O que ele queria me dizer? escrita por Naki


Capítulo 12
Como? Quê? Ahn?


Notas iniciais do capítulo

OIE POVO, depois de mais de um mês inativa estou aqui ♥3 Penúltimo cap da história original o/ Bom ou ruim, sei lá, ainda tem o especial e eu pretendo fazer outra história, bom, fiquem com o cap, bjinhooos ♥



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Droga, acordei muito cedo hoje, devo me trocar, mas sério? Uma viagem? Só de pensar que vou ficar num barco com Elsword meu coração dispara, o que eu faço?  Cada segundo perto dele me faz querer pular de alegria, mas também de vergonha, o que eu devo vestir?
A cada peça de roupa que eu pegava mais aflita eu ficava, queria ficar bonita, mas como eu faria isso? Eu devia treinar antes de tudo, sim! Isso mesmo, vou treinar para me acalmar... O quê?
— O-Opa... – Elsword caiu em cima de mim, parece que tinha tropeçado, PERA! ESSE NÃO É O PROBLEMA AQUI!
— E-E-E-Elsword? – DROGA! NÃO CONSIGO FALAR NORMAL COM ELE!
— O que foi? – Ele não havia percebido? VOU DAR UM TAPA NA CARA DELE.
— M-Minhas roupas... – Cosplay de tomate. Ele olhou para meu corpo e corou quando percebeu que a única coisa que eu vestia era uma calcinha e me cobria com um vestido que não era lá muito longo.
— D-DESCULPE! – Ele tentou levantar, mas acabou caindo de novo, dessa vez me beijando. – DESCULPA AISHA!
— N-Não precisa... – Coloquei minha mão sobre sua bochecha e acariciei seu rosto, ele ficava mais corado, mas seus olhos pegavam fogo, queria saber o que ele estava pensando...

Perdida nesses pensamentos, senti um calor em meus lábios, algo que eu nunca tinha sentido, não com tal fervor, logo após isso uma lingua invadiu minha boca, já não sabia o que estava acontecendo, estava sendo levada pelo momento, senti suas mãos em minha cintura e a respiração que me restava indo embora.
— CAHAM, desculpem, não vou interromper vocês, podem continuar. – Raven fechou a porta, quando percebi Elsword já estava de pé virado de costas para mim, e com isso vesti rapidamente alguma roupa.
— Desculpa, fui levado pelo impulso... – Ele coçava a nuca. – Hehe.
— Também fui, mas isso não importa, vamos descer! – Sai de cabelos soltos e um vestido branco que terminava pouco a cima dos meus joelhos.

Ignorei a cozinha, não estava com fome, queria treinar, estravazar tudo em uns macacos treinados.
— Aaah... – Suspirei.

A brisa balançava meus cabelos, vou começar. Antes que eu pudesse começar, uma fenda dimensional se abriu e todo o tempo pareceu congelar, o que estava acontecendo? Não é a mesma cor das fendas que eu crio, era... Azul? De dentro dela saiu Glave, não sabia dizer se estava sério ou não.
— Venha, Aisha, precisamos conversar. – Ele estendeu a mão em minha direção e me aproximei até que ele me puxou para dentro da fenda.
— Sobre o que quer conversar?
— Você.
— Como assim? – Que resposta automática.
— Você não sabe suas origens, não é mesmo Aisha? – Ele me olhou como se pudesse ler cada pensamento meu. – Estou aqui para lhe mostrar a sua história, ou melhor dizendo, a história de seus pais, você se tornou adulta, merece saber.

Ele jogou dois cubos para frente e outra fenda se abriu, desta vez era diferente, era como se fosse uma tela.
— Posso?
— Sim... Eu acho. – Estou com medo.

