De volta dos prados de ouro escrita por Starbutty


Capítulo 2
Meu celular é o culpado desse atraso!


Notas iniciais do capítulo

Me sinto ridicula com esse titulo de cap, serio kkkkk me matem HAHAAHA
deixa quieto, ele faz sentido kk
mas vamos aos anuncios:
☆ quando acodar, vou me arrepender profundamente de estar postando tão cedo,kkk provavelmente vou me matar de escrever o prox cap, vou avisando q o q estar por vir vai começar a formar direito o rumo da fic YAY!
☆ andei tendo umas ideias bem maneirinhas para a fic haahah espero que curtam tanto quanto eu XD
☆ tenho ctz de que ja saibem quem eh o lindo que volta dos prados neh? mais claro do q eu deixei impossibru! Falando nisso, mudei a sinopse sabe,melhorei p deixar mais interessante heheh, mudei tbm o título da fic mas isso n eh de tamanha importância
☆ caprichei nesse cap,olha que ia escrever mais mas me contive kkkk quero dizer que certas coisas que escrevo podem parecer p encher linguiça mas são como um easter-eggs para proxs eventos,fiquem bem ligadoes kkk vai que vcs descobrem o q está por vir!
espero que gostem :3
até as notas finais!!!☆ ☆ ☆



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*meia-noite e meia do dia anterior*

–... Você tá maluco Lyon,não posso passar aí mais tarde...Por quê?...Por que eu já tenho um compromisso cara!...Ahhh não enche!Não é da sua conta o que eu faço!...Não to nem aí, tch...Olha,eu vou desligar por que o meu celular já vai...

–...Desligar.-Gray tira do lado da orelha o aparelho e olha com uma expressão de decepção – Droga,essa bateria bosta que fica viciada,Warren,você tá me devendo um LPC novo!

O Fullbuster estava na frente de seu prédio quando o celular morreu, ele adentrou o saguão e subiu as escadas sem dizer uma palavra, nem ao menos cumprimentou o zelador. O moreno estava exausto,havia passado o dia inteiro em uma missão e não via a hora de se deitar e tirar um bom e duradouro cochilo.

Ao chegar dentro do apartamento, simplesmente passou pela porta empurrando-a para trás e andou até o quarto espalhando todas as suas roupas pela casa, umas jogadas no chão,outras nos móveis,aquilo não importava,era sua casa,ele fazia o que bem entendia quando quisesse,apenas queria chegar em sua cama sem as desconfortáveis peças de roupa.

–Argh... Que dor de cabeça infernal... -Gray praguejou algumas palavras incompreensíveis e caiu num sono profundo do mesmo jeito que se jogou na cama, apesar do que, ninguém iria aparecer ali mesmo, para que se preocupar com a posição em que se encontrava?

*onze e vinte da manhã seguinte*

Alguns poucos e finos raios de sol ultrapassavam a janela, era inverno e estranhamente, Gray não estava sentindo o ar gelado que seu apartamento costumava ter. Ele abriu lentamente um dos olhos e notou que ainda estava de cobertas... Incomum, concluiu, já que tinha a mania de chutá-las enquanto dormia. Finalmente estava com os olhos bem abertos,levantando aos poucos o corpo da confortável e agradável cama percebendo algo...Seu quarto estava arrumado.Ele pôs os pés para fora da cama,sentiu um arrepio percorrer seu corpo e uma pontada na cabeça.

–Ahhh...cacete...QUE DOR DE CABEÇA!-Levantou-se e andou até a porta, com uma das mãos massageou a têmpora – O que aconteceu aqui? – Olhou ao redor com as pálpebras entreabertas e caminhou até o grande pedaço de madeira pintado de branco. A abriu devagar sentiu suas orbes serem incomodadas não só pela sonolência q ainda o impregnava,mas pelo fato de sua sala radiar uma claridade que ele considerava desconfortável, visualizou que não era apenas o quarto que estava organizado, também seu corredor e sala estavam. Continuou a andar vagarosamente com certo receio. Sentiu um aroma de comida caseira no ar e o seguiu, isso era estranho, ele não havia posto absolutamente nada para cozinhar ontem à noite,por quê a casa estava com aquele cheiro?

