Um Encontro Inesperado - Crossover - FinnXLink escrita por Mitlestoe


Capítulo 1
Orelhas de urso... não, é uma touca - Captl Único


Notas iniciais do capítulo

Hey ^^
Espero que gostem e.e
Shipp inesperado :V
Boa leitura, até as notas finais... ou até os comentários?



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Link's P.O.V.

Arregalei os olhos ao perceber uma movimentação abaixo da árvore onde eu estava, com medo de ser algum monstro, alternei meu olhar vagarosamente para a base da árvore.

Meu primeiro pensamento ao ver que não, não era um monstro, e sim um garoto que deveria ser mais ou menos dois anos mais novo que eu, encostado contra o tronco da árvore, foi que ele me parecia perdido, e talvez ele realmente estivesse.

A touca dele tem orelhinhas de urso... Que estranho.

Pensei, mudando de galho para ter uma visão melhor dele. Seus cabelos loiros eram um pouco mais claros que os meus, e ele tinha olhos azuis, parecidos com os meus... Opa. Eu não deveria ter trocado de galho, mas que droga! Repreendi a mim mesmo quando aquele desconhecido olhou pra cima, me encarando como se quisesse ler minha mente... E eu tinha a sensação de que ele conseguiria se continuasse me olhando nos olhos por mais tempo. Então simplesmente pulei do galho onde eu me encontrava e caí em pé ao seu lado, logo em seguida me virando de frente para ele e falando:

̶ Prazer, meu nome é Link.

̶ Ahn... Olá ̶ ele me cumprimentou ̶ Meu nome é Finn...

̶ Sério mesmo? Touca com orelha de ursinhos? ̶ provoquei-o, tentando quebrar o gelo.

̶ Não sou eu quem tem orelhas de elfo ̶ devolveu ele, rindo um pouco.

̶ É genética ̶ murmurei, um pouco vermelho.

̶ Não posso falar nada, meu irmão Jake é um cachorro... ̶ soltou ele, e depois riu da minha cara de espanto, logo emendando:

̶ Nós fomos criados juntos, então o considero como um irmão.

̶ Ah, entendi ̶ falei, sorrindo.

Só então reparei na espada de ouro que ele carregava, que estava jogada ao seu lado. Me aproximei mais e me sentei ao seu lado, logo em seguida pedindo permissão para olhar mais de perto aquela lâmina que reluzia à luz do Sol.

̶ Realmente, eu nunca vi nada igual... Me diga, esta pedra Verde-água na empunhadura é de que lugar? ̶ perguntei, curioso.

̶ É de um reino, que pertencia à minha... ahn, minha ‘amiga’ Princesa Jujuba... Eu estou em uma missão para regata-la, mas não faço a mínima ideia de onde começar a procurar.

̶ Ah, então estamos no mesmo barco: eu estou em uma missão para achar a princesa Zelda.

̶ Sabe o que a gente devia fazer? ̶ perguntou Finn.

̶ O que? ̶ respondi com uma pergunta, levando meu olhar até o de Finn.

̶ Se beijar agora ̶ Falou ele, sério. O olhei com os olhos quase saltando das órbitas de tanto espanto, ao que ele respondeu, rindo bastante, mas muito corado:

̶ É brincadeira, a gente devia mesmo é se juntar pra procurar as princesas.

̶ Caramba, não faça uma coisa dessas de novo, eu achei que você estava falando sério!

̶ Ficou louco? Nunca que eu... Bem, eu acabei de te conhecer cara!

̶ E se me conhecesse há mais tempo teria sido verdade, ein? ̶ perguntei, sorrindo maliciosamente, o que lhe causou uma vermelhidão intensa no rosto, que foi aumentando rapidamente enquanto eu ria até minha barriga doer.

Ainda sentindo um pouco de falta de ar, me levantei e estendi minha mão para o Finn, que se apoiou nela e se levantou também. Era fim de tarde, logo iria anoitecer e, bem, eu é que não quero lutar com monstros, ainda mais no escuro!

Decidimos armar um acampamento em alguma fenda daquelas formações rochosas que se espalhavam pelo lugar, então saímos a procura de uma.

[...]

Assim que encontramos uma fenda grande o bastante para nó dois dormirmos, começamos a arrumar as coisas. Estávamos em silêncio até que Finn soltou:

̶ Droga!

̶ O que foi?

̶ Só tenho um saco de dormir... ̶ falou ele, se virando pra mim ̶ Você tem algum?

̶ Acho que não. Mas deve ter alguma coisa aqui na minha mochila ̶ respondi, andando até a minha bolsa de couro, onde procurei por um saco de dormir, mas não tive sucesso nenhum.

̶ Não achou nada né? ̶ falou ele, com uma expressão de descontentamento no rosto .

̶ Não, eu não achei.

̶ E você provavelmente não vai se dispor a dormir no chão? ̶ tentou ele, segurando o riso.

̶ Óbvio que não! ̶ respondi.

