Christmas Stops escrita por Wendyzs


Capítulo 2
Christmas Stops


Notas iniciais do capítulo

OLÁ BRASIL! Desculpem a demora, eu estava em maratona na outra fic e não deu tempo de postar nessa :v mas enfim, aqui estou.
Boa leitura!



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Com um gorro na cabeça, blusa vermelha e uma fronha na mão, Lola parecia a filha do Papai Noel e Maria, sua avó. As duas passariam na loja de brinquedos mais próxima e, no caminho, Lola ligou para sua mãe:

– Oi, mãe, sou eu. Sim, eu estou bem. Estou com Maria, uma senhora que conheci quando ela perdeu a bolsa. Sim, é muito louco ajudar uma desconhecida. Sim, eu também sou louca. Mandar o Colin? Ok, mas certifique-se de que ele não vai levar nenhum fio de luzinhas de Natal. Ele não vai poder ir? Que pena. Eu deixo o celular ligado sim, pode me ligar quando quiser. Ok. Também te amo, mãe, tchau.

E então seguiram rumo à loja de brinquedos. Acharam-na perto de fechar (a loja fecharia cedo, por conta de ser véspera de Natal), e, graças ao berreiro que Lola estava pronta para dar, conseguiram mantê-la aberta.

Com uma lista mental na cabeça, Lola parecia uma louca falando sozinha.

– Pena que esse sabre de luz é muito caro... Hum, essa Barbie, acho que dá. Essa Polly também. Esse dinossauro de brinquedo não estava na lista. Hum...

A principal coisa que chamava a atenção da senhora eram as bonecas de pano, que a faziam lembrar bastante da época no qual a criança desesperada por um brinquedo de Natal era ela própria. Por isso, pegou quatro e se dirigiu ao carrinho, onde Lola estava apoiada.

Chegando lá, viu que existia um mar de brinquedos e bonequinhas minúsculas.

– Para que tudo isso, menina?

– Conheço um orfanato perto daqui. É a nossa próxima parada.

A senhora franziu a testa. “Essas crianças...” – pensou.

Gastaram cento e vinte e cinco dólares dos duzentos emprestados por Dona Maria em brinquedos e mais brinquedos, tanto que conseguiram encher a fronha inteira e ainda tiveram que usar a reserva. Na saída, ela agradeceu ao gerente por ter deixado a loja aberta até um pouco mais tarde e ele agradeceu a preferência.

***

– Próxima parada – disse a mais jovem, marchando a passos largos e imitando uma voz de soldado – Orfanato Little Happy Child.

– No meu tempo esse orfanato se chamava somente Happy Child – disse a senhora, pensativa – Por que vamos lá?

– Temos que dar esses brinquedos para alguém.

Assim que chegaram no orfanato, foram barradas na porta.

– Vocês não tem permissão para entrar. – disse o guarda.

– Por quê? – perguntou Lola, levantando uma sobrancelha.

– Não são a Neta e a Avó Noel que contatamos.

Aquilo era sério?

– Isso é sério?

– Não – o guarda riu – Mas o fato de vocês não entrarem, esse é. Teremos que revistar as fronhas.

– Mas vai espalhar tudo! – reclamou Lola – Só tem brinquedos aqui. Além disso, quero que seja uma surpresa.

– Então não podem entrar – retrucou o guarda. – Sinto muito.

Com um troca de olhares significativa, o plano já estava montado.

– Não – respondeu a morena – Eu que sinto!

E então o guarda estava no chão e Lola, correndo loucamente orfanato adentro. Quando ele começou a se levantar, Maria o segurou.

– SEGURA ELE, VOVÓ!

– Não, não, não – para qualquer caminho que ele tomava era um “não” que recebia. – Sente aí. Fique quietinho. Que coisa feia! A menina só queria ajudar as criancinhas! Você não tem filhos, não?

– Tenho duas crianças – respondeu o guarda, obedecendo a senhora, se sentando no chão como um bebezinho e puxando uma foto do bolso – Duas meninas. Gêmeas. Não são uma gracinha?

Lola logo teria que pensar na melhor desculpa que poderia dar quando chegasse em casa, porque do castigo ela com certeza não escaparia. Se não fosse fazer diferença, por que não contar a verdade logo?

Mas ela só queria se concentrar naqueles sorrisos joviais, das crianças que ansiavam receber logo seu presente.

– Ora, a Vovó Noel chegou! – anunciou ela, batendo palmas – Ela é tão legal quanto eu. Comportem-se!

Ela sussurrou no ouvido da senhora:

– Controlou ele?

– Está dormindo como um anjinho com as histórias que contei de quando era tudo no meu tempo.

– Parabéns, soldada.