–Ou aqui passou o furacão da limpeza matinal ou... – Pulou para perto da bancada que dava para frente da cozinha -... A Juvia invadiu minha casa!!!A-HÁ!!-Exaltou-se eliminando todo resquício de sono que ainda morava no corpo.

A azulada da um pulo para trás por causa do susto e mostra a colher como se fosse uma arma, não que fosse ser tão eficaz assim, mas era o que tinha para se defender. Gray bufa e olha para baixo fazendo movimentos de negação com a cabeça.

–Juvia... – Ele a chama com uma voz calma e coloca as mãos na cintura – O que conversamos sobre você invadir meu apartamento? – O moreno a fita com uma expressão seria – Eu sei que eu te dei minha chave, mas poxa, ninguém tá morrendo nem nada, por que você está aqui hein?Espero que tenha uma ótima desculpa.

–Primeiramente Gray-sama... -Juvia engole seco buscando um pouco coragem, ela abaixa a colher e o encara com um olhar bravo – Não assuste alguém que esteja ocupado cozinhando, isso pode causar acidentes sabia? Juvia nem vai mencionar aquela vez em que você quase botou fog...

–JUVIA!-Ele corta o sermão que a garota o dava, Gray cora de leve com a lembrança mencionada de um problema que havia cometido quando morava com Juvia – N-nós combinamos que nunca mais iríamos tocar neste assunto, certo? – Vira o rosto buscando qualquer ponto da casa, não queria cruzar com olhar de reprovação da azulada.

Juvia respira fundo e continua a falar.

–Segundo... Juvia está tentando falar com Gray-sama há muito tempo,ela liga,manda mensagem e nada do Gray-sama responder!O que houve??!- o tom da voz de Juvia afina na ultima frase mostrando sua preocupação com seu amado.

A garota parecia ter ficado estressada, Gray sabia disso, pelo simples fato dela corar violentamente as maças e ter entortado o nariz, o moreno achava isso engraçado, por isso era difícil se irritar com Juvia, aquilo era fofo demais.

–Ah... Isso né... Acho que você vai rir, eu estava falando com Lyon e a bateria morreu só que estava tão cansado que me esqueci de colocar para carregar...Heh, foi mal Juvia – Gray passa uma das mãos no cabelo e coça a cabeça – Mas já que você está aqui,sobre o que você queria conversar comigo?

–Sobre isso Gray-sama... Sabe que dia e horas são?

Juvia perguntou como se Gray já soubesse o que responder,era o que ela esperava, mas não foi bem isso que aconteceu. O Fullbuster arregalou os olhos e piscou um par de vezes, ele não sabia o que dize. Se falasse qualquer coisa que não fosse o que Juvia queria ouvir, com certeza, ela daria um piti gigantesco!Olhou discretamente os cantos tentando achar uma pista do que dizer, Gray pôs uma mão na frente dos lábios, tentou falar qualquer coisa, mas apenas saíram palavras indecifráveis e desconexas com um toque ridículo da tentativa de gesticular algo que faça sentido com a outra mão. A azulada bufou,respirou fundo e olhou bem nas orbes negras do garoto.

–Gray-sama... Como pode se esquecer que dia é hoje? - Juvia olhava-o entristecida, ela se virou para a pia da cozinha voltando a mexer o suco e o deixou ali sem uma resposta. Alguns segundos depois, a Lockser larga a colher e serve a Gray um copo de suco e o chama para sentar no balcão que estava com um café da manhã todo arrumado.

Ele pegou o copo e tomou um gole, fez um movimento com os ombros e braços mostrando que realmente não sabia do que se tratava aquela conversa.

