Te Esperaré escrita por BellaBlanco


Capítulo 15
Uma Viagem, Uma Canção


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura, meus amores!



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Leiam o capítulo ouvindo: Voy Por Ti, Jorge Blanco.

PDV León

   A reunião foi estressante, mas consegui o que eu queria. Como eu não tinha mais nada para fazer no México, resolvi voltar para casa arrancando várias gargalhadas do Tomás, eu mereço! Recebo uma mensagem da Ludmila - não sei como ela conseguiu meu número, mas tudo bem - dizendo que a Vilu precisava de mim. Ela me mandou o endereço e a agradeci.

    Vê-la derramando lágrimas é como se alguém perfurasse o meu coração, odeio vê o brilho dos seus olhos apagados e o sorriso forçado no rosto. Resolvo fazer algo inesperado, pois eu queria ver aquele lindo sorriso que faz todo mundo olhar.

    Vi o Tomás com a loirinha, balanço a cabeça e tiro a Vilu dali. Fomos até o jatinho e dou as coordenadas para o piloto que assente prontamente. Ela estava voltando um pouco com sua mania de curiosidade.

"Sabe que temos aula amanhã?" - pergunta me olhando atentamente.

"Sim".

"E mesmo assim vai me sequestrar?" - cruza os braços.

"Esquece, não vai tirar nenhuma resposta da minha boca" - respondo.

"Chato!" - disse.

"Linda" - rebato.

"Mandão!" - retruca.

"Teimosa".

"Protetor".

"Curiosa".

"Que você ama" - ri.

"Acabou?" 

"Se eu ficar falando dos seus defeitos e qualidades vou levar um dia" - responde.

"Deve ser porque sou incrivelmente perfeito" - revira os olhos com um sorriso no rosto.

"Quanta modéstia?" - ironiza.

"Mas, sabe qual é melhor coisa na minha vida?" - nega - "Você!".

"Entre todas as garotas, por que eu?" - pergunta tímida.

"Porque você é diferente de todas elas, mesmo que a situação esteja ruim, você levanta a cabeça e encara qualquer problema,  eu sou sortudo por tê-la, tudo em você me encanta desde sua curiosidade até sua teimosia, você sabe que eu era e sou um risco e ainda prefere continuar do meu lado e está realizando um dos sonhos de um garotinho apaixonado" - respondo acariciando sua bochecha que fica corada.

"Qual é o sonho?" - sorrio.

"Que você seria minha" - ela retribuiu o sorriso.

"Sempre fui" - disse deitando sua cabeça no meu ombro.

"Espero que esse sempre dure" - sussurro.

PDV Vilu

    Acordo ouvindo a voz do León me chamar. "Chegamos, meu amor", disse. 

"Agora, eu posso saber onde estamos?" - pergunto curiosa.

"Vai ter que descobrir" - responde.

"Você e sua mania de ativar minha curiosidade, Vargas" - rimos.

"É porque eu adoro ver esses seus olhinhos brilhando de curiosidade" - disse.

       Sinto minhas bochechas ficarem coradas. Saímos do jatinho depois de ele ter me dado um casaco, como fazia muito frio. Entramos num carro, fiquei segurando a mão dele enquanto olhava a paisagem até que avisto vários monumentos.

"Estamos em Londres" - falo animada.

"Feliz?".

"Com você ao meu lado, sempre" - respondo dando um beijo na sua bochecha - "Ficaremos quanto tempo?".

"Até o final da semana" - o olho - "E, antes que diga algo já pedi para sua mãe em ligar para o colégio e dizer que você teria que se afastar por algum tempo".

"Iria me consultar quando?" 

"Agora?" - reviro os olhos. 

"Você é inacreditável" - digo com um sorriso nos lábios.

"Por isso você me ama".

     O carro parou na frente de um prédio, o León pegou uma mala com uma mão e a outra se entrelaçou com a minha. Entramos no elevador e ele apertou o último andar. Só León e eu sozinhos por cinco dias.

[...]

