Acordei e olhei minha escrivaninha, havia um bilhete lá: “Horários de Suas Aulas”.

1 – Experimento Bruxo

2 – Experimento Mago

3 – Experimento Semideus

4 – Experimento Mestre

5 – Experimento Shinigami.

Eu teria que fazer tudo isso e depois começar a aula de verdade.

– Duvidas? – perguntou Phillippe Andrew

– Não... Só queria saber o que eu sou de verdade. – falei.

– Endento.

– Todos os meus amigos já sabem – falei – Queria saber também.

– Faça novos amigos – disse Phillippe Andrew.

Desci para o salão da minha casa, tinha muita gente lá.

Lunna estava do outro lado do salão, ela acenou para mim e eu retribui.

Phillippe nos mandou para as salas certas. A sala de Experimento Bruxo era grandíssima.

Varias varinhas por ai.

Tinham alguns alunos lá, mas nenhum que eu conhecia.

– Ei! – disse um rapaz que estava do meu lado – Incrível essas varinhas né?

– Sim – respondi.

– Sou o Ayato e você?

– William – falei.

Ayato era grande e japinha. Magrinho também.

Ele estava na casa Olimpus, dava para perceber porque sua gravata era amarela.

– Esta em Aegir? – ele perguntou.

– É eu estou!

– A minha paquera é de lá – ele ficou vermelho.

Dei risada.

Uma senhorita de cabelos cacheados negros e pele morena clara chegou à sala.

– Eu sou a Lucy Potato Head, mais conhecida como Mrs Potato Head, estou aqui para ajuda- los com o Experimento Bruxo, por favor, em seus lugares.

Todos se sentaram em algumas cadeiras que la haviam, sentei- me perto de Ayato. Ele parecia ser bem legal e eu poderia fazer amizade com ele.

– Bem vou explicar como isso funciona – prosseguiu a Mrs Potato Head – Estão vendo estas caixas? São varinhas, a varinha escolhe seu bruxo e não o bruxo sua varinha. Vocês terão que perambular pela sala e caso uma varinha escolha você, saberá que é um bruxo.

Uma garota levantou a mão, a mesma garota de cabelos cacheados e de óculos do elevador.

– Então não teremos que fazer os outros Experimentos?

– Ótima pergunta, Srta. Times – disse Lucy – Existem seis seres aqui em nossa escola: Os Bruxos, Magos, Mestres, Semideuses, Shinigamis e Bakemonos.

– Mas, não havia Bakemono no panfleto – disse Srta. Times.

– Porque, Melissa Times, um Bakemono é muito raro e muitíssimo poderoso, houve uma época que a sociedade abominava os Bakemonos e... Aconteceu um desastre, mas no final, um Bakemono salvou a todos então não são mais considerados aberrações. – falou Mrs. Potato Head – Entretanto, naquela época muitos foram mortos e por isso hoje eles são raros. Precisam fazer todos os Experimentos para sabermos se são ou não um Bakemono e se forem, terão aulas mais difíceis e emocionantes.

– O que quer dizer com “emocionantes”? – perguntou uma menina de cabelo loiro.

– Quero dizer, Srta. Granger, que haverá sangue – a Mrs. Potato Head começou a sorrir – Muito sangue, mortes, maldições e todas as coisas amedrontadoras e perigosas que se pode imaginar Muhahahahaahah!

Todos olharam para ela.

– Desculpe – disse ela – Vamos começar a... Coisa. Harry Jonnes Jackson Melark, por favor.

O cara foi até a frente e esperou cinco segundos, mas nenhuma varinha o escolheu.

– Não é bruxo... Melissa Times.

Aconteceu a mesma coisa com Melissa.

– Yato Yaboku...

Nada também.

– Leonard Grace.

O sujeito foi à frente e uma caixa das varinhas meio que explodiu acertando bem o... É vocês entenderam.

– Parabéns! É um bruxo – disse Mrs. Potato Head vindo para ver a varinha dele. Ela abriu a caixa e olhou para varinha – Oh, seu nome é Fauno.

Leonard deu risada.

– Oh, nunca ria do nome da sua varinha, ela tem sentimentos! – advertiu Mrs. Potato Head – Agora... Ayato Gami.

Meu colega foi à frente, mas ele não era bruxo.

– William Jackson...

Minha vez. Andei para frente nada, depois de cinco segundos... Nada.

Voltei para minha carteira, mas quando me virei, havia uma caixa brilhando e flutuando no centro, corri para pega- lá e quando toquei, o brilho ficou mais forte.

– Parabéns! – disse Mrs. Potato Head andando até mim e pegando a varinha. – Summer, é uma ótima varinha! Você será um grande bruxo Sr. Jackson.

Ela me convidou a me retirar.

