Crossed Destinies escrita por JollyRoger


Capítulo 3
Welcome to Storybrooke


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura ^^



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BASE SECRETA DA SHIELD

— Storybrooke? Onde fica isso? — Hunter pergunta para Coulson.

— É uma cidade litorânea no Maine — Coulson responde — Quero que todos se preparem hoje à noite. Amanhã iremos para lá — avisa o chefe da organização se retirando logo em seguida.

— Nunca ouvi falar dessa cidade... — sussurra Bobbi para seus colegas.

— Deve ficar bem escondida — fala Daisy enquanto observa o Ward mexendo no celular.

— Nome estranho... Parece cidade de contos de fadas — Fitz diz, fazendo todos que ali estavam lhe olharem e começarem a rir.

— Vocês são loucos — Ward enquanto se move em direção a porta.

— Quem você acha que é para nos chamar de loucos? — Lincoln questiona o agente.

— Eu acho que sou o cara que te destruo facilmente — Grant afirma colocando a mão no peito do inumano e saindo logo em seguida do local.

— Alguém virará churrasco — Lance sussurra para Bobbi, ironizando o poder que Lincoln tinha. A loira apenas revira os olhos e sai do lugar indo arrumar suas coisas para viagem que aconteceria em breve.

Maioria dos agentes que estavam na sala haviam se retirando, sobrando apenas Fitz e Jemma.

— Fitz, desculpa por ter feito aquilo — fala a morena enquanto o vê saindo da sala.

— Tudo bem, Jemma. Não precisa se desculpar, eu entendo — Fitz vira-se para respondê-la.

— Claro que preciso. Desde aquele dia você não fala mais comigo. Precisamos conversar novamente. Precisamos ser FitzSimmons de novo, igual nos velhos tempos — a mulher vai em direção de Leo e segura sua mão.

— Jemma, não foi fácil ouvir todas aquelas coisas saindo de sua boca e depois vê-la naquela cena com o Mack — ele tira suas mãos das de Simmons e se retira dali, deixando a mulher sozinha.

— Por que eu fiz aquilo?! — Jemma pergunta-se e vai para seu quarto descansar.

[...]

Daisy pensava no que poderia acontecer entre Lincoln e Ward em um futuro breve, já que eles dois não se bicavam muito. Ela não sabia bem o motivo daquele mal estar criado entre ambos. Várias coisas passavam em sua cabeça enquanto terminava de vestir seu pijama para dormir, de repente, ela escuta algumas batidas em sua porta e a abrem logo em seguida.

— Desculpe incomodar a essa hora, mas... — o homem fica boquiaberto ao se deparar com Daisy vestida daquele jeito, seus sentimentos por ela pareciam se florescer novamente ao vê-la daquela maneira.

— Mas... — ela tenta ajudar Ward a completar o que ele iria dizer segundos antes de vê-la de tal maneira, assim quebrando o silêncio que havia estabelecido no quarto.

— Ahh — o homem dá uma leve balançada na cabeça para voltar ao normal — Nada. É só pra lembrar você que amanhã sairemos cedo e que é preciso que suas coisas estejam prontas antes de partimos — completa o agente de forma meio confusa.

— Você não veio falar sobre isso. Disso tenho certeza — diz a morena de forma convicta enquanto veste seu roupão.

— Sim, tem certeza. Mas acho que é melhor falar sobre isso em outro momento — Grant afirma o que Skye, como ele a chamava constantemente, acabara de comentar.

— É sobre o Lincoln — a morena diz indo em direção ao homem — Ward, você tem que parar com essa perseguição a ele. Isso só vem atrapalhando nosso trabalho.

— Ok, Daisy. Boa noite — Grant fala se retirando do quarto da Srta. Johnson.

Lincoln que ia em direção ao quarto de Daisy, vê Ward saindo de lá e resolve o barrar para questioná-lo.

— O que você estava fazendo com a Daisy? — Ward ignora e segue seu caminho — Veja bem. Essa é a ultima vez que falo. Se você fizer algum mal a ela, eu lhe ma...

— Me mata? — Grant questiona o inumano, virando-se em sua direção — Você não é nada comparado a mim. Você acha que tenho medo dos seus poderes? Pois bem, se acha isso, está muito enganado. Nunca tive medo de nada. Seus poderes são como formigas comparadas as coisas que eu poderia fazer em ti. Sobre a Daisy, não precisa temer as coisas que eu faço com ela, porque se eu lhe fizer algo, será por vontade dela — as luzes começam a piscar — Tá irritado, Lincoln? Dói demais saber que eu tenho desejos pela Skye e que ela também tem por mim?