–Hoje domingo e... O que fazemos em alguns domingos? –Ela continuava fazendo muito mistério, mas talvez depois dessa “colher de chá” ele se lembraria do que tinham de fazer naquele final de manhã. Gray a encarou por alguns segundos ainda sem entender quando, de repente,ele bate com o copo na bancada e se levanta rapidamente,o moreno se engasga com o suco,quase cuspindo tudo.Gray fica realmente eufórico,olha para todos os lados buscando freneticamente por um relógio.

–Que horas são?JUVIA QUE HORAS SÃO?-Gray esbarrava em tudo, ele “sapateava” pela cozinha, não sabia o que fazer, estava atrasado, mas MUITO ATRASADO. Ele pegou uma das mãos de Juvia e a puxou – VAMOS JUVIA! PUTA MERDA!! COMO EU ESQUECI?!! – mas ela hesitou, Gray não entendeu direito, só continuou a xingar Deus e mundo e a puxar mais a companheira tentando levanta-la de seu assento.

–Se lembrou né? – Juvia dá um sorriso desconcertado e com um tom irônico, era realmente engraçado ver Gray daquela forma desajeitada e exaltada, não era típico dele. A garota se solta dos puxões do moreno, com delicadeza, empurra para o balcão de mármore a mão do Fullbuster fazendo-o se acalmar – Gray-sama, termine o café da manhã antes... Te respondendo,são umas onze e meia,já estamos atrasados mesmo,para que se preocupar agora? –Juvia dá um sorriso e Gray assente com a cabeça.

Agora os dois se encontravam em paz, aquele clima tenso de antes tinha se dissipado, estavam passando uma manhã agradável como costumavam ter quando moravam juntos. Conversavam coisas triviais e terminavam de consumir os deliciosos pratos que Juvia talentosamente havia preparado,havia waffles com mel e frutas vermelhas,ovos fritos,pão fresco, que Juvia comprou no caminho, com queijo e presunto,suco...Realmente era um café da manhã muito bem preparado, simples,porém gostoso.

–Ah Gray-sama – A moça o chamou sua atenção, ela estava já desfazendo a mesa e pondo a louça na pia – Juvia se esqueceu de avisar, não deixe a porta da frente aberta, pode ser que algum estranho entre.

–Ou a Juvia entre, certo? – Gray termina a frase da azulada com uma piada e um sorriso sarcástico. Mas ela estava certa, foi descuidado da parte dele ter deixado à porta aberta, quem sabe quem poderia passar por ela, que intenções essa pessoa desconhecida poderia ter, da próxima vez ele não cometerá os mesmos erros... Ou pelo menos vai tentar não cometê-los.

Gray caminha até seu quarto para se trocar e sair com Juvia, ainda estando um pouco tarde, eles tinham de ir. Ao voltar, ele escuta o barulho das louças sendo lavadas, se sente mal por ter deixado Juvia fazer todo o trabalho, além de tê-lo preparado um delicioso desjejum, arrumado seu apartamento ainda lava as louças! Que tipo de pessoa era ele se deixasse aquela moça tão carregada de serviços, imperdoável! Era isso o que pensava.

–Ah n-não precisa lavar Juvia, deixe ai na p... Já lavou?- Ele a olha surpreso, estava tudo limpo em tão pouco tempo, como isso?Será que havia demorado trocando de roupa e não percebeu o tempo passar? Não, ele podia até ter uma mania de “escolher demais” o que vestir, mas não demorava o suficiente para as louças estarem todas limpas.

–Ah já está pronto Gray-sama?!Se não se importa, Juvia tomou a liberdade para fazer um café para nós. Aceita? – Ela entrega a ele uma garrafa térmica. Gray estava estático,ela lavou a louça e fez café?

–Bem, você já tinha tomado à liberdade de vir aqui em casa e fazer o café da manhã... Que mal faria um café? –Ele dá de ombros e pega o café recém-preparado e toma um gole dele, mais uma vez, Juvia se supera, que café delicioso!Gray sorri bobamente enquanto tomava mais um pouco da calorosa bebida – Ele está ótimo Juvia, quem dera você fazer mais desses para mim nessas manhãs de inverno – O moreno da uma risada e um tapinha no ombro da azulada fazendo corar vorazmente, quase cuspindo o café que também tomava.