Vinte anos atrás, uma maga chamada Noah lutava ao lado de seus companheiros para impedir a invasão dos demônios, a única ameaça a Elios, ela treinava todos os dias, sua magia era das mais antigas e mais aprimoradas que todas as modernas, mas ela tinha um segredo, ela sabia da magia oculta e ela tinha isto dentro de si, era seu segredo, seu único segredo e ele não podia ser revelado, porém bem quando ela foi treinar sua magia oculta.
— Olá? – As vozes saiam das supostas telas.
— Q-Quem está aí?
— Desculpe, estou perdido. – Um homem alto de cabelos brancos surgiu na tela, ele usava um tapa olho.
— Ah, para onde vai?
— Elder.
— Posso lhe levar com teleporte.
— Não há necessidade, só me diga um ponto de referencia que poderei eu mesmo criar uma fenda no espaço tempo e ir para lá.
— A-Ah, ponte memorial do Wally. – Os cabelos dela, são parecidos com os meus, só que mais escuros.
— Obrigado, roxinha.
— Não me chame assim por favor. – Ela parecia brava.
— Não sei seu nome. – Ele bufou.
— Noah, e o seu? – Ela cruzou os braços.
— Contarei quando a oportunidade surgir... Noah. – O homem sumiu dentro de uma fenda.
As telas sumiram.
— Agora iremos para a parte crucial, está preparada? Talvez vá te chocar, f... Aisha. – Glave disse quando apareciam mais telas em nossa frente.

A tela começou a passar imagens novamente, a mulher, Noah, estava... Grávida? E o homem lhe acompanhava para algum lugar, mas eles estavam... Correndo, com medo, até que ela caiu e sangue começou a escorrer sobre suas pernas.
— Ah não, Noah! – O homem pegou ela em seus braços. Olhei para Glave, ele estava pálido.
— Nossas... – Ela tentou falar algo.
— Shh, não se esforce Noah! – Ele gritou. – D-Desculpe, eu estou preocupado.
— Não precisa ficar assim Glave, eu sou forte.— Glave...? O QUÊ? Calma Aisha.

Eles continuaram correndo, até que explosões começaram perto do local, eles entraram em uma cabana e lá ela deu a luz, duas crianças, um garoto e uma garota, uma roxa como a mãe e outro branco como o pai.
N-Não esperava por dois. – O homem chorava.
— São nossos. – A mulher sorria enquanto segurava a roxa.
— Ela é linda, como a mãe. – Ele falou enquanto olhava para as duas, mas ainda assim admirando o pequeno em seus braços.
— Aisha... – Ela falou e depois beijou a nuca da pequena, mas pera, um nome igual ao meu...
— Noah, os demônios... Precisam do seu selo, eu cuido deles, você tem que ir. – O Homem pegou a pequena no colo.
— Dê um nome para o menino, não faça uma escolha idiota viu? – Ela o beijou e saiu com lágrimas nos olhos.— Eu te amo, Glave!
— Eu também... – Ele disse num sussurro enquanto chorava com duas crianças em seu colo.— Add, seu nome será Add.

Uma fenda se abriu e ele foi para uma pequena casa, espera? Professor?
— Senhor, me desculpe interromper suas aulas nessa vila pácifica, mas você pode cuidar desta criança como se fosse um pai? Eu lhe imploro! – Ele se ajoelhou com a pequena e o pequeno nos braços, e no rosto do professor um sorriso terno se abriu.
— Você parece ser um guerreiro, não me implore, eu devo lhe agradecer! – Nos olhos do meu professor já haviam lágrimas.— Qual o nome dela?
— Aisha. – Ele deu um sorriso.
— Ela será bela, tenha certeza.
— Eu tenho, me desculpe, preciso ir. – Ele falou cabisbaixo enquanto olhava para o garoto.
— Vá, aposto que a mãe dessas crianças está te esperando?
— Sim, com licença.

Outra fenda se abriu, uma vila grande, um lugar muito bonito, ele passou de casa em casa, mas todos recusaram até que em uma família pequena ele foi aceito, um homem e uma mulher que trabalhavam com a tecnologia nasod simples, choravam por ter um filho.