— Cale-se! — Lincoln ordena com uma fúria que jamais sentira antes, fazendo uma parte da eletricidade local ser desligada.

— Os dois. Se acalmem — Mack ordena se metendo entre eles.

— Essa é a verdade Lincoln — o agente reafirma o que havia minutos antes.

— Ward, vá para seu quarto, brother — Mack fala tentando amenizar a situação.

— Quem você acha que é para me dar ordens? — indaga Grant.

— Eu não sou ninguém, apenas estou tentando manter a calma no lugar, brother.

— “Brother” — o homem faz o sinal de aspas com a mão — Por favor, não se refira mais a mim com tal palavra, Alphonso Mackenzie — Grant diz criando um clima mais tenso.

— E se eu te chamar de novo assim. O que você vai fazer? — Mack encara Grant Ward.

— Eu lhe mostrarei porque sou o melhor agente da SHIELD em campo — Ward rebate soltando um sorriso.

— Que vontade de dar um soco em sua boca, e destruir seus dentes perfeitinhos — o homem diz enquanto o encara.

— E o que impede que isso aconteça agora? — provoca Ward.

— Mack. Não! — grita Daisy que olhava aquela cena de longe.

O grito da mulher parecia não ter sido escutado por eles. Os dois olhavam fixamente para os olhos um do outro. A sensação que ambos sentiam era de que aquele confronto iria ocorrer ali, naquele momento.

— Mack! Ward! Não me façam usar meus poderes para separá-los — Daisy avisa de longe, fazendo os dois escutarem.

— Não precisará usar seus poderes, Skye. Sairei daqui — Ward se retira do local e vai em direção ao seu quarto.

— Daisy... — Campbell chama pela mulher.

— Lincoln, não me leve a mal, não quero saber de mais nada hoje — a Johnson responde rispidamente ao homem e entra no seu quarto.

— Homem, não a perturbe. O tremor não quer nada contigo hoje — Mack fala ao ver Lincoln seguindo-a.

Lincoln escuta o conselho de Mack e parte em direção ao seu quarto.

[...]

Bobbi Morse estava no vestiário pegando algumas coisas para levar pra viagem. De longe, ela era a única que já havia preparado quase tudo.

— Sempre com essa mania de ser a primeira a fazer tudo. Isso é algo para se elogiar — Lance diz após entrar no vestiário e encontrar Bobbi no local.

— Obrigado, Hunter — agradece a mulher.

— Não precisa agradecer só com palavras...

— Hunter, se eu fosse você, não tentaria nada comigo nesse exato momento — a loira avisa quando vê o homem indo a sua direção.

— Calma, só vim pegar algumas coisas no meu armário — Lance se explica.

— Tenho certeza que não estou dentro desse armário.

— Bem esperta. Como sempre — diz Hunter indo em direção a Bobbi e jogando-a contra o armário.

Os dois começam a trocar olhares maliciosos, Bobbi olhava para a boca de Hunter imaginando milhares de coisas que ele poderia oferecer a ela naquele momento. A mulher acaba deixando seus desejos atravessarem seu orgulho e cede-se para Lance. Os dois começam a se beijar ferozmente. O clima que havia sido criado pelos dois era tão intenso, que ambos não perceberam quando uma parte da eletricidade parara de funcionar.

[...]

Coulson vai em direção ao seu escritório. O homem andava em circulo por horas, pouco se importou ao ver a eletricidade caindo, mesmo sabendo o motivo daquilo, não parava de imaginar como seria o reencontro com aquela pessoa. Eis então que ele pega seu telefone e faz uma ligação.

— Oi. Eu preciso de sua ajuda nessa viagem. Não posso ir sozinho — Phil escuta tudo o que a outra pessoa falava — Espero que você venha. Viajaremos amanhã. Te espero aqui — o homem desliga o telefone e senta-se na cadeira.

O restante da noite passa rápido. Alguns agentes não conseguiram ter uma boa noite de sono. Assuntos pessoais não saiam de suas cabeças. Daisy se questionava qual a decisão correta que ela teria que tomar. Bobbi não acreditava que se cedeu tão fácil para Lance. Ward percebia que sua soberba poderia está afastando quem ele mais gostava naquela organização. Lincoln só conseguia pensar em Daisy. Phil Coulson só imaginava como seria o reencontro com aquela pessoa.