–Juvia está aceitando seu pedido de morar contigo de novo Gray-sama!Ela voltaria a fazer tudo por você!QUE TAL CASARMOS!!??Assim ficaríamos juntos para sempre!!!É UMA ÓTIMA IDEIA NÃO? –Juvia sonhava acordada tentando fazer Gray concordar com sua imaginação. O Fullbuster se arrependeu um pouco pelo elogio, Juvia viajava demais de vez em quando, ou melhor, quase toda hora. Aquela garota era perdidamente apaixonada por ele e fazia de tudo para conquista-lo, ele e todos já sabiam disso, só faltava da parte dele aceitar o amor dela, mas por hora, ele era apenas indiferente com a questão.

–Argh Juvia, vamos embora logo!!- Gray dizia empurrando a companheira para fora de casa, aqueles assuntos o deixavam, hum,tenso.

Estavam quase descendo as escadas quando Juvia o lançou um olhar tenebroso, ele não entendeu na hora, mas a azulada desviou rapidamente o olhar “apontando” para porta, voltou correndo e a trancou, pois é, não foi dessa vez em que ele deixava de fazer besteira, nem muito menos seria a ultima; voltou para a companhia da amiga e desceram as escadas em silencio,ao chegarem na portaria Juvia cumprimenta o zelador e Gray simplesmente acena para o mesmo.

Um vento forte bate neles fazendo o corpo de Juvia estremecer, ela puxa um pouco para cima o cachecol que usava para cobrir os lábios não ressecados por causa do brilho labial que usava, os cabelos voavam deixando bem amostra a pele alva do rosto e as bochechas vermelhinhas pelo frio. Gray cora com a bela visão que tinha do rosto sorridente da Lockser, ele a observava desde as pernas realmente torneadas, que para ele era um ponto fortíssimo na garota e um ponto fraco em si que nunca teria coragem de admitir, até a feição corada da mesma. O moreno se assusta ao perceber que seus olhares se encontram e vira rapidamente para não mostrar seu rosto avermelhado de timidez. Para Juvia, aquele olhar era como um elogio.

–C-certo Juvia – ele finge uma tosse para engrossar o timbre da voz – Vamos pegar o trem de que horas? Já que esse não é nosso horário de costume, não conheço muito bem a saída dos trens.

–Ah sim – Ela tira da bolsa um panfleto escrito vários horários de chegada e saída de trens da estação de Magnólia – Vamos pegar então o das uma e meia – Ela olha para um relógio da cidade e volta a olhar para Gray – Temos meia hora de sobra, ainda da para passar na florista,está bom assim para o Gray-sama? –Dá um sorriso e guarda de volta o panfleto.

–Uhum, está bom para mim esse horário, a florista e a estação são próximas, então não acho que correremos o risco de perder o trem... – Ele fixa o olhar em um ponto qualquer a sua frente – Se não se importar Juvia, gostaria que você escolhesse um buquê maior, sabe... – pausa-... Hoje faz dezoito anos desde daquele dia – a Lockser percebe uma melancolia vinda da voz de Gray ao pronunciar aquela frase, seu olhar estava perdido e sem vida, ela se sentiu mal por estar ali ouvindo aquelas palavras – Que engraçado uma de nossas viagens cair bem no dia não é? – Bem disfarçado Gray Fullbuster, Juvia pensa, ele dá uma risada meio boba e ajeita as mãos nos bolsos do casaco.

A caminhada foi sossegada, de vez em quando comentavam algo contingente, qualquer coisa serviria para formar uma conversa, porém, aparentemente nenhum dos dois estava a fim de falar.

Ao chegarem à estação, compraram duas passagens para o horário que haviam combinado e, ainda faltando vinte minutos, foram na florista que era perto mesmo. Juvia sempre se impressionava com as beleza daquelas plantas que a mocinha da loja cultivava, tinha de todas as cores, formatos, tamanhos, cheiros, Juvia parecia uma criança quando escolhia o buquê.Enquanto isso,Gray foi para o caixa esperar sua “criança” terminar de selecionar as flores.

