Esme Cullen - A História - Short Fic escrita por Ditto


Capítulo 1
Prólogo




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— Duvido que você consiga subir lá! – o menino apontou para o galho mais alto da árvore.

— E o que eu ganho se fizer isso? – uma Esme com pouco mais de dezesseis anos perguntou desafiadora com as mãos na cintura.

— Aquele coelhinho que você viu na feira hoje, eu te darei ele se você subir até aquele galho. Fechado? Ou você é uma covarde e vai dar pra trás?

— Eu não sou covarde e vou mostrar isso para você Johnny. Mas eu quero aquele coelho branquinho viu? E não vale trapacear e me dar um coelho de pelúcia ou sei lá o que está passando na sua mente.

— Juro bem jurado – o menino respondeu esticando a mão que ela prontamente apertou.

Esme sempre fora boa em escalar árvores por mais que isso não fosse coisa de meninas, muito menos meninas de dezesseis anos. Quando estava no último galho da árvore falou rindo do primo:

— Viu? Eu disse que eu conseguia e....

Johnny viu em choque a prima pisar em falso e em dois segundos ela estava caída no chão, a perna em um ângulo torto.

— Esme... – perguntou receoso e preocupado – você consegue andar?

— Minha perna dói. Droga, acho que devo ter quebrado – ela resmungou segurando o choro.

— Sua tonta. Sobe nas minhas costas que eu te levo para o hospital. A tia vai me matar, eu jurei que ia tomar conta de você. Você deve mesmo ter quebrado a perna. A tia vai é me esfolar vivo.

Com Johnny resmungando da sorte e Esme agarrada nas costas do primo, os dois marcharam em direção ao pequeno hospital da cidade de Columbus.

— Olá senhorita, o Doutor Richard está? Minha prima quebrou a perna ali – disse apontando para Esme – ele é o médico da nossa família, vai saber o que tem que fazer.

— Tá – a recepcionista respondeu de mal humor – deixa eu só ver aqui e já chamamos vocês.

Johnny sentou-se ao lado da prima esperando o nome ser chamado.

— Está bem aí?

— Vou sobreviver – Esme resmungou, não gostava muito de médicos – você me deve um coelho.

— Nem vem! Você caiu da árvore, não conta.

Esme não teve tempo de responder pois foram interrompidos pela secretária mal humorada.

— O doutor Richard não está, tirou licença ou algo do tipo – resmungou masticando um chiclete – mas o doutor Cullen tá aí. Sala 3. Podem ir.

— Mal amada – Johnny sussurou ao ver a secretária voltando a sua mesa, Esme riu.

Johhny carregou a prima até a sala e a depositou gentilmente na maca.

— Vou estar lá no corredor te esperando ok? Não curto muito esse cheiro de hospital.

— Tá bem. Me espera lá na portaria por favor. Isso provavelmente vai demorar. Eles vão ter que colocar gesso.

Johnny acenou e logo Esme se viu sozinha em uma sala imaculadamente branca. Estava divangando pelos seus pensamentos quando foi interrompida por uma voz suave.

— Olha o que temos aqui. O que a senhorita aprontou? – a voz perguntou divertida.

Esme se virou pronta e viu o homem mais bonito que já tinha visto. Ele era branco, muito branco, e com olhos claros quase como ouro líquido.

— V-v-você é? – gaguejou ficando vermelha.

— Eu sou o doutor Cullen, mas pode me chamar só de Carliste se preferir. Deixa eu ver essa perna por favor – pediu gentilmente – e o que aconteceu aqui?

— Eu cai de uma árvore.

O doutor riu, e ela gostou de ouvir a risada.

— Não são muitas garotas da sua idade que sobem em árvores.

— Oh – Esme murmurou preocupada – isso é algo ruim?

— Não, claro que não. Só diferente. Agora posso ver a perna?

Esme mostrou a perna e o doutor fez uma careta pelo ângulo que estava. Ele trabalhou rápido, colocando a tala e o gesso. Tão delicado que ela mal sentia os dedos gelados dele em sua pele.

— Prontinho. Agora só tome cuidado sim? Se puder evite se mexer pelas próximas semanas. E claro, evite subir em árvores – disse divertido.

Esme concordou vermelha e se despediu do jovem médico. Ele era tão bonito, com certeza deveria ter uma esposa bonita o esperando em casa. Sentiu uma pequena inveja da esposa desse médico, ela devia ser uma garota de sorte.


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Notas finais do capítulo

Hey gente! Bem vindos a minha história mirabolante. Minha ideia aqui é tentar escrever a vida humana da Esme. Algumas partes serão um pouco pesadas afinal a vida dela não foi fácil. Deem o seu joinha e até a próxima!



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