— SAIAM DA FRENTE! — grita um homem.

Coulson que acabara de chegar, fica meio sem entender muito bem o que estava ocorrendo, mas como eles eram agentes, era comum essas coisas acontecerem.

— Phil... — antes de terminar a mulher é interrompida.

— Onde está Daisy? — indaga Lincoln, o novo inumano da organização.

Coulson o ignora e continua a andar.

— Então, como eu dizia... — Simmons é interrompida novamente e acaba por desistir.

— Chame meu melhor agente. — ordena Coulson para um de seus funcionários.

Coulson vai para seu escritório e fica a pensar sobre o que aconteceu no seu encontro, ele se questiona, até que escuta umas batidas na porta.

— Entre! — ordena o chefe da organização.

— O que o senhor deseja falar comigo? — o agente questiona meio inseguro.

— Ward, eu preciso de um favor seu. Você seria capaz de segurar essa empresa por algum tempo? — fala Coulson deixando o agente um pouco confuso.

— Sim, senhor — responde inseguro — Mas por que não escolhe a Daisy para isso? Ela é bem melhor do que eu, não teve os mesmos treinamentos... Mas seus poderes poderiam fazer dela uma boa líder — diz Ward.

— Ward, você sabe muito bem que desde quando May foi para HIDRA nós perdemos força. Daisy no comando da organização não seria seguro, May sabe como a deter, e bem, nós não queremos que a HIDRA tome posse da SHIELD — diz o chefe meio cabisbaixo.

— Mas por que você...

— Sem perguntas, Ward. Pode se retirar — fala Coulson interrompendo o agente.

[...]

— Fitz, eu não consegui falar com o Coulson, mas...

— Tudo bem Jemma — diz se concentrando no que estava lendo e interrompendo Simmons

— Você vai ficar assim comigo até quando, Fitz? —

— Não sei — responde e logo em seguida sai do laboratório, deixando Jemma solitária no local

[...]

— Daisy — diz Lincoln indo a sua direção

— Linco... — o homem a interrompe com um beijo — Não faça mais isso, não aqui no nosso local de trabalho — ordena a Srta. Johnson logo em seguida soltando um sorriso e beijando um pouco mais o inumano.

3 HORAS ATRÁS

— Tenho uma missão para vocês — Coulson fala assim que chega ao local onde os agentes estavam — Há um alerta de perigo em Boston, estabelecimentos estão sendo incendiados.

— O que nós temos a ver com isso? — pergunta um homem forte e atraente.

— Provavelmente é um inumano, bonitão — diz logo em seguida a loira.

— Sim, um inumano. Precisaremos de todos os agentes nessa operação, menos você Lincoln. Preciso que você fique aqui para se caso aconteça um imprevisto — fazendo o inumano ficar meio triste, pois não participaria da operação que poderia colocar a sua amada em risco — Vocês serão divididos — fala o presidente da empresa — Ward e Daisy, vocês irão capturar o inumano no solo. Bobbi, Hunter e Mack farão a cobertura, caso eles precisem vocês entram em ação. Fitz você irá apenas para se caso a equipe precise de algo. E Simmons, eu quero que você preste atenção no Lincoln, ele não é muito confiável — Jemma olha para Lincoln e solta um riso discreto — Se preparem, dentro de 15 minutos vocês tem que sair daqui — ordena Phil Coulson.

— E você Coulson? Vai fazer o que durante essa operação? — questiona Daisy.

— Vou a um encontro — Coulson solta um sorriso e sai andando, os agentes se entreolham perguntando se aquilo era sério.

[...]

— Daisy, se cuida — Lincoln pede de forma cariosa e partindo em direção aos lábios da mulher.

— Vamos, Skye. Não temos tempo para perder — Ward diz atrapalhando o momento do casal e puxando-a para dentro do avião.

— Não me chamo mais Skye. Meu nome agora é Dai...

— Que seja. Isso pouco importa agora — Grant fala a interrompendo, fazendo Lincoln fica com uma leve raiva, mas respira um pouco e não sai do controle.

— Vamos, Lincoln. Vamos entrar. Vai ficar tudo bem com ela... — pede cariosamente a Srta. Simmons.

[...]

A viagem fluía normal. Bobbi, Hunter, Fitz, Daisy e Mack conversam descontraidamente, quando Ward aparece.

— Então é isso que vocês fazem enquanto piloto o avião. Incrível! — fala ironicamente — Qual o foco da conversa? É o encontro que o Coulson foi? Sinceramente, acho que é mentira dele, ele não conseguiria nada com apenas uma mão —

— Não é porque ele não tem uma mão, que ele não possa sair com uma bela mulher e...

— Ok, Lance. Nós entendemos — fala Bobbi dando um tapa no braço do homem

— Como ta a vida amorosa de vocês? Menos a da Skye. Eu consigo escutar alguns barulhos vindo do quarto dela durante a noite — diz Ward soltando um sorriso e olhando para Daisy.