Para Maria, ver aqueles sorrisos tão jovens e felizes era como ganhar na loteria. Durante muito tempo, recebera muitos olhares tortos por onde passava, principalmente de adolescentes. Com o tempo, nem sair de casa queria mais. E então, como um anjo na véspera de Natal, aparecia aquela menina, para lhe fazer lembrar de comemorar um feriado tão bonito.

Quando terminou de entregar todos os presentes, viu os olhares satisfeitos das crianças com seus mais novos brinquedos e, pela primeira vez em tempos, sentiu seu coração se aquecer.

– Voltei! – disse Lola, pulando até onde Maria estava.

Aparentemente, uma das crianças deixara uma boneca de pano no chão, bem no caminho de Lola. Ela caiu murmurando mais xingamentos do que Maria havia ouvido a vida inteira. Quando se levantou, viu que todas as crianças estavam olhando torto pra ela.

Lola olhou para a senhora implorando com os olhos: “Distração! DISTRAÇÃO, RÁPIDO!”

– O que vocês acham do Natal? – perguntou docilmente a Vovó Noel.

– Eu acho que é um feriado legal! – respondeu um menino. – Ganhamos muitos presentes!

Uma menina, mais nova, retrucou:

– Bonito mesmo é ver os papais e mamães junto com as crianças – disse ela – Eles amam uns aos outros.

– Vou dizer- lhes o que acho do Natal. – disse Maria – Há algum tempo atrás, Natal era apenas um dia no qual me fazia lembrar o porquê de estar tudo decorado. Eu não sentia vontade de comemorar nem tinha com quem comemorar. E então, na véspera de Natal, hoje, eu conheci alguém que me mostrou a delicadeza desse feriado. Alguém que me ensinou que eu não precisava me fechar. Eu não estaria aqui se não fosse por ela.

– O que isso quer dizer?

Ela pegou a menina que a perguntara no colo.

– Que o Natal representa união e amor, coisas que eu senti hoje, assim que deixei aquela criança entrar na minha casa.

***

– Parada número... Espera, cadê o papel? – Lola procurou um papelzinho no bolso para verificar o andamento do plano. – Três. Bob's.

– Hein?

– Vovó, eu tenho fome, sabe?

– Essas crianças...

Enquanto pedia um refrigerante e pegava uma batata frita tamanho grande, Lola contou a parada quatro: Supermercados Walmart.

– Não vai comer nada? – perguntou a menina, horrorizada.

– Não, estou bem. – respondeu Dona Maria. – Em compensação... menina, você vai explodir!

Com uma gargalhada, Lola pagou a conta e se sentaram para comer. Bom, pelo menos Dona Maria se sentou. Lola esbarrou em alguém e, se não tivesse colocado a bandeja na mesa a tempo, teria caído com tudo no chão.

O alguém que a tinha derrubado automaticamente a segurou.

Lola olhou para ele. Tinha os cabelos castanhos bagunçados e olhos azuis discretos do tipo de que não dá para desviar nem tentando. E não parecia ser magrelo.

Uou – pensou Lola.

– Você está bem? – ele perguntou, visivelmente preocupado.

– Estou, estou sim, obrigada por me segurar – Lola sorriu – Compensação pelo fato de que você quase me derrubou alguns segundos atrás.

Meu Deus – Maria bateu a mão na própria testa – Onde foi que essa menina recebeu educação?

Ele riu.

– Desculpe, é que eu sou meio desastrado. A propósito, meu nome é Alex. Prazer em conhecê-la.

– Lola – ela abriu um sorriso enquanto apertava a mão de Alex – O prazer é meu.

– E esse aqui é o número do meu telefone – Alex pegou um papelzinho, rabiscou alguma coisa nele e entregou para a morena – Podíamos marcar alguma coisa um dia.

Opa.

– C-claro – ela pegou o papel e o guardou no bolso. Enquanto fazia esse movimento, deu uma piscadela para Maria.

– Bom, a gente se vê, preciso voltar para casa pra ajudar a terminar a ceia. Até mais, Lola!

– Até, Alex!

Assim que ele saiu, o Bob's inteiro estava olhando pra ela.

– VEJAM ISSO AQUI – ela gritou, pegou o papelzinho e o agitou no ar – EU PEGUEI O TELEFONE DELE!

Todo mundo começou a vibrar, enquanto algumas pessoas riam. Logo, Lola se sentou e bebeu seu refrigerante, histérica.

– Então é assim que os jovens marcam encontros hoje em dia? – Dona Maria perguntou – É bem mais rápidos do que na minha época.

***

Assim que chegaram no Walmart, Lola tratou se puxar o primeiro carrinho que viu. Mandou Maria se apoiar ali, pois claramente estava cansada de andar. Quando passaram pelo corredor que continha as massas de bolo mais baratas do mercado, ela despejou quase a estante inteira dentro do carrinho.