Depois disso andei para minha próxima aula e encontrei Camy que estava indo para a sala de magia negra.

– Camy, como você não tem que fazer Experimentos? – perguntei.

– Simples Will, meus pais são bruxos, algum antepassado da pessoa tem ligação com magia então você será igual a ele, os casos de uma pessoa sair diferente são pouquíssimos e as chances são de 1 a 70000000000000! – disse ela.

– Tenho que ir – falei,

– A varinha! – ela gritou. – Qual o nome?

– Summer.

– A minha é Nightmare – disse ela correndo para a sala.

Na sala de Experimento Mago, tinham porta espadas e etc... Coloquei minha varinha lá e esperei o professor chegar.

Juzo estava lá também ele puxou papo comigo.

– É bruxo? – ele perguntou.

– Sim...

– Eu quero ser Mago – disse ele – Clash of Clans... Sabe como é né?

– Sei – dei risada.

O professor entrou. Alto e magro de cabelo ruivo e sem barba.

– Sou o professor Itachi... Enochi Itachi. Eu sou mago, não parece né?

Todos balançaram a cabeça negativamente.

– Acharam que eu iria ser barbudo com um chapéu azul em forma de cone na cabeça? Se acharam, estão errados.

Ele deveria ser fã de anime, pois sua capa era a capa da Akatsuki de Naruto.

– Sou Otaku, com muito orgulho e digo uma coisa... MORRA SEIYA SEU VIADINHO!

A maioria dos alunos deram risada.

– Sim, como magos, conseguimos fazer a tal da Explosão Galáctica... Só que com um pouquinho mais de fodalidade. Para descobrir vocês usarão um feitiço simples. Estão vendo o alvo ali? – ele perguntou apontando para algo prata que parecia um espelho – Vocês farão o feitiço e tem duas maneiras de vocês não serem magos:

1 – o feitiço nem sai direito

2 – o feitiço não atravessa o alvo.

Vamos lá! Melody você primeiro.

A garota foi à frente e olhou para o professor.

– Coloque as mãos como se fosse fazer um Hadouken – disse ele e ela fez – Agora repita: Miraculos Misticus.

– Miraculos Misticus – disse ela.

Uma bola de foco apareceu e ela lançou para o alvo, a bola passou no alvo e sumiu.

– Bem vinda às aulas de Magos – disse o professor. – Pode sair para seu próximo Experimento.

A menina saiu saltitante, mas depois voltou.

– Experimento Bruxo? – disse ela.

– Vire à direita. – respondeu o professor – William, rapaz venha é sua vez.

Eu repeti os mesmos movimentos e lancei uma bola de fogo que ultrapassou o alvo.

– Parabéns – ele sorriu – Vá para sua próxima aula.

Peguei minha varinha e ele me olhou surpreso.

Na sala de Experimento Semideus, haviam umas cinco pessoas.

– Poucas pessoas – comentei.

– A maioria dos alunos vieram aqui primeiro – disse uma menina de cabelo liso e preto. – E o restante já sabe o que são.

– Entendi – falei.

– Tenho certeza que vou ser Mestre, um Mestre dos Jogos. – disse um menino.

– Peter... – disse a menina -... Bizarro isso.

– E você o que quer ser? – perguntei.

– Filha de Hades, ai posso me gabar com o Maxwell Fax.

– Ele é meu amigo – falei.

– Legal, ele disse que encontrou o Will, mas eu não vi ele ainda.

– Me chamo Will, William Jackson.

– Não brinca! – ela gritou – Sou a Holly, lembra?

– E aquele lá é o Peter? – falei rindo.

– É louco – disse ele.

– Achei todo mundo – disse Holly.

A professora entrou na sala.

– Ué – disse ela. – Cinco criaturas? Okay.

Ela observou a gente. Ela tinha um vestido branco e dourado, longo e cabelos ruivos.

– Sou, Lexcy Underwood, filha de Pã. Para vocês descobrirem qual deus são filhos devem tacar um Dracma e rezar para que os deuses estejam ai, se não funcionar taquem Ouro Vermelho, se falharem peguem um artefato egípcio e rezem para ele brilhar.

Ela entregou um de cada para nós.

Peter tacou o dracma e nada. Holly teve sorte, uma caveira apareceu em sua cabeça.

– Hades! – disse Lexcy – Você é filha de Hades.

Outro tacou o Ouro Vermelho.

– Loki – gritou Lexcy – Sr House é filho de Loki.

Peter tinha saído da sala, não era um semideus.

Taquei meu Dracma e olhei para cima. Uma foice gigantesca estava sobre minha cabeça.

– Cronos – disse Lexcy – Filho de Cronos.

Fui para o próximo exame, Experimento Mestre.