Recomeço escrita por Influenza


Capítulo 1
Prólogo - As Duas Raposas


Notas iniciais do capítulo

Oie ^^ Bem-vindos a minha fanfic! Quero agradecer a vocês que estão lendo, por darem uma chance a essa fic :D
Então, lá vai... Com vocês, o prólogo! ^^



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- Vamos logo, Shishou*! – Chamou Uzumaki Boruto, correndo até um dos campos de treinamento, sendo seguido por Uchiha Sasuke, seu mestre.

- Calma, Boruto! Sem pressa. – Disse Sasuke.

Uzumaki Boruto é filho do Nanadaime Hokage, Uzumaki Naruto – que até a um tempo atrás focava demais no seu trabalho – este que ficou um pouco mais presente em sua família depois de certos acontecimentos. Boruto finalmente entendera o porque de seu pai focar tanto no trabalho: Uzumaki Naruto só queria a proteção de todos na vila, e de principalmente sua família; também é filho de Uzumaki Hinata, a Princesa do Byakugan, mestre do punho suave, uma das mais poderosas kunoichis de sua geração. Hinata é uma excelente mãe e esposa, podendo até mesmo sacrificar sua vida para salvá-los; e por fim, é irmão mais velho de Uzumaki Himawari, uma linda garotinha de cabelos azulados e olhos azuis safira, com 10 anos, com certeza um prodígio, tão pequena e já consegue por medo no seu irmão mais velho.

O Uzumaki virou aluno de Uchiha Sasuke um pouco antes do exame chunnin anterior, há umas semanas atrás. Ele quis que Sasuke fosse seu mestre para descobrir as fraquezas de seu pai – na época, Boruto tinha o desejo de superar seu pai indo pelo caminho mais fácil. Obviamente isso mudou – mas no final, eles viraram verdadeiros mestre e aluno. Podia se dizer que eles se entendiam, até; eles se sentiam a vontade enquanto estavam perto um do outro – coisa essencial para a relação mestre-aluno – talvez porque eles são parecidos em certos aspectos.

- Mas eu quero chegar rápido ao campo de treinamento! Você disse que ia me ensinar um jutsu super legal, shishou! – Disse Boruto, sorrindo.

- E quem disse que eu vou te ensinar um “jutsu super legal”? – Pergunta, se fazendo de desentendido.

- Você! Você disse! Não ta lembrado?! Você prometeu, shishou! Eu me lembro! Você me disse que se eu treinasse e me esforçasse muito nos treinos, iria me ensinar um jutsu super legal! – Exclamou Boruto, incrédulo.

Desde que os problemas foram resolvidos, Boruto treinou como nunca treinara antes; ele está se esforçando muito mais para alcançar seus objetivos – e não esperando alguém dizer a ele que tem que se esforçar – ele quer superar, ou pelo menos chegar onde seu pai chegou, da maneira certa, e não com uma pulseira idiota!

- Eu não me lembro de ter prometido nada disso.

- Shishou!... Você deve estar ficando velho para não se lembrar disso. – Disse Boruto, em tom de brincadeira. Claro que ele sabia que seu mestre não estava tão velho assim a ponto de esquecer das coisas, era raríssimo o Uchiha esquecer de algo; o loiro também adorava fazer pequenas brincadeiras – não travessuras, apenas brincadeiras inocentes – com o seu mestre.

- Boruto, você quer morrer? –Ameaçou o Uchiha, com muita naturalidade. Claro que ele estava brincando.

-... N-Não!

- Como eu pensei. – Falou, com um sorriso de canto.

- Essa foi boa hahaha – Muitas vezes eles faziam pequenas brincadeiras assim, deixava o dia mais “engraçado”.

- Vamos logo, eu ainda tenho que te ensinar aquela técnica certo?

- Uhuuu!!! Vamos, -ttebasa!

Depois de alguns minutos conversando sobre coisas triviais – e andando ao mesmo tempo – eles chegaram ao campo de treinamento. A grama estava bem verdade, e não havia ninguém ali, a não ser Sasuke e Boruto. O Uchiha tirou uns papeizinhos que pegou com Kakashi do bolso, daqueles que dizem qual é sua natureza de chakra.