   Depois de nos instalar em seu apartamento em Londres, resolvemos passear pela cidade com ele sendo o meu turista. Visitamos vários pontos turísticos e lindos, cada momento é perfeito só por estar ao seu lado. Almoçamos em restaurante entre conversas e risadas quando foi para pagar conta, meio que discutimos quando foi para pagar a conta, mas adivinha ele acabou ganhando. Fomos até uma praça que havia por perto e sentamos em um banco com uma fonte atrás.

"Conte-me algo sobre você que ninguém saiba" - pede me olhando nos olhos.

"Sou um livro aberto" - digo.

"Por favor".

"Quem é o curioso agora?" - pergunto rindo e ele revira os olhos - "Okay, ano passado, a Ludmi queria fazer uma loucura e arrastou todo nosso grupo para isso, fizemos uma das melhores festas na casa da loira e estava lotado demais, bebemos muito".

"O que houve?" - fecho os olhos forçando me relembrar da cena.

"O Diego se envolveu numa briga porque um rapaz gentil estava dando em cima de mim, tudo ficou uma loucura, o Fede, Broduey e o Maxi tentaram separá-los, no entanto o meu ex parecia estar possuído porque ninguém conseguiu afastá-lo do pobre rapaz e, no meio de toda aquela confusão dava para se ouvir as sirenes da polícia" - respiro fundo - "Todo pessoal foi embora só sobrando meus amigos e eu e acabamos parando na cadeia, a Ludmi xingava os policias de tudo quanto é nome, o Fede tentava impedi-la, a Francesca xingava a si mesma dizendo que seus pais iam matá-la, Camila e Broduey só brigavam, a Naty chorava e o Maxi a consolava, o Diego batia boca com um policial e, quanto a mim tentava de alguma maneira encontrar uma solução que acabei me irritando porque ninguém calava a boca e como estava bêbada até que era engraçado de se ver e soltei um grito para todos prestarem atenção em mim".

"Livrou-se dessa?" - ri.

"É claro, os policiais prestaram atenção em mim junto dos meus amigos, eu expliquei que a situação fugiu do controle e que prometeríamos que não haveria uma próxima vez, eles se comoveram com a minha honestidade e nos deixaram ir".

"Tem um belo poder de persuasão, meu amor" - dou ombros abaixando a cabeça sentindo minhas bochechas corar .

"Sua vez, me conta algo" - peço.

"Bom, há dois anos, eu fiquei com raiva da minha família, geralmente, ainda tenho. E, sai de casa para esfriar a cabeça e acabei encontrando uma pista de Motocross, como eu aparentava ser mais velho, me deixaram tentar e eu ia lá toda vez que precisava descontar minha raiva".

"Te fazia feliz?" - indago.

"Sim" - responde.

"Então, com certeza é algo bom" - comento - "Acho que vai chover".

"Quer ir?" - nego - "Então?".

"Está afim de realizar um sonho de uma garota apaixonada?" - olho para ele com cara de cachorrinho que caiu da mudança.

"Qual?" - dou sorriso sentido os pingos da chuva.

"O que você acha de dar um beijo numa donzela no meio da chuva?" - pergunto timidamente.

      Ele se levanta e me puxa, pega o meu rosto com as duas mãos me fazendo encara-lo. "Acho que gosto dessa ideia", deu um sorriso. Então, León Vargas me dá um beijo no meio da chuva. É uma coisa boba, talvez seja, mas é especial. Até que o meu celular começa tocar estragando o momento mágico. "Não atenda", pede.

"Pode ser importante" - ele revira os olhos e se afasta de mim - "Alô?".

"Graças a Deus, Violetta" - essa voz.

"Diego?!" - pergunto surpresa fazendo o meu namorado me encarar - "O que foi?".

"Precisam de você aqui" - estranhei.

"Aqui, aonde?".

"No hospital, não soube? A loira sofreu um acidente" - foi como se alguém tivesse dado um tapa no meu rosto.

 

 


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Notas finais do capítulo

O que será que houve com a loirinha?

Até o próximo capítulo...

Beijinhos!!!