– Senhor! Pra que tudo isso?!

– Eles recebem uma refeição de Natal, mas creio que nunca comeram sobremesas, penso eu – respondeu a garota, jogando os cabelos para trás e fazendo bico. – Isso é muito triste. Por isso, a parada número cinco é aquele lugar onde os mendigos recebem as refeições e tudo o mais. Vamos meio que proporcionar uma amostra grátis de um monte de besteiras.

– Vai estragar a saúde deles – rebateu a senhora.

– Vai dar uma experiência inesquecível. – Lola sorriu. – Só preciso despejar todos os doces aqui no carrinho, pegar o leite, ovos e podemos pagar.

– Não, ainda não – contestou a senhora, indo até a sessão de frutas e colocando um pote de uvas-passas.

Uvas-passas.

– Uvas... – Lola semicerrou os olhos. – Passas?

– Claro – respondeu Dona Maria – Há doces muito bons com uvas-passas. Você já provou...

– UVA PASSA? – gritou Lola, colocando uma mão espalmada na cara da senhora e balançando a cabeça para dar ênfase. – NEM TERMINA, MEU AMOR! UVA PASSA NÃO FICA BOM EM NADA!

– Claro que fica! – retrucou Maria. – São os melhores doces! Até comidas! Coloca esse pote no carrinho, menina!

– Me obrigue. Posso dançar valsa com uma melancia no meio do mercado, mas não coloco esse pote aí no carrinho.

A senhora revirou os olhos.

– Está bem. Então deixe eu pelo menos pegar o panetone...

– PANETONE? – Lola arregalou os olhos. – Sem ofensa, mas a senhora não tem cultura, não?

– Mas o que cultura tem a ver com isso?

– É Natal! – a menina abriu os braços – É tempo de ficar gordo. Não de ficar comendo pão doce com frutas dentro. Deixa isso para a Ação de Graças.

– Mas vocês, jovens, viu? Cheios de manias. – suspirou a senhora. – O que você sugere levar?

– Chocotone com trufa de chocolate – respondeu Lola, aninhando a caixa como se fosse um bebê. – Melhor coisa. Eu disse que Natal é tempo de ficar gordo.

– Isso não! – ordenou Dona Maria. – Se comer isso e coisas do tipo, você vai ficar doente.

– Shhh – Lola colocou o indicador na frente da senhora e voltou a aninhar a caixa de Chocotone. – Ele está com frio.

– LOLA!

– Que que foi? – perguntou ela, e revirou os olhos. – Okay, okay, entendi.

– Ainda bem.

– Mas ainda não quero que você leve a uva-passa. Nosso assunto principal é a uva-passa. Não vou deixar, tira o cavalinho da chuva.

– Lola, pelo amor de Deus.

– Vamos fazer um trato: você leva as uvas-passas e o panetone – ela fez uma careta – E eu levo o meu Chocotone, mas pra mim. Fechado?

– "Fechado". – respondeu a idosa.

– Perfeito – ela colocou as caixas de Panetone e Chocotone mais o pote de uvas-passas no carrinho, em meio ao emaranhado de doces.

– Precisamos de mais alguma coisa?

– Guardanapos. – disse Dona Maria.

– Eu já ia esquecendo – Lola fez outra careta e pegou dois pacotes de guardanapos, um branco e outro vermelho com uma arvorezinha de Natal. – Esse branco é U$$ 1,99. Esse outro é U$$ 3,99.

– Leve o de 1,99.

Lola semicerrou os olhos novamente e olhou para os guardanapos, e depois para a senhora, e assim sucessivamente.

– Vou levar o da arvorezinha de Natal.

– Mas hein? – a senhora arregalou os olhos – Olhe a diferença de preço!

– Mas é uma arvorezinha de Natal – choramingou Lola, e mostrou o guardanapo – Ela é tão bonitinha! Por favor!

– Tudo bem, mas você me ajuda a completar o valor.

– Obrigada, vovó! – ela a abraçou, feliz.

O caixa passou todos os produtos olhando para Lola com a sobrancelha arqueada.

– Vocês vão ficar diabéticas – comentou.

– Provavelmente. – respondeu Lola, em vez de responder dizendo que nada daquilo era para ela. – Mas é melhor ficar comendo besteiras do que ficar passando produtos e fazendo vários nadas.

– Hum.. Você ganhou.

O lugar onde os moradores de rua receberiam sua refeição de Natal ficava à dez minutos dali. Como havia sobrado praticamente nada, foi Lola quem teve que pagar o táxi, tanto porque Dona Maria nunca andara tanto na vida e aquilo com certeza não faria muito bem a ela.

Mas quem disse que ela se importava?

