Your Light Will Shine- Bella and Edward escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
Maya Mikaelson




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P.O.V. Maya.

Eu sou a cara da minha mãe, sem tirar nem por. Eu arrumei um namorado, seu nome é Tom, ele é paramédico.

Hoje vou levá-lo pra conhecer a minha família.

—Tom, minha mãe e eu somos iguais. Não parecidas, somos iguais, exatamente iguais.

—Como assim?

—É difícil explicar. Você tem que ver.

—Então vamos lá.

—Espera. O nome Stefan Salvatore te diz alguma coisa?

—Não.

—E Silas Salvatore?

—Não.

—Ótimo. Bom saber disso. Vamos.

—Esses nomes deviam me dizer alguma coisa?

—Sim. Eles são seus ancestrais. É da linhagem Salvatore que você provém.

—Como pode saber?

—Por causa do seu rosto. Você tem obrigatoriamente que ser descendente de Silas para ter o rosto que tem.

—Como assim?

—Se eu te dissesse que você é uma duplicata o que você diria?

—O que é Duplicata?

—Você vai ver.

Nós entramos na casa e eu vi uma moça que era a cópia fiel de Maya.

—Não contou que era gêmea.

—Não sou gêmea. Ela é minha mãe e nós duas somos cópias perfeitas da nossa ancestral Amara. Somos sobrenaturais Tom e você também.

—Como sabe disso?

—Porque eu já vi o seu rosto, em alguém que não era você. Conheço seu original e Stefan. Conheço Silas e Stefan. Conheço Amara, Elena, Katherine e a minha mãe. Meu pai conheceu Tatia e todas essas garotas são duplicatas Petrova, bom menos Amara. Ela é o rosto que gerou milhares de duplicatas.

—Então sou adotado?

—Imagino que sim. Se você existe quer dizer que Silas teve filhos antes de ser imortal e Stefan também. E seus filhos tiveram filhos até chegar em você.

—Uau! Tenho um ancestral imortal e o meu rosto não me pertence.

—Você se acostuma.

—Eu quero ver. Quero que me leve até eles.

—Tipo agora?

—É. Algum problema?

—Eles moram na Virgínea!

—Então vamos amanhã bem cedo.

—Vou com vocês. Já que meu cunhado está atrás da minha filha pra drenar o sangue dela e escravizar pessoas.

—O que?!

—Você me ouviu.

—Ouvi, mas não estou acreditando.

—A família do meu marido é complicada. Vamos.

P.O.V. Tom.

Meu nome é Tomas Avery, tenho 20 anos e sou paramédico. Minha namorada Maya Mikaelson ainda está no último ano do colegial.

Agora estamos na estrada para a Virgínea. Porque? Porque ontem á noite conheci a família dela e descobri que existem mais dois caras no mundo com o meu rosto.

Assim que chegamos á minúscula cidade de Mystic Falls fomos direto para uma mansão enorme.

—Bem vindo, á mansão Salvatore.

—Os meus parentes moram aqui?

—Moram. Vamos.

Maya tocou a campainha e um rapaz moreno de olhos azuis atendeu a porta.

—Qual delas é você?

—Maya. Você deve ser Damon.

—Sou. Desistiu da sua noiva irmãozinho.

—Ele é o Tom Avery, Damon.

—Sei. Duplicatas novas na área.

—Vai deixar a gente entrar?

—Claro.

—Obrigado.

O rapaz deu espaço para passarmos.

—Stefan! Elena! Temos visitas!

Duas pessoas desceram as escadas e eu fiquei pasmo.

—Meu Deus! Somos exatamente iguais.

—Porque tá tão surpreso Silas?

—Tom. Sou Tom.

—Ah! Então, bem vindo a vida de duplicata cara.

—Obrigado. Eu acho.

—Como se sente?

—To meio chocado. E apavorado.

—Entendo totalmente. Fiquei assim quando conheci Katherine.

—E eu quando conheci Silas. Até aquele momento eu nem sabia que era duplicata.

—Eu imagino.

—O que você ainda está fazendo aqui Damon? Pelo que me lembro o acordo era que se ela me escolhesse você iria embora e se ela te escolhesse eu iria embora.

—Essa ainda é minha casa.

—Então não vai cumprir o acordo? Porque eu ainda acredito em você, acho que sou muito burro mesmo.

—Não, você não é burro amor. Você é muito inteligente.

—Ah, que amável.

—Vai se ferrar Damon! Você é muito ignorante.

—Ignorante?

—É. Está sempre querendo ferrar com a gente, mas o meu amor pelo Stefan é maior que tudo isso, que todas as suas tramoias e o dele por mim.

—É.

—Somos só você e  eu Stefan. Sempre.

—Sempre.

—Ai que romântico.

—Se acha isso romântico espere até ficar perto do Silas e da Amara. Aqueles dois são melosos até o osso.