–Que prazer vê-los de novo aqui Gray e Juvia! – O senhor, que era o dono da loja de floricultura, surge de dentro de uma porta atrás do caixa e os cumprimenta com um grande sorriso – A que devo a presença de meus clientes mais fieis neste dia tão frio?

–Ah, Sr.Hoshino, como vai!? – Gray estampa um sorriso alegre no rosto – Como sempre viemos preparar aqueles buquês especiais de domingos haha, dessa vez quero algo maior e mais bonito, se não se importa, a data é mais especial... –O moreno sabia realmente esconder a magoa por detrás daquele sorriso ilusório, não em relação ao velhinho, muito pelo contraio, Gray gostava demais daquele pessoal, era na verdade o real era o significado que aquelas flores expressávam, dor, um sentimento de vazio e saudade.

–Oh meu filho, tínhamos ficado preocupados que vocês não viriam, não costumam chegar tão tarde... – Gray e Juvia se entreolham, o moreno estava com uma momentânea carranca e bochechas coradas, a azulada deu uma risadinha ao perceber que ele sabia que era culpa dele o atraso. – Quase vendemos todas as Constelações que tínhamos guardado para vocês!Que bom que apareceram, as desse ano estão realmente maravilhosas!-Exclamava o velhinho todo feliz

As Constelações de que Sr.Hoshino se referia não era os astros,na verdade era o nome dado a uma espécie de flor que cultivavam, era especialidade daquela floricultura, ou melhor, da família Hoshino, era uma flor dificilmente encontrada por causa da necessidade de um clima adequado, que no caso era o frio, por incrível que pareça. Os Hoshino fizeram sucesso com essa espécie rara,era uma flor amarela que possuía cinco pétalas pontudas aparentando uma estrela,eram pequenas e se assemelhavam a constelações por serem aglomeradinhas, suas folhas eram dum verde tão escuro que lembrava um céu anoitecido, e o mais interessante era que ao florirem,as folhas delas atraia lesminhas especiais que são alimento para uma espécie única de vagalumes dourados, assim, milhares deles se juntavam nas Constelações fazendo-as aparentarem estar brilhando como estrelas. Era uma flor linda e apenas floriam, obviamente, no inverno.

–Juvia-chan, vou trazer para vocês as flores que separamos, só um momentinho – A mocinha, que era neta do dono, saiu e trouxe as miúdas flores dando um toque belíssimo no arranjo que Juvia havia construído.

–Certo Sr.Hoshino, ficou em quanto? –Gray tirava a carteira do bolso enquanto falava.

–Vou dar para vocês. – O velhinho sorri fazendo o casal se surpreender, a Lockser, que estava conversando com a garota, soltou um “o que” de surpresa.

–N-não, não dá para aceitar um buquê tão caro sendo de graça Sr.Hoshino, eu insisto, quanto devo pagar? – Gray estava nervoso, por que daquela boa ação repentina, ele era apenas mais um cliente comum.

–Ora ora meu jovem,eu que insisto, estou te dando este buquê porque eu quero,você não havia dito que hoje era um dia especial,estou tornando-o mais especial ainda,pare de bobagem e ande logo!

–N-não Sr.Hoshino, nós não podemos!! – Juvia se intromete chacoalhando as mãos em negação, ela não queria trazer prejuízo a uma loja tão dedicada aos clientes.

–Pare de bobagem Juvia-chan, se vovô está dizendo, para que contestar? – A moça põe a mão no ombro da azulada, que olha sem jeito para a mesma – Apesar do que, nossos cultivos desses meses tem sido tão harmônicos que só estamos no lucro, isso não é nada, não é vovô?

–Isso, isso!Agora peguem logo e apressem-se,o trem pode estar partindo sem vocês! – O velhinho da um sorriso sapeca e entrega o arranjo para Gray.

–MEU DEUS, BORA JUVIA! – o Fullbuster olha para o relógio da loja e se desespera – TEMOS CINCO MINUTOS!!