- Boruto, isso aqui diz qual é sua natureza de chakra; você só precisa enviar chakra para esse papel e ele vai mudar de forma, ou pegar fogo, ou se encharcar, essas coisas. Mas eu já tenho uma suspeita de qual seja, então já sei que jutsu te ensinarei... Ele não é fácil de se aprender, mas confio em você. – Explicou, mostrando o papel para seu aluno.

- Isso aí! Agora sim a Sarada não vai me ultrapassar... Eu acho.


Sasuke sorriu. Por um momento, o Uchiha viu Naruto em Boruto – se bem que é impossível não ver Naruto nesse garoto – pois quando eles eram crianças, sempre brigavam para ver quem era o melhor, e como eram rivais, não podiam deixar o outro ultrapassá-lo; lhe veio uma sensação de nostalgia.

Sem mais nem menos, Boruto começou a sentir uma dor de cabeça muito forte. Começo a gritar, aquela dor estava muito forte mesmo. Não se aguentou de pé, e o Uzumaki caiu de joelhos, com olhos fechados e as mãos na cabeça; parecia que outro chakra, bem mais sombrio que o do próprio, começava a se manifestar no corpo dele. A dor que era na cabeça, agora foi para o corpo todo; Sasuke estava realmente preocupado com seu aluno, afinal foi tão repentino, sem aviso.

O Uchiha foi tentar ajudá-lo, quando Boruto abriu os olhos – olhos que pediam ajuda, desesperadamente – e Sasuke pôde ver. Pôde ver que os olhos de seu aluno estavam vermelhos, iguais aos olhos da Kyuubi e seus caninos começavam a crescer, aparência essa que Naruto assumia quando estava usando os poderes da raposa (Antes de ficarem amigos). Obviamente não estava com medo, apenas surpreso.

[...]

Num segundo, ele estava sentindo uma tremenda dor de cabeça num campo de treinamento de olhos fechados, e no outro quando os abre, se depara com um lugar onde nunca fora antes: Era uma sala bem grande – tipo, gigante – e tinha muita água pelo chão. Como era um ninja, conseguiu ficar de pé sobre a água; não parecia ter mais nada ali, nem mesmo uma saída. Era pouco iluminada, só o que dava pra ver eram os olhos vermelhos de alguma criatura, junto com sua silhueta, que Boruto não conseguiu distinguir o que era, pois a claridade não era das melhores.

- Ei! Quem é você, -ttebasa?! Me mande de volta para onde eu estava!

- Hunf... Realmente não sabe quem eu sou? Não acredito que estou dentro de um moleque, e ainda por cima idiota! – A voz da criatura era bem grossa e arrepiante, de dar medo... Mas Boruto não se deixou abalar.

- É o que?! Olha como fala comigo! Não dá pra te ver direito, e também nunca ouvi essa sua voz na minha vida! – Revidou Boruto, com raiva.

A sala foi ficando mais e mais clara, quando Boruto conseguiu ver o que era que estava falando com ele: Uma raposa. Uma raposa que tinha um olhar maligno, e um total de... Nove caudas.

- K-Kurama?! O que está fazendo aqui?!

- Não me confunda com meu pai, seu moleque!!!

- P-pai?! Então você não é a bijuu do meu pai?

- É surdo, pirralho? Não acredito que eu vou ter que viver no corpo de um jinchuriki assim. – Resmungou.

- Espera... Que negocio é esse de jinchuriki?! Eu não sou um jinchuriki! – Disse Boruto, preocupado com a resposta que a raposa iria dar.

- Idiota! Todos os que tem uma bijuu selada, ou no seu caso, que tem desde o nascimento em seu corpo são jinchurikis.

- Desde o nascimento?... Como assim? Eu...

Antes que o loiro pudesse terminar, a raposa se levantou, com sua pata avançando em Boruto, que estava muito chocado para perceber o que estava acontecendo. Porém, a pata não o acertou. Na verdade, a pata da besta de cauda parou no ar, contra a vontade da mesma, afinal queria acertar o Uzumaki – e possivelmente tomar o controle de seu corpo.

- Você não deveria tentar matar meu aluno. – Foi o que Boruto conseguiu ouvir da pessoa que o salvara.

[...]

- O que tenho que fazer agora mamãe? – Perguntou Himawari, ofegante.