̶ Então acho que só nos resta uma coisa a fazer: dividirmos o mesmo saco de dormir ̶ Disse ele, finalmente soltando a risada.

O encarei incrédulo, mas fazer o que, era melhor que dormir no chão daquela caverna cheia de pedras!

Após arrumarmos tudo, saí da fenda onde nos encontrávamos para buscar alguns galhos pra uma fogueira.

[...]

O fogo ganhava vida aos poucos e vagarosamente ia aquecendo aquela caverna fria e um pouco escura. Eu me sentia mais acordado do que nunca depois de um banho no rio que corria não muito longe dali. Finn tinha saído antes de mim para ir tomar banho também, mas ainda não tinha voltado.

Fiquei cutucando o fogo com um galho até que ouvi um barulho de asas batendo fracamente, como se estivesse carregando algo pesado demais para seu peso. Então olhei pra cima e vi Navi entrando a toda dentro da caverna, carregando consigo... AQUELAS ERAM AS ROUPAS DE FINN? Ouvi logo em seguida um coro completo de palavrões, de todos os tipos, e então Finn entrou ali também, completamente corado, tentando desesperadamente se cobrir com a sua touca de urso.

Arregalei os olhos e me virei de costas, me ocupando em chamar Navi para pegar as roupas de Finn. Meio a contragosto ela pousou no meu ombro e deixou as roupas caírem na minha mão. Estiquei o braço para Finn, que pegou suas roupas com raiva e saiu da caverna.

̶ Droga Navi! ̶ reclamei. Ela simplesmente levantou voo e foi pousar do outro lado da caverna.

[...]

̶ Me desculpe pela Navi, ela tem dessas brincadeiras bestas ̶ falei assim que Finn entrou.

̶ Não, tudo bem. Eu... Eu que me distraí ̶ respondeu ele, vermelho e olhando pra baixo.

Fiquei em silêncio enquanto Finn se encostava contra a parede rochosa e ia escorregando até sentar. Ele ficou encarando o fogo com uma expressão de ‘’que sono’’ e logo em seguida seus olhos pesaram, e seu pescoço pendeu pro lado. Uma sensação de agonia percorreu meu corpo: parecia que ele tinha quebrado o pescoço... Estremeci sozinho e o empurrei levemente contra a ‘parede’ da caverna. E, mais uma vez, a posição de seu pescoço me lembrava alguém que quebrara o pescoço!

̶ É quase como se estivesse pedindo... ̶ murmurei enquanto os puxava para perto de mim e apoiava sua cabeça meu colo. Ele murmurou algo do tipo ‘’hm.. confortavel’’ e passou a respirar profundamente. Dormiu... pensei, olhando pra baixo. Hesitante, aproximei minha mão dos cabelos de um louro-palha de Finn e comecei a mexer nos fios, enrolando-os nos meus dedos e soltando, apenas para ver um cachinho se formar e ele soltar um suspiro profundo. Ri silenciosamente enquanto brincava com mais fios, bagunçando-os sem nem perceber que... Finn tinha acordado. Ele me encarou com as bochechas coradas O encarei de volta, sorrindo travessamente enquanto me aproximava mais um pouco.

̶ Sabe o que a gente devia fazer agora? ̶ perguntou-me Finn.

̶ O que? ̶ perguntei, fingindo-me de curioso.

̶ Se beijar ̶ afirmou ele, sério. Mas desta vez não houve olhos arregalados de espanto. Mas sim um beijo, que começou com um selinho mas logo foi se aprofundando. Assim que me afastei dele, me dei conta do que tinha acontecido.

̶ Me... Me desculpe Finn, eu não sei o que deu em mim ̶ choraminguei, olhando pra cima.

Nenhuma resposta.

Olhei para baixo de novo e percebi que Finn tinha se sentado ao meu lado, e apoiava a sua cabeça em meu ombro, encarando as chamas que aos poucos iam esmaecendo, pouco a pouco virando cinzas.

̶ Você não deveria se desculpar, fui eu que iniciei o beijo ̶ murmurou ele.

Encostei a lateral da minha cabeça na dele, E aproximei minha mão da dele, logo em seguida segurando-a.

Ficamos assim, encostados um no outro e de mãos dadas por alguns minutos, não sei se eu conseguiria precisar quantos, quando percebi que, lá fora, o Sol começava a nascer. Me levantei e puxei Finn para cima, pra que ele se levantasse.

̶ Gostaria de ver o nascer do Sol comigo, Finn? ̶ perguntei, olhando-o nos olhos. Recebi em resposta um sorriso e um aceno de cabeça. Então corremos até a colina mais próxima e nos sentamos sobre ela, encostamos nossas cabeças e voltamos a entrelaçar nossos dedos. Ficamos observando o Nascer do Sol e concluímos que aquele foi o melhor encontro inesperado de todos.


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Notas finais do capítulo

E ae?
gostaram?
acham que posso melhorar?
Comentem!
qualquer erro podem falar, mas eu revisei o capítulo umas três vezes e.e



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