O homem abriu outra fenda e voltou para o local que estava antes, mas ele estava no meio de uma batalha, ele procurava por alguém, talvez por Noah, até que se ouve um estrondo e tudo se clareia, ele corre para o local, mas ele encontra lá a beira de um lago o corpo de Noah sem vida, mas por que Glave está me mostrando isso?
— Aisha, entendeu o que aconteceu alí? – Ele se virou pra mim.
— Sim... Posso te fazer uma pergunta? – Olhei ele em seus olhos.
— P-Pode.
— Onde estão as duas crianças hoje? – Olhei para a imagem congelada de Glave e Noah.
— Add não sei dizer, mas... – Ele olhou para o nada.
— Mas?
— Aisha está aqui, na minha frente. – Ele me olhou nervoso.
— E-Eu? – Como? Ele é meu pai? – Você não está fazendo brincadeirinhas como sempre, né?
— Não, Aisha, o seu pai, aquele que lhe entregou ao seu professor, sou eu. – Ele fechou o punho.
— Por que não voltou? – Meus olhos já estão marejando.
— Depois do que aconteceu com sua mãe eu me dediquei ao espaço tempo, treinei por muito tempo com meu avô Luto, mas com o tempo eu descobri que não posso intervir no tempo-espaço e não tive mais coragem para encarar minha filha que já estava com 12 anos quando me dei conta disso. – Ele suspirou. – Noah... Ela é o amor da minha vida, antes de você e seu irmão existirem nós éramos poderosos na linha da frente da batalha contra os demônios, fomos nos conhecendo e no fim acabamos daquela forma... – Ele olhou para a imagem dele segurando o corpo de Noah, ou melhor, minha mãe. – Eu vi você crescer Aisha, mesmo não fazendo parte da sua vida diretamente eu sempre estava lá, desde seus primeiros passos, até quando você queimou a barba do professor quando começou a aprender a usar sua magia. – Ele riu, mas ficou sério de repente. – Seu irmão ficou perdido, houve uma invasão dos demônios na vila dele, desde então eu não consegui o achar novamente, mas vocês dois tem os olhos da mãe.
— Eu tenho um irmão... Um pai... Uma família. – Eu comecei a chorar feito uma criança. – Eu sempre te via no meio das viagens, me perguntava porque você era gentil comigo, então era por isso...
— Ais...
— Me prometa uma coisa? – Interrompi ele.
— Sim... – Ele me olhou sério.
— Nunca mais saia do meu lado, agora que eu descobri que eu tenho um pai... VAMOS ZOAR TODO MUNDO JUNTOS. – Ele arregalou os olhos, mas logo depois riu.
— Achei que fosse algo mais dificil, não tenho porque sair do seu lado Aisha, você é minha filha. – Ele olhou para um cubinho em sua mão que começou a brihar em vermelho. – Parece que tem alguém te procurando.
O cubo ficou maior e dentro dele apareceu Elsword, ele estava me procurando mesmo, quanto tempo será que eu fiquei ali?
— Acho que eu tenho que ir, apareça em qualquer lugar, eu sei que você consegue... Pai. – Dei-lhe um beijo no rosto e abri uma pequena fenda na barreira que ele havia criado. – Tenho algum poder também, tchau.
— Essa menina... – Ouvi ele rir.

Desci perto de onde eu estava antes, comecei a pensar em tudo aquilo, felicidade corria em minhas veias, ah Elsword está ali, comecei a correr em sua direção e ele me viu, pulei em seus braços.
— Ei, calma foguinho roxo, onde você estava? – Ele me olhou sério comigo no colo.
— Com o meu pai! – Dei um sorriso de orelha a orelha.
— COMO? – Ele me olhou surpreso.
— Meu pai, Glave, dá pra acreditar? Ah, vai ser um segredo entre eu e você, ok? – Coloquei o indicador em sua boca antes que ele falasse algo e ele me colocou no chão.
— Já são quase onze horas, em uma hora nós vamos embarcar. – Ele coçou a nuca. – Vai comer.

Assenti e comecei a andar para casa, como será que vai ser a viagem?


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Notas finais do capítulo

Foi isso, sera que o final vai ser bom?



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