- Mas você já está cansada, filha! Precisa parar um pouco para descansar! – Repreendeu sua mãe, Hinata.

Himawari estava treinando desde que voltara da academia naquele dia. Ela sempre foi muito esforçada; sempre treinava para ficar mais forte. O desejo dela é alcançar seu irmão, pois não queria ficar para trás, não queria ser uma “donzela indefesa” que sempre precisa ser salva,como nos filmes; Hinata não gostava que seus filhos treinassem até a exaustão, não queria que eles passassem pela mesma rigorosidade com que ela fora treinada anos atrás. Porém, por mais que ela pedisse para Himawari parar de treinar – porque poderia se machucar – e finalmente descançar para recuperar as forças, a menor sempre dizia a mesma frase:

- Mamãe, eu nunca vou desistir, porque esse é o meu jeito ninja! – Himawari havia puxado isso de ambos os pais. Ela “criou” seu jeito ninja pouco tempo depois de entrar na academia; não nega ser filha de Uzumaki Naruto e Uzumaki Hinata. Sua perseverança e seu jeito de nunca desistir, com certeza lembravam Naruto e Hinata. Quando Hinata ouvia isso, logo se calava, pois sabia que sua filha mais nova não desistia tão fácil de nada.

Himawari é uma mistura perfeita de seus pais. Por isso, em certas ocasiões as pessoas vêem Naruto, em outras vêem Hinata – tanto em ações quanto em aparência – em Himawari.

- Himawari... – Hinata com certeza sentia muito orgulho de sua filha, mas também não podia deixá-la se matar de cansaço. Descanso não mata ninguém, pelo contrario.

Sem mais nem menos, Himawari sentiu uma forte dor de cabeça, como a que seu irmão sentiu. Ela não aguentou seu peso e ficou de joelhos, gritando em desespero; lagrimas começaram a rolar por seu rosto. Hinata ficou extremamente preocupada com sua querida filha.

- Himawari! O que... – Disse ele em tom de preocupação, indo em direção a sua filha. Porem, ela paralisou quando viu a cor dos olhos de Himawari: Vermelhos. Seus caninos também estavam começando a crescer, e Hinata reconheceu o que estava acontecendo como sendo o poder de uma bijuu se manifestando. Mas o porque? Ela não sabia. Ela rapidamente foi até sua filha, deixando de lado o choque.

[...]

- Onde estou...? – Himawari se perguntou. Num segundo ela estava com sua mãe, e no outro apareceu em um lugar que ela não conhecia: uma sala sem nenhuma saída e pouca iluminação, cheia de água pelo chão. Ela estava vendo praticamente a mesma cena que seu irmão via no exato momento. – Quem é você?! – Perguntou para a silhueta que via.

Silêncio. A sala estava ficando cada vez mais iluminada, e a Uzumaki finalmente pôde ver: A silhueta era uma raposa. Uma raposa com um total de nove caudas. Himawari ficou muito supresa.

- K-Kurama-chan?

- Não! Eu não sou o meu pai! E “Kurama-chan”? Serio isso? – Perguntou a criatura, raivosa. Sua voz era grossa e assustadora. – Não acredito que minha jinchuriki chama meu pai de “Kurama-chan”. – Resmungou.

- Seu pai?!... Espera, como assim, eu sou sua jinchuriki?

- Não lhe interessa. Só não me atrapalhe. – Nisso, ele avança sua pata em Himawari.

- Pare! – Ela suplicou, fechando os olhos esperando ser atingida. Mas não foi. Quando os abriu, se deparou com uma coisa inacreditável, na qual Himawari não conseguiu entender como raios correntes de chakra apareceram do nada e prenderam a besta de cauda antes que pudesse fazer qualquer coisa contra a garota.


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Notas finais do capítulo

Ficou muito corrido? Sim, ficou muito corrido, mas isso foi no que deu kkk
Ficou chato? Talvez... Mas os próximos vão ser melhores., eu prometo! ^^
No próximo vai explicar muita coisa, sabe?
Então... Espero de coração que tenham gostado, do capítulo, do enredo da fic. Se tiverem alguma critica, é só mandar nos comentários, ela será bem-vinda (Mantendo a educação, por favor)
Até o próximo! ^^