue que escorria da sua face, dos seus braços, do vestido branco. Sua marca brilhava intensamente, até seu arfar diminuir e seus olhos voltarem a não ter cor e a foice sumir.

— Ele... – ela olhou para trás avistando os pedaços esquartejados do demônio. – ia machucar você.

Em instantes, Diego estava a poucos centímetros dela, e seus olhos arroxeados tentavam consolá-la o máximo que podia. Suas mãos desajeitadas cercaram-na como um bebê, e ele a pôs em suas costas, onde ela foi acolhida gentilmente. E assim, das suas costas deslancharam-se um par de asas negras.

— Vamos, eu vou cuidar de você... – ele a encarou pela sua visão periférica, e ela cercou sua nuca com as pequenas mãos, deixando-se sentir o cheiro adocicado daquelas madeixas prateadas. E assim, alçaram voo.

                Anos depois...

— Vamos, tente me pegar! – gritou a garota correndo enquanto olhava para trás para se assegurar de que estava sendo perseguida!

Após um tempo de fuga, ela olha para trás e percebe que não está mais sendo seguida. Ela interrompe seus passos, pousando no solo seco próximo à uma árvore. Ela avança em passos lentos e graduais, mas não há sinal de ninguém ali. Alguns arbustos se movem e ela desembainha sua espada apontando a fina e longa lâmina a sua frente. Um novo balburdio atrás de si e ela gira a espada que por pouco não decepara o homem que agilmente desviara do golpe.

— Achei! – disse, deferindo um intenso beijo. E logo em seguida sendo acertado pelo cabo da espada.

— Não baixe a guarda, querido! – ela continuava a deferir-lhe golpes sucessivos e ele a recuar.

Com um impulso ela salta sobre ele cortando o ar velozmente, a lâmina de sua espada se choca com a dele emanando faíscas. Ambos forçam as armas, mas nenhum cede, com uma aproximação maior, ele a beija levemente. Presa por aqueles olhos violeta, ela sorri... Ele aproveita os poucos segundos de romantismo e gira a espada jogando a dela longe.

— Ei! Isso foi trapaça! – gritou, contrariada com a sobrancelha perfeitamente arqueada.

— Bem vinda ao Inferno, querida!

Ele avança em sua direção, ela salta sobre a espada. Um chute ágil e ele estava no chão e sua espada na mão de Lilly. Ele encaixa suas mãos em sua cintura, fazendo-a se juntar a ele. Sem mais espadas, golpes ou distância, uma trégua é selada.

— Você é linda, sabia? E tem uma cortada...! – observou o ferimento que ela havia feito em seu braço anteriormente.

— Pena que não posso dizer o mesmo, sua cortada ainda não me atinge.

— A cortada não, mas isso... – ele se aproxima e seus olhos arroxeados que a essa altura já haviam capturado-a, já firmava o laço entre os dois. Seus lábios já se encontravam, sempre começavam suave, e aos poucos era uma batalha de fogo e paixão. Ele inspirava seu cheiro como se fosse o último resquício de oxigênio e beijava-lhe como se fosse seu último momento com ela, ele não sabia, mas aquele seria uma “última vez”.

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— O que aconteceu depois?

— No dia seguinte ela não estava mais lá. Já mais velha, estava prestes a consolidar seu poder.

— Crowley a levou? – perguntei já sentindo meu coração mais que comprimido ao ouvir aquela história.

— Ela casou-se com outro.

— O quê?! – gritei, sem conter meu espanto com aquela informação.

— O rei dos Anakins, uma poderosa facção de anjos. Ele fez uma boa oferta ao Crowley em troca dela.

— Você deixou que a levassem?

— O que queria que eu fizesse?! Eu não tive escolha! E depois nós estávamos amaldiçoados de qualquer forma. – ele desviou o olhar pesaroso e senti uma pontada de pena e revolta com aquela situação.

— Amaldiçoados?

— Mesmo depois que ele a levou consigo, ele sabia que não podia fazê-la amá-lo. E o único que conseguia controlá-la, era eu. Ele só a queria por causa dos seus poderes, frustrado por não conseguir controlá-los como eu, por não ser amado como eu e por não conseguir destruir o laço que, mesmo distantes, ainda nos unia, ele nos amaldiçoou. Se eu a tocasse, o poder dela iria matá-la de dentro para fora. Sua marca queimava, e a sufocava de tal maneira que, se eu continuasse a me aproximar dela, poderia matá-la.

— Então quer dizer que... De acordo com essa maldição, ela não poderia se aproximar do seu verdadeiro amor, pois o poder de sua marca poderia matá-la, é isso?! – perguntei engolindo a seco. Se o meu raciocínio estivesse certo, havia encontrado a resposta que precisava.

— Sim, isso mesmo. Acredito que a maldição tenha repercutido ao longo das suas gerações. Você já sentiu algo parecido? – ele perguntou apontando para minha marca, mil flashes arrebatavam minha mente. O lobo negro que me perseguia nos sonhos, que me observava o tempo todo, o dia em que cuidei do seu ferimento, quando quase nos beijamos, o arder da marca incessantes vezes quando estávamos próximos... Seria Derick o meu verdadeiro amor?!

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                As luzes da cidade iluminavam a paisagem, pessoas iam e vinham, uns com pressa, outros mais vagarosos. Todos balbuciavam algo, alguns faziam compras, casais andavam de mãos dadas no parque, mães empurravam carrinhos com seus bebês, tudo parecia movimentado. Do outro lado da cidade, escorado na parede fria, um espectador em particular observava o cenário da janela de sua sala escura. Com seu copo de uísque em mãos, ele saboreava o drink em goles lentos, com os olhos fixos em algo que não era aquilo que avistava.Um vento forte adentrara o cômodo bagunçando suas madeixas loiras, sua camisa de algodão branca de mangas compridas retinham um tórax definido que retinha um coração frio. Mais uma rajada de vento, mais um gole vagaroso, mais uma lembrança triste.

— Já estou de saída... – surgia Kris arrastando consigo um conjunto de malas, atraindo a atenção do loiro. – Algum recado pra ela?

Seu olhar se volta para o cenário anterior, mais um gole de uísque, ele despeja o copo sobre a mesa de madeira ao lado, caminhando em sua direção.

— Tome cuidado... – Com um gesto gentil, ele beija levemente sua testa antes de sair.


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