Gray pega o pulso da azulada e sai da floricultura as pressas, eles só conseguem dizer um “obrigado” meio sem jeito por causa da falta de tempo.O senhor olha para a neta com sorriso no rosto.

–Eles formam um lindo casal... Se aquele moleque não começa a marcar território, ele vai perder uma beldade para um marmanjo qualquer.

–Hahaha deixe-o em paz vovô, ainda tenho esperança de aqueles dois ficarem juntos,digo,mais do que já estão! – A mocinha da uma risada e o avô concorda, assim voltando à normalidade do estabelecimento.

Enquanto isso, Gray e Juvia corriam à estação como se não houvesse amanhã, tinham medo de perder o trem, quando estavam perto da plataforma ouviram o apito da locomotiva, ela estava prestes a sair.

–ESPEREM, ESPEREM, TEM A GENTE AINDA! – O moreno berrava tentando fazer o trem parar. Bem,não foi o que aconteceu. Os dois continuaram a correrem direção ao trem ainda em movimento, o maquinista não podia parar, mas eles tinham de dar um jeito!Correram e correram, a plataforma estava chegando ao seu fim e o que lhes restava era pular, ou era isso ou desperdiçariam passagens, corrida e fôlego.

–No três a gente pula Juvia!

–O QUE? NÃO TEM OUTRO JEI...

– TRÊS!!

Os dois pularam ao mesmo tempo, por sorte, conseguiram alcançar o ultimo vagão que tinha uma pequena varanda atrás, se estabacaram no chão do trem segurando-se onde podiam para manter a estabilidade do corpo. Trocaram olhares e caíram na gargalhada.

–HAHAHAHA CARALHO! ACHEI QUE NÃO CONSEGUIRIAMOS! – Gray estava exaltado

–HAHAHAHA JUVIA PENSOU QUE IA MORRER!!! –Juvia estava exaltada

–Haha... Conseguimos... – Gray vai se acalmando e liberando toda a adrenalina do corpo, olha para baixo e vê que ainda estavam de mãos dadas, seu rosto esquenta por completo e o faz tirar a mão por reflexo. Juvia se assusta com a o ato, mas dá de ombros.

–A-ah... como está o buquê Gray-sama?

–Ele está vivo – Ele sorri sarcástico – Vamos. Temos que achar nossos assentos.

–Sim – Juvia o segue contente por terem conseguido sobreviver ao impacto, ainda estava com certa fadiga na respiração, mas já iria passar.

Acharam um bom lugar para sentar e esperaram o bilheteiro passar buscando as passagens. Estavam bem tranquilos, era apenas mais uma viagem para visitar o tumulo de Silver e de Mika, os pais de Gray.


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Notas finais do capítulo

O-I-ER ☆ gostaram? mereço comentarios? kkkk
vamos lá!
☆ acharam algo que poderia ser um easter-egg? hihihi digam p mim xuxus
☆ curiosidade: "Hoshino" significa campo de estrelas em japonês,pus esse sobrenome por causa dessa família cultivar plantas (campo) e ao fato de fazerem sucesso com as Constelações (de estrelas),bem legal neh? inventei esse bagulho todo HOHO qnt orgulho
☆ vai ter uma frase mítica nesse cap que vai se repetir futuramente, tem noção de qual seria?
☆ n queria revelar agr aonde esses dois costumavam ir, mas eu pensei que se fizesse mais misterio ia ficar chato kkk pensei como uma leitora pq amo vcs
p terminar,espero q tenham gostado, mais caps bunitins estão por vir pessoal, n se esqueçam de comentar,quero saber quem sao meus leitores pq eu n tenho orgulho de ser fantasminha em fics,n que vc fantasminha daqui seja uma vergonha,soh q n comentar o cap trará desonra para vaca de vc ~brincadeira~ comentem se quiser, mas de preferencia ta :')
vou ficar xiu msm,ate a prox pequenos gafanhotos O// ☆ ☆ ☆



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