Estava tendo a melhor tarde e noite de sua vida. Sonhara deixar de ser fechada e ser uma mulher afetuosa e carinhosa, ter gente para o qual amar. E, com a vinda daquela menina que, mesmo tão jovem, possui um coração tão puro e amante do Natal, já havia visitado quatro lugares diferentes, uns mais movimentados do que outros.

– Obrigada, moço – Lola agradeceu.

Maria deu uma risadinha. Que modo estranho de se tratar o homem!

***

– Vamos lá, parada número cinco! – disse Lola, buscando no bolso o tal papel. Em vez disso, acabou tirando o que continha o telefone de Alex.

– Ele parece ser um bom menino – disse a idosa – Vocês dariam um bom casal.

Lola sorriu, animada.

Era bem simples. Uma mulher servia sopa em uma bancada, e várias mesas compridas estavam dispostas de modo aleatório, e haviam vários mendigos ali sentados. Lola foi até a mulher com as sacolas, e Maria a seguiu.

– Olá, moça – Lola cumprimentou.

– Hm. – a mulher a fitou de cima a baixo com uma cara de poucos amigos. Sua voz era áspera e dava a entender que não queria Lola ali. – O que quer aqui, garota? Devia estar em casa.

– Tem muitas coisas que eu devia fazer, tia. – respondeu Lola – Mas preferi fazer um servicinho comunitário e trouxe comida para eles – apontou com o queixo para as mesas.

– Que tipo de comida? – perguntou a mulher, olhando as sacolas. Fechou a cara e olhou para a morena com cara de desgosto. – Só tem besteiras aqui.

– Exatamente. Comer ou beber sopa, sei lá como se fala, bom, é bom, mas nem sobremesa eles ganham. Isso aqui dá e sobra.

A mulher riu.

– Faça-me o favor e vá para casa, garotinha.

– Por favor, deixe-me ajudar! – pediu Lola – Trouxemos tudo isso aqui porque estamos realmente dispostas! Por favor, podemos até mesmo te ajudar.

– Deixe a menina ajudar – disse Maria, colocando uma mão no ombro de Lola – Ela me ajudou muito hoje e creio que lhe ajudará também. Nós duas vamos ser muito úteis.

– Está bem – suspirou a mulher. – Vamos preparar esse monte de massas aí. Mas vocês ajudarão com a sopa.

Lola começou a andar para frente, adentrando ainda mais na cozinha que estava ali quando uma mão a puxou pelo ombro.

– Vá para casa, Lola – disse Dona Maria, a fitando.

– O quê? – Lola quase berrou – Depois de tudo? Não, eu vou ficar para ajudar!

– São quase oito da noite, Lola. Você também tem uma família, eles devem estar precisando de você lá.

Lola vacilou. Era verdade. Passara um bom tempo fora de casa, e era véspera de Natal.

– Mas você vai ficar bem? – ela abriu uma expressão triste. – Não quero que fique sozinha.

– Vai ficar tudo bem, Lola. – Maria deu uma piscadela – Ninguém melhor que você sabe como eu corro.

Ela sorriu e deixou uma lágrima escapar enquanto abraçava a senhora.

– Okay então. Moça – olhou para a mulher que estava perto do fogão, provavelmente colocando uma das massas no forno. Ela levantou o olhar e a fitou. – Cuide dela, por favor.

A mulher sorriu. Parecia ser alguém rude, mas sabia ser simpática quando queria.

– Pode deixar.

***

Lola gastou seu último dinheiro comprando um refrigerante e pagando um táxi. Enquanto voltava, pensava em como estaria sendo as coisas por onde Dona Maria estava. Não era um lugar perigoso, mas do mesmo jeito ela ligaria para a vovó quando batesse a meia-noite. E Alex... também teria que ligar para ele.

– Mãe, voltei! – berrou a menina enquanto abria a porta.

Katherine, sua mãe, a abraçou tão forte que quase a sufocou, enquanto Colin ria de sua expressão.

– Meu bebê! Onde você estava? Tudo ocorreu bem com aquela senhora?

– Tudo – respondeu Lola – Além de nos encontrarmos, meio que gastamos uma grana preta em brinquedos, fizemos um guarda dormir, eu fingi que era a neta da Vovó Noel, conheci um garoto que quase me derrubou no Bob's, briguei com a Dona Maria por causa de um panetone, um chocotone e um pote de uvas-passas, e eu a deixei fazendo tipo um trabalho comunitário porque ela me mandou pra casa.

Eles conversaram por mais um tempo e Lola voltou a ajudar nas tarefas de casa, pensando em qual doce a senhora estaria fazendo no momento.

E no que Alex estaria fazendo.

Alex...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^-^ e queria desejar um feliz Natal, caso eu não consiga postar antes do feriado.
Um beijo e até a próxima!