Gray Fullbuster

– Ora, você tem que se esforçar mais! – Grita Gray. – Você quer ficar em forma, não é?

– Claro! – Gritou Silver. – Mas não preciso das suas ordens!

– Não tenho nada pra fazer – murmurou Gray.

Ele se sentou no banco e fitou o mar. Não, o mar, não. Quem estava nele. Juvia fica tão bonita de biquíni... pensa Gray.

– Droga! Estou pensando feito mariquinha apaixonado de novo. - Murmura Gray entre os dentes.

– Gray! - Chamou Levy. - È a nossa hora de ir á biblioteca.

Levy diz o mais baixo possível. Erza havia pegado os dois andando sozinhos para a biblioteca e falou que iria ficar de olho. Levy não queria ouvir fofocas falsas sobre ela de namoricos com Gray.

Eles saíram para a sala que estava ficando decente á cada dia.

– Natsu e Lucy estão fazendo um bom trabalho, também – diz Levy, Gray concordou com um aceno. Um celular apita. Era o de Levy. – Alô – responde ela. – Quê?! Quando foi que você conseguiu meu número? – Levy cora. – Não lhe devo explicações, Gajeel! Quando eu vô voltar?! Não te importa. Certo...

Levy desliga o celular e, nervosa, começou a espanar os livros. Gray ficou sem entender nada. Mas não pediu explicação. Ele já ouviu alguém falar esse nome, mas não consegui lembrar quem era.

Gray pegou os livros e começou á organizar. Só queria arrumar aquela bagunça para mostrar ao Natsu quem é que manda.

★

Em um piscar de olhos, anoiteceu. Aquele lugar fechado, sem janelas, nem deu pra perceber que a lua já brilhava. Gray e Levy só foram perceber que já era noite quando o estômago pediu comida.

– Ouo! – Exclamou Levy vendo a estante em que Gray limpava e organizava brilhar. – Mr.Gray, está tudo muito lindo e tal, mas, precisamos comer antes que o Natsu limpe as panelas!

– Não precisa me tratar com formalidades. – Diz Gray. – Então vamos.

Gray escutou Levy murmurar algo como:

– Que homem...!

Gray acordou cedo. Cedo demais. Não tinha sono, e o sol ainda estava perdido no horizonte. Por mais que tentasse dormir, não conseguia.

– Maldita insônia. – Balbucia Gray. Mas sabia que não era insônia nenhuma. Era seu pensamento que estava á mil, montando cenas em que estava segurando a mão de Juvia na beira da praia vendo o crepúsculo romântico desaparecer.

Ele sacudiu a cabeça tentando se livrar desse pensamento.

Estou agindo como um cara bobo apaixonado.

Gray quis tentar distrair sua mente indo para biblioteca. Ele nunca teve afeição por livros, mas aquele lugar é diferente de uma biblioteca normal. Era óbvio que todos estavam dormindo, então por que a porta da sala de livros estava aberta? Gray adentrou a porta e viu quem estava ali era nada mais do que o motivo da sua insônia. Juvia.

Ela estava lendo, rodeada de livros. Gray quis voltar correndo pra cama quando Juvia levantou o olhar pra ele.

– O que faz aqui? – Pergunta ela.

– Não tenho a intenção de atrapalhar...

– Já atrapalhou – interrompe Juvia.

Gray piscou pra ter certeza de que não estava dormindo.

– Juvia não importa. – Ela da de ombros. – Faça o que você iria fazer. Finja que Juvia não está aqui.

Impossível fingir sua presença.

– Poderia, ao menos, saber o que te traz aqui há essa hora?

Por minutos, Gray não recebeu resposta. Ficou constrangido. Esperava não está corado.

Por que ela é tão difícil? Juvia continuou a ler o livro com uma expressão fria e sombria. Então desabou.

– Juvia tem medo – soluçou ela. – Juvia tem muito medo.

Gray ficou pálido, então perguntou:

– Medo de que?

– Medo de garotos.

– Garotos? – Gray não soube no que pensar.

– Sim – diz ela em um sussurro. – Eles machucam o coração de Juvia.

Gray ficou paralisado, então conseguiu dizer.

–Nem todos.

–Sim, são todos.

– Eu não.

– Você sim.

– Eu não. – Repete Gray.

– Então prove! – Exclamou Juvia.

– Me deixe provar!

Gray pensou que iria levar um tapa, mas Juvia o abraçou.

– Seja diferente – sussurrou ela. – Prove que você é diferente. Não me decepcione.