—Eles passaram dois mil anos separados e quase morreram. Se não fosse a Faith eles teriam sido forçados a passar a eternidade separados e Silas estaria preso com a louca da Tessa do outro lado.

—Outro lado?

—O purgatório sobrenatural que a Tessa criou para prender a alma dele. Ela criou uma nova dimensão de sofrimento só porque ele a traiu. Porque ele a trocou por Amara e lhe deu a sua imortalidade.

—Caraca! Eu ficaria puto da vida com a pessoa que roubou minha imortalidade. Dane-se o cara, ele não me merece, mas a imortalidade são outros quinhentos.

—Concordo. Mas, Tessa não amava Silas. Ela era obcecada por ele, era uma perseguidora, uma lunática raivosa.

—Então é isso o que pensa de mim?

—É. Você tem que se tratar.

—Você arruinou o meu plano!

—Eu não, foi a minha mãe. Ela previu o que aconteceria e interferiu.

—O que?!

—É.

Duas pessoas que imaginei serem Silas e Amara entraram pela porta e quando a garota viu a tal de Tessa se encolheu.

—Olha, se não são os rostos que geraram milhares de duplicatas.

Eles não responderam. Amara parecia estar catatônica.

—Dois mil anos e vocês não tem nada pra dizer pra mim?! Não vão pedir desculpas?!

Amara se pronunciou:

—Me desculpe.

Foi um sussurro.

—O que disse?

—Me desculpe!

Gritou ela.

—Ah!

—É o que você quer ouvir não é? Como eu sofri? Como cada momento da minha vida tem sido um inferno? Tem. Você venceu. Você venceu agora me deixa em paz. Por favor me deixa em paz! Ele não te ama, por favor entenda.

—Não é verdade!

—É sim. Eu não amo você Qetsiyah. Eu amo Amara, ela é o meu único e verdadeiro amor, você tem que ir se tratar.

—Me tratar?!

—Se tratar. Eu sou psiquiatra e psicóloga especializada em casos do sobrenatural, você podia marcar uma consulta Tessa.

—Não sou louca!

—Não estou dizendo que é louca, apenas que precisa de ajuda. Urgentemente.

—Como pode saber disso?

—Já conheci outros seres sobrenaturais com um comportamento exatamente igual ao seu. O que sente por Silas não é amor, porque quem ama liberta e quer que seu amado seja feliz não importando com quem. Quem ama perdoa, deixa pra lá. E você não consegue fazer isso ou consegue?

—Não. Mas, talvez eu não funcione assim.

—Sei que não. Afinal, você quer que Silas esteja com você mesmo que isso o faça infeliz. Não é?

—Ele nunca seria infeliz ao meu lado!

—Tá errada de novo. Você não escuta Tessa? Silas ama Amara e não se pode forçar alguém a amar você. Não é assim que funciona.

—Você nunca foi deixada no altar.

—Tem razão, nunca fui deixada no altar. Entretanto, o meu ex namorado me traiu com a garota que eu pensei se minha melhor amiga. Então sei como se sente.

—Sabe?

—Sei, mas você tem que ir em frente Tessa. Deixar o seu passado pra trás.

—E se eu fizer isso?

—Vai se sentir bem mais aliviada. Acredite, sei por experiência própria.

—Você acha mesmo que pode me ajudar?

—Não acho. Sei que posso.

—Ótimo. Posso tentar.

—Ótimo. É um começo.

—E o que eu tenho que fazer?

—Primeiro se afastar dos dois ali o máximo que puder. Depois, arrumar um trabalho, algo pra ocupar a cabeça.

—Porque?

—Em casos como o seu costumamos dizer: Cabeça vazia, oficina do diabo.

—Porque?

—Porque você vai ficar remoendo o que te aconteceu. E não queremos isso, por um tempo pelo menos até você estar pronta para encará-los e não sentir mais nada.

—E quando isso vai acontecer?

—Não sei. Varia de pessoa pra pessoa.

—Porque?

—Não sei. A mente humana ainda é basicamente um mistério para a ciência, apesar de conhecermos a anatomia do cérebro saber o porque e como funcionam os pensamentos, os sentimentos é que são elas.

—A médica da sua mãe ainda quer estudar a gente?

—A médica não, a parceira dela quer.

—A gente?

—As duplicatas. Quando ela viu a minha mãe pela primeira vez ela pensou que a mulher fosse desmaiar de tão emocionada que estava. Ela tava chorando, tremendo e soluçando.

—Qual é o nome dela?

—Sei lá. Nunca me falaram. Acho que nem minha mãe sabe.

—Você vai me tratar?

—Claro e como você já passou muito tempo sofrendo com isso vou te tratar de graça. Mas, não espalhe.

—Obrigado.

—Maya. Meu nome é Maya.

—Maya.

—Maya Mikaelson. Sou filha do Elijah.

—O que?!

—Você me ouviu.


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