Durante as primeiras horas do dia, os agentes terminam suas malas e se preparam para irem para Storybrooke, mas são surpreendidos ao verem uma pessoa chegando à base da SHIELD.

— Se um diz vocês tocarem em mim, eu juro que destruo esse lugar em questão de segundos — diz a pessoa que acabara de chegar e ver que um dos agentes iria a questiona.

— Oi, Melinda. Sabia que você viria.

— Olá, Coulson. Ainda bem que não me fez ir atrás de você — May responde a saudação do homem — E vocês, tirem as coisas do avião, não seria nada esperto chegar em um local desconhecido com ele. Usaremos um quinjet, estacionaremos em um local seguro e seguiremos a viagem de carro, é o mais adequado — ordena a mulher.

— E por que deveríamos lhe obedecer? — indaga Hunter.

— Porque Melinda May viajará conosco para Storybrooke e liderará a equipe até lá — responde Coulson causando surpresa em todos os agentes que estavam por perto.

— Sejam rápidos. Sairemos em 15 minutos — avisa Melinda.

Todos os agentes se levantam e vão ajeitar os detalhes finais, apenas Ward permanecer no local, não dando muita bola para o que a mulher havia dito.

Os agentes rapidamente preparam as coisas e entram no quinjet a espera de Melinda. A mulher chega e parte direto para a cadeira de piloto, não falando sequer uma palavra. Passado alguns minutos, a aeronave se encontrava no ar a caminho de Storybrooke.

STORYBROOKE

Belle não tinha excelentes noites de sono desde quando Rumple caiu em coma profundo. A jovem se levantava cedo todos os dias e ia para a biblioteca procurar informações que ajudassem ele a sair do sono que se encontrava.

Ao amanhecer, Belle se levantou e um pouco mais cedo que o costume partiu em direção a biblioteca, ela estava quase pra desistir de procurar uma solução. Não via mais uma maneira de ajudar seu ex-companheiro.

Emma que também havia acordado um pouco mais cedo que o comum para ir a delegacia arrumar os documentos que restava, encontra Belle no caminho e resolve falar com a morena.

— Bom dia, Belle. O que faz acordada tão cedo?

— Bom dia, Emma — responde a saudação da loira — Acordo cedo todos os dias, mas hoje resolvi vir mais cedo para a biblioteca. Quero encontrar uma maneira para tirá-lo do coma o mais rápido possível — diz referindo-se a Rumple — Mas pra onde você ta indo tão cedo? Isso não é tão comum — pergunta a morena, tentando se animar.

— Vou à delegacia. Tenho que arrumar uns documentos. Não vejo a hora de me livrar deles — Emma responde a pergunta da mulher — E Belle, tomara que consiga encontrar uma solução o mais rápido possível. Boa sorte — deseja a loira.

— Bom trabalho para você, Emma.

As duas se despedem e cada uma segue rumo ao seu trabalho.

[...]

— Onde está a Emma? — pergunta Regina ao entrar na casa sem bater na porta, deixando Mary Margaret e David assustados.

— Foi pro trabalho — responde Mary.

— Uma hora dessas? — indaga Mills.

— Sim, ela quer se livrar de alguns documentos o mais rápido possível — David responde.

— Ok. Tenham um bom dia — fala a prefeita.

Regina se retira e parte rumo à prefeitura. Durante o caminho, ela se questiona sobre seu relacionamento com a família de Swan, eles não se bicavam por longos anos. Há três anos ela desejava matá-los, hoje apenas quer que fiquem vivos. Mills não sabia bem o real motivo daquilo, o possível motivo era o Henry, ela nunca iria querer se separar do seu filho de novo, mas no fundo ela sabia que, talvez, fossem os sentimentos que havia criado por Emma.

David sai de sua casa para ir fazer companhia a sua filha na delegacia. Durante o caminho ele encontra Robin Hood.

— Oi, Robin.

— Olá, David. Regina passou pela sua casa? — questiona Hood.

— Sim, mas não demorou muito. Ela queria falar com Emma, e ela não se encontrava lá — responde Nolan — Aliás, iremos almoçar no Granny’s hoje. Você e Regina estão convidados.

—Pode ter certeza que iremos — Robin aceita o convite.

— Agora tenho que ir — fala David se despedindo do homem.

