P.O.V. Elena.

No meio deste caos a minha prima vem de visita. O que é preocupante, já que Açucena é tão duplicada quanto eu.

Açucena sabe que é duplicata, mas ela não sabe sobre o Klaus ou a maldição ou o seu desejo insano de criar híbridos usando o sangue das duplicatas. Ela é uma moça simples, inocente.

Foi criada no sertão do Brasil e vem pra cá para viver comigo.

Imaginem a minha cara quando ela aparece no Grill carregando uma mala.

–Oi!

A cara que os originais fizeram foi impagável.

–Açucena, não falei pra me ligar que eu ia te pegar no aeroporto?

–Precisa não, eu não tenho medo de andar. Além do mais essa cidade é que nem Brogodó.

Ela me abraçou.

–E como é que vai sua mainha? E painho?

–Eles faleceram num acidente de carro.

–Tadinha da minha priminha. E tu nem pra me contar?

–Me desculpe, mas aqui não é seguro pra nenhuma de nós.

–Porque não?

P.O.V. Klaus.

Imaginem a minha cara quando aparece uma duplicata com roupas floridas e gastas carregando uma mala.

–Oi!

Elena se desesperou ao ver a duplicata.

–Açucena, não te falei pra me ligar que eu ia te pegar no aeroporto?

Açucena. Nome diferente e o sotaque dela era muito estranho.

–O que você tá fazendo aqui? Não disse que só viria na semana que vem?

–É que as coisas se complicaram. Timótio tá atrás de mim que nem um louco.

–Ele sabe que você veio pra cá?

–Não. Eu me cuidei.

–Tá, mas então vou te levar pra conhecer meu irmão, meu namorado e o irmão dele.

–Ótimo.

Elas saíram rumo á Mansão Salvatore.

P.O.V. Açucena.

Fiquei embasbacada ao ver o tamanho da casa.

–Oxi! Mulher de Deus, tu mora aqui?

–Não. Moro em outro lugar.

–Então por causa de que me trouxe aqui?

–É a casa do meu namorado Stefan e do irmão dele Damon.

–Tudo bem.

Nós entramos naquela casa imensa e um rapaz vem na nossa direção.

–Katherine?

–Quem?

–Não Stefan, essa é a minha prima Açucena. Ela veio do Brasil.

–Prazer.

–Igualmente senhorita.

–Que bagunça é essa ai embaixo? Katherine.

P.O.V. Elena.

Damon então foi pra cima de Açucena e segurou-a pelo pescoço.

–Não respiro.

–Solta ela! Ela não é a Katherine!

Ele a soltou e ela exclamou:

–Que diabo é isso?! Elena, pode me explica imediatamente o que diabo tá acontecendo aqui?!

–Açucena, Stefan e Damon são vampiros.

–Vampiro? Daquele que chupa o sangue dos outro? Deus me defenda! Prefiro volta pro sertão e enfrentar os cangaceiro e Timótio.

–Relaxa, eles não vão machucar a gente.

–Não vão machucar a gente?! Esse bicho quase me mata!

–Bicho?

–Damon, calma ela está confusa.

–Quero a minha mainha.

–Calma, relaxa. Somos sobrenaturais igual a eles lembra?

–Não chupamos o sangue dos outro! Oxi! Isso não é possive. Não pode uma coisa dessa.

Ela estava transtornada.

–E o Klaus?

–Cala a boca Damon!

–Quem é esse Klaus? Ele tamém é vampiro?

–Ele é metade vampiro, metade lobisomem.

–Lobisome?! Jesus! Perdi a viage. Vou volta pra Brogodó.

–E enfrentar o Timótio?

Ela pareceu pensar.

–Vou ficar. Mas, melhor nós faze umas estaca.

–Se te faz sentir mais segura.

–Com certeza. Se vou ter que dormir sozinha numa casa cheia de vampiros é melhor eu ter uma estaca.

P.O.V. Açucena.

Na hora de dormir, tomei banho, sequei meu cabelo, coloquei meu pijama, deitei e segurei a estaca em baixo do meu travesseiro. Quando acordei a Elena me deu um cordão que tinha uma erva que impedia que os vampiro entrasse na minha cabeça e me controlasse.

–Amanhã, quando sairmos fique perto de mim o tempo todo. Entendeu?

–Entendi.

–Ótimo.

–Posso ligar pra mainha?

–Claro. Porque não poderia?

–Num sei, num quero irrita os chupa sangue.

–Açucena, eles são boas pessoas. Apenas são especiais.

–Sei. Só to meio chocada ainda. Mas, acho que é mais seguro enfrenta vampiro que enfrenta Timótio.

–Tudo bem. Agora vamos, vou te levar pra conhecer meu irmão Jeremy.

–Sei. Vamo lá.

O cabra era todinho tatuado e tinha um anel meio esquisito.

–Tu não é vampiro não é?

–Não. Sou caçador.

–Caçador?

–Eu mato vampiros.

–Certo. Melho assim.

–Vamos entrar.

–Você pode ficar aqui se não quiser ficar com os condes dráculas.

–Ela vai estar mais segura na mansão do que aqui Jeremy.

–Duvido. Com aquelas abominações.

–Jeremy, já conversamos sobre isso.

–Ótimo.

Eu depois conheci as colega dela. Bonnie que era uma bruxa e Caroline que era vampira.

–Onde eu fui me enfiar?

–Que tal um drink?

–Não seu moço, eu não bebo não. Mainha num deixa.

–Mainha?

–É o jeito das pessoas do nordeste brasileiro dizerem mãe Elijah.

–Elijah. Nome diferente.

–E o seu nome qual é?

–Açucena, vamos. Fique longe dele e dos irmãos dele.

–Esses ai também...

–É. Vamos.

P.O.V. Elijah.

Eu tentei conversar com a nova duplicata, mas Elena veio e a levou pra longe. Eu não a culpo.

Ela estava apenas protegendo sua família, como eu fiz a muito tempo. Eu vejo nos olhos de Açucena algo que é raro atualmente. Inocência.

As três ficaram comendo um belo hambúrguer com batatas fritas. Como o hambúrguer era colossal elas dividiram entre elas e ainda sobrou.

–Vixi mainha, esse troço é enorme.

–Nem me fale. O Matt disse que ainda vai comer o que sobrou.

–Quem é esse Matt? Outro vampiro amigo seu?

–O Matt é o único de nós todos que não é sobrenatural. Ele é apenas um ser humano normal.

–E a tua mainha Caroline?

–Ela também é humana assim como a senhora Lockwood e grande parte da população de Mystic Falls.

–Sei.

Fui até lá e perguntei a ela seu nome completo. Ela olhou para Elena em busca de ajuda.

–Não diga. Fique quieta.

–Pensei que confiasse em mim Elena.

–E eu confiava. No passado. Você traiu a gente.

–Eu estava protegendo minha família.

–E eu estou protegendo a minha. Fique longe de Açucena, Elijah. Você não é bom nem pra si mesmo que dirá para ela.