Mimada escrita por Larissa Verlindo
Notas iniciais do capítulo
Ouvindo uma playlist de Arctic Monkeys, após Mardy Bum repetir algumas vezes, tive vontade de escrever isso e o fiz em menos de 10 minutos, portanto não está uma das melhores coisas do mundo, admito. Sendo bem sincera, depois que terminei que fiquei mais ou menos assim: q q ta coteseno.
But, senti vontade de postar, então cá estamos. :3
Thalia Grace era a porra de uma mimada. Sempre desfilando por aí com seu nariz empinado, um cigarro pendurado nos lábios pintados de vermelho, desprezando os otários que acham ter chances com ela e jogando o cabelo como quem diz “eu sou demais para você”.
Como Nico di Ângelo odiava isso.
Esse lado dela é desprezível, ele sempre dizia. Mas lá estava seu corpo o traindo, sentindo-se atraído e excitado por esses atos mesquinhos. Então, ele apenas vestia a mascara de indiferença e ignorava seu rebolar decidido.
Ele sabia que ela o fazia para provoca-lo.
E ela sabia que ele se sentia provocado.
Eles se conheciam desde pequenos. Duas crianças com gostos idênticos pelo diferente e que dividiam uma casa na árvore.
Duas crianças que foram se separando pela pré-adolescência, apesar de morarem grudados um ao lado do outro. E era por isso que Nico tinha certeza sobre existir um lado agradável na tão odiável Thalia.
E, por Deuses, esse lado o atraía tanto também.
“Admita para si mesmo, covarde” Percy disse. “Você é atraído por todos os lados de Thalia Grace”
“Principalmente pela frente” Leo brincou.
Nico apenas revirou os olhos negros, decidido a ignorar os amigos.
Pois é mais fácil ignorar a admitir sua inegável atração pela vizinha. Principalmente quando ela estava dançando loucamente em seu quarto, treinando para os testes das líderes de torcida.
Oh, Deuses, ele definitivamente não aguentaria vê-la naquelas roupas coladas e curtas.
“Pare de ter fantasias sexuais com ela e preste atenção em nós!” Percy exigiu.
“Larga de ser chato, Percy” Respondeu apenas.
Dias depois, em um dos jogos, ele teve a certeza: ver Thalia rebolando no uniforme das torcidas o deixou tão alucinado quanto se tivesse ingerido algum tipo de droga.
Bem, Thalia era uma droga para ele mesmo.
E ele jurou a si mesmo que acabaria com a abstinência naquela noite.
Depois do final do jogo e das líderes de torcida já terem tomado seus devidos banhos e colocado as roupas de comemoração, escondido em um canto mais escuro, Nico esperava Thalia passar por ali.
Ela o fez alguns minutos depois. Andando, como sempre, igual à rainha do mundo, com seu nariz empinando, olhando para todos os outros como se fossem insetos.
Ele odiava tanto isso. E amava na mesma intensidade.
Puxou-a sem delicadezas pelo braço. Thalia soltou um resmungo, calando-se apenas ao perceber seu sequestrador.
Então, um sorriso cínico e malicioso materializou-se em seu rosto.
“Pegada forte.”
“Você não viu nada” Responde ele, entrando no jogo.
A menina virou sua cabeça para o lado, dando de ombros, como se estivesse fazendo desfeita.
“Mostre-me, então.”
Thalia Grace era isso: a porra de uma mimada. A porra de uma orgulhosa. A porra de uma provocadora.
E Nico di Ângelo simplesmente amava isso.
Porque ele era a porra de um mimado também.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!