David e Robin seguem seus caminhos. Ao chegar na delegacia Nolan se depara com uma Emma concentrada no trabalho.

— Regina estava lhe procurando — David avisa para Emma.

— Regina?! — a loira pergunta surpresa.

— Sim. Vocês poderão se falar mais tarde. Convidei ela e o Robin para o almoço que iremos ter — David fala enquanto se sentava na cadeira.

“O que diabos Regina quer falar comigo?” — a Swan pensava consigo mesmo.

[...]

Durante a viagem, os agentes não se falaram muito entre si. O clima dentro do quinjet não era um dos mais harmoniosos.

— Iremos descer aqui. Seguiremos o restante da viagem de carro — avisa Melinda May.

A agente da HIDRA estaciona o quinjet em um local seguro para seguirem a caminho de Storybrooke. Como só havia três carros no local, eles são divididos. Coulson iria no seu carro junto com May. Mack, Daisy, Ward e Lincoln em outro. Fitz, Simmons, Bobbi e Lance ficariam com o último.

[...]

As horas passam rapidamente, quando menos espera David olha no relógio e vê que já estava na hora de ir ao almoço.

— Emma, vamos, estamos atrasados — ele avisa para sua filha.

— Pode ir na frente. Já estou quase terminando — a loira fala se concentrando o máximo no que estava a fazer.

— Ok. Te vejo em breve — David se despede de Swan e segue a caminho do Granny’s.

[...]

— Cadê o David? — indaga Regina com certa impaciência

— Desculpem a demora — David fala ao chegar no Granny’s e encontrar seus amigos. Ele se senta do lado de sua esposa Mary Margaret e a beija.

— Onde está Emma? — Regina e Hook perguntam ao mesmo tempo.

— Daqui a pouco ela aparece — responde Nolan.

[...]

— Quando chegaremos nessa maldita cidade? — indaga Ward para o motorista.

— Não tenho ideia — responde Mack.

— Acho que chegamos — diz Daisy ao ler a placa de boas vindas da cidade.

Mesmo demorando mais alguns minutos até saírem da estrada e chegarem de fato na cidade, os agentes mantiveram a calma, pois finalmente aquela jornada cansativa chegaria ao fim.

— Coulson, você está mesmo preparado? — pergunta May ao homem.

— Sim, vamos parar aqui e comprar comida — responde Coulson para May enquanto olha para aquela lanchonete.

Melinda estaciona o carro, e os outros motoristas fazem o mesmo. Após isso, eles partem em direção ao Granny’s.

Ao entrarei no local, todas as pessoas que ali estavam ficam surpresos, aliás, nunca haviam visto aquelas pessoas. Regina, a mais intrigada com aquilo, se levanta da mesa onde estava e vai em direção ao homem questioná-lo.

— Oi. Desculpe incomodar, mas eu nunca vi vocês aqui. São turistas? — Regina pergunta tentando ser o mais simpática possível com o homem.

— Sim, somos turistas — Coulson responde para aquela mulher.

— Sejam bem vindos. Eu sou a prefeita da cidade. Qualquer coisa, já sabe, é só falar comigo — fala gentilmente Mills. Coulson apenas assente.

Regina parte em direção a sua mesa, e ao sentar é questionada por Mary Margaret.

— Quem são essas pessoas?

— Turistas — sussurra Regina — Definitivamente eles estão a procura de algo ou de alguém — termina Mills.

[...]

Emma se encontrava exausta de tanto arrumar aqueles documentos, ao olhar para o relógio ela percebe que já havia passado 10 minutos da saída de David.

— Vou ir pro almoço logo. Depois termino de arrumar essas porcarias — murmura Emma. A loira pega sua jaqueta vermelha e vai ao encontro de sua família.

Ao chegar lá, Swan senta-se rapidamente na mesa onde sua família e amigos se encontravam.

— Sinto muito por ter atrasado de novo — desculpa-se a mulher — Não vejo a hora de terminar de arrumar... — a loira percebe que todos estavam com um semblante de preocupação — O que foi gente? Por que vocês estão tão sérios? É por causa...

— Oi. Emma — a loira é interrompida por uma voz conhecida. Ela olha para o lado e fica incrédula no que acabara de ver. A mulher não acreditava que estava de frente com aquela pessoa novamente.


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Notas finais do capítulo

Então, a partir de agora os dois universos iram ficar juntos. Espero que gostem!

Deixem seu review sobre o que achou e até a próxima :)



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