— Ward, vá pilotar o avião. Isso é o melhor que você pode fazer aqui — fala Daisy olhando nos olhos dele e desviando o olhar, o homem sai logo em seguida soltando uns sorrisos, os outros que ali estavam ficam surpreendido com a obediência dele ao pedido da Johnson.

[...]

— Você poderia pegar comigo mais leve — Ward fala para Daisy, quando eles já estavam em terra indo pegar o inumano.

— Isso não é algo para se falar agora, Sr. Ward.

— Hmm, “Sr. Ward”, poderia ter me chamado assim naquela época também, talvez você não estivesse com aquele ser bizarro — Ward fala ironicamente se referindo a Lincoln e causando uma leve irritação em Daisy.

— Ward, vamos nos concentrar apenas na missão. Por favor — pede educadamente a mulher, o agente apenas assente com a cabeça — Acho que o encontramos. Ele correu para aquele beco — fala em um tom mais elevado.

Os dois correm rapidamente para o local. Fitz que mandara um drone para ver o que passava por lá fica meio surpreso com as reações de Grand e Daisy.

— Algo me diz que esse inumano não se entregará tão fácil. Acho que terei que usar minha força bruta — fala Mack pegando logo em seguida uma arma.

— Ward consegue dá conta dele, não se preocupe bonitão — diz Bobbi passando a mão nos braços do homem e causando ciúmes em Lance.

[...]

— Mantenha a calma — pede Daisy ao inumano — Somos da SHIELD. Viemos lhe ajudar.

— Me ajudar? Vocês acham que eu não sei quem é o culpado por eu estar assim? — Daisy dá uns passos para trás quando escuta o tom de voz do homem — Eu vou destruir vo...

— Vamos levá-lo para o avião e prendê-lo — diz Ward que acabara de atirar no inumano.

— Você está louco? Você sabe o risco que corremos agora com essa sua atitude? — questiona Daisy ao ver Ward indo em direção do inumano.

— Você iria ser morta pelo Tocha Humana, queridinha. Pode me agradecer passando mais tarde no meu quarto — diz Ward virando-se para Daisy e seguindo seu caminho para pegar o homem que estava caído inconsciente no chão.

[...]

— Olá, Melinda May — diz Coulson se sentando na cadeira — Parece que seus gostos mudaram depois que entrou na HIDRA, nunca imaginei você tomando café.

— Pois é. Mas não estou aqui para falar dos meus gostos para meu ex chefe — responde secamente a ex-agente.

— É, parece que você mudou só seus gostos — retruca Coulson de forma irônica — Mas qual o motivo para me chamar?

— Se lembra dela? — pergunta a mulher retirando uma foto da bolsa e mostrando para ele.

— Como que iria esquecê-la? — responde Coulson — Mas por que você me mostrou isso?

— Sei onde ela ta — a morena tira um papel da bolsa e dar ao homem — Boa sorte ao encontrá-la — May se levanta e sai do estabelecimento.

Coulson olha para o papel que Melinda havia lhe dado, ele fica boquiaberto com algumas informações que ali estava, ele tentava não acreditar naquilo.

PRESENTE

Ward sai da sala de seu chefe se questionando o que tinha acontecido para Coulson querer que ele cuidasse da empresa.

— O que Coulson queria contigo? — pergunta Daisy.

— Nada — responde friamente o homem.

— Nada? Sério? Você acha que eu sou alguma idiota? Se não fosse algo importante você não sairia assim tão pensativo.

— Ele quer que eu cuide da empresa durante alguns dias — Daisy para de andar com Ward e vira-se imediatamente a caminho do escritório de Coulson.

— Coulson, que palhaçada é essa de deixar Ward no comando da empresa? — disse questionando seu chefe.

— Algum problema com isso? — pergunta o homem.

— Nenhum. Mas ele...

— Então se não há problema nenhum, não tem o porquê de você questionar minhas escolhas. Agora pode se retirar — ordena Coulson deixando Daisy revoltada com aquela atitude e saindo do escritório, assim como seu chefe havia pedido.

Ao ver Daisy saindo do escritório, Coulson pega um papel e o vê fixamente, seus olhos não se moviam de maneira alguma.

[...]

— Vocês acham que Ward e Daisy têm um caso? — pergunta Hunter para Bobbi e Mack enquanto jogam truco.

— Talvez... — responde a loira.

— Eu acho que...

— Coulson ta louco! Ele não pode deixar a empresa nas mãos do Ward — fala Daisy entrando furiosamente na sala onde os três estavam.

— Isso que você disse é verdade? — questiona Bobbi.

— Sim, é — aparece Grant — Eu ficarei no comando — diz debochando de seus companheiros.

— Não, não irá — Coulson diz ao entrar na sala onde estavam — Mudei os planos. Preciso de força máxima para essa viajem que eu vou. A empresa ficará nas mãos de ninguém. Todos nos iremos para esse lugar — fala Coulson causando curiosidade em seus agentes.

— E para onde vamos? — pergunta Daisy.